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A CF traz para o Estado uma série de obrigações e deveres que devem ser cum-
pridos (em forma de serviços públicos). Para tanto, precisa buscar recursos a fim
de atender as necessidades da sociedade e da população.
As necessidades das pessoas são ilimitadas, todavia, os recursos do Estado
não, e virão da própria sociedade. A CF e as leis traçam quais são as necessidades
sociais básicas que o Estado deverá priorizar, mas, ainda assim, é sempre o Estado
que, em decisão política, decidirá quais necessidades vai atender no momento da
aprovação das leis orçamentárias.
Na atribuição de funções e deveres, a CF divide as competências para atendi-
mento das necessidades públicas, ou seja, estabelece quais são as obrigações de
cada um dos entes federados (União – art. 21; Estados – art. 25, § 1º; Municípios
– art. 30); e, dentro dessas competências atribuídas, a CF determina como cada
ente deverá, conjunta ou privativamente, gastar o dinheiro público.
As necessidades públicas que o Estado deve atender podem ser necessidade-
-fim (saúde, educação, lazer, etc.) e necessidade-meio (investimento em hospitais,
contratação de enfermeiros, etc.)
A atividade financeira do Estado está dividida, doutrinariamente, em 3 itens
fundamentais:
– obtenção de receitas: como o dinheiro público será arrecadado;
– gestão dos recursos e do patrimônio público: como o patrimônio/bens
do Estado será cuidado e como o dinheiro será aplicado para compor as
reservas. Engloba também a dívida pública;
– realização de receitas: como o dinheiro será gasto.
6 Direito Financeiro
Exercício
1. A atividade financeira do Estado compreende:
a) Apenas a obtenção de receitas originárias.
b) Apenas a obtenção de receitas, tanto originárias como derivadas.
c) Obtenção de receitas, a gestão do patrimônio público e a realização de
despesas.
d) A prestação de serviços públicos e a realização de obras públicas.
e) Apenas a geração das despesas.
Exercício
2. Assinale a assertiva incorreta. No que tange às regras de Finanças Públicas,
segundo a Constituição Federal:
a) É de competência de lei complementar dispor sobre: finanças públicas,
dívida pública externa e interna; incluída a das autarquias, fundações
e demais entidades controladas pelo poder público; e concessão de
garantias pelas entidades públicas.
b) A competência da União para emitir moeda será exercida exclusiva-
mente pelo Banco Central, ao qual é vedado conceder, direta ou in-
diretamente, empréstimo ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.
c) Em nenhuma hipótese, poderá o Banco Central, na medida em que lhe
é defeso conceder empréstimo à União, comprar títulos de emissão do
Tesouro Nacional.
d) As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco
Central.
Capítulo 2
Despesa Pública
1. Conceito. Classificação
Exercício
3. Cespe (STM – Analista jurídico – 2011): “A despesa pública é definida como
todo pagamento autorizado ou efetuado a qualquer título por autoridades
competentes do poder público.”
Direito Financeiro 9
Exercício
4. (Esaf – 2013 – Dnit) A respeito dos créditos adicionais de que tratam a Lei nº
4.320/1964 e a Constituição Federal, é correto afirmar:
a) Os saldos remanescentes dos créditos especiais e extraordinários pode-
rão ser reabertos no exercício seguinte.
b) Créditos para atender despesas em razão de calamidades públicas são
denominados créditos especiais.
c) Os créditos suplementares destinam-se à criação de dotações orçamen-
tárias.
d) Não é necessária a indicação dos recursos para abertura de créditos
especiais.
e) Os créditos adicionais são abertos mediante decreto do Poder Executivo.
10 Direito Financeiro
Exercício
5. (Ceperj – 2012 – Procon – RJ) Após um ano de inscrição de uma determinada
despesa em Restos a Pagar, foi efetuado o seu cancelamento. Caso o credor
do Estado venha a reclamar o seu recebimento, o ente público poderá efe-
tuar o pagamento à conta de dotação destinada a:
a) Despesa orçamentária.
b) Despesa orçamentária do exercício vigente.
c) Despesas de exercícios anteriores.
