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24 de Abril de 2022
1. CONCEITO DE CRIME
1.2. Conceito formal: todo o fato humano proibido pela
lei penal.
3. CLASSIFICAÇÃO DAS
INFRAÇÕES PENAIS
3.1. Crime e contravenção: se distinguem pela sua maior
ou menor gravidade (critério quantitativo, pois). As
contravenções são condutas que, comparadas aos crimes,
têm menor gravidade, embora também seja fato típico,
antijurídico e culpável. É uma questão de política
legislativa. No Brasil, a diferenciação é feita pelo art. 1º da
Lei de Introdução ao Código Penal. Lembrar que as
contravenções são julgadas no JECRIM, e jamais junto à
Justiça Federal (nem mesmo por conexão ou continência,
devendo, se ocorrer, haver cisão).
4. OS REQUISITOS DO FATO
PUNÍVEL
4. 1. Conduta: pode ser comissiva ou omissiva.
5. DA CONDUTA
Não se consideram conduta fatos produzidos por forças
naturais, animais ou de pessoa jurídica. Exige, portanto,
uma repercussão externa da vontade do agente. E deve ser
voluntária.
6. DA RELAÇÃO DE
CAUSALIDADE:
6.1. Da conduta, do resultado e do nexo de causalidade:
7. TEORIA DA IMPUTAÇÃO
OBJETIVA
Jakobs, Cancio Meliá.
Proibição de regresso
8. TIPO E TIPICIDADE
8.2.1. Tipo e tipicidade:
9. DO DOLO
É a vontade de uma ação orientada à realização do delito.
O agente deseja ou assume o risco de produzir o resultado.
10. DA CULPA
O agente não deseja o resultado, embora ele seja
previsível. É violação ao dever de cuidado objetivo. Culpa
é a produção de um resultado antijurídico não desejado.
resultado involuntário
nexo de causalidade
tipicidade
2) Crimes preterdolosos
Crime impossível:
12. ARREPENDIMENTO
POSTERIOR E DESISTÊNCIA
VOLUNTÁRIA (AMBOS SÃO
TENTATIVA ABANDONADA OU
QUALIFICADA)
Embora iniciada a execução do delito, o resultado não se
consuma por vontade própria do agente.
14. ANTIJURIDICIDADE
Antijuridicidade significa “contradição com o Direito”.
doença mental;
menoridade;
:
embriaguez acidental completa proveniente de caso
fortuito ou força maior.
ERRO DE PROIBIÇÃO:
No erro de proibição, o autor sabe o que faz tipicamente,
mas supõe erroneamente que está permitido. O agente
não erra sobre os elementos fundamentais de composição
da figura delitiva (erro de tipo), mas a respeito da relação
intercorrente entre o seu comportamento e a ordem
jurídica na sua globalidade.
- Consentimento do ofendido
REQUISITOS DO CONCURSO
DE PESSOAS
1. Pluralidade de condutas:
4. Identidade de fato:
2. Extensiva:
3. Restritiva:
NATUREZA JURÍDICA DO
CONCURSO DE PESSOAS
:
1. Teoria monista (unitária ou igualitária):
2. Teoria dualista:
3. Pluralista:
PARTICIPAÇÃO
DOLOSAMENTE DISTINTA (OU
ERRO NA PARTICIPAÇÃO)
:
Art. 29, § 2º: “Se algum dos concorrentes quis participar
de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave”.
AUTORIA MEDIATA
Não há concurso de pessoas entre o autor mediato e o
autor imediato. O autor mediato é utilizado como mero
instrumento do autor imediato. Há críticas no sentido de
que o inimputável não é, em verdade, instrumento do
autor imediato no cometimento do crime, pois não haveria
possibilidade de o autor mediato ter a certeza da
realização da atividade típica. É a posição de Zaffaroni.
1. Culposos
2. Mão própria
AUTORIA DE DETERMINAÇÃO
AUTORIA DE ESCRITÓRIO
Pressupõe um aparato de poder, comparável ao do próprio
Estado. Exemplo dado pelo Zaffaroni é o nazismo alemão.
No Brasil, poderíamos pensar no CV ou no PCC.
PARTICIPAÇÃO
Natureza jurídica
Espécies de acessoriedade
Espécies de participação:
Arrependimento do autor
Arrependimento do partícipe
PARTICIPAÇÃO DE
PARTICIPAÇÃO
Ocorre quando temos uma conduta acessória de outra
conduta acessória.
:
PARTICIPAÇÃO SUCESSIVA
O mesmo partícipe concorre de mais de uma forma na
prática do crime. São várias condutas acessórias
vinculadas à conduta principal. É o mesmo partícipe em
relação ao mesmo autor.
PUNIBILIDADE NO CONCURSO
DE PESSOAS
Quando a participação for de levíssima eficácia causal
(verificada no caso concreto).
COMUNICABILIDADE DAS
CIRCUNSTÂNCIAS E
ELEMENTARES NO CONCURSO
DE PESSOAS
Circunstâncias objetivas e elementares: as circunstâncias
objetivas e elementares podem se comunicar no concurso
de pessoas, desde ingressem na esfera de conhecimento
do co-autor ou partícipe.
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