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i. Défice de Tesouraria.
Ocorre quando as receitas públicas são insuficientes para fazer face às despesas
públicas, estando perante um défice orçamental. Neste caso, recorre – se aos
empréstimos a longo prazo, pois, o reembolso deste empréstimo não poderá ser
efectuado naquele ano económico e nem no ano seguinte, podendo ter lugar nos
anos subsequentes.
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b) Funções do Crédito Público
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c) Crédito com reembolso de encargos – quando o Estado se assume em
crédito acessório como se fosse o devedor principal mas com garantia de
reembolso.
d) Aval de Estado – que é o regime regra, dá – se quando o Estado se
compromete a pagar apenas nos casos de incumprimento do devedor.
e) Credito efectivo – quando o credor é uma entidade estranha ao sector
publico.
f) Crédito fictício – quando o Estado é devedor de fundos autónomos ou de
entidades publicas fora do sector empresarial do Estado.
g) Crédito vitalício – quando o Estado atribui a certas entidades o direito a
prestações sem base financeira por serviços excepcionais, relevantes ou
distintos.
h) Crédito empresarial - decorre de actividade empresarial de pessoas
colectivas publicas.
i) Crédito monetário e cambial – resulta da prática de operações
monetários e cambiais pelos agentes públicos do Estado.
3.3. Elemento teleológico
4. Empréstimos públicos
4.1. Empréstimo e Crédito
Noção
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O empréstimo é um conjunto de operações financeiras que conduzem ao
Crédito Público. Assumimos que não haverá Credito Público sem que estas
operações (de credito) sejam desencadeadas.
5. Espécie de empréstimos
Quanto a duração
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a) Remíveis – quando o Estado têm a faculdade de efetuar o reembolso,
querendo e podendo.
b) Irremíveis – os empréstimos que o Estado, mesmo podendo, não tem
a faculdade de efectuar o reembolso do capital recebido de empréstimo.
6. Natureza jurídica do Empréstimo Público
Posição a adoptar
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Não se pode contestar a natureza contratual do empréstimo público, ora
vejamos:
1ª Autorização legislação
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realização das receitas fixadas bem como a captação e canalização de outros
recursos extraordinários para o Orçamento do Estado, incluindo a mobilização
de recursos externos.
3ª Titulação
4ª Subscrição
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No ordenamento jurídico moçambicano temos como empréstimo públicos a curto
prazo, as obrigações de caixa e as obrigações de tesouro.
a) Cumprimento
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falar de revogação de oferta pública e no caso de parcial, assiste – se à
confusão.
iv. Confusão – a figura da confusão verifica – se em relação ao empréstimo
público, quando o Estado torna – se, por aquisição na Bolsa ou por
qualquer via em direito admissível (por via sucessória, por doação)
titular de um título representativo de Divida Publica. Neste caso a
pessoa de credor e de devedor coincidem, extinguindo – se a divida.
v. Repúdio – o repúdio dá – se em situações excepcionais e
revolucionarias, em que o Estado, no uso do seu poder de autoridade
declara inexistente determinada dívida ou porque considera ilegal ou
ilegítima. O repudio corresponde a uma atitude deliberada que imposta
uma lesão ao principio de boa-fé dos actos jurídicos.
vi. Remissão – a remissão ou perdão da divida está na agenda de muitos
governos relativamente à dívida externa.
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