Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 1
Prof. Eduardo Correia define, direito penal como sendo um conjunto de normais jurídicas que
disciplinam a aplicação de certas reações criminais.
Direito penal: é o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a pena como
consequência, e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a
aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder
de punir do Estado
O direito criminal tem como objecto, o estudo de penas ou das sanções criminais. O direito
criminal não se singe apenas nas penas ou sanções criminais porque ambas aplicações das
penas e sanções estudam o comportamento caraterizado na sociedade.
O BEM JURÍDICO
Aula 2
Bens jurídicos – são valores, coisas ou interesses de uma pessoa particular ou de uma
comunidade ou de estado considerados fundamentais para subsistência do mesmo. O direito
criminal tal como vínhamos falando tem como a função principal de proteger bens jurídicos
fundamentais, e esses bens jurídicos são reportado como fundamental para a própria
existência da sociedade ou de um estado.
O direito criminal na sua actuação deve garantir proteger ou salvaguardar o bem jurídico
fundamental. assim justifica-se que o direito criminal através da proibição de sertãs condutas
e aplicação de medidas legais com vista a cautelar as possíveis ameaças e a violação de bens
jurídicos.
Aquilo que legitima o Direito Penal é a própria manutenção do Estado e da própria
sociedade.
Este Intervém para legitimidade o Estado a punir, na violação de um bem
juridicamente protegido, baseando-se em critério jurídico - Constitucional e ético
social - princípio da subsidiariedade do direito penal.
Traduz-se em todo e qualquer interesse a que o legislador decidisse atribuir protecção
penal; a protecção dos direitos da pessoa e a garantia da condição social indispensável
a realização humana pessoal – individual. Exemplo de bem jurídico: a vida,
integridade física… etc.
Conceitos Fundamentais:
Acção;
Ilicitude;
Culpa e
Punibilidade
1. Escola Clássica
Segundo o qual existe acção criminalmente relevante quando movimento corpóreo do
qual advém um resultado de uma modificação do mundo exterior,
1.1. Acção – naturalista (acção natural – movimento corpórea sem conteúdo da
vontade).
1.2. Tipicidade – correspondência meramente externa, sem consideração por quaisquer
juízos de valor; só elementos objectivos e descritivos.
1.3. Ilicitude – formal (contrariedade formal à ordem jurídica).
1.4. Culpabilidade – psicológica (inserção de todos os elementos subjectivos – dolo e
negligência consciente).
Criticas
2. Escola Neo-Clássica
2.1. Acção – negação de valores – traduz comportamento dominado pela vontade (F.
Dias). Importa os factos ou as acções voluntarias, comportamentos domináveis pela
vontade (Klaus Roxin); Acção é criminalmente relevante quando corresponde a
negação de valore jurídicos criminai, essa escola aceita acção criminais, numa
prespectiva normativa de valorativa
2.2. Tipicidade – o tipo tem também elementos normativos e determinados crimes têm
também na sua tipicidade elementos subjectivos (tipo de ilícito).
2.3. Ilicitude – material (ofensa do bem jurídico), permite graduar-se o conceito de
ilicitude e a descoberta ou a formação de causas de justificação.
2.4. Culpa – censurabilidade: pressupostos da culpa – capacidade de culpa, consciência
da ilicitude, exigibilidade.
Aula 4
1. Omissão de resultado
2. Crimes formais
Aula 5
a) formal:
Tipicidade formal é a adequação perfeita da conduta do agente ao modelo abstrato (tipo)
previsto na lei penal.
Tipicidade formal é aquela em que o legislador fez previsão expressa para o delito que se
amolda ao fato típico.
b) conglobante:
Para que se possa alegar a tipicidade conglobante é preciso verificar dois aspectos
fundamentais:
1) Se a conduta do agente é anti normativa;
2) Que haja tipicidade material, ou seja, que ocorra um critério material de seleção do
bem a ser protegido.
