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CONCURSO PÚBLICO
● NOÇÕES DE DIREITO PENAL
Professor: João Evangelista
Aula 01
DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
Introdução
O tema apresentado vem sendo apreciado
com muita frequência nos editais de
concursos da área de segurança e tribunais.
Trouxemos comentários de alguns dos
princípios de direito penal mais cobrados
pelas bancas examinadoras em concursos
recentes.
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA:
O Direito Penal é subsidiário (devendo ser
aplicado quando outros ramos do direito
fracassarem) e fragmentário (só deve intervir
diante de relevantes e intoleráveis lesões ao bem
jurídico tutelado).
(FUNDEP 2018 – Adaptada) O princípio
da intervenção mínima do Direito Penal
encontra fundamento no caráter de sua
subsidiariedade e no princípio da
intranscendência. Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. CARÁTER SUBSIDIÁRIO E
FRAGMENTÁRIO
Subsidiário – estritamente necessário –
quando os outros ramos do direito não
resolvem – condicionada ao fracasso de
outras esferas do direito.
Fragmentário - só deve intervir diante de
relevantes e intoleráveis lesões ao bem
jurídico tutelado – intervenção fracionada.
O princípio da insignificância é
desdobramento lógico de qual
característica da intervenção mínima?
R.: É desdobramento lógico da
fragmentariedade.
II. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICANCIA
Aula 02
Requisitos do princípio da insignificância (STF/STJ):
1. Ausência de periculosidade social da ação;
2. Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
3. Mínima ofensividade da conduta do agente;
4. Inexpressividade da lesão jurídica causada.
Em resumo: inexpressividade da lesão jurídica
causada.
Prevalece no STF e STJ ser incabível o princípio da
insignificância para o reincidente, portador de maus
antecedentes, ou o criminoso habitual (STF – HC 115707, 2ªT;
STJ – AgRg no AREsp 334272, 5ªT).
Tem-se aplicado o princípio em
crimes contra o patrimônio, praticados sem
violência ou grave ameaça à pessoa (ex.:
crime de furto).
Há julgamentos do STJ indicando que a
qualificadora é incompatível com o princ. da
insignificância e, por consequente,
inaplicável.
BENS DIFUSOS
NÃO ADOTAM: STF e STJ não aceitam
o princ. da insignificância para os crimes
de moeda falsa, posse de drogas para
uso próprio, tráfico de drogas e tráfico
de armas;
STF tem admitido o princ.
da insignificância no crimes contra
Administração Pública praticados por
funcionário público. (STJ não
admite).
III. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
Condutas socialmente adequadas (aceitas)
são penalmente atípicas.
Em casos específicos, o STF/STJ já se
pronunciaram no sentido de entenderem a
existência dos crimes nos seguintes casos:
1. Casa de prostituição (CP, 229);
2. Contravenção penal de jogo do bicho
3. Venda ou exposição de DVD/CD “pirata”
(CP, 184, §2º).
❑ STJ (CDs e DVDs piratas)
Súmula 502:“Presentes a materialidade
e a autoria, afigura-se típica, em relação
ao crime previsto no art. 184, § 2º, do
CP, a conduta de expor à venda CDs e
DVDs piratas.”
(FAPEMS – 2017 – Adaptada) Em
relação ao princípio da adequação
social, apesar de uma conduta
subsumir ao modelo legal, não será
considerada típica se for
historicamente aceita pela sociedade.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
IV. PRINCÍPIO DA
OFENSIVIDADE/LESIVIDADE:
O fato praticado deve resultar em
lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado.
Daí, surgem tipos penais com a seguinte
classificação: crimes de dano e crimes
de perigo.
Crime de dano – efetiva lesão (ex.: homicídio);
Crime de perigo – basta o risco de lesão ao bem
jurídico (ex.: omissão de socorro). É dividido em:
a) Crime de perigo abstrato: o risco de lesão é
presumido por lei. Neste, a lei descreve a conduta
e o perigo é presumido por lei. Ex.: Embriaguez
ao volante.
b) Crime de perigo concreto: o risco deve ser
demonstrado. Ex.: Condução de veículo sem
habilitação.
