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Quer um exemplo?
ERRO SOBRE A PESSOA - Se a mãe, por erro in personam, mata filho alheio,
supondo ser próprio, pratica o delito de infanticídio. Nesse caso, não são consideradas
as condições ou qualidades da vítima real, senão as da vítima contra quem queria
praticar o crime.
O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.
Não se consideram, nesse caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da
pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Denunciação caluniosa: exige o dolo. Ou seja, exige que a pessoa aja realmente de
má fé a outra pessoa, imputando a outra pessoa algo que ela não fez e o autor da
calúnia sabe disso, mas faz denunciação caluniosa só para ver o mal.
Esse instituto penal aplica-se aos agentes que, voluntariamente, desistiu de prosseguir
na execução. Isso é, não foi até o final.
Arrependimento eficaz
Isto ocorre quando o agente impede que o resultado se produza. Lembrando que,
nestes dois casos acima o agente só responderá pelos atos praticados. Por exemplo,
tento matar alguém e depois a salvo da morte.
Arrependimento posterior
Crime Impossível:
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Aberratio criminis
Teve um desvio de crime. Quando tiver aberratio criminis irá afastar a tentativa e o
agente responde pelo resultado que causou. Essa situação só acontece quando
quer atingir o patrimônio, mas acaba atingindo uma pessoa, portanto se ignora a
tentativa e só e imputado o resultado que foi gerado na pessoa
O tráfico privilegiado nada mais é do que um crime de tráfico comum, cuja pena é
reduzida de 1/6 até 2/3, se o agente for primário, de bons antecedentes, e não se
dedicar a atividades criminosas nem integrar organização criminosa.
A pena será aumentada de 1/6 até 2/3 se caracterizado o tráfico entre estados
da federação.
Contagem do prazo: inclui o dia de início, exclui-se o último. Começa a contar do dia
que o crime se consumou;
Prazo prescricional: 4 anos, pelo acusado ser menor de 21 cai para 2 anos.
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplicasse-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As
penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo
anterior
Concurso Material: + de 1 ação ou omissão = 2 ou mais crimes
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de
detenção, executa-se primeiro aquela.
Não existe lesão corporal grave culposa. Ou a lesão é grave (dolosa) ou é culposa.
Quando a lesão corporal for culposa, não há que se falar em leve, grave, gravíssima.
Erro de tipo: agente pensa que está praticando ato lícito, mas não está. Há distorção
da realidade.
Erro de proibição: não distorção da realidade, ele sabe o que está fazendo, se
equivoca quanto a lei penal.
Disparo de arma tem que ser em local habitado, é um crime de perigo que tem que
demonstrar a possibilidade de dano.
Grande parte dos crimes contra a administração pública não admite tentativa pois são
crimes formais, a mera prática do ato já se consuma o delito.
Crime que não ocorreu ainda e que vai ocorrer: concurso de pessoas.
Quem, de qualquer modo concorre para o crime, incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Receptação
Pressupõe que o agente apenas saiba que o bem adquirido seja produto de
crime.
Isso porque o receptador não pode ter nenhuma participação no delito
antecedente. Se isso ocorre, por exemplo, se participa de qualquer forma da
infração penal antecedente, é autor desta e não de receptação.
Para que o crime de estelionato seja consumado, é preciso que o binômio (vantagem
ilícita + prejuízo alheio) seja concretizado. A falsificação se exauriu no estelionato de
cheque* sem fundo.
(a) o sujeito emprega o meio fraudulento, mas não consegue enganar a vítima. Leva-
se em conta o perfil subjetivo do ofendido, e não a figura do homem médio. Estará
caracterizado o conatus se a fraude era apta a ludibriar o ofendido, pois em caso
contrário deverá ser reconhecido o crime impossível (art. 17 do CP), em face da
ineficácia absoluta do meio de execução;
(b) o sujeito utiliza o meio fraudulento, engana a vítima, mas não consegue obter a
vantagem ilícita por circunstâncias alheias à sua vontade;
(c) o sujeito utiliza o meio fraudulento, engana a vítima, obtém a vantagem ilícita, mas
não causa prejuízo patrimonial ao ofendido.
Joãozinho cometeu algo errado de maneira grave? Poderá ter seus dias da remição,
perdidos. O juiz pode revogar 1/3 do tempo remido. Poderá! Poderá!
