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Direito Penal

Aula 1

1. Conceito do Direito Penal

Prof. Eduardo Correia define, direito penal como sendo um conjunto de normais jurídicas que
disciplinam a aplicação de certas reações criminais.
Direito penal: é o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a pena como
consequência, e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a
aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder
de punir do Estado

1.1. Objecto de Estudo

O direito criminal tem como objecto, o estudo de penas ou das sanções criminais. O direito
criminal não se singe apenas nas penas ou sanções criminais porque ambas aplicações das
penas e sanções estudam o comportamento caraterizado na sociedade.

1.2. Natureza do direito criminal


o direito criminal ou direito penal é um direito de natureza publica porque é constituído por
um conjunto de normas jurídicas que protegem os bens jurídicos fundamentais, ou seja,
aqueles cuja a sua não observância poe em causa a vida em sociedade. Por outro lado o
direito criminal é um direito de natureza publica porque possuí normas jurídicas que
disciplinam o direito de punir “ius puniendi” função exercida pelo Estado, lhe abre a
possibilidade de exercitar o seu direito de punir sempre que o seu tipo penal for violado.
Exercício do estado em punir esta vinculado a observância, estrito de principio da reserva
legal previsto no nr.3 do art.59 da CRM “ nullum crimen sine legem”

1.3. Autonomia do direito Criminal


O direito criminal é um direito autónomo porque possuí um objecto e princípios próprio e faz
tutela a valores jurídicos diversos dos que são tutelados nos outros ramos do direito.

A infração penal/ crime


O crime pode ser conceituada segundo dois critérios distintos:
a) Conceito segundo critério formal.
 A infração penal é aquela definida pelo direito positivo, que corresponde ao
facto ao qual a ordem jurídica associa a sanção penal como consequência.
 Crime ou delito é o facto voluntário declarado punível pela lei penal
 Crime é um facto descrito e declarado passível da pena por lei anterior no
momento da sua prática
Nb: Facto – qualquer acontecimento ocorrido naturalmente humano; Delito –
comportamento que infringem uma lei já estabelecido

b) Conceito Segundo o critério material,

 infração penal é a conduta humana que gera lesão ou perigo a um interesse


penalmente relevante. O conceito material enfatiza a proteção ao bem jurídico.
 Crime é todo comportamento humano que lesa ou ameaça lesão – põe em
perigo o bens jurídicos fundamentais.

O BEM JURÍDICO

Aula 2

Bens jurídicos – são valores, coisas ou interesses de uma pessoa particular ou de uma
comunidade ou de estado considerados fundamentais para subsistência do mesmo. O direito
criminal tal como vínhamos falando tem como a função principal de proteger bens jurídicos
fundamentais, e esses bens jurídicos são reportado como fundamental para a própria
existência da sociedade ou de um estado.
O direito criminal na sua actuação deve garantir proteger ou salvaguardar o bem jurídico
fundamental. assim justifica-se que o direito criminal através da proibição de sertãs condutas
e aplicação de medidas legais com vista a cautelar as possíveis ameaças e a violação de bens
jurídicos.
 Aquilo que legitima o Direito Penal é a própria manutenção do Estado e da própria
sociedade.
 Este Intervém para legitimidade o Estado a punir, na violação de um bem
juridicamente protegido, baseando-se em critério jurídico - Constitucional e ético
social - princípio da subsidiariedade do direito penal.
 Traduz-se em todo e qualquer interesse a que o legislador decidisse atribuir protecção
penal; a protecção dos direitos da pessoa e a garantia da condição social indispensável
a realização humana pessoal – individual. Exemplo de bem jurídico: a vida,
integridade física… etc.