Fim
PREPARATÓRIO
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● NOÇÕES DE DIREITO PENAL
Professor: João Evangelista
Aula 03
V. PRINC. DA LEGALIDADE
OU INTERVENÇÃO LEGALIZADA
Aula 04
XI. PRINC. DA ISONOMIA
Trata-se de observância de tratamento
igualitário de todos aqueles que se
encontram em circunstâncias iguais
(isonomia substancial).
Previsão expressa no texto constitucional:
Art. 5º da CF/88: Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes
Fim
PREPARATÓRIO
CONCURSO PÚBLICO
● NOÇÕES DE DIREITO PENAL
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Aula 5
EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO
Decorrência do princípio da legalidade, em
regra, aplica-se a lei penal vigente ao
tempo da realização do fato delituoso. É o
que chamamos de “tempus regit
actum”.
Assim, a lei penal nasce e aplica-se para
os fatos cometidos da sua vigência para
frente, para o futuro. Irá incidir para
adiante.
De forma excepcional, a lei penal,
quando benéfica, pode movimentar-se no
tempo. Chamamos esse fenômeno de
extra-atividade da lei penal.
❑ Da extra-atividade da lei penal podemos
ter: ultra atividade ou a
retroatividade da lei penal.
Ultra atividade da lei penal
R.: VERDADEIRO.
Retroatividade da Lei Penal
Aula 6
Tempo do Crime
Art. 4º do CP: “Considera-se praticado o
crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o momento do
resultado”.
✓ É no momento da ação ou omissão
(conduta) que todos os elementos do crime
(Fato Típico, Ilicitude e Culpabilidade)
devem estar presentes, e não no momento
do resultado.
✓ Teoria da atividade
Importância do tema – tempo do
crime
Aula 7
EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO
❑ Art. 5º e 7º do CP.
Aula 8
Lugar do crime
Art. 6º CP - Considera-se praticado o crime
no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como
onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.
❑ Pertinência: TEORIA da UBIQUIDADE
(MISTA) – CRIMES A DISTÂNCIA –
DOIS OU MAIS PAÍSES.
CRIME A DISTÂNCIA X CRIME PLURILOCAL
❑ Crime a distância – mais de um
país - teoria da ubiquidade (art.
6º, CP).
❑ Crime Plurilocal – mais de uma
comarca – teoria do resultado (art.
70, CPP).
(CESPE/CEBRASPE – 2019 - Adaptada) Em
razão da teoria da ubiquidade, considera-
se praticado o crime no lugar em que
ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou
deveria ter sido produzido o
resultado. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
(VUNESP– 2018 - Adaptada) Para fins de definir
o lugar do crime, o ordenamento pátrio adotou a
teoria do resultado. Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO.
Pena cumprida no estrangeiro (Art. 8º CP)
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro
atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo
crime, quando diversas, ou nela é computada,
quando idênticas.
❑ Princípio do “no bis in idem” não é
absoluto. O que a norma do artigo 8º do
código busca é apenas atenuar o efeito do
“bis in idem”.
(VUNESP – 2018 - Adaptada) João comete
um crime no estrangeiro e lá é condenado a
4 anos de prisão, integralmente cumpridos.
Pelo mesmo crime, João é condenado no
Brasil à pena de 8 anos de prisão. João ainda
deverá cumprir 4 anos de prisão no
Brasil. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Fim
PREPARATÓRIO
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Professor: João Evangelista
Aula 9
TEORIA DO CRIME
Noções:
1. Infração penal é gênero, podendo ser
dividida em crime (ou delito) e
contravenção penal (crime anão, delito
liliputiano) - sistema dualista ou binário;
Conceitos de crime:
a) conceito Legal –infração penal a que a
lei comina sanção.
b) Analítico: sob o ângulo dos elementos
ou requisitos de formação do crime.
R.: ERRADO.
Ausente o elemento CONSCIÊNCIA.
Ausência de conduta - HIPÓTESES
1. RESULTADO NATURALÍSTICO ou
MATERIAL - A modificação no mundo
exterior provocada pela conduta.
2. RESULTADO JURÍDICO ou
NORMATIVO - Lesão ou perigo de
lesão ao bem jurídico (tipicidade
material). É algo não palpável, não
perceptível.
