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I – Em estado de necessidade;
II – Em legítima defesa;
E logo em seguida em seu artigo 24 e seguintes ele define o que seja cada
uma das excludentes
Questão 2
Existem duas causas: a do agente e esses fatores que com a dele convergem.
Deste modo, em relação a tais fatores, pode-se afirmar que existem duas
modalidades de causas: as dependentes e as independentes.
No caso de Maria, esta responderá por homicídio tentado, uma vez que trata-
se de uma causa superveniente relativamente independente, pois decorrente
da conduta de Maria, murros e pancadas, foi que João a caminho do hospital
tomou um comprimido de ecstasy pensando ser analgésico, visando aliviar as
dores que estava sentindo e acabou falecendo por conta da ingestão de droga.
Questao 3
O código penal trás em seus artigos 21, 22, 26,27 e 28 algumas causas
de excludentes de culpabilidade, vejamos:
Inimputáveis
O artigo 26 do Código Penal define que pessoas que sofram de alguma doença
mental ou tenham o desenvolvimento mental incompleto não possam ser
imputadas.
Isso não quer dizer que o mesmo esteja isento de penalidade, mas poderá ser
submetido a outras penas, contidas em legislação específica.
Embriaguez involuntária
Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Erro de Tipo Acidental - É o erro que incide sobre dados irrelevantes da figura
típica. Sobre as características deste tipo de erro, Capez é contundente:
Não impede a apreciação do caráter criminoso do fato. O agente sabe
perfeitamente que está cometendo um crime. Por essa razão, é um erro que
não traz qualquer consequência jurídica: o agente responde pelo crime como
se não houvesse erro.
O Erro de Tipo acidental se divide em duas especies:
Erro sobre o Objeto - Objeto material de um crime é a pessoa ou a
coisa sobre a qual recai a conduta. O erro sobre o objeto é
juridicamente irrelevante, pouco importa que o agente queira roubar
um celular e roube uma carteira, que queira furtar um relógio de ouro e
furte um de latão pintado.
Erro sobre a Pessoa - O agente pensa estar matando uma pessoa
quando está matando outra. Supondo estar ferindo seu desafeto, o
agente fere o gêmeo de seu desafeto. Para o direito pouco importa que
o agente tenha errado, importa o atentado ao bem jurídico tutelado.
Erro na Execução/ aberratio ictus - O agente ao tentar matar uma
pessoa, por erro na execução atinge outra matando-a. Responde
independente do erro, pelo crime consumado.
Resultado Adverso do Pretendido - O agente pretende estilhaçar com
uma pedra a vidraça de sua vizinha que lhe incomoda, mas instantes
antes da pedra atingir a vidraça, a vizinha aparece para abrir a vidraça
e é atingida pela pedra em sua cabeça e morre. Neste caso ocorreu um
resultado adverso do pretendido, pois o agente pretendia causar dano
material e acabou causando um homicídio. Como não houve intenção o
agente responde por homicídio culposo, uma vez que não se constate
a vontade do agente.