TEORIA GERAL DA INFRAÇÃO CRIMNAL


Aula 3

Conceitos Fundamentais:

 Acção;
 Ilicitude;
 Culpa e
 Punibilidade

Acção – Étoda conduta humana que se caracteriza pela exteriorização de uma


acçãoou missão. O facto criminal esta no facto humano voluntario, isto é num facto
que seja dominado pela vontade
Ilicitude – é a contrariedade de uma conduta em reção ao ordenamento jurídico
Culpabilidade – traduz-se num juízo de censura de natureza ética “ dolo ou
negligencia” que recai sobre o autor de conduta típica e ilícita de ter agido de modo
contraria ao direito
Punibilidade – É a possibilidade jurídica de impor uma sanção ao autor de uma
infração penal. Não é estrato analítico do crime, mas sua consequência. Trata-se de
uma relação jurídica entre o autor e o Estado e tem duas dimensões: sob o prisma do
Estado, o direito de punir (jus puniendi), de abstrato, passa à concreção; sob o ângulo
do agente, a privação de um bem jurídico, de abstrato, passa a ser possível

Escolas da teoria geral da infracção

 Escola clássica - Beling e Van Listz


 Escola neoclássica - Prof. Figueiredo Dias e Klaus Roxin,
 Escola finalista de Wessel.

1. Escola Clássica
Segundo o qual existe acção criminalmente relevante quando movimento corpóreo do
qual advém um resultado de uma modificação do mundo exterior,
1.1. Acção – naturalista (acção natural – movimento corpórea sem conteúdo da
vontade).
1.2. Tipicidade – correspondência meramente externa, sem consideração por quaisquer
juízos de valor; só elementos objectivos e descritivos.
1.3. Ilicitude – formal (contrariedade formal à ordem jurídica).
1.4. Culpabilidade – psicológica (inserção de todos os elementos subjectivos – dolo e
negligência consciente).

Criticas

 os factos penalmente relevantes com negligência e os comportamentos omissos.


 Não integração da omissão, impossibilidade de graduação da ilicitude, difícil
entendimento da negligencia inconsciente e falta da consciência do ilícito –
inexigibilidade.
 Não considera os chamados crime de injuria, calunia e difamação
 Não considera os crimes formais, isto é aquelas cuja a consumação não exige nenhum
resultado. Ex: envenenamento, abandono ao infante
 Não considera crimes omissos, isto é aqueles que resultam da omissão do seu agente

2. Escola Neo-Clássica
2.1. Acção – negação de valores – traduz comportamento dominado pela vontade (F.
Dias). Importa os factos ou as acções voluntarias, comportamentos domináveis pela
vontade (Klaus Roxin); Acção é criminalmente relevante quando corresponde a
negação de valore jurídicos criminai, essa escola aceita acção criminais, numa
prespectiva normativa de valorativa
2.2. Tipicidade – o tipo tem também elementos normativos e determinados crimes têm
também na sua tipicidade elementos subjectivos (tipo de ilícito).
2.3. Ilicitude – material (ofensa do bem jurídico), permite graduar-se o conceito de
ilicitude e a descoberta ou a formação de causas de justificação.
2.4. Culpa – censurabilidade: pressupostos da culpa – capacidade de culpa, consciência
da ilicitude, exigibilidade.

Criticas: concepção objectiva da ilicitude definida apenas pelo desvalor do resultado e


permanência na culpa de componentes psicológicos – dolo natural.
3. Escola Finalista
3.1. Acção – segundo a qual, acção é criminalmente relevante quando o comportamento
humano visa alcançar um fim objactivo concreto, isto é, acção correspondente ao
crime. Vontade conciente do processso criminal. correspondência de uma acção final;
3.2. Tipicidade –. O dolo é um elemento subjectivo geral dos tipos (da se a deslocação);
3.3. Ilicitude – conceito de ilicitude pessoal – o desvalor da acção e do resultado;
3.4. Culpa – normativa; elementos da culpa.

Criticas: A acção finalista fez um contributo insuperável traduzido na arrumação sistemática


das matérias no âmbito da teoria do crime. Integração dos elementos subjectivos da
tipicidade. Integração na ilicitude, do desvalor da acção, para alem do desvalor do resultado –
reflexo nas causas de justificação. Essa escola inclui os crimes de negligencia, isto é cujo o
agente praticou em intenção

4. Teoria social de acção

Segundo a qual acção criminalmente relevante, é todo comportamento humano com


relevância social

ACÇÃO DO FACTO CRIMINAL

Aula 4

é todo comportamento humano voluntário passível da penal

Agente causito fica excluído

i. Acção de animais ou de outros objecto inanimado


ii. Ficam excluído os factos que não estejam compreendido na vontade do agente como
mero actos de reflexão e actos praticado no estado inocência
iii. Actos praticados pela forca irresistível chamado “Visabsuluta” (acção absuluta)
Visrelativa (accao relativa)