Classificação de crimes quanto ao resultado
naturalístico
1. Crimes materiais – homicídio, furto,
roubo, estupro, lesão corporal.
2. Crimes formais – corrupção passiva,
extorsão.
3. Crimes de mera conduta – posse de
arma de fogo, violação de domicílio.
(CESPE/CEBRASPE - 2019) A consumação
do delito, em crimes formais, ocorre com o
mero resultado jurídico, de forma que
dispensa a mudança do mundo exterior para
a obtenção do resultado típico. Verdadeiro
ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Nexo Causal
É o critério legal de imputação do
resultado à conduta – art. 13, “caput”.
É o vínculo entre a conduta e o resultado. A
ponte que liga ambos.
O código penal indica que nexo causal ou
causa são termos que se assemelham:
CP - Art. 13 - O resultado, de que
depende a existência do crime, somente
é imputável a quem lhe deu causa.
(NUCEPE - 2017) O resultado, de que
depende a existência do crime, somente é
imputável a quem lhe deu causa. E
considera-se causa a ação ou omissão sem
a qual o resultado não teria ocorrido.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO. Letra de lei – art. 13 do CP.
(CESPE – 2008 – PGE) Denis desferiu cinco facadas
em Henrique com intenção de matar. Socorrido
imediatamente e encaminhado ao hospital mais
próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de
emergência, em razão da qual contraiu infecção e,
finalmente, faleceu. Acerca dessa situação
hipotética, com base no entendimento do STF, não
houve rompimento do nexo de causalidade,
devendo Denis responder por homicídio doloso
consumado.
R.: VERDADEIRO.
Fim
PREPARATÓRIO
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Aula 10
Iter criminis – CAMINHO DO CRIME
Conceito – Trajeto (caminho) percorrido pelo agente
quando do cometimento do delito.
❑ Há crimes que consumam-se com a execução de
apenas um ato. Estes são denominados pela
doutrina de delitos unissubsistentes. Ex.: Injúria
verbal.
❑ Existem crimes em que é possível fracionar o
comportamento delituoso em partes, como
“cenas de um filme”. A doutrina denomina estes
crimes de plurissubsistentes.
❑ Assim, conforme a melhor doutrina, o iter criminis é
formado pelas seguintes fases: Cogitação,
preparação, execução e consumação.
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal;
(IESES – 2019 – Adaptado) Diz-se consumado
um crime quando nele se reúnem todos os
elementos de sua definição legal. Verdadeiro ou
falso?
R.: VERDADEIRO. O enunciado está conforme a
leitura do art. 14, I, CP.
Fases do iter criminis
Requisitos:
➢ início da execução;
➢ inexistência da consumação;
➢ a presença de elemento subjetivo do tipo
doloso (dolo).
➢ interrupção da conduta por motivos
alheios à vontade do agente.
(INSTITUTO AOCP - 2019) Classifica-se como
crime tentado quando, iniciada a execução, não
se consuma
a) por circunstâncias alheias à vontade do
agente.
b) por inabilidade do agente.
c) pela deterioração do objeto.
d) em ração da atipicidade da conduta.
R.: A.
(MPE – GO – 2016) Julgue em verdadeiro ou
falso. A resolução do agente, no que diz respeito
ao dolo, não são coincidentes na tentativa e na
consumação.
R.: FALSO. O agente na tentativa atua com o
mesmo fim até alcançar o resultado.
(FCC – 2009 – DPE/MT) Julgue em
verdadeiro ou falso. O percentual de
diminuição de pena a ser considerado
levará em conta o iter criminis percorrido
pelo agente.
R.: VERDADEIRO.
FIM
PREPARATÓRIO
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● NOÇÕES DE DIREITO PENAL
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Aula 11
Espécies de tentativa
❑ branca ou incruenta X cruenta ou
vermelha – o objeto material não sofre dano
na primeira.
Requisitos:
❑ Crime sem violência ou grave ameaça.
❑ A reparação deve ocorrer até o recebimento da denuncia
ou queixa.
❑ O ato de reparação deve ser voluntário do agente. No
caso de reparação feita por terceiros, não cabe o
benefício.