Direito Financeiro 11
Exercício
6. Com base no conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa.
a) São exemplos de despesas extraorçamentárias os pagamentos de restos
a pagar do exercício anterior, serviços de terceiros e encargos diversos.
12 Direito Financeiro
Temos ainda a classificação funcional que agrega gastos públicos por área de
ação governamental. Permite a consolidação nacional dos gastos de cada setor,
possuindo funções e subfunções.
Funções: são ações desenvolvidas pelo governo reunidas em grupos. Ex.: edu-
cação, transporte, saúde, etc.
Subfunção: divisão da função, que detalha o tipo de gasto. Ex.: na educação
– compra de material escolar; na saúde – compra de vacinas.
Exercício
7. De acordo com a legislação vigente sobre os critérios de classificação orça-
mentária das despesas públicas, o critério de classificação programática é
aquele por meio do qual as despesas públicas são segregadas em:
a) Correntes e de capitais.
b) Funções e Subfunções.
c) Órgãos setoriais e em suas respectivas unidades orçamentárias.
d) Programas, projetos e atividades, bem como as operações especiais
quando efetivamente contribuírem para a consecução dos objetivos
dos programas.
e) Funções, programas, subprogramas, projetos/atividades e subprojetos/
subatividades.
6. Transferência de Capital
A transferência de capital gera uma despesa para quem está transferindo. O ente
público transfere recursos para outro ente da Federação. Essa transferência é
regida pela Lei nº 4.320/1964, que diz:
“São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo
essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da
Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para
amortização da dívida pública.”
A transferência voluntária é regida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar nº 101/2000) em seu art. 25:
“Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes
ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
14 Direito Financeiro
Exercício
8. (FCC – 2012 – DPE-SP) As transferências de capital da União para os municí-
pios são consideradas na União como Despesa Orçamentária:
a) Efetiva, pois, no momento de sua realização, reduz a situação líquida
patrimonial.
b) Não efetiva, pois, no momento de sua realização, constitui fato contábil
permutativo.
c) Não efetiva, pois, no momento de seu pagamento, constitui fato con-
tábil permutativo.
d) Efetiva, pois, no momento de sua realização, não provoca mudança
quantitativa no patrimônio público.
e) Não efetiva, pois, no momento de seu pagamento, reduz a situação
líquida patrimonial.
Exercício
9. No que se refere à despesa pública, a criação, expansão ou aperfeiçoamento
de ação governamental, que acarrete aumento da despesa, será acompa-
nhado de:
I. Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que
deve entrar em vigor e nos dois subsequentes;
II. Declaração do ordenador da despesa, de que o aumento tem adequa-
ção orçamentária e financeira de acordo com a lei orçamentária anual,
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orça-
mentárias;
16 Direito Financeiro
8. Processamento – Parte I
A despesa pública é limitada e totalmente controlada por normas jurídicas. A
regra é que nenhuma despesa será realizada sem autorização legislativa; caso
não esteja e se fizer necessário ao longo do ano, deve-se criar uma lei só para
autorizar essa despesa, instituindo um crédito adicional.
Inicialmente, encaminham-se os recursos financeiros à unidade orçamentária
que vai realizar a despesa. De nada adiantará o órgão receber autorização do
recurso, se o recurso não tiver sido repassado, fato denominado como descen-
tralização.
Dentro da unidade orçamentária, temos a licitação. A Lei da Licitação terá de
ser obedecida. Uma vez feita a licitação e resolvido o problema da concorrência,
o contratado que virá realizar atividade e que vai receber o dinheiro terá de ter o
empenho dos recursos. Ato tipicamente do Direito Financeiro. O empenho é
o ato pelo qual se fará a reserva do dinheiro necessário para pagar as despesas
no final do contrato.
Não pode exceder o limite dos créditos orçamentários previstos em lei.
Além disso, a despesa pode ser feita por estimativa. Empenho por estimativa
é admitido na lei.
Nota de empenho não é a mesma coisa que empenho. A nota de empenho
é documento em que todas as características dessa despesa estarão registradas
para ficar claro que existe uma obrigação a ser cumprida mesmo que por estima-
tiva, ou seja, o valor do contrato.