Classificação da acção quanto a forma

1. Acção – agir positivo – facere


2. Omissão – agir negativo – num facere

Classificação quanto ao resultado


1. Crimes matérias ou de resultado
2. Crime formais ou de mera actividade

Classificação de nexo de casualidade

“Conduta – esultado” causa do resultado

1. Omissão de resultado
2. Crimes formais

Classificação do crime de acordo com a consumação

1. Positivo ( facere) – resultado (homicídio voluntário e simples)


 Negativo (num facere) – irrelatividade
2. Negativo – comissão por omissão
 Omissão
TIPICIDADE

Aula 5

Tipicidade – é a previsão de um determinado comportamento “acção ou omissão”


facereonfacere que se adequou de um comportamento proibido pelas normas jurídicas

 Tipicidade: é o último elemento do fato típico. (segundo a visão finalista);


 É a subsunção (adequação) perfeita da conduta praticada pelo agente ao
modelo abstrato previsto na lei penal.
 Tipicidade é a adequação do fato da vida real ao modelo descrito
abstratamente na lei penal;

A tipicidade à caracterização em:

a) formal:
Tipicidade formal é a adequação perfeita da conduta do agente ao modelo abstrato (tipo)
previsto na lei penal.
Tipicidade formal é aquela em que o legislador fez previsão expressa para o delito que se
amolda ao fato típico.

b) conglobante:
Para que se possa alegar a tipicidade conglobante é preciso verificar dois aspectos
fundamentais:
1) Se a conduta do agente é anti normativa;
2) Que haja tipicidade material, ou seja, que ocorra um critério material de seleção do
bem a ser protegido.

c) Tipicidade material é a análise ou avaliação da significância do bem, no caso


concreto, a ser protegido.
Ex: uma pessoa ao fazer manobra em um carro, encosta na perna de uma outra, causando lhe
lesão de apenas um arranhão na perna. Ao analisar o fato: a conduta foi culposa, houve um
resultado; existe um nexo de causalidade entre a conduta e o resultado; há tipicidade formal,
pois existe um tipo penal abstrato, incriminando esta conduta;
Porém, ao verificar a tipicidade material, analisa-se que, embora a nossa integridade física
seja importante a ponto de ser protegida pelo direito penal, nem toda e qualquer lesão estará
abrangida pelo tipo penal. Somente as lesões corporais que tenham algum significado, isto é,
que gozem de certa importância, é que nele estarão previstas.

Em virtude do conceito de tipicidade material, excluem-se dos tipos penais aqueles fatos
reconhecidos como de bagatela, nos quais tem aplicação o princípio da insignificância.

É a tipicidade material que se refere a importância do bem no caso concreto, a fim de que
possa-se concluir se aquele bem específico merece ou não ser protegido pelo direito penal.

A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta


praticada pelo agente é considerada antinormativa, isto é, contrária à norma penal, e não
imposta ou fomentada pela norma penal, isto é, não é possível que no ordenamento jurídico,
possa existir uma norma que proíba aquilo que outra imponha ou fomente. Um ordenamento
jurídico constitui um sistema, não podem coexistir normas incompatíveis, e ainda, bem como
ofensiva a bens de relevo para o Direito Penal (tipicidade material).

Ex. carrasco que recebe ordens de execução de uma sentença de morte. A proibição de matar
do art. 121 CP não se dirige ao carrasco, porque a sua conduta não seria antinormativa,
contrária à norma, mas de acordo, imposta pela norma.

Concluindo: tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade conglobante (formada pela anti
normatividade + coexistência de normas compatíveis e pela tipicidade material).