PREPARATÓRIO
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● NOÇÕES DE DIREITO PENAL
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Aula 12
(CESPE/CEBRASPE – 2019) O arrependimento
posterior ocorre quando o agente, mesmo em
crimes cometidos com violência ou grave ameaça à
pessoa ou ao bem tutelado, repara o dano à pessoa
ou restitui o bem até a prolação da sentença, por
ato voluntário próprio. Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. No arrependimento posterior, o
benefício só é aplicado para crimes sem violência
ou grave ameaça (art. 16 do CP).
Crime impossível
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por
ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-
se o crime.
“tentativa inidônea” ou “quase crime”
❑ Impossibilidade absoluta de consumação do
R.: E.
(ACAFE – 2008 - adaptada) “Tício”, com intenção
de matar “Mévio”, apontou na sua direção o
revolver que legalmente possuía. Entretanto, não
ocorreu disparo porque a arma se achava sem
munição. A conduta de “Tício” caracteriza crime
impossível, por absoluta ineficácia do meio.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Súmula 145 do STF
“não há crime quando a preparação do
flagrante pela polícia torna impossível a
consumação”.
A doutrina também denomina de crime
de ensaio, delito de laboratório, crime
putativo por obra do agente
provocador.
(CESPE/CEBRASPE – 2015) Se a preparação de
flagrante pela polícia impedir a consumação do
crime, estará caracterizado crime impossível.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO. SÚMULA 145 DO STF.
A súmula 567 (STJ) indica que a vigilância
presencial ou eletrônica no estabelecimento não
torna impossível a consumação.
Súmula 567 – STJ: Sistema de vigilância realizado
por monitoramento eletrônico ou por existência de
segurança no interior de estabelecimento
comercial, por si só, não torna impossível a
configuração do crime de furto.
(MPE-MS – 2018) Segundo o Superior Tribunal de
Justiça, é possível a consumação do furto em
estabelecimento comercial, ainda que possua
vigilância mediante câmara de vídeo em circuito
interno ou realizada por seguranças. Verdadeiro
ou falso?
R.: VERDADEIRO. SÚMULA 567 DO STJ.
Fim
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Aula 13
CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO
CRIME DOLOSO
R.: D.
TIPOS DE DOLO E TEORIAS
ADOTADAS
R.: VERDADEIRO.
(VUNESP - Adaptada) O indivíduo B, com a
finalidade de comemorar a vitória de seu time de
futebol, passou a disparar “fogos de artifício” de sua
residência, que se situa ao lado de um edifício
residencial. Ao ser alertado por um de seus amigos
sobre o risco de que as explosões poderiam atingir
as residências do edifício e que havia algumas
janelas abertas, B respondeu que não havia
problema porque naquele prédio só moravam
torcedores do time rival.
Um dos dispositivos disparados explodiu dentro de
uma das residências desse edifício e feriu uma
criança de 5 anos de idade que ali se encontrava.
Com relação à conduta do indivíduo B, é correto
afirmar que o indivíduo B poderá ser
responsabilizado pelo crime de lesão corporal
dolosa. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Elementos do dolo
R.: D.
FIM
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Aula 14
CRIME CULPOSO
R.: VERDADEIRO.
Fatores que implicam na culpa
R.: VERDADEIRO.
Fim
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Aula 15
ILICITUDE - excludentes
EXCLUDENTES DE ILICITUDE
Art. 23 - Não há crime quando o
agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de
dever legal ou no exercício regular
de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em
qualquer das hipóteses deste artigo,
responderá pelo excesso doloso ou
culposo.
(VUNESP – 2021) Nos estritos termos do art. 23 do CP,
não há crime quando o agente pratica o fato
a) Em estado de necessidade, em legítima defesa e no
exercício regular de direito, apenas.
b) em estado de necessidade, em legítima defesa, em
estrito cumprimento de dever legal, no exercício
regular de direito e sob ordem não manifestamente
ilegal de superior hierárquico.
c) em estado de necessidade, em legítima defesa e em
estrito cumprimento de dever legal, apenas.
d) em estado de necessidade, em legítima defesa, em
estrito cumprimento de dever legal e no exercício
regular de direito, apenas.
R.: D.