Exercício
10. (FCC – 2013 – TRT – 15ª Região) O empenho da despesa é o ato emanado
de autoridade competente que cria para o Estado, o que inclui o TRT da 15ª
Região, obrigação de pagamento pendente ou não de implementação de
condição. É regra atinente a esse ato:
a) É vedado o empenhamento por estimativa.
b) O excesso aos limites dos créditos concedidos deve estar autorizado na
Lei Orçamentária Anual. (empenhamento global da despesa)
Direito Financeiro 17
9. Processamento – Parte II
Exercício
11. (23 MPF) Assinale a alternativa incorreta:
a) A realização de despesa pública passa por três fases distintas: o empe-
nho, a liquidação e o pagamento. Quando se tratar de obras, serviços e
compras, a realização de despesa será precedida de licitação.
18 Direito Financeiro
10. Precatórios
Uma despesa importante no orçamento público são os precatórios. O pagamento
que deverá ser feito pelo Estado aos seus credores, que são: servidores públicos,
pessoas naturais, empresas particulares, e que entraram na justiça contra o ente
estatal e ganharam ação, que já transitou em julgado e foi executada e terminada
a execução. Os credores da Fazenda Pública promoverão a execução de quantia
certa contra a Fazenda Pública com base no art. 730 do CPC.
Na execução contra a Fazenda Pública, não existe penhora de bens, pois são
impenhoráveis, bem como não existe o leilão dos bens públicos. A execução se
faz pela emissão de uma ordem de pagamento, chamado de precatório.
O precatório tem regramento constitucional para todos os entes da Federação.
No art. 100 da CF, os precatório s dividem-se em 3 (três) tipos de créditos:
a) créditos alimentícios: relacionados a salário, remuneração;
b) créditos de pequeno valor: da União (60 salários mínimos), dos Estados (40
salários mínimos) e dos Municípios (até 30 salários mínimos);
c) demais créditos: que são os de maior valor.
O precatório de pequeno valor pode ser alterado conforme § 4º por uma lei
do próprio Estado ou Município, mas deve ser no mínimo o teto do Regime Geral
de Previdência Social.
Para que o precatório entre no orçamento do ano seguinte, ele tem de ser
expedido até 1º de julho. Além disso, a atualização dos precatórios é obrigatória,
Direito Financeiro 19
Exercício
12. Sobre os precatórios, assinale a alternativa incorreta:
a) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais,
Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão ex-
clusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e
à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos
para este fim.
b) Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes
de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações,
benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez,
fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial
transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os
demais débitos, sem qualquer exceção.
c) Os débitos de natureza alimentícia, cujos titulares tenham 60 (sessenta)
anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam
portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos
com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente
ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo,
admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante
será pago na ordem cronológica da apresentação do precatório.
d) É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito
público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos
de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até
o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados
monetariamente.
Capítulo 3
Receita Pública
1. Conceito
Exercício
13. A receita pública caracteriza-se:
a) Como um excesso de arrecadação ao patrimônio público.
b) Como um superávit financeiro no balanço patrimonial.
c) Como um ingresso de recursos ao patrimônio público, aumentando o
disponível.
d) Como um suplemento incorporado ao orçamento público.
Direito Financeiro 21
2. Classificação Doutrinária
Inicialmente, a receita pública será separada por alguns critérios, sendo a primeira
análise quanto à sua previsibilidade, em receita ordinária e receita extraordinária.
Trata-se de uma previsão do orçamento público, de forma técnica. A primeira na
qual é previsível, já a segunda implica em não ser possível realizar estimativas (Ex.:
a herança vacante).
Quanto à sua origem, a receita pública subdivide-se em originária/de econo-
mia privada, que tem sua origem no patrimônio público, com aplicação em um
ato de economia privada – “o particular deu o seu dinheiro ao Estado por livre e
espontânea vontade” (sic). Subdivide-se também em derivada/de economia pú-
blica, que tem sua origem no pelo particular, de forma compulsória para o Estado
(tributos e multas).
Quanto à sua vinculação, os impostos não poderão ser vinculados à nenhuma
despesa específica – a lei orçamentária decidirá como aplicar o valor arrecadado
por este. As receitas vinculadas são as contribuições: estão ligadas a uma despesa
específica.