Erro

Aula 6

Constitui a circunstancia que afeta a consciência da ilicitude por parte do agente art.35

Modalidade do erro

O erro pode assumir as seguintes modalidade:


a) Erro sobre a violação – ocorre quando o agente não tem conhecimento ou tem ilusão
sobre a criminalidade do facto art.35 al a)
b) Erro sobre o facto – o corre quando o agente tenciona produzir um resultado e acaba
produzindo um outro ainda mais grave art.35 al b)
c) Erro sobre a pessoa – ocorre nas circunstancias em que o agente quer atingir A e
acaba atingindo ao B. art.35 al c)
d) Erro sobre a execução “aberratio ictus” – o corre nas circunstancia m que o agente
não tem perícia ou destreza na utilização do seu instrumento ou então na ilusão sobre
o facto
e) Erro sobre a justificação – o corre nos casos em que o agente actua consciente do que
esta exercer no direito, mas que não existe pressuposto a requisitar da tal causa da
justificação art.35 al h)

Classificação das penas e das respetivas espécies

(AULA 7)

Critério de duração de penas

 Pena de morte

 Perpetuas

 Temporais

 Máximo – 20 a 24 (art.61Cp)

 Mínimo – 3 dias a 2anos art.62

Critério de Gradualidade

 Fidos – são aquelas que tem pena de morte

 Penas bases – e penas de mais perpetua

 Penas variáveis – variam de 3 dias a 24 anos

 Penas efetivas – quando ela tem por ultimo castigar o individuo


 Pena correcional

 Pena enfane

Fins das penas

 Penas punitivos – art.58

 Residências Art.38

 Sucessivos crimes art,40

 Acumulação art.41

Critério das relações das penas (tipos de penas)

 Penas principais – tantos anos de pena

 Penas acessórios (art.64cp) – aqueles que acompanham a pena principal

 Penas substitiva – aplica – se nas penas de 3 dias a 2 anos onde pode se substituir por
multa (art.111,112)

 Penas correcionais – são penas de prisão

 Penas mistas – são as penas principais e acessórios

 Penas especial – são aplicadas as pessoas especiais. (Ex funcionário de estado,


demissões, expulsões(art65), multa(art72) e censura)

 Penas conjuntas

 Penas alternativas – art.104


CIRCUNSTÂNCIAS PENAIS

Aula 7

Circunstancias são ligados ao agente ou ao próprio facto que agravam ou atenuam a


responsabilidade criminal do agente

Tipos de circunstâncias

Carater geral – são aqueles que agravam ou atenuam a responsabilidade criminal do agente
dentro da moldura penal do agente. Art 36

As circunstancia de carater geral podem ser:

 Agravante – art.40 e ss
 Atenuante – art.45 e ss

Circunstancias especiais

São chamadas modificativas qualitativa porque modificam a moldura penal. São aquelas que
alteram a moldura penal abstrata a gravando ou atenuando a responsabilidade criminal do
agente

Circunstancias especiais podem ser:

Agravação – art 117

Atenuante – art 118

TPC

Matemática das penas


Introducao da parte Especial do Direito Penal
1 - Parte Geral – artigos 1º a 158 (aplicação da lei penal, do crime etc)
2 - Parte Especial – artigos 159 e ate 449 (descreve os delitos e impõe as penas)

Importância da parte especial


É importante porque tipifica crimes e estatui penas para cada tipo legal de crime

A parte especial do direito criminal tem como função:


1. Função de garantia - no sentido de que o agente somente poderá ser penalmente
responsabilizado se cometer uma das condutas proibidas ou deixar de praticar aquelas
impostas pela lei penal.
2. Função fundamentadora – eis que é correto afirmar que o Estado, por intermédio
do tipo penal, fundamenta suas decisões, fazendo valer o seu ius puniendi . Dessa
forma, a função fundamentadora exercida pelo Estado, lhe abre a possibilidade de
exercitar o seu direito de punir sempre que o seu tipo penal for violado.
3. Função selecionadora de conduta – condutas que deverão ser proibidas ou impostas
pela lei penal, sob ameaça de sanção, tendo o legislador, como norte, os princípios da
intervenção mínima, da lesividade e da adequação social, fazendo com que a proteção
do direito penal recaia somente aos bens de maior importância.