CONCEITO DE ILICITUDE
❑ É a contrariedade do fato ao
direito.
enfrentar o perigo
(MPE-PR – 2021 – Adaptada) Por
descuido, o turista A cai no interior de área
reservada a gorila em zoológico e é
violentamente dominado por este, em clara
situação de perigo atual: a ação do policial
aposentado B que, em passeio turístico ao
local, percebe o incidente e realiza disparo
certeiro e letal de arma de fogo no gorila,
justamente pela legítima defesa de terceiro.
Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. Trata-se de situação
de perigo, o que possibilita a
excludente de ESTADO DE
NECESSIDADE.
❑ Perigo atual - risco presente,
conforme previsão da lei.
❑ Para questões objetivas, o perigo é
atual, não iminente.
❑ Perigo não provocado
dolosamente pelo agente.
❑ Para salvar direito próprio ou alheio
FIM
PREPARATÓRIO
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Professor: João Evangelista
Aula 16
Legítima Defesa
❑ A legítima defesa pressupõe a
defesa contra um agressor
❑ Existe legítima defesa da honra
no Brasil?
(FCC – 2021 – adaptada) Julgue em verdadeiro
ou falso.
Segundo o STF, a legítima defesa da honra nos
crimes contra a vida está excluída do âmbito do
instituto da legítima defesa, havendo óbice pra
sua utilização de forma direta ou indireta.
R.: VERDADEIRO. Para o STF, a tese de
legítima defesa da honra ofende a CF/88
quanto ao princípio fundamental da
dignidade da pessoa humana (art. 1º, III,
CF/88), da proteção à vida e da igualdade
de gênero (art. 5º, CF/88).
Legítima Defesa
❑ Agressão injusta
❑ Agressão atual ou iminente (não
admite defesa futura ou passada)
❑ Defesa de direito próprio ou alheio
❑ Repulsa com “meios necessários”
❑ Uso moderado dos meios (uso
proporcional).
❑ Conhecimento da situação de agressão
(elemento subjetivo)
(UFPR – 2021 – adaptada) A exigência do
meio necessário para configurar a legítima
defesa não corresponde à exigência de
“paridade de armas” como meio para repelir
uma agressão injusta. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO. O meio necessário
para repelir a agressão pode até ser
desproporcional, se esse é o único à
disposição, mas deve ser usado de forma
moderada.
Estrito cumprimento de dever legal
Aula 17
CULPABILIDADE
❑ Elementos de formação
❑ Excludentes
CRIME
MENORIDADE
DOENÇA
MENTAL
EMBRIAGUEZ
COMPLETA
1. Menoridade:
❑ PRESUNÇÃO ABSOLUTA DE
INIMPUTABILIDADE
✓ Dependência ou intoxicação
involuntária decorrente do consumo de
drogas ilícitas – É DOENÇA (art. 45 da
lei 11.343/06) – critério biopsicológico.
LEI 11.343/06
Art. 45. É isento de pena o agente
que, em razão da dependência, ou
sob o efeito, proveniente de caso
fortuito ou força maior, de droga,
era, ao tempo da ação ou da
omissão, qualquer que tenha sido
a infração penal praticada,
inteiramente incapaz de entender
o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse
entendimento.
(CONSULPLAN – 2019 – Adaptada) Para o
doente mental, nosso Código Penal adotou um
misto do sistema biológico com o sistema
psicológico. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
3. Embriaguez completa
(acidental ou involuntária)
Aula 18
Hipóteses que NÃO ELIMINAM A
imputabilidade
SEMI-IMPUTABILIDADE
EMOÇÃO E PAIXÃO
✓ Critério biopsicológico
✓ Internações em hospital
✓ Tratamento ambulatorial
Emoção e paixão
✓ Formas de perturbação da
consciência.
Consequências
Aula 19
Exigibilidade de conduta
diversa
Era possível o agente agir
diferente, ter outro
comportamento?
Se era possível, ou seja, era
exigível conduta diversa,
haverá culpabilidade.
(CESPE/CEBRASPE Adaptada)
Em um clube social, Paula, maior e
capaz, provocou e humilhou
injustamente Carlos, também
maior e capaz, na frente de
amigos. Envergonhado e com
muita raiva, Carlos foi à sua
residência e, sem o consentimento
de seu pai, pegou um revólver
pertencente à corporação policial
de que seu pai faz parte.
