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Direito Penal I
Prof. Ítalo Lopes
Aluno (a): Ana Júlia Ferreira de Oliveira
Entrega: 19 de novembro de 2021
Relatório das apresentações:
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Conceito: É uma das causas da exclusão de ilicitude (não há crime quando o agente
pratica o fato em estado de necessidade). Necessita de uma situação de perigo sendo
qualificado pelo conflito de interesses em defender bens jurídicos próprios ou alheios.
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
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Trote acadêmico: Citado por Cleber Masson como sendo ato antijurídico o trote
acadêmico pode configurar diversas infrações penais, por exemplo: lesão corporal,
injúria, ameaça, constrangimento, e até mesmo um homicídio.
Antijurídico - Quando o agente não atua em: estado de necessidade; legítima defesa;
estrito cumprimento do dever legal; exercício regular de direito. Quando não houver o
consentimento do ofendido como causa supalegal de exclusão da ilicitude.
Crime comum - É aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, a lei não exige
uma qualidade especial do sujeito ativo para caracteriza-lo.
Crime próprio - É aquele cujo o tipo penal exige que o agente ostente certas
características.
Crime de ação múltipla - É aquele que em diversas são as condutas possíveis, sendo
que se o agente praticar mais de uma, no mesmo contexto fático, responderá por
crime único.
Crime material ou causal: São aqueles em que o tipo penal aloja em seu interior
uma conduta e um resultado naturalístico, sendo a ocorrência deste último necessária
para a consumação. Ex: homicídio (CP, art. 121º). A conduta é “matar alguém”, e o
resultado naturalístico ocorre com o falecimento da vítima, operando-se com ele a
consumação
Mera conduta: É aquele que apenas descreve a conduta delituosa, sem mencionar
qualquer resultado naturalístico, que, obviamente, é dispensável. Ex: porte ilegal de
arma.
Simples: Tem-se o crime simples quando o delito atinge apenas um único bem
jurídico Ex: Homicídio (vida).
Complexo: Agora, o crime será complexo quando dois ou mais bens jurídicos são
afetados por um único tipo penal. Basicamente é a junção de dois crimes que resultam
em um novo. Ex: Latrocínio (vida + patrimônio); Extorsão mediante sequestro
(liberdade + patrimônio); Extorsão mediante sequestro com resultado morte (liberdade
+ patrimônio + vida).
Crime principal: É o crime que independe da existência de outro. Roubo - Art. 157
- Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Crime tentado: é uma norma de extensão cogita + prepara + entra no primeiro ato de
execução, mas... O sujeito não vai chegar à consumação por vontades inerentes a
sua. Fica faltando a fração última e típica da ação.
Crimes que não admitem tentativa: formal, de mera conduta, culposos,
preterdolosos, omissivo próprio, unisubssistententes, habitual, crime de atentado,
contravenções penais, condicionado.
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Imputabilidade Penal, Grupo III - Guilherme José, Raniere, Vitor Bezerra, Elis,
Aparecida, Matheus e Suiane.
Espécies de erro acidental: 1 – Erro sobre o objeto 2 – Erro sobre a pessoa 3 – Erro
na execução 4 – Resultado diverso do pretendido 5 – Aberratio causae. Erro sobre o
objeto (error in objeto) – o agente agindo com vontade livre e consciente de praticar
uma infração penal, comete erro quanto á qualidade do objeto. Ex.: o sujeito queria
furtar um iPhone quando, por engano, furta um Galaxy. O erro é, portanto, irrelevante.
Erro sobre o objeto: Nessa espécie de erro de tipo acidental, o sujeito crê que a sua
conduta recai sobre um determinado objeto, mas na verdade incide sobre objeto
diverso. Exemplo: O agente acredita subtrair um relógio Rolex, quando realmente furta
uma réplica de tal bem. Esse erro é irrelevante, e não interfere na tipicidade penal. O
art.155, caput, do Código Penal tipifica a conduta de “subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel”, e, no exemplo, ouve a subtração do patrimônio alheio, pouco
importando o seu efetivo valor. A coisa alheia móvel saiu da esfera de vigilância da
vítima para ingressar no patrimônio do ladrão.
Excludentes: Coação Moral Irrestível: Art. 22. Se o fato é cometido sob coação
irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior
hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. Coação moral: existência de
ameaça por parte do coator, onde a vontade do coacto não é livre, embora possa
decidir o que considera para si um mal menor; Coação física: por não haver ação
voluntária do coacto, não se pode falar em conduta, levando a inexistência do próprio
fato típico.