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(II/2017 – 2º período)
Prof.º: Itair de Oliveira Araújo
E-mail: itairaraujo@hotmail.com
PROGRAMA DA UNIDADE:
UNIDADE III:
(PRINCÍPIOS)
Aprofundando mais...continuação!
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Ex.: adultério era crime e foi abolido em 2005 pela lei 11.106, sobre o
argumento de que cônjuge traído, se for do seu interesse, poderá ingressar no juízo civil
com uma ação de indenização, a fim de que seja reparado o prejuízo moral por ele
experimentado, não havendo necessidade, outrossim, da intervenção do Direito Penal.
2) PRINCÍPIO DA LESIVIDADE:
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Proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais.
Ou seja, o Estado não pode punir a pessoa por aquilo que ela é, mas sim
por aquilo que ela fez.
Conclusão:
-Todas as vertentes acima traduzem, na verdade, a impossibilidade de
atuação do Direto Penal caso um bem jurídico relevante de terceira
pessoa não esteja sendo efetivamente atacado por meio de uma conduta
(positiva ou negativa);
-Aquilo que for da esfera própria do agente deverá ser respeitado pela
sociedade e, principalmente, pelo Estado, em face da arguição da
necessária tolerância que deve existir no meio social, indispensável ao
convívio entre pessoas que, naturalmente, são diferentes.
A vida em sociedade nos impõe riscos que não podem ser punidos pelo
Direito Penal, uma vez que esta mesma sociedade com eles precisa
conviver de forma harmônica.
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Art. 58 (dec. 3.688/41). Explorar ou realizar a loteria
denominada jogo do bicho, ou praticar qualquer ato relativo à
sua realização ou exploração:
Pena – prisão simples, de quatro meses a um ano, e multa,
de dois a vinte contos de réis.
Outro exemplo: venda de CDs e DVDs piratas (vide súmula 502, STJ).
4) PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE:
5) PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA:
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TIPICIDADE FORMAL:
TIPICIDADE CONGLOBANTE:
a) Conduta do agente é antinormativa;
b) Se o fato é materialmente típico.
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A doutrina moderna (CUNHA, 2016) considerou relevante distinguir
o princípio da insignificância ou bagatela própria com o da bagatela
imprópria.
Bagatela PRÓPRIA:
O fundamento legal para aplicar este princípio estaria na visão dos adeptos, no
art. 59, do CP, quando na sua parte final, vincula a aplicação da pena à sua necessidade.
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* COMINAÇÃO / APLICAÇÃO / EXECUÇÃO DA PENA
COMINAÇÃO:
-seleção feita pelo legislador no plano abstrato (dolo ou culpa; tentado
ou consumado; vida ou patrimônio)
APLICAÇÃO:
-O julgador chegou à conclusão que o de que o fato praticado é típico,
ilícito e culpável; (sai do plano abstrato);
-começará agora a individualizar a pena;
-critério trifásico (art. 68 do CP): circunstâncias judiciais, atenuantes e
agravantes; e por fim, causas de diminuição e aumento de pena.
EXECUÇÃO:
-Art. 5º da Lei 7.210/84 (LEP): “Os condenados serão classificados,
segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a
individualização da execução penal”.
7) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE:
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Toda vez que, nessa relação, houver um desequilíbrio acentuado, estabelece-se,
em consequência, inaceitável desproporção.
Multa?
Art.5º [...]
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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Pena de morte e de caráter perpétuo – ofende a função terapêutica,
reeducadora e socializante da pena.
Trabalho forçado:
O preso não é obrigado a trabalhar, mas...
o fato de não querer trabalho impedirá o condenado de conquistar benefício:
-progressão de regime (semiaberto para o aberto);
-remição (para os que cumpre a pena em regime fechado e semiaberto – a cada
03 dias trabalhados, haverá 01 remido).
Pena de banimento:
-exílio;
-negação ao direito à nacionalidade.
Penas cruéis:
-É antônimo de pena racional (em não doce);
-desconsideram o homem como pessoa.
-ex.: decepamento de mão do ladrão; castração de condenados por crimes de
violência sexual.