Voltando ao clube depois de
quarenta minutos, armado com o
revólver, sob a influência de
emoção extrema e na frente dos
amigos, Carlos fez disparos da
arma contra a cabeça de Paula,
que faleceu no local antes mesmo
de ser socorrida. A culpabilidade de
Carlos poderá ser afastada por
inexigibilidade de conduta diversa.
R.: FALSO.
Art. 22 do CP – “Se o fato é
cometido sob coação irresistível
ou em estrita obediência a
ordem, não manifestamente ilegal,
de superior hierárquico, só é punível
o autor da coação ou da ordem”.
Hipóteses de EXCLUSÃO da
culpabilidade por inexigibilidade de
conduta diversa
❑ Obediência hierárquica
❑ Coação moral irresistível –
A coação é moral (vis
compulsiva) - emprego de
grave ameaça contra alguém
com o fim de obrigar o
sujeito a tomar uma postura
ilegal.
(CESPE/CEBRASPE – 2018 –
Adaptada) Joaquim, penalmente
imputável, praticou, sob absoluta e
irresistível coação física, crime de
extrema gravidade e hediondez. Nessa
situação, Joaquim não é passível de
punição, porquanto a coação física,
desde que absoluta, é causa
excludente da culpabilidade.
R.: FALSO. É CAUSA DE
EXCLUSÃO DA CONDUTA, FATO
TÍPICO.
Obediência hierárquica – se o fato é
cometido em cumprimento a ordem,
não manifestamente ilegal, de
superior hierárquico, só é punível o autor
da ordem.
(FUNCAB – 2013 - adaptada)
A estrita obediência a ordem,
não manifestamente ilegal, de
superior hierárquico é causa de
exclusão de:
a) Antijuridicidade
b) Culpabilidade
c) Tipicidade
d) Ilicitude
R.: B.
Potencial consciência da ilicitude
Aula 20
Art. 29 - Quem, de qualquer modo,
concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor
importância, a pena pode ser diminuída de
um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis
participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave.
(INSTITUTO AOCP – 2019) Quem,
de qualquer modo, concorre para o
crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua
culpabilidade. Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Circunstâncias incomunicáveis
Código Penal
Art. 29 – Quem, de qualquer modo,
concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade.
(FGV - 2018 – adaptada) Julgue em verdadeiro
ou falso a assertiva abaixo.
De maneira geral, os delitos tipificados no
ordenamento jurídico brasileiro são de concurso
eventual, tendo em vista que podem ser
executados por uma ou mais pessoas.
Excepcionalmente, porém, existem delitos de
concurso necessário, sendo indispensável a
pluralidade de agentes para configuração do tipo.
Sobre o tema concurso de pessoas, é correto
afirmar que o Código Penal, como regra geral,
adota a teoria Monista, de modo que autor e
partícipe respondem pelo mesmo crime, cada
um, porém, na medida de sua culpabilidade.
R.: VERDADEIRO.
(CESPE/CEBRASPE – adaptada)
Quanto ao concurso de pessoas, o
direito penal brasileiro acolhe, a teoria
monista, segundo a qual todos os
indivíduos que colaboraram para a
prática delitiva devem, como regra
geral, responder pelo mesmo crime.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
CP - Art. 29 - Quem, de qualquer
modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de
sua culpabilidade.
Pluralista – cada agente responde por
um crime diverso de acordo com sua
conduta.
Aula 21
Concurso de agentes – aspectos
relevantes
Autoria e participação
Aula 22
CRIMES CONTRA A
PESSOA
CRIME DE HOMICÍDIO
❑ Início da parte especial do
Código Penal
Título I
Dos Crimes Contra a Pessoa
Capítulo I
Dos Crimes Contra a VIDA
Capítulo I
Dos Crimes Contra a VIDA
✓ Homicídio
✓ Instigação, Induzimento ou Auxílio a Suicídio ou
automutilação
✓ Infanticídio
✓ Aborto
Art. 121 do Código Penal
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Aula 23
HOMICÍDIO DOLOSO
PRIVILEGIADO
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o
crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção,
logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode
reduzir a pena de um sexto a um
terço.