Dessa forma, punem-se as infrações penais em conformidade com as figuras típicas das
normas incriminadoras, para que o Estado proteja os bens jurídicos cuja violação
comprometa as condições existenciais da vida em sociedade. Entretanto, se as condutas
indesejadas não estiverem previstas e configuradas em textos legais como crimes, faltará ao
Estado o poder de punir.
Normas penais incriminadoras – definem as infrações e fixam as penas. Exemplo: artigo
159: matar alguém (preceito primário). Pena: reclusão, de 2 a 24 anos (preceito secundário).

Normas penais permissivas – preveem a licitude ou a impunidade de determinados


comportamentos, apesar de típicos. Exemplo: art. 168, CP (aborto legal/ não punível).
Normas penais complementares ou explicativas – esclarecem outras normas ou limitam o
âmbito de sua aplicação. Exemplo: art. 411 CP e seguinte, (crimes praticados em exercícios
de funções pelos servidores públicos).
Sujeito ativo – aquele que participa na acção qualquer pessoa (crime comum). Poder haver
coautoria ou participação.
Sujeito passivo – vitima, qualquer ser humano após o nascimento e desde que ainda esteja
vivo.
 Nascituro: ainda não nasceu – pode ser vítima de aborto (art. 166, CP)
 Nascente: acabou de nascer – pode ser vítima de homicídio ou infanticídio (arts. 155
ou 165, CP)
 Neonato: recém-nascido – aplica-se as penas do homicídio e infanticídio.
Homem: pode ser vítima de homicídio ou suicídio (neste último caso somente responde
criminalmente quem o ajudou art.163).

Iter crimes

Aula

Iter criminis é o processo que agente do crime leva para pratica do delito

Autor subdividem em:

Moral – é aquele que manda ou ordena a execução do crime

Material – é aquele que é instrumentalizado

São as fases que o seu crime nos leva a esse processo

Tem 4 passos

1. Nudu cositio – pensamento criminoso (não e punido, ideia de cometer um


determinado delito)

2. Actos preparatório

3. Actos de execução
4. Consumação/frustração

Crime que não produz resultado

 Crime de envenenamento

Crime prete-intencional

 São aquele que ultrapassa agente criminoso

Crime preterintencional

Crime preterintencional é aquele em que a vontade do autor é império em relação ao crime

Os crimes pode ser: por acção ou por omissão

Crimes por acção – O delito de homicídio é um crime de ação livre, pois o tipo não descreve
nenhuma forma específica de atuação que deva ser observada pelo agente. Assim como dito
acima, o delito pode ser praticado quando o agente dirige sua conduta com o fim de causar a
morte da vitima

Crimes por omissão –quando deixa de fazer aquilo a que estava obrigado em virtude da sua
qualidade de garantidor (crime comissivo impróprio), conforme preconizado pelo art

Crimes impossíveis – quando o meio empregue no cometimento não é capaz de produzir


efeito.

Ex: usar banana como arma de fogo

Meios de execução
Delito de forma livre, o homicídio pode ser praticado através de qualquer meio, direto ou
indireto, idôneo a extinguir a vida.

 São meios DIRETOS os utilizados pelo agente ao atingir a vitima de imediato


(disparo de arma de fogo, golpe de arma branca, propinação de veneno, etc.).

 São meio INDIRETOS os que operam mediatamente através de outra causa


provocada pelo ato inicial do agente (açular um cão ou um louco contra a pessoa que
se quer matar; deixar a vitima em situação de não pode sobreviver (deserto, floresta,
ao alcance de uma fera, etc

Vários doutrinadores ainda se referem a outros meios, a saber: meios físicos (ex. disparo
de revolver, golpes de punhal, ou seja, instrumentos contundentes, perfurantes ou
cortantes); meios químicos incluem-se as substâncias corrosivas que geralmente são
utilizadas para causar o envenenamento do individuo (ex. uso de veneno ou de açúcar
contra diabéticos, acido sulfúrico, etc); meios patogênicos ou patológicos (transmissão
de moléstia por meio de vírus ou bactérias, etc); e ainda, meios psíquicos ou morais, ou
seja, o agente se serve do medo ou da emoção súbita para alcançar seu objetivo, ex. a
provocação de emoção violenta a um cardíaco, na comunicação determinante de intensa
de dor moral ou pavor, ou na simples palavra daquele que, no exemplo de Noronha,
conduz o cego a beira do abismo.

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