Crime impossível por absoluta ineficácia do meio. Por isso, não se pune a
tentativa
3) Abolitio Criminis (art. 2, CP) - lei nova abole do ordenamento penal a norma
incriminadora.
4.1) Decadência- perda do direito de ação pela consumação do termo prefixado pela
lei p/ oferecimento da queixa (ações penais de iniciativa privada) ou representação
(ações penais públicas condicionadas)
4.2) Perempção (art. 60, CPP) - sanção processual ao querelante inerte ou negligente
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerará
perempta a ação penal:
III - qdo o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qlqr ato
do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de
condenação nas alegações finais;
5.1) Renúncia do direito de queixa (art. 49. CPP) (sempre pré processual) (ato
unilateral) - ato unilateral do ofendido (ou representante legal), abdicando do direito de
promover a ação penal privada
5.2 Perdão (aceito) do ofendido (art. 105, CP) – (ato bilateral) o ofendido ou seu
representante legal desistem de prosseguir c/ a ação já instaurada, desculpando o
ofensor pela prática do crime
O crime de sequestro é crime permanente e, por isso, mesmo tendo sido praticado
por pessoa menor de idade este crime permanece em consumação durante todo o
período de permanência, em que a vítima está com sua liberdade privada. Logo, se o
agente completa 18 anos durante a permanência, responde como maior de idade.
Crime progressivo é aquele realizado mediante um único ato ou atos que compõem
único contexto. Em outras palavras, ocorre quando o agente, para alcançar um
resultado mais grave, passa por uma conduta inicial que produz um evento menos
grave.
I - Aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o
condenado.
O Magistrado NÃO PODE incluir nessas condições especiais uma pena RESTRITIVA
DE DIREITOS como o caso da prestação de serviços à comunidade.
CALÚNIA - Imputar FATO definido como CRIME (Pedro subtraiu jóias; Pedro
falsificou sua identidade para entrar na boate; Pedro espanca sua esposa
causando-lhe lesões, Pedro proíbe a entrada de índios em seu
estabelecimento)
DIFAMAÇÃO - Imputar FATO não definido como crime (Pedro traiu sua
namorada com Joana; Pedro joga no bicho, Pedro bebeu até cair)
INJÚRIA - Imputar uma QUALIDADE negativa, qualidade esta que PODE SER
DERIVADA ou não de conduta criminosa (Pedro é ladrão, Pedro é traficante de
drogas, Pedro é um grande mentiroso e falso, Pedro é estuprador)
"Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o
agente a subtração de bens da vítima"
Concurso de crimes
Lesão foi provocada pela própria vítima, e o direito penal não pune a autolesão.
Corrupção ativa
Corrupção passiva
(B) Crime omissivo impróprio (ou impuro ou espúrio ou comissivo por omissão)
Critério da territorialidade -> crime que ocorra em outro país, mas com aplicação da lei
brasileira;
Princípio da Subsidiariedade: incide quando a norma que prevê uma ofensa maior a
determinado bem jurídico exclui a aplicação de outra norma que prevê uma ofensa
menor ao mesmo bem jurídico.
A lesão corporal leve (art. 129, detenção de 3 meses a 1 ano) é absorvida pelo crime
de abandono de incapaz (art. 133, detenção de 6 meses a 3 anos), por se tratar de
delito de dano mais gravoso, tanto ontologicamente (ser) quanto axiologicamente
(valor).
Inimputabilidade
Menoridade - biológico
Embriaguez- psicológico
ANISTIA:
GRAÇA:
"indulto individual".
apenas parte do cumprimento é extinguida.
deve ser requerido ao Presidente da República, sendo deferido por meio de
decreto.
não extingue os efeitos penais e extrapenais. (o sujeito continua reincidente e
deve indenizar a vítima)
INDULTO:
"induto coletivo".
Importante lembrar: Condenações por crime político ou crime militar próprio não
induzem reincidência.
A SA F
A - Aberto
SA - Semi aberto
F – Fechado
1ª Posição - Há crime de roubo. Roubo é crime complexo e há outro (ou outros) bem
jurídico protegido (integridade física ou liberdade individual), já ofendido na ocasião da
subtração do bem. É a posição que adotamos.