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CURSO: DIREITO

Direito Penal I
Prof. Ítalo Lopes
Aluno (a): Ana Júlia Ferreira de Oliveira
Entrega: 19 de novembro de 2021
Relatório das apresentações:

28/10

Estado de Necessidade, Grupo II – Giselle Araújo, Gessica Wendrea, Luana Alves,


Edlania Ângelo, Yoney Alencar, Sabrina Hellen Soares

Conceito: É uma das causas da exclusão de ilicitude (não há crime quando o agente
pratica o fato em estado de necessidade). Necessita de uma situação de perigo sendo
qualificado pelo conflito de interesses em defender bens jurídicos próprios ou alheios.

Requisitos: Artigo 24 do código penal – Considera-se em estado de necessidade


quem pratica o fato para salvar de perigo atual (1º critério), que não provocou por sua
vontade (2º critério), nem podia de outro modo evitar (3º critério), direito próprio ou
alheio (4º critério), cujo sacrifício, nas circunstancias, não era razoável exigir-se.

Teorias: Teoria Unitária – Do estado de necessidade será um excludente de ilicitude;


Teoria Diferenciadora – exclui a ilicitude, excludente de culpabilidade; Teoria da
Equidade – excludente de ilicitude e culpabilidade por motivos psicológicos; Teoria da
Escola Positivista – vai ser impune por não expor um perigo social.

Espécies: A divisão do estado de necessidade leva em conta diversos critérios:


quanto ao bem de sacrifício, quanto a titularidade do bem jurídico preservado, quanto
a origem da situação de perigo, quanto ao aspecto subjetivo do agente.

Dever de enfrentar o perigo: Art.4 § 1 º - Não pode alegar estado de necessidade


quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. Art.13 "O resultado, de que depende
a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido." § 2º - A omissão
é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

ART. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

Bombeiros, salva-vidas, policiais, médicos seguranças etc. Tem o dever legal de


enfrentar o perigo não pode evocar o estado de necessidade.

Estado de necessidade x Legitima defesa: Estado de necessidade é um perigo


atual, não necessariamente pela conduta humana. Ação agressiva com intuito
defensivo; legitima defesa agressão sempre causada pela conduta humana. Aspectos
agressivos, defender-se com agressão.

Estado de necessidade x Estado de necessidade: perigo, tem que agir


independentemente do que acontecer.

05/11

Exercício Regular do Direito e Estrito Cumprimento do Dever Legal, Grupo V –


Pablo Augusto, Pedro Antônio, Maria Júlia, Paulo Victor, Vitor Rodrigues, Vitória
Souza,

Exercício Regular do Direito

Conceito: Se trata de um excludente de ilicitude, ou seja, algum acontecimento que


irá tirar a ilegalidade de uma conduta que é descrita em lei como em um crime.

Do Consentimento do Ofendido: É ato da vítima em anuir ou concordar com a lesão,


perigo de lesão ao bem jurídico do qual o titular.

Lesões em Atividades Esportivas: Respeitadas as regras regulamentares


emanadas de associações legalmente constituídas e autorizadas a emitir provisões
internas. Se o fato típico cometido pelo agente resultar da violação das regras
esportivas, notadamente por ultrapassar seus limites.
Intervenções Medicas Cirúrgicas: Exige: habilitação técnica atestada por órgão
oficial e consentimento do paciente, ou, quando incapaz ou impossibilitado de fazê-lo,
de quem tenha qualidade para representá-lo.

Ofendículos: Também conhecido como offendicula ou offensacula, são chamados de


defesas predispostas, que, de regra, constituem de dispositivos ou instrumentos
objetivando impedir ou dificultar a ofensa ao bem jurídico protegido, seja patrimônio,
domicílio ou qualquer outro bem jurídico. Exemplos: cacos de vidro no muro, grampos
na murada, corrente elétrica e etc.

Trote acadêmico: Citado por Cleber Masson como sendo ato antijurídico o trote
acadêmico pode configurar diversas infrações penais, por exemplo: lesão corporal,
injúria, ameaça, constrangimento, e até mesmo um homicídio.

Estrito Cumprimento do Dever Legal

Conceito: O Código Penal não apresenta o conceito do estrito cumprimento do dever


legal nem os elementos característicos, porem na doutrina de Fernando Carpes
defina-se que a causa da exclusão de ilicitude consiste na realização de um fato típico
por força do desempenho de uma obrigação imposta por lei no exato limite dessa
obrigação.

Principais Diferenças Entre Estrito Cumprimento Do Dever Legal e Exercício


Regular Do Direito:

Distinções estritas Cumprimento do Dever legal Exercício regular do Direito

Natureza compulsória facultativa

Origem lei lei, regulamentos e Costumes.

