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Aula 9
CRÉDITO PÚBLICO E ENDIVIDAMENTO
“Estou agradecido.
Primeiro porque nunca fui roubado antes.
Segundo porque, apesar de terem levado minha carteira, eles não me tiraram a
vida.
Terceiro, porque, apesar de terem levado tudo, não perdi muita coisa.
E, quarto, porque não fui eu quem roubei”.
(Matthew Henr)
1. EMPRÉSTIMOS
O crédito público é uma das formas que o Estado dispõe para obter ingressos
financeiros visando cobrir as despesas de sua responsabilidade. No entanto, os
recursos deverão ser devolvidos, acrescidos de juros e encargos
correspondentes. Assim, ao captar os recursos, é gerada uma obrigação
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Caiu na prova:
1) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Os empréstimos
compulsórios somente podem ser instituídos pelos estados com autorização
federal e desde que destinados a calamidades públicas.
2. DÍVIDA PÚBLICA
2.1 Definições
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fundada);
• os depósitos;
• os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de
receita).
Caiu na prova:
2) (FCC – APOFP - SEFAZ/SP - 2010) A dívida adquirida por antecipação de
receita classifica-se como:
(A) ativa.
(B) fundada.
(C) consolidada.
(D) patriótica.
(E) flutuante.
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Caiu na prova:
3) (CESGRANRIO – Agente Judiciário – Contador – TJ/RO – 2008) O artigo 29,
Inciso I, da Lei Complementar 101/2000, conhecida como Lei de
Responsabilidade Fiscal, define dívida pública consolidada ou fundada como:
a) financiamento da dívida mobiliária com emissão de títulos para pagamento
do principal acrescido da atualização monetária.
b) compromisso financeiro assumido para aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e
serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas.
c) compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida
por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
d) montante representado por títulos emitidos pela União, inclusive os do
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2.2 Competências
Caiu na prova:
4) (FCC – Procurador - Recife – 2008) Em relação à dívida pública, NÃO é
competência do Senado Federal:
(A) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.
(B) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
(C) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o
montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
(D) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em
operações de crédito externo e interno.
(E) estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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Caiu na prova:
5) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Se um município, ao final do primeiro
quadrimestre de 2009, tiver ultrapassado o limite da sua dívida consolidada em
R$ 600 milhões, isso significará que, até o final de agosto, ele deverá reduzi-la
em R$ 200 milhões, sob pena de ficar impedido de receber transferências
voluntárias a partir de setembro.
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Caiu na prova:
6) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008)
Se, em determinado estado da Federação, o crescimento do produto interno
bruto tiver permanecido, por doze meses, inferior a 1% e a dívida consolidada
desse estado tiver excedido, nesse período, os limites estabelecidos pelo
Senado Federal, então o prazo para recondução da dívida ao seu respectivo
limite será de vinte e quatro meses.
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3. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
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Caiu na prova:
7) (CESGRANRIO – Ciências Contábeis – BNDES – 2009) As operações de
crédito por antecipação de receita são empréstimos destinados a atender
momentâneas insuficiências de caixa durante o exercício financeiro, e cuja
autorização depende do atendimento de diversas exigências da:
a) Constituição Federal.
b) Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Lei Orçamentária Anual.
e) Lei n° 4.320 de 1964.
4. VEDAÇÕES
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O inciso I acima faz referência ao § 7.o do art. 150 da CF/1988, o qual dispõe
que a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador
deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição
da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
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Caiu na prova:
8) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) É proibida a operação
de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a
controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
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Quanto às operações com o Banco Central do Brasil, a LRF dispõe que nas
suas relações com ente da Federação, o BACEN está sujeito às vedações do
art. 35 (estudamos no tópico sobre vedações) e às seguintes:
• emissão de títulos da dívida pública;
• compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado. Só
poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar
a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda,
tal operação deverá ser realizada à taxa média e condições alcançadas
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Caiu na prova:
9) (CESPE – TFCE – TCU – 2009) Veda-se ao Banco Central conceder, direta
ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.
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6. GARANTIA E CONTRAGARANTIA
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7. PRECATÓRIOS
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O art. 100 ainda dispõe que lei complementar poderá estabelecer regime
especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal
e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e
prazo de liquidação. Ainda, a União poderá assumir, a seu critério exclusivo e
na forma de lei, débitos oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e
Municípios, refinanciando-os diretamente.
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Caiu na prova:
10) (FCC – Técnico de Controle Externo – TCM/PA – 2010) Considerando a
disciplina constitucional dos precatórios:
I. os créditos decorrentes de obrigações definidas em lei como de pequeno
valor e devidos em razão de sentença judicial transitada em julgado não se
submetem ao regime de precatório.
II. com a apresentação do precatório até 1º de agosto o pagamento far-se-á até
o último dia do exercício seguinte àquele em que foi inserido.
III. os créditos de natureza alimentícia estão dispensados do pagamento por
meio de precatórios.
IV. é vedada a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor
pago.
V. é permitido o fracionamento do valor da execução para que seu pagamento
se faça parte como crédito de pequeno valor e parte na forma de precatório.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) I e IV.
(B) III e V.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.
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um maior controle.
e) Errada. Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro
assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
Resposta: Letra C
16) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Compete a lei complementar dispor sobre
finanças públicas e sobre os limites globais e condições para o montante da
dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios.
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18) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção que indica
uma exceção ao conceito de Dívida Flutuante de que trata o art. 92 da Lei n.
4.320/64.
a) Os débitos de tesouraria.
b) Os depósitos.
c) Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
d) Os serviços da dívida a pagar.
e) A dívida mobiliária de curto prazo.
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19) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre o crédito por
antecipação de receita, é correto afirmar:
(A) Pode e deve ser realizada no último ano de mandato do Chefe do
Executivo, para se evitar restos a pagar para o exercício seguinte.
