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Direito Penal
Princípios
1.1- Princ. são o caminho, a base que norteia ordenamento jurídico (conj.de normas).
1.2- Podemos citar o LFG que fez a classificação dos princ. em 4 grupos,
relacionando-os com a:
Missão Fundamental do Dir. Penal: (EI)
Prin. da Exclusiva Proteção ao Bem Juríd.
Prin. da Intervenção Mínima onde decorre outros prin.: (FIS)
Princ. da Fragmentariedade
Princ. da Insignificância
Princ. da Subsidiariedade
Fato do Agente: (LEO)
Princ. da Legalidade
Princ. da Exteriorização ou Materialidade do Fato
Princ. da Ofensividade ou Lesividade
Agente do Fato: (PRIC)
Princ. da Presunção da Inocência
Princ. da Responsabilidade Pessoal
Princ. da Responsabilidade Subjetiva
Princ. da Isonomia
Princ. da Culpabilidade
Pena: (PPIDV)
Princ. da Pessoalidade
Princ. da Proporcionalidade
Princ. da Individualização da Pena
Princ. da Dignidade da Pessoa Humana
Princ. da Vedação do “bis in idem”
1.3- É a proteção dos bens juríd. que são relevantes para uma pessoa física ou juríd.
na sociedade, para que todos possam viver em harmonia.
1.3.1 Quando se fala de Espiritualização do Dir. Penal quer dizer defesa dos
direitos difusos, coletivos.
A Espiritualização do Dir. Penal também é conhecido como
Metaindividualização. É o dir. de todos os indivíduos.
Este princ. está vinculado ao Princ. da Exclusiva Proteção ao Bem Juríd.
1.3.2- O conceito de bem juríd. refere-se aos entes: materiais e imateriais que
tem como titularidade individual ou metaindividual (a metaindividualidade
transcende o individuo, partindo para a coletividade).
Princ. da Legalidade
Princ. da Exteriorização/ Materialização
Princ. da Ofensividade/Lesividade
2.4- Princ. da Ofensividade/Lesividade informa que o resultado causado pelo fato deve
ocasionar lesão ou perigo de lesão ao bem juríd. tutelado.
2.4.1- Crime de DANO – os delitos exigem efetiva lesão sobre o bem juríd. Ex.:
Homicídio, estupro
Crime de PERIGO – exposição do bem jurídico ao perigo.
3.2- Princ. da Responsabilidade Pessoal só é punido o agente que praticou o fato, proíbe
a penalização da pessoa por fato praticado por outra pessoa.
3.3- Princ. da Responsabilidade Subjetiva: refere-se aos fatos praticados pelo agente que
estão condicionados à existência de DOLO ou CULPA.
3.4- Princ. da Culpabilidade o Estado aplicará a sanção quando o agente for penalmente
capaz (ele é imputável), tem possibilidade de compreender que o fato é ilícito (ele tem
potencial consciência da ilicitude) e exigibilidade de conduta diversa.
3.5- Princ. da Isonomia assegura que todos são iguais perante a lei.
4.1- Princ. da Dignidade da Pessoa informa que pena não pode ofender a dignidade da
pessoa humana. É vedado pena cruel, desumana e degradante.
4.5- Princ. da Vedação do Bis in Idem informa a impossibilidade da pessoa ser punida
duas vezes pelo mesmo fato e/ou ter pluralidade de sanções de natureza administrativa
sancionatória. A previsão legal encontra-se no Estatuto de Roma, art. 20.
4.6- Garantismo Penal Integral resguarda tanto os direitos fundamentais do réu quanto
da vítima.
3- Há 3 teorias (RUA)
RESULTADO: considera-se praticado o crime no momento do
RESULTADO
UBIQUIDADE: considera o tempo do crime tanto o MOMENTO DA
CONDUTA (ação/omissão) quanto à PRODUÇÃO DO RESULTADO.
ATIVIDADE: considera praticado o crime no MOMENTO DA CONDUTA
(ação ou omissão).
A teoria adotada pelo Brasil é a teoria da ATIVIDADE, ou seja, o momento da
CONDUTA (ação ou omissão).