Classificação do Crimes, Grupo IV – Beatriz, Júlio, Lucas, Lívia, Luana e Sabrina.

Crime: Crime ou delito - Pena de reclusão ou de detenção isolada, alternativa ou


cumulamente com a pena de multa; Contravenção penal - Pena de prisão ou multa,
isolada, alternativa ou cumulativamente. (MASSON, 2020)

O crime pode ser conceituado em três aspectos:


Legal - Conceito atribuído pelo Legislador; Material - Toda ação ou omissão humana
que lesa ou expõe a perigo de lesão bens jurídicos penalmente tutelados; Analítico
(formal ou dogmático) - Se funda nos elementos que compõem a estrutura do crime.

Fato típico - conduta (dolosa/ culposa ou comissiva/ omissiva). Resultado: nexo de


causalidade (material e normativo); Tipicidade (formal e conglobante).

Antijurídico - Quando o agente não atua em: estado de necessidade; legítima defesa;
estrito cumprimento do dever legal; exercício regular de direito. Quando não houver o
consentimento do ofendido como causa supalegal de exclusão da ilicitude.

Culpável: imputabilidade; potencial consciência sobre a ilicitude do fato; exigibilidade


de conduta diversa.

Caminhos do crime: Cogitação - fase que se passa na mente do agente. Não há


punição; Preparação - o agente vai fazer para preparar o crime. Seleciona os meios.
Regra não há punição: exceção: artigo 288° CP - associarem-se 3 (três) ou mais
pessoas, para o fim específico de cometer crimes: pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três)
anos; Execução - o agente entra na 4ª etapa e consuma o crime, ou, podendo ainda,
ficar na tentativa, não entrando na 4º; Consumação - quando se reúnem todos os
elementos.

Crime comum - É aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, a lei não exige
uma qualidade especial do sujeito ativo para caracteriza-lo.

Crime próprio - É aquele cujo o tipo penal exige que o agente ostente certas
características.

Crime de ação múltipla - É aquele que em diversas são as condutas possíveis, sendo
que se o agente praticar mais de uma, no mesmo contexto fático, responderá por
crime único.

De dano - A conduta do agente é dirigida a produzir um resultado, acarretando dano


ou lesão para o bem protegido.

De perigo - Quando o comportamento do agente não estar dirigido finalissimamente


a produzir dano ou lesão ao bem protegido, causando uma situação de perigo.

Comissivo - Realização de uma ação positiva visando um resultado tipicamente


ilícito.
Omissivo - O agente deixar de realizar determinada conduta, tendo obrigação jurídica
de fazê-la. A inatividade, em si mesma, constitui crime.

Crime material ou causal: São aqueles em que o tipo penal aloja em seu interior
uma conduta e um resultado naturalístico, sendo a ocorrência deste último necessária
para a consumação. Ex: homicídio (CP, art. 121º). A conduta é “matar alguém”, e o
resultado naturalístico ocorre com o falecimento da vítima, operando-se com ele a
consumação

Crime formal: De consumação antecipada ou de resultado cortado: são aqueles nos


quais o tipo penal contém em seu bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas
este último é desnecessário para a consumação. Em síntese, malgrado possa se
produzir o resultado naturalístico, o crime estará consumado com a mera prática da
conduta. Ex: extorsão mediante sequestro (CP, art. 159).

Mera conduta: É aquele que apenas descreve a conduta delituosa, sem mencionar
qualquer resultado naturalístico, que, obviamente, é dispensável. Ex: porte ilegal de
arma.

Simples: Tem-se o crime simples quando o delito atinge apenas um único bem
jurídico Ex: Homicídio (vida).

Complexo: Agora, o crime será complexo quando dois ou mais bens jurídicos são
afetados por um único tipo penal. Basicamente é a junção de dois crimes que resultam
em um novo. Ex: Latrocínio (vida + patrimônio); Extorsão mediante sequestro
(liberdade + patrimônio); Extorsão mediante sequestro com resultado morte (liberdade
+ patrimônio + vida).

Crime principal: É o crime que independe da existência de outro. Roubo - Art. 157
- Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

Crime acessório (parasitório): É aquele crime que pressupõe a ocorrência de outro


delito em momento anterior. Receptação - Art. 180. Adquirir, receber, transportar,
conduzir ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime,
ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: Pena - reclusão,
de um a quatro anos, e multa.
Crime putativo (imaginário ou erroneamente suposto): É aquele que existe
apenas na intenção do agente, que acredita está cometendo um crime enquanto
pratica um indiferente penal (quando o risco que o agente causa é irrelevante).