Em virtude do conceito de tipicidade material, excluem-se dos tipos penais aqueles fatos
reconhecidos como de bagatela, nos quais tem aplicação o princípio da insignificância.
É a tipicidade material que se refere a importância do bem no caso concreto, a fim de que
possa-se concluir se aquele bem específico merece ou não ser protegido pelo direito penal.
Ex. carrasco que recebe ordens de execução de uma sentença de morte. A proibição de matar
do art. 121 CP não se dirige ao carrasco, porque a sua conduta não seria antinormativa,
contrária à norma, mas de acordo, imposta pela norma.
Concluindo: tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade conglobante (formada pela anti
normatividade + coexistência de normas compatíveis e pela tipicidade material).
Erro
Aula 6
Constitui a circunstancia que afeta a consciência da ilicitude por parte do agente art.35
Modalidade do erro
(AULA 7)
Pena de morte
Perpetuas
Temporais
Máximo – 20 a 24 (art.61Cp)
Critério de Gradualidade
Pena enfane
Residências Art.38
Acumulação art.41
Penas substitiva – aplica – se nas penas de 3 dias a 2 anos onde pode se substituir por
multa (art.111,112)
Penas conjuntas
Aula 7
Tipos de circunstâncias
Carater geral – são aqueles que agravam ou atenuam a responsabilidade criminal do agente
dentro da moldura penal do agente. Art 36
Agravante – art.40 e ss
Atenuante – art.45 e ss
Circunstancias especiais
São chamadas modificativas qualitativa porque modificam a moldura penal. São aquelas que
alteram a moldura penal abstrata a gravando ou atenuando a responsabilidade criminal do
agente
TPC
Dessa forma, punem-se as infrações penais em conformidade com as figuras típicas das
normas incriminadoras, para que o Estado proteja os bens jurídicos cuja violação
comprometa as condições existenciais da vida em sociedade. Entretanto, se as condutas
indesejadas não estiverem previstas e configuradas em textos legais como crimes, faltará ao
Estado o poder de punir.
Normas penais incriminadoras – definem as infrações e fixam as penas. Exemplo: artigo
159: matar alguém (preceito primário). Pena: reclusão, de 2 a 24 anos (preceito secundário).
Iter crimes
Aula
Iter criminis é o processo que agente do crime leva para pratica do delito
Tem 4 passos
2. Actos preparatório
3. Actos de execução
4. Consumação/frustração
Crime de envenenamento
Crime prete-intencional
Crime preterintencional
Crimes por acção – O delito de homicídio é um crime de ação livre, pois o tipo não descreve
nenhuma forma específica de atuação que deva ser observada pelo agente. Assim como dito
acima, o delito pode ser praticado quando o agente dirige sua conduta com o fim de causar a
morte da vitima
Crimes por omissão –quando deixa de fazer aquilo a que estava obrigado em virtude da sua
qualidade de garantidor (crime comissivo impróprio), conforme preconizado pelo art
Meios de execução
Delito de forma livre, o homicídio pode ser praticado através de qualquer meio, direto ou
indireto, idôneo a extinguir a vida.
Vários doutrinadores ainda se referem a outros meios, a saber: meios físicos (ex. disparo
de revolver, golpes de punhal, ou seja, instrumentos contundentes, perfurantes ou
cortantes); meios químicos incluem-se as substâncias corrosivas que geralmente são
utilizadas para causar o envenenamento do individuo (ex. uso de veneno ou de açúcar
contra diabéticos, acido sulfúrico, etc); meios patogênicos ou patológicos (transmissão
de moléstia por meio de vírus ou bactérias, etc); e ainda, meios psíquicos ou morais, ou
seja, o agente se serve do medo ou da emoção súbita para alcançar seu objetivo, ex. a
provocação de emoção violenta a um cardíaco, na comunicação determinante de intensa
de dor moral ou pavor, ou na simples palavra daquele que, no exemplo de Noronha,
conduz o cego a beira do abismo.