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CONCEITOS DE CRIME
O crime, sob o aspecto formal pode ser definido como uma ação típica,
antijurídica e culpável.
ELEMENTOS DO CRIME
ESTRUTURAÇÃO DO CRIME –
· Fato Típico
· Ilícito
· Culpável
FATO TÍPICO
O fato típico sob a ótica da teoria finalista, elaborada por Welzel, "a
conduta é dirigida a uma finalidade antijurídica e reprovável", sendo
assim, toda conduta é orientada por um querer, sendo o finalismo
considerado nitidamente vidente.
Fato típico, segundo Damasio de Jesus “ é o
comportamento humano, (positivo ou negativo ) que provoca o
resultado (em regra) e é previsto na lei penal como infração”.
1. Conduta;
2. Resultado;
4. Tipicidade.
1. A CONDUTA
A teoria clássica, cujo principal expoente foi Von Lizt, define a conduta
como “um comportamento humano voluntário que produz uma modificação no
mundo exterior” (Anibal Bruno).
a) Vontade
b) Consciência
c) Finalidade
FORMAS DE CONDUTA:
Crimes Omissivos: Por outro lado, a conduta pode ser omissiva, isto é, o
agente nada faz, não age, fica parado.
Exemplo de dever legal de agir previstos na alínea “a” : o dever dos pais de
alimentar os filhos
2. RESULTADO
Relação de causalidade
Crimes de Dano: Os crimes que exigem uma lesão efetiva ao bem jurídico são
classificados como crimes de dano. Já os delitos que colocam em risco o bem
jurídico são catalogados como crimes de perigo.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
Pondere-se, por oportuno, que a teoria da “conditio sine qua non” deve
ser aplicada apenas e tão somente quanto a causalidade objetiva, ou seja, a
ligação do resultado (crime) aos seus antecedentes (causas) para descobrir se
o comportamento de alguém concorreu, ainda que minimamente, para o
resultado.
Esta teoria situa-se apenas no plano da lei da causa e do efeito e,
portanto, age no plano da natureza. A teoria em comento não pode ser
aplicada no caso do nexo normativo ou da causalidade subjetiva.
Concausa:
A concausa, nada mais é, que uma outra causa que contribuiu para a
eclosão do resultado.
b) relativamente independente
Concausa Absolutamente independente
Exemplo
SUJEITO ATIVO/PASSIVO
Possível que um mesmo crime tenha dois ou mais sujeitos passivos (ex:
crime de roubo – art. 157 do CP, já que a vítima da violência pode ser diferente
da que sofre o prejuízo patrimonial).
TÍTULO DO DELITO.
É a denominação jurídica do crime, que pressupõe todos os seus
elementos.
Encontra-se sempre na indicação marginal da figura típica fundamental.
No artigo 121, "caput", por exemplo, temos o nome jurídico "homicídio
simples", que contém as elementares "matar alguém".
Já em seu parágrafo 2° , temos a indicação marginal "homicídio
qualificado", onde são acrescentadas determinadas circunstâncias, como o
motivo fútil, torpe, a traição, a emboscada etc.
Objeto jurídico é o bem jurídico que a lei penal protege; é o bem jurídico
tutelado. Ex: vida, patrimônio, liberdade individual, honra e etc.