Crime instantâneo: É o que se completa num determinado instante sem


continuidade temporal, que a consumação não se prolonga no tempo. Instantâneo não
significa praticado rapidamente, mas uma vez realizado os seus elementos, nada mais
poderá fazer para impedir sua ocorrência. Ex: Lesão corporal art. 129 Ofender a
integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.
- Pena - reclusão, de um a cinco anos.

Crime instantâneo de efeitos permanentes: Consumação instantâneo (que não se


prolonga no tempo) mas os efeitos são irreversíveis Art. 121. Matar alguém: Pena –
reclusão, de seis a vinte anos. Homicídio.

Permanente: É aquele crime cuja a consumação se prolonga no tempo dependente


da atividade do agente, que poderá cessar quando ele quiser Ex: Sequestro e cárcere
privado Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere
privado: (Vide Lei nº 10.446, de 2002) Pena - reclusão, de um a três anos.

Crime unissubsistente: Constitui se do ato único, o processo executivo unitário, que


não admite fracionamento, coincide temporalmente com a consumação, sendo
impossível, consequentemente a tentativa (não admite tentativas) Ex: injúria verbal
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção,
de um a seis meses, ou multa.

Crime plurissubsistente: Sua execução pode desdobrar-se em vários atos


sucessivos, de tal sorte que a ação e o resultado típico separam-se especialmente
(crime que dar para fracionar o curso da execução) Ex: Homicídio Ex: Injúria por
escrito Crime permanente não pode ser confundido com “crime instantâneo de efeitos
permanentes.

Crime tentado: é uma norma de extensão cogita + prepara + entra no primeiro ato de
execução, mas... O sujeito não vai chegar à consumação por vontades inerentes a
sua. Fica faltando a fração última e típica da ação.
Crimes que não admitem tentativa: formal, de mera conduta, culposos,
preterdolosos, omissivo próprio, unisubssistententes, habitual, crime de atentado,
contravenções penais, condicionado.

12/11

Imputabilidade Penal, Grupo III - Guilherme José, Raniere, Vitor Bezerra, Elis,
Aparecida, Matheus e Suiane.

Conceito: Imputabilidade: É quando pode-se atribuir responsabilidade de uma


conduta que é definida como crime a uma pessoa. “A capacidade de culpabilidade é
dividida em dois momentos, quais são apresentadas por Welzel na obra de César
Roberto Bitencourt, sendo a primeira denominada de momento cognoscivo ou
intelectual, que diz respeito a capacidade de pensamento e organização em relação
ao mundo, e o segundo momento denominado de volitivo ou de vontade, que diz
respeito a ação ou tomada de decisão, sendo que na falta de capacidade cognosciva
ou volitiva não é possível preencher a culpabilidade do crime, que necessita ser fato
típico, antijurídico e culpável.’’

Momento para constatação de imputabilidade: O Brasil adotou um critério


cronológico. Toda pessoa, a partir do início do dia em que completa 18 anos de idade,
presume-se imputável.

Inimputabilidade: é a incapacidade que tem o agente em responder por sua conduta


delituosa, ou seja, o sujeito é não capaz de entender que o fato é ilícito.

Inimputabilidade Absoluta e Relativa: Absoluta é quando não importam as


circunstâncias, o indivíduo definido como “inimputável” não poderá ser
responsabilizado por seus atos na legislação convencional, ficando sujeito às normas
estabelecidas em legislação especial. Já na relativa o indivíduo pertence a certas
categorias definidas em lei, poderá ou não ser responsabilizados por seus atos. Ou
seja, vai depender da análise individual de cada caso na justiça, as circunstancias
atenuantes ou agravantes, e as peculiaridades do caso e as provas existentes.

Casos de Inimputabilidade: Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto


ou retardo; Menoridade; Embriaguez completa, decorrente de caso fortuito ou força
maior; Dependência de substância entorpecentes; maiores de setenta anos, que
possuem benefícios para cumprir a pena tendo em vista a idade avançada.
A imputabilidade penal no contexto do CTB – Código de Trânsito Brasileiro: O
porquê da importância em abordar esse tema: A criação do CTB-Código de Trânsito
Brasileiro – diretrizes objetivos e princípios. O alto índice de adolescentes menores de
18 anos que cometem infrações de trânsito.

Atos infracionais cometidos por menores infratores: A maioridade penal define a


idade em que o indivíduo passa a responder integralmente pelos seus atos típicos
perante a lei penal. Maioridade penal × Maioridade civil. Art. 228. São penalmente
inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

Evolução histórica da maioridade penal no Brasil: No início do século XIX,


segundo o entendimento da igreja a partir dos sete anos de idade já possuía o
discernimento necessário, marcando o início da imputabilidade penal. 1830 – A idade
para imputabilidade absoluta passa a ser 14 anos “quanto ao discernimento, os
menores de 14 anos somente eram considerados penalmente irresponsáveis pelos
seus atos se não houvesse prova no sentido de seu entendimento.” – Munir Cury

ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente: Sob a escudo do ECA, diferente do


que ocorria no Código de Menores, onde o juiz era dotado de autoridade suprema, a
intervenção de diversos órgãos e autoridades possui a mesma responsabilidade
outorgada ao juiz no passado, a fim de apurar e solucionar o problema. • O papel de
cada integrante possui grande relevância no intuito de que a proteção integral à
criança e ao adolescente determinada pelo Estatuto seja obtida.