Exercício
14. São receitas derivadas:
a) As multas em geral, o Imposto sobre a Renda, a taxa e as contribuições
de melhoria.
b) As tarifas, as contribuições em geral, os depósitos e os empréstimos
públicos.
c) Os preços públicos, os empréstimos compulsórios e as contribuições
especiais e de melhoria.
d) Os depósitos, os empréstimos públicos em geral e os preços públicos.
e) As reparações de guerra, as multas penais e administrativas, os tributos
em geral, os preços públicos e as tarifas.
3. Classificação Econômica
Essa classificação econômica é adotada pela Lei nº 4.320/1964, com a identifica-
ção da fonte da receita pública, bem como sua previsão.
A divisão preliminar será em receitas correntes e receitas de capital.
A primeira subdivide-se em: receita tributária (possui ingresso diário), receita
de contribuições (também são receitas tributárias vinculadas, de caráter compul-
22 Direito Financeiro
sório), receita de serviços (da prestação de serviços pelo ente público), receita
patrimonial (da exploração do patrimônio público), receita industrial (lucro das
empresas públicas), receita agropecuária (da produção rural), transferências cor-
rentes (recursos recebidos de um ente da Federação para outro ente) e outras
receitas correntes (variações de receitas).
Já nas receitas de capital, não há um fluxo constante/contínuo, porém, são
previsíveis e poderão ser planejadas. Serão subdivididas em: operações de crédito
(será considerado todo valor ingressado), alienação de bens (venda de imóveis),
amortização de empréstimos (pagamento de empréstimos realizado por outrem
ao ente estatal), transferências de capital (um ente da Federação transfere um
valor para outro ente e aquele que recebe será considerado destinatário de uma
receita, com vínculo a uma despesa de capital) e outras receitas de capital (varia-
ções de receitas).
Exercício
15. Consoante o disposto na Lei Federal nº 4.320/1964, a receita classificar-se-á
nas seguintes categorias econômicas: receitas correntes e receitas de capital.
Aponte a opção falsa com relação a esse tema.
a) As receitas de capital são as provenientes de operações de crédito, co-
brança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização
de empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de transfe-
rências de capital e de outras receitas de capital.
b) São receitas correntes as receitas tributárias, patrimonial, agropecuária,
industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda, as transfe-
rências correntes.
c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas.
d) Conceitua-se como receita tributária a resultante da cobrança de tribu-
tos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas
e suas propriedades.
e) Será considerada receita de capital o superávit do orçamento corrente,
segundo disposição da Lei Federal nº 4.320/1964.
Exercício
16. De que maneira pode ocorrer a transferência de capital?
Exercício
17. Quais são as regras aplicadas nos contratos de concessão?
Exercício
18. Quais os procedimentos do Estado para garantir o pagamento do crédito
pela ação de execução fiscal?
Capítulo 4
Orçamento Público
Orçamento público hoje está sendo construído a partir de três leis orçamentárias:
o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual.
É necessário ter em mente que para construir o orçamento sempre haverá três
leis para União, estados, municípios e Distrito Federal.
O aspecto contábil do orçamento traz a previsão das receitas e autorização de
todas as despesas.
Dentro do orçamento, há uma manifestação política em relação a quem está
no governo e como este colocará no orçamento suas posturas políticas.
Por fim, observa-se que existe a influência do orçamento na economia do país.
Quanto à natureza jurídica, o princípio da legalidade vigora na elaboração do
orçamento no Brasil.
A natureza formal é de lei ordinária. Contudo, cumpre observar que a lei orça-
mentária é um ato-condição, uma vez que carece de obrigatoriedade.
Orçamento é uma lei anual de efeito concreto, que prevê as receitas e autoriza
as despesas, de modo a executar as políticas governamentais.
Exercício
19. “O Orçamento Público funciona como um balizador na Economia, podendo
ser expansionista ou recessivo, destacando-se as seguintes funções principais:
I. Alocativa, na medida em que oferece bens e serviços que não seriam ofere-
cidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes, cria condições para
26 Direito Financeiro
2. Controle de Constitucionalidade
do Orçamento. Orçamento Participativo.