São três as
privilegiadoras:
Aula 24
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
HOMICÍDIO QUALIFICADO (§2º, ART. 121)
❑ Rituais macabros
❑ Motivação econômica (intenção de
ocupar o cargo público da vítima)
❑ Homicídio por ordem de facção
criminosa...
Por motivo fútil
❑ Ex.: QUEIMA DE
ARQUIVO
Feminicídio
Aula 25
HOMICÍDIO CULPOSO
Art. 121, §3º: Se o homicídio é
culposo:
Pena – detenção, de um a três
anos.
❑ Ocorre homicídio culposo quando o
agente, com ausência de cuidados,
provoca um resultado não desejado.
❑ Negligência
❑ Imprudência
❑ Imperícia
(VUNESP – 2019) Segundo o Art. 121 do Código
Penal, se o desmoronamento de uma edificação
em obra motivar a morte de um funcionário e a
circunstância for caracterizada como homicídio
culposo, o engenheiro responsável estará
sujeito à pena de
a) Detenção de 1 a 3 anos.
b) Detenção de 4 a 6 anos.
c) Detenção de 8 a 12 anos.
d) Reclusão de 2 a 4 anos.
e) Reclusão de 5 a 10 anos.
R.: A.
(INSTITUTO AOCP – 2019 - Adaptada)
Os crimes de homicídio, lesão corporal
e peculato admitem a forma culposa.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO.
Art. 121, §3º - homicídio culposo.
Art. 129, §6º - lesão corporal culposa
Art. 312, §2º - Peculato culposo.
PERDÃO JUDICIAL
§ 5º - Na hipótese de homicídio
culposo, o juiz poderá deixar de
aplicar a pena, se as consequências
da infração atingirem o próprio agente
de forma tão grave que a sanção
penal se torne desnecessária.
PERDÃO JUDICIAL
❑ Se as consequências da infração
atingirem o próprio agente de
forma tão grave que a sanção penal
se torne desnecessária.
(NUCEPE - 2019 - Adaptada)
O perdão judicial pode ser
aplicado em caso de homicídio
culposo ou privilegiado.
Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. O perdão judicial
está previsto para o homicídio
culposo no §5º do art. 121.
Até a próxima aula
PREPARATÓRIO
CONCURSO PÚBLICO
Aula 26
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O
PATRIMÔNIO
Capítulo I
Do furto: arts. 155 a 156.
ART. 155 – “Caput” – furto simples
§1º - majorante do repouso noturno – furto noturno
§2º - furto privilegiado
§3º - furto de energia
§4º - qualificadoras
§4º-A – qualificadora (Lei 13.654/18) furto com explosivos
(crime hediondo)
§4º-B – qualificadora – furto por meio digital (Lei 14.155/21)
§4º-C majorante do furto por meio digital (Lei 14.155/21)
§5º- qualificadora
§6º - qualificadora (Lei 13.330/16) - abigeato
§7º - qualificadora (Lei 13.654/18) – furto de explosivos
Art. 155 - Subtrair, para si ou
para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro
anos, e multa.
a) Furto
b) Concussão
c) Peculato
d) Prevaricação
e) Corrupção passiva.
R.: C.
Furto de uso é crime?
Requisitos:
a) Finalidade de uso.
b) Coisa não consumível
c) Restituição integral
❑Consumação (teoria da amotio):
ocorre quando a coisa passa para o
domínio do agente, mesmo que por
pouco tempo. Basta a inversão da
posse do bem.
❑É cabível a tentativa.
Aula 27
§1º - A pena aumenta-se de 1/3,
se o crime é praticado durante o
repouso noturno
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de
pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode
substituir a pena de reclusão pela de
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou
aplicar somente a pena de multa.
Aula 28
Qualificadoras
§ 7º A pena é de reclusão de 4
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a
subtração for de substâncias explosivas
ou de acessórios que, conjunta ou
isoladamente, possibilitem sua
fabricação, montagem ou emprego.
Aula 29
TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS
POR PARTICULAR
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM
GERAL
❑ RESISTÊNCIA
❑ DESOBEDIÊNCIA
❑ DESACATO
Resistência
Art. 329 - Opor-se à execução de ato
legal, mediante violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo
ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois
anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência,
não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são
aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
❑ Trata-se de infração penal de
menor potencial ofensivo –
JECRIM.