Composto por três importantes sistemas de garantias: A) o sistema primário, que dá


conta das políticas públicas de atendimento a crianças e adolescentes (especialmente
os arts. 4º e 85/87); B) o sistema secundário, que trata das medidas de proteção
dirigidas a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social, não
autores de atos infracionais, de natureza preventiva, ou seja, crianças e adolescentes
enquanto vítimas, enquanto violados em seus direitos fundamentais (especialmente
arts. 98 e 101); C) o sistema terciário, que trata das medidas socioeducativas,
aplicáveis a adolescentes em conflito com a lei, autores de atos infracionais, ou seja,
quando passam à condição de vitimizadores (especialmente os arts. 103 e
112).(SARAIVA, 2003, p.62)

As medidas socioeducativas são medidas aplicadas pela autoridade judiciária ao


adolescente infrator. Constituem a resposta estatal pelo delito cometi do, entretanto
apresentam caráter educativo e não punitivo. Além de incentivar a possível reparação
ao dano, as medidas buscam a reintegração do adolescente a sociedade, garantindo
assim a efetividade de seus direitos individuais e coletivos.

De acordo com as diretrizes do ECA, o adolescente é responsável pelos seus atos, e


nas situações em que comete uma infração, responderá pelo ato praticado. Portanto,
será aberto um processo no Juizado da Infância e Juventude e o juiz marcará uma
audiência para ouvi-lo juntamente com os pais ou responsável, devendo ser
respeitadas as garantias processuais inerentes ao devido processo legal. Na ocasião,
poderá determinar a aplicação de uma das medidas socioeducativas previstas no
artigo 112 do ECA.

Potencial Consciência da Ilicitude e Exigibilidade de Conduta Diversa, Grupo VI


- Alexandre, Iara, Ihago, Vitorino, Vitoria, Whillyane e Êriel.

Conceito: A potencial consciência da ilicitude é o elemento da culpabilidade que


determina só ser possível a punição do agente que, diante das condições fáticas nas
quais estava inserido, tinha a possibilidade de atingir o entendimento sobre o caráter
criminoso da conduta que perpetrava.

Espécies de erro acidental: 1 – Erro sobre o objeto 2 – Erro sobre a pessoa 3 – Erro
na execução 4 – Resultado diverso do pretendido 5 – Aberratio causae. Erro sobre o
objeto (error in objeto) – o agente agindo com vontade livre e consciente de praticar
uma infração penal, comete erro quanto á qualidade do objeto. Ex.: o sujeito queria
furtar um iPhone quando, por engano, furta um Galaxy. O erro é, portanto, irrelevante.

Erro sobre o objeto: Nessa espécie de erro de tipo acidental, o sujeito crê que a sua
conduta recai sobre um determinado objeto, mas na verdade incide sobre objeto
diverso. Exemplo: O agente acredita subtrair um relógio Rolex, quando realmente furta
uma réplica de tal bem. Esse erro é irrelevante, e não interfere na tipicidade penal. O
art.155, caput, do Código Penal tipifica a conduta de “subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel”, e, no exemplo, ouve a subtração do patrimônio alheio, pouco
importando o seu efetivo valor. A coisa alheia móvel saiu da esfera de vigilância da
vítima para ingressar no patrimônio do ladrão.

Erro de Proibição: Escusável - Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O


erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-
la de um sexto a um terço; Inescusável O erro de proibição inescusável (vencível),
não elimina a responsabilidade do agente, ou seja, sua reprovação.

Excludentes: Coação Moral Irrestível: Art. 22. Se o fato é cometido sob coação
irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior
hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. Coação moral: existência de
ameaça por parte do coator, onde a vontade do coacto não é livre, embora possa
decidir o que considera para si um mal menor; Coação física: por não haver ação
voluntária do coacto, não se pode falar em conduta, levando a inexistência do próprio
fato típico.

Obediência a ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico:


Obediência hierárquica a ordem manifestamente ilegal. Ambos respondem! •
Obediência hierárquica a ordem não manifestamente ilegal. Apenas o superior que
deu a ordem, responde!

Requisitos: Hierarquia: Entre funcionários públicos; Ordem não manifestamente


ilegal – Aquela que não tem aparência de ilegalidade; Cumprimento estrito da ordem.

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