Orçamento Base Zero. Orçamento-Programa
Um tema que gera muita discussão é a possibilidade que o Poder Judiciário (STF)
tem no que se refere ao controle da constitucionalidade do orçamento.
Ocorre que o próprio Supremo Tribunal Federal tem se manifestado no sen-
tido de que o orçamento, por ser uma lei de aplicação, de execução, não estaria
sujeito ao controle de constitucionalidade.
É preciso esclarecer que já se entendeu que a lei de efeito concreto não está
sujeita ao controle da constitucionalidade.
Observa-se que se entende pela possibilidade do controle concentrado se con-
tiver norma geral e abstrata.
É imprescindível entender neste momento os tipos de orçamento e como es-
tes funcionam.
O primeiro orçamento é o participativo, pois a Constituição da República pas-
sou a aceitar a participação popular na elaboração do orçamento.
O orçamento base zero considera que tudo aquilo que aconteceu no ano
anterior não deverá ser muito efetivo na deliberação do orçamento seguinte.
Nota-se, portanto, que no orçamento base zero cada orçamento parte do zero,
não havendo vinculação daquilo que foi gasto em anos anteriores.
O orçamento-programa, aplicado hoje no Brasil de forma efetiva, parte não
apenas de um orçamento contábil, mas, sim, de um planejamento.
Direito Financeiro 27
Exercício
20. (Esaf) Entre as características do orçamento-programa, há uma opção falsa.
Aponte-a.
a) Orçamento é o instrumento de ligação entre o planejamento e as fun-
ções executivas da organização.
b) As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e aná-
lises técnicas das alternativas possíveis.
c) Há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do tra-
balho e dos resultados.
d) Na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos do pro-
grama, inclusive os que extrapolam o exercício.
e) O principal critério de classificação é o institucional.
3. Espécies de Orçamento
Exercício
21. (TRT – 8ª Região): Assinale a opção correta acerca do orçamento-programa:
a) A classificação programática, consubstanciada em programas e ativida-
des, subdivide-se em origem, espécie e subalínea.
b) O sistema de mensuração do orçamento-programa é estruturado nos
níveis forte, mediano e fraco de mensuração e evidenciação.
c) No orçamento-programa, a locação de recursos visa à aquisição de
meios com ênfase nos aspectos contábeis da gestão administrativa go-
vernamental.
d) Os elementos essenciais do orçamento-programa são os objetivos e
propósitos almejados, os mecanismos de medidas de desempenho, os
programas e seus respectivos custos.
e) A atividade, elemento do orçamento-programa, tem a função de disponi-
bilizar um bem de capital à sociedade ao final da execução orçamentária.
Exercício
22. (TRT – 8ª Região) Assinale a opção que apresenta orçamento com ênfase no
objetivo do gasto público que não constitui instrumento de planejamento:
Direito Financeiro 29
Exercício
23. (Vunesp – 2013 – MPE-ES) O princípio orçamentário da programação
preceitua:
a) A necessidade de estruturar o orçamento pelos chamados programas
de trabalho, que consistem em instrumentos de organização da ação
governamental, visando à concretização dos objetivos definidos.
b) A prescrição legal de subordinação da administração pública aos precei-
tos constitucionais.
c) A vedação das autorizações globais, ou seja, a classificação e designa-
ção dos itens que devem constar do orçamento, de forma a apresentar
o planejamento de forma mais analítica possível.
30 Direito Financeiro
Exercício
24. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma
a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios da:
a) Unidade, Universalidade e Anualidade.
b) Unidade, Universalidade e Clareza.
c) Anualidade, Exclusividade e Universalidade.
Direito Financeiro 31
Exercício
25. (FCC – 2013 – DPE/SP) Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar
que o princípio:
a) Da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias
que serviam para nomeações, promoções e abertura de créditos adicio-
nais suplementares.
b) Da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no orça-
mento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de despesa.
c) Do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei Orça-
mentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos.
d) Da não afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela Constitui-
ção Federal de 1988.