❑ §1º - Qualificadora se da
resistência o ato não se executar.
Ou seja, da resistência o agente
impede que o ato legal seja
executado.
❑ Se envolve violência – aplica-se
ainda a pena da violência
(§2º)
(CESPE/CEBRASPE – 2017 –
Adaptada) Caso a parte resista,
com uso de violência, ao
cumprimento do mandado judicial e
a diligência deixe de ser cumprida
em razão disso, ficará configurado o
crime de resistência qualificada em
concurso material com o crime
decorrente da violência.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO. É o
que preceitua o art. 329,
“caput” e seus parágrafos
§1º e §2º.
❑ Conduta: opor-se
positivamente à execução do
ato legal por meio de:
a) Violência (emprego de força
física)
b) Ameaça (constrangimento
moral)
❑ Admite-se a tentativa.
(VUNESP-2018 – Adaptada) Mévia,
ao se opor à apreensão ilegal de seu
filho menor pela Polícia Militar, pratica
o crime de resistência, definido no art.
329, do CP. Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. O crime só existe
se a oposição (resistência)
envolve a execução de ato
legal
(QUADRIX - 2017 – Adaptada)
Configura-se o crime de resistência
quando o agente, para evitar
cumprimento de reintegração de posse,
lança pedras contra o oficial de justiça
que está cumprindo o mandado.
Verdadeiro ou falso?
R.: VERDADEIRO. O crime
de resistência exige a
violência ou grave ameaça
na oposição à execução do
ato.
❑ Bem jurídico tutelado: preservação
da autoridade e do prestígio inerentes
à Administração Pública – regular
desenvolvimento das atividades da
Administração Pública.
Aula 30
Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem
legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias
a seis meses, e multa.
❑ Crime de menor potencial
ofensivo – JECRIM
Aula 31
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público
no exercício da função ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois
anos, ou multa.
❑ Crime de menor potencial ofensivo –
JECRIM.
❑ Bem jurídico: prestígio da
Administração Pública, respeito ao
regular andamento das atividades
administrativas.
❑ Sujeito ativo: qualquer pessoa –
crime comum.
❑ Conduta dolosa.
(FUNDAÇÃO SOUSÂNDREDE -
adaptada) Aquele que por meio de
palavras ou atos que redundem em
vexame, humilhação, desprestígio ou
irreverência, a servidor público, civil
ou militar, no exercício da função ou
em razão dela, comete o crime
de desacato. Verdadeiro ou falso.
R.: VERDADEIRO.
(CONSULPLAN – 2019 -
adaptada) O crime de desacato é
considerado de pequeno potencial
ofensivo pela legislação
brasileira. Verdadeiro ou falso.
R.: VERDADEIRO. O
crime de desacato é de
menor potencial ofensivo,
ou seja, da competência
do JECRIM.
(QUADRIX - 2017 – Adaptada)
Nos termos da jurisprudência, os
crimes de resistência e desacato
admitem modalidade culposa.
Verdadeiro ou falso?
R.: FALSO. Os crimes de
resistência e desacato só
existem na modalidade
dolosa.
❑ Funcionário público, se estiver no
exercício da função, responde pelo
crime de desacato, independente da
ofensa ser contra superior
hierárquico – STJ 6ª T.
Ex.: “A”, servidor público, durante
expediente de trabalho, ofende
verbalmente outro servidor público
no exercício da atividade.
Responderá pelo crime de desacato.
❑ Advogado, no exercício da
atividade, pode responder por
crime de desacato.
Ex.: Advogado “A”,
representando seu cliente em
Delegacia de Polícia, desacata
policial no exercício da atividade.
(CONSULPLAN – 2019 - adaptada)
O crime de desacato protege apenas o
bem jurídico de autoridades da
Administração Pública. Verdadeiro ou
falso.
R.: FALSO. O tipo penal
resguarda o respeito à
Administração Pública,
independente do servidor público
ser “autoridade” ou não.
❑ A finalidade é desrespeitar o agente
público. Críticas à atuação do
servidor público não caracterizam o
desacato.