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OBJETIVO
Orientar os “elos” dos SISDE a respeito dos procedimentos para o uso proporcional e
progressivo da força para contrapor-se a atos hostis contra pessoal, equipamentos ,
materiais e instalações do COMAER e quando executando outras Ações de Infantaria da
Aeronáutica, fundamentadas pelos dispositivos legais em vigor. Os conceitos
preconizados na presente Norma poderão servir de subsídio ao planejamento de outras
Ações Terrestres realizadas pela Infantaria da Aeronáutica.
ÂMBITO
CONCEITUAÇÕES
AMEAÇA
Intenção declarada de causar prejuízo, dano ou outra ação hostil, podendo ser
compreendida como circunstância ou tendência..
ATO HOSTIL
DOUTRINA
ELOS EXECUTORES
ELO REGIONAIS
Os Elos Regionais do SISDE são os Comandos Aéreos Regionais (COMAR) e, por extensão
as Forças Aéreas Componentes (FAC) ou Forças Aéreas Numeradas (FAN), quando
ativadas.
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FORÇA
FORÇA LETAL
FORÇA NÃO-LETAL
LEGÍTIMA DEFESA
OPONENTE
Todo indivíduo, atuando a uma força adversa ou isolamento, que demostre intenção
(suspeito) ou promova ato hostil(agressor).
Incluem-se nessa categoria os Elos de diversos Sistemas do COMAER, afins com as ações
de SEG/DEF.
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REGRAS DE ENGAJAMENTO
Caracteriza-se por uma série de instruções pré-definidas que orientam o emprego das
unidades que se encontram na área de operações, consentindo ou limitando
determinados tipos de comportamentos, em que particular o uso da força, a fim de
permitir atingir os objetivos políticos e militares estabelecidos pelas autoridades
responsáveis. Dizem respeito à preparação e à forma de condução tática dos combates e
engajamento, descrevendo ações individuais e coletivas, incluindo as ações defensivas e
de pronta resposta.
TIRO DE ADVERTÊNCIA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
ART . 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer netureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, á
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.
EXCLUSÃO DE CRIME
EMPREGO DA FORÇA
EMPREGO DE ALGEMAS
“Só se deve recorrer ao uso de algemas em caso de real necessidade e nas estritas
hipóteses elencadas no § 1º, do art. 234 do Código de processo Penal militar e que, em
caso de dúvida sobre a real necessidade do uso de algemas em uma determinada
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USO DE ARMA
O militar investido legalmente de autorização para fazer uso da força praticará conduta
lícita, quando em suas ações estiverem respaldadas nas excludentes de ilicitudes previstas
no art.42 do CPM, pois não só atuará dentro da ordem jurídica, mas em defesa dessa
mesma ordem.
O militar investido legalmente de autorização para fazer uso da forçando age, o esta
fazendo em nome do seu Comandante/Chefe/Diretor de OM e deve observar as
prescrições legais, fiscalizar a obediência às leis, ordens e regulamentos.
O uso da força está associado à resposta a atos hostis contra pessoal, equipamento,
material e instalações do COMAER. Tal resposta tem por finalidade dissuadir, neutralizar
ou eliminar agentes adversos à segurança.
Os princípios têm por objetivo orientar o militar investido legalmente para fazer uso da
força e devem ser observados na manutenção e imposição da lei e da ordem, por ocasião
de ações de Infantaria ou em atividade para a proteção de recursos do COMAER.
2) A aplicação é necessária?
Princípio da Necessidade
EMPREGO DA FORÇA
O uso da força deve ser graduado por níveis e proporcional à ameaça oferecida pelo
agressor, devendo, se possível, iniciar-se com níveis progressivos, primeiro com a
verbalização e, como medida extrema, ultimar com emprego de armamento.
O uso da arma de fogo constitui medida extrema, somente justificável para preservação
da vida. Este uso deve ser entendido como excepcional e nunca deve ultrapassar o nível
razoavelmente necessário para atingir o objetivo de se fazer respeitar às leis, ordens e
regulamentos.
Os militares investidos legalmente de autorização para fazer uso da força devem ser
equipados com armamentos letais(armas de fogo) e meios não-letais( algemas, bastão,
dentre outros de dotação da OM), de modo que lhes seja permitida a escolha do meio
legítimo e necessário para repelir a agressão injusta.
Quando for inevitável o uso de arma de fogo, os militares deverão observar o que dispõe
o Anexo B ,priorizando o seguinte:
Quadro que estabelece critérios para orientar os procedimentos a serem adotados pelo
militar investido legalmente para fazer uso da força (Anexo B)
ANEXO B
O militar investido legalmente poderá fazer uso da força, atendendo aos princípios
Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade e Conveniência, com o objetivo de :
Para efeito de compreensão, são consideradas, dentre outras, como “atitudes não-
cooperativas”, em ambientes de rotina ou de operações:
Nos treinamentos da tropa, as instruções deverão simular diferentes cenários onde cada
militar entenda o tempo de reação necessário ao acatamento da ordem, de modo a
oferecer oportunidade ao suspeito de mudar sua atitude.
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REGRAS DE ENGAJAMENTO
A difusão das RE deverá ser garantida pela inserção em ordens operacionais no Plano
Regional de Segurança e Defesa (PRSD); no Plano de Segurança e Defesa (PSD); e, nas
Normas Padrão de Ação (NPA).
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O disparo sobre o agressor deve buscar sempre impedi-lo de concretizar sua intenção
criminosa e não matá-lo.
No que compete aos assuntos tratados pela presente Norma Sistêmica, o tiro de
advertência é uma conduta desaconselhável, tendo em vista o seu alto grau de
imprevisibilidade. Entretanto, a natureza de determinada operação pode recomendar
tal prática, desde que estritamente necessária para se obedecer aos critérios
estabelecidos para o Uso Progressivo da Força, nas Regras de Engajamento.
A eventual reação para o emprego da força deve ser proporcional à agressão, ou seja,
tão logo cesse a atitude agressiva por parte do oponente, deve ser interrompida.