32 Direito Financeiro
Exercício
26. Considerando conceitos e princípios do orçamento público, assinale a opção
correta:
a) Como a despesa orçamentária não deve ultrapassar o montante da re-
ceita arrecadada, a adoção do princípio da não afetação da receita é
uma importante ferramenta para o controle dos gastos públicos e da
dívida fundada flutuante.
Direito Financeiro 33
Exercício
27. (FCC – 2013 – TRT 8ª Região GO – Técnico) A elaboração do Orçamento
Público deve basear-se em alguns princípios que o tornam mais transparen-
te, facilitando seu controle e avaliação. Dentro os princípios orçamentários,
inclui-se o princípio:
a) Da universalidade, segundo o qual o orçamento deve ser aplicável a
todos os órgãos da Administração direta e indireta, indistintamente.
b) Da periodicidade, segundo o qual o orçamento deve ser reelaborado,
periodicamente, a cada término de mandado eletivo.
c) Da anualidade, segundo o qual a fixação de despesas deve ser alterada
periodicamente.
d) Do equilíbrio, segundo o qual deve haver certa equidade orçamentária
entre os Estados da Federação.
e) Da unidade, segundo o qual cada ente federado deve ter apenas um
orçamento.
Todas as leis têm um processo legislativo, ou seja, tramitarão dentro das casas
legislativas até serem aprovadas. Assim também ocorre com as leis orçamentárias,
que terão um trâmite a percorrer dentro do Congresso Nacional. É importante
saber que estas leis devem tramitar de uma forma mais rápida, pois elas precisam
ser apresentadas no Congresso até 30 de agosto e aprovadas e publicadas até
31 de dezembro.
Para tanto, a CF estabelece um trâmite diferenciado para as leis orçamentá-
rias: haverá uma única comissão (chamada Comissão Mista do Orçamento), que
tem como função emitir parecer sobre os projetos de lei orçamentária e contas
do presidente, parecer sobre planos e projetos nacionais, regionais e setoriais e
exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária.
É ainda esta comissão que recebe as emendas dos parlamentares. Assim, a
iniciativa do projeto de lei orçamentária é sempre do Poder Executivo, mas os
deputados e senadores podem oferecer emendas a este projeto, que devem
sempre ser compatíveis com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentá-
rias. Apresentando, via emenda, nova despesa, o parlamentar deve indicar os
recursos necessários: como os parlamentares não têm iniciativa para apontar
novas despesas, deverá, para tanto, solicitar a anulação de outras já existentes,
que nunca poderão ser as despesas de pessoal e encargos, dívida pública e
Direito Financeiro 35
Exercício
28. (Cespe 2013 – TRT – 8ª Região/PA e AP – Analista judiciário) No que se refe-
re à elaboração, execução, votação e aprovação da proposta orçamentária,
assinale a alternativa correta:
a) As unidades orçamentárias que visem conceder dotação superior aos
quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo
para a liberação de benefícios e subvenções às empresas públicas.
b) O projeto de lei orçamentária julgado, ainda que em parte, inconstitu-
cional ou contrário ao interesse público pelo presidente da República
deve ser totalmente vetado, não cabendo veto parcial.
c) A Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização integra
a Secretaria de Orçamento Federal e tem como atribuição promover
ajustes na receita prevista e na despesa fixada.
d) A proposta de lei orçamentária deve conter mensagem que exponha a
situação econômico-financeira do país, projeto de lei do orçamento e
tabelas explicativas com as estimativas de receitas e despesas.
e) O orçamento de investimento das empresas estatais é o principal or-
çamento que compõe a LOA, dado o grande volume de dotações e
empenhos realizados nas corporações em que a União participa com
mais de 40% do capital social.
Capítulo 5
Crédito Público
1. Natureza Jurídica
Exercício
29. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem adquirir empréstimos
públicos mediante emissão de títulos. Dispor sobre limites globais e condi-
ções para que estes empréstimos aconteçam é competência:
a) Comum dos entes federados envolvidos, mediante lei complementar.
b) Exclusiva da Assembleia Legislativa, Câmara Legislativa ou Câmara Mu-
nicipal, mediante decreto legislativo.
c) Exclusiva do Chefe do Poder Executivo, mediante decreto.
d) Exclusiva do Senado Federal, mediante resolução.
e) Privