Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DÍVIDAS
PÚBLICAS
CLEID DE MATOS
CRISTINA VENTENA
DOMINGAS PANZO
DANIELA MATIAS
1
DOMTILIO MAUEL
DULCE COTO
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, o peso da dívida pública de muitos
países aumentou de forma
significativa. Os défices públicos gerados se tornaram u
m obstáculo ao crescimento económico dos países.
Parece existir um laço directo entre a diversificação de
fontes de capitais, a grande mobilidade do capital
financeiro provocando um crescimento espectacular das
transacções financeiras e a expansão de trocas
comerciais no mundo globalizado e o aumento dos
níveis de endividamento dos países. Existem evidências
empíricas do recurso generalizado ao mercado
internacional para o financiamento da dívida pública.
As cimeiras têm constituído lugares privilegiados para
discutir as grandes politicas a adoptar para a dívida
publica dos países ou grupo de países. Temas tais como
a insolvência de certos países, o reescalonamento ou
ainda o perdão da dívida pública dominam
frequentemente a actualidade económica internacional.
2
DÍVIDA PÚBLICA ANGOLANA DISPARA
PARA 91% DO PIB EM 2018
Objectivo Geral
conhecer o modo de gestão da Dívida Pública angolana enquadrando o mesmo numa posição teórica
Objectivos Específicos:
Apresentar uma revisão da literatura sobre a dívida pública, para uma melhor compreensão do conceito e das posições teóricas sobre o
assunto,
Apresentar os princípios de gestão da dívida pública recenseados na literatura económica para servir de referencia,
Comparar a gestão da dívida pública angolana com os princípios de gestãoacima referidos.
Justificação da Escolha do Tema:
O tema, muito embora sugerido pela orientadora para preencher algumas lacunas observadas na análise macroeconómica do orçamento e
finanças publicas angolanos, foi aceite por ter suscitado muitos debates parlamentares e conferências internacionais que alimentam a
actualidade económica internacional.
3
Conceito e Evolução da Dívida Pública
O termo “
dívida pública
” é utilizado frequentemente para designar realidadesdiversas, nomeadamente: a
dívida do Estado ou a dívida do Sector Público Administrativo (e mesmo nesta
última acepção dependendo do universo considerado para o Sector); a
dívidaresultante apenas do recurso a empréstimos públicos ou englobando
também outras situações passivas (como por exemplo, as que resultam do
diferimento no pagamento de operações sobre bens e serviços e de bonificação
de juros; da emissão de moeda metálica; da retenção de cobranças efectuadas por
conta de terceiros); a divida pública consolidada ou não consolidada; a divida
pública bruta ou a dívida líquida de activos da mesma natureza.
A Dívida Pública pode ser ainda definida da seguinte forma: “Conjunto das
situações passivas que resultam para o estado do recurso ao crédito público”,
podendo assim falar-seem dois sentidos de divida pública: em sentido restrito, a
dívida pública corresponde apenas às situações passivas de que o estado è titular
em virtude do recurso a empréstimos públicos:em sentido amplo, abrange o
conjunto de situações derivadas, não só do recurso ao empréstimo público, mas
também da prática de outras operações de crédito como sejam os vales, os débitos
resultantes do crédito administrativo, vitalício, empresarial ou monetário, e da
assunção de remunerações em contrapartida de atribuições patrimoniais.
5
6
o banco central de Angola, é a instituição de
supervisão de todas as instituições financeiras do
país
DD.MM.20AA
7
ADICIONAR UM RODAPÉ
Relação da dívida pública
com o PIB
8
A dívida pública de Angola chega até aos 97% do
PBI
Dívida do Sector
Público Administrativo
Na óptica da contabilidade nacional, consolidada, por natureza dos débitos segundo anomenclatura das operações financeiras das Contas
Nacionais angolanas. – Dívida que abrange a totalidade das responsabilidades financeiras do Sector Público Administrativo para com
terceiros, de acordo com a nomenclatura de operações e a metodologia das Contas Nacionais angolanas.
Existem várias instituições que fornecem informação relativa á dívida pública, informação essa caracterizada por um carácter periódico;
como seja o Ministério do Plano, o Ministério das Finanças (MINFIN, a Direcção Nacional do Orçamento (DNO) e também o Banco
Nacional de Angola (BNA). Cada uma destas instituições fornece informação de acordo com a sua área de actuação e é
complementada com relatórios de Fundos Autónomos, bem como a informação da própria conta do Orçamento Geral do Estado.
Após consultar as diversas fontes verifica-se que a Gestão do Financiamento do Estado e a Estrutura da Dívida Pública
sofreram profundas alterações ao longo das duas últimas décadas.
9
Classificações da Dívida
Pública
Classificações da Dívida Pública
A dívida pública pode ser classificada quanto ao grau de responsabilidade em principal e acessória:
Dívida Principal ou Directa
– Dívida em que o Estado (ou outra entidade pública) éo devedor efectivo de determinadas quantias, pela qual responde as suas receitas. Na dívida principal ainda se distinguem duas
situações:
Dívida Efectiva
– Quando a entidade credora não é uma entidade pública.
Dívida Fictícia
– Quando a entidade credora é outra entidade pública.
Dívida Acessória
– Quando o estado (ou outra entidade pública) respondesubsidiariamente pelas dívidas de terceiros, sendo posteriormente reembolsado, segundo asseguintes modalidades:
Dívida com Reembolso de Encargos
– Quando o Estado procede ao reembolso dos empréstimos como se fosse devedor principal;
Dívida com Aval do Estado
– Quando o Estado se substitui ao devedor principalquando este não cumpre. A dívida pública pode ser classificada quanto ao lugar de emissãodos empréstimos:
Diversos autores no início do século XVIII viam a dívida pública positivamente,reforçando, de algum modo, a
percepção de que o desenvolvimento e a expansão da acumulação capitalista requerem uma crescente subjugação dos
interesses do Estado – e do soberano – às necessidades da ordem nascente. Vale citar três autores: Jean-François
Melon,citado por RICARDO (1982:172) como exemplo das contradições que envolveriam a dívida pública. Para
Melon a divida pública interna era a divida da mão direita com a esquerda, não sendo problema, FOLEY (1990:291)
argumenta que os determinantes dos gastos estatais relacionam-se com o desenvolvimento histórico
do capitalismo, considerando, ainda, que oseu conteúdo, ou seja, a composição e distribuição das suas despesas são
manifestações das contradições económicas e políticas das relações de produção dominantes em uma da daquadra
histórica. Ricardo cita Say quanto à posição de Melon sobre a dívida pública. Bastando distribuir esta dívida entre as
duas mãos. Outro autor que considera relevante a divida pública no processo de financiamento do Estado foi James
Steuar, autor complexo, bastante discutido por Marx, segundo o qual a dívida pública era componente necessário à
acumulação e reprodução capitalista. Por último vale citar Galiani, que mesmo vendo aspectos também negativos no
sistema de endividamento público, porém notava dois aspectos convenientes: o
financiamento de grandes gastos – pensava especificamente na guerra – mediante empréstimos a serem pagos em
parcelas; e os títulos do Estado serviriam como reserva de valor, tanto para uso comercial e contratual, quanto para
aplicação por sectores de assistência pública.
11
ADICIONAR UM RODAPÉ
DD.MM.20AA
12
ADICIONAR UM RODAPÉ
DD.MM.20AA
13
ADICIONAR UM RODAPÉ