7- A eficácia da lei penal no tempo decorre do prin. da legalidade, porque só pode ser
incriminado uma pessoa se há lei que tipifica a conduta como criminosa.
8- A lei retroagirá para alcançar fatos passados desde que seja para beneficiar ó réu.
Mas se a lei for maléfica a lei não retroagirá para não prejudicar o réu.
10- As espécies de extra-atividade que permite a lei penal movimentar-se no tempo são:
13- O art. 5º, inciso XL, da CF, descreve a regra “a lei penal não retroagirá, salvo para
beneficiar o réu.”
15-
17- LEI TEMPORÁRIA é aquele que tem prazo determinado, fixa no texto o lapso
temporal para a sua vigência.
18- LEI EXCEPCIONAL é aquela que é criada em função de algum evento transitório
(estado de guerra, calamidade pública ou qualquer outra necessidade). Ela existe
enquanto houver o estado de emergência.
20- LEI INTERMEDIÁRIA é aquela lei que surge e torna-se benéfica ao réu, ela não
era vigente no momento que ocorreu o fato nem tão pouco na época do julgamento.
21- CONFLITO APARENTE DE NORMAS é possível que em determinados casos
existam mais de um dispositivo para tratar do assunto. Os pressupostos para que
haja o conflito aparente de normas:
Unidade de fato
Pluralidade de normas simultaneamente vigentes
TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE
PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
28- Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no território nacional, não importando a
nacionalidade do agente, da vítima ou do bem juríd.
29- Para efeitos penais, é considerado como extensão do território nacional:
35- SIM. É possível que o condenado cumpra no estrangeiro a pena tanto parcial como
totalmente. Quando a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil
quando for o mesmo crime – faz abatimento. Mas quando a qualidade diversa da pena, o
juiz brasileiro deve atenuar.
Conceito:
1. A criminologia é definida como ciência (AEI):
AUTÔNOMA
EMPÍRICA
INTERDISCIPLINAR
10- O Direito Penal usa o MÉTODO DEDUTIVO, partindo de planos gerais para
serem aplicados na realidade.
CRIMINOLOGIA GERAL
CRIMINOLOGIA CLÍNICA (MICROCRIMINOLOGIA)
22- O MÉTODO INDUTIVO vai analisar casos específicos para depois chegar a
uma conclusão. Já o MÉTODO DEDUTIVO parte de uma premissa maior para
depois aplicar em casos concretos.
32- Controle/ Agente Sociais Formais também podem ser chamados de “ultima
ratio”/ trincheira do Estado, intervém quando os mecanismos de controle social
informal falha na prevenção da criminalidade. Exemplos: policias, poder
judiciário, MP, Adm. Pùb (sistemas de justiça, justiça criminal).
36-
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Lei 13.869_2019 - Nova Lei de Abuso de Autoridade
13- Não são os mesmo sujeitos ativos, na prática de tortura tanto pode ser o agente
público como qualquer pessoa. Já no crime de abuso de autoridade tem-se como
sujeito ativo o func. púb.
14- Sim. Se um funcionário púb. cometer o crime de tortura ele pode perder o cargo,
o efeito é automático na condenação perdendo o cargo púb.
20- Deve ser comunicado para que, se for o caso, seja instaurado o procedimento
administrativo disciplinar (PAD), visando aplicar as sanções administrativas pelo
órgão.
21- A pena é de DETENÇÃO 1 a 4 ANOS E MULTA.
22- Cabe também o acordo de não persecução penal além da suspensão condicional
do processo.
23- Somente func. púb. que tem competência para decretar (delegado, promotor de
justiça, juiz). O ato de decretar já constitui o crime e ele é formal.
24- O conduta é COMISSIVA. São crimes praticados por ação, o agente precisa agir
para decretar.
5- O juiz das garantias é órgão jurisdicional e tem como função acompanhar todas
as etapas da investigação. Sendo responsável:
Pelo controle da legalidade da investigação criminal;
Salvaguardar os direitos individuais.
1-