(B) Pode ser realizada até um limite de duas operações simultâneas da mesma
natureza, ambas pendentes de pagamento.
(C) Classifica-se como dívida pública consolidada, na medida em que o seu
pagamento pode acontecer em prazo superior ao exercício financeiro em que
foi contraída.
(D) É espécie de dívida pública flutuante, devendo ser paga no mesmo
exercício financeiro em que ocorreu o empréstimo, já que tem por finalidade
suprir eventual e momentânea insuficiência de caixa.
(E) Realizar-se-á a partir do primeiro dia do exercício financeiro e deve ser
liquidada até o último dia do mesmo exercício financeiro.
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Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado das
principais bancas organizadoras de concursos. Nestas 10 aulas (0 a 9), você
teve a oportunidade de aprender a teoria e ainda se exercitar com 200
questões comentadas, todas dos últimos dois anos. É um número muito
significativo para um curso teórico. Sinta-se realmente confiante e preparado!
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leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros cursos on-line de
minha autoria no Ponto dos Concursos. Ainda, relembro o lançamento do Livro
Administração Financeira e Orçamentária – Teoria e Questões, Sérgio Mendes,
Editora Método.
Forte abraço!
Sérgio Mendes
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MEMENTO IX
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Segundo a CF/1988, a União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
• para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua
iminência;
• no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o princípio
tributário da anterioridade, o qual veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Os recursos arrecadados terão sua aplicação vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
DÍVIDA PÚBLICA
A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. Também será
incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco
Central do Brasil e as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do
orçamento. Ainda, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os precatórios judiciais não pagos
durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada.
A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre matéria financeira,
cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; bem como sobre moeda, seus limites de
emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios;
Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público
federal;
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Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno;
Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, DF e Municípios.
Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá às seguintes sanções:
Estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita,
ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas,
limitação de empenho.
A LRF define operação de crédito como o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de
fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração
indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída
anteriormente. Essa vedação não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como
aplicação de suas disponibilidades.
Excetuam-se da vedação citada as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação,
inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a financiar, direta ou
indiretamente, despesas correntes; e a refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição
concedente.
É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a
controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição financeira
controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou
títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos,
demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das
seguintes condições:
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Existência de prévia e expressa autorização para contratação, na LOA, em créditos adicionais ou lei
específica;
Inclusão na LOA ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto no caso de ARO;
I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda
não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7.o do art. 150 da CF/1988;
II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente,
a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;
III – assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de
bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta
vedação a empresas estatais dependentes;
IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori
de bens e serviços.
ARO
Apenas poderá ser realizada a partir do décimo dia do início do exercício e deverá ser liquidada, com juros e
outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano.
Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação,
obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir.
É proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada e no último
ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
BACEN
A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BACEN.
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Vedação: permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira ou não, de título da dívida
de ente da Federação por título da dívida pública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo,
daquele título, cujo efeito final seja semelhante à permuta.
Exceção: não se aplica ao estoque de Letras do BACEN, Série Especial, existente na carteira das instituições
financeiras, que pode ser refinanciado mediante novas operações de venda a termo.
Vedação ao Tesouro Nacional: adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do BACEN,
ainda que com cláusula de reversão.
Exceção: poderá adquirir para reduzir a dívida mobiliária.
CONCESSÃO DE GARANTIA
A contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá
consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências
constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na
liquidação da dívida vencida.
Empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas mesmas
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condições.
Excetua-se das regras dispostas na LRF a garantia prestada por instituições financeiras estatais, que se
submeterão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas, de acordo com a legislação pertinente;
bem como a prestada pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeira por ela
controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro de crédito à exportação.
PRECATÓRIOS
Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de
sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à
conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e
nos créditos adicionais abertos para este fim.
Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 anos ou mais na data de expedição do
precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência
sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no §
3.º, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo o restante pago na ordem cronológica de
apresentação do precatório.
Os débitos de natureza alimentícia que serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,
excetuados os citados acima. Poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de direito
público, segundo as capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do RGPS.
Exceção: O § 3.º dispõe que o regime de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas
em leis como de pequeno valor que as Fazendas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado.
Dotações:
É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento
de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários
apresentados até 1.º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus
valores atualizados monetariamente.
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16) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Compete a lei complementar dispor sobre
finanças públicas e sobre os limites globais e condições para o montante da
dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios.
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(E) deverão ser liquidadas com juros e outros encargos incidentes, até o dia 31
de dezembro de cada ano.
18) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção que indica
uma exceção ao conceito de Dívida Flutuante de que trata o art. 92 da Lei n.
4.320/64.
a) Os débitos de tesouraria.
b) Os depósitos.
c) Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
d) Os serviços da dívida a pagar.
e) A dívida mobiliária de curto prazo.
19) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre o crédito por
antecipação de receita, é correto afirmar:
(A) Pode e deve ser realizada no último ano de mandato do Chefe do
Executivo, para se evitar restos a pagar para o exercício seguinte.
(B) Pode ser realizada até um limite de duas operações simultâneas da mesma
natureza, ambas pendentes de pagamento.
(C) Classifica-se como dívida pública consolidada, na medida em que o seu
pagamento pode acontecer em prazo superior ao exercício financeiro em que
foi contraída.
(D) É espécie de dívida pública flutuante, devendo ser paga no mesmo
exercício financeiro em que ocorreu o empréstimo, já que tem por finalidade
suprir eventual e momentânea insuficiência de caixa.
(E) Realizar-se-á a partir do primeiro dia do exercício financeiro e deve ser
liquidada até o último dia do mesmo exercício financeiro.
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GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E E E A E C B C C A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D D C E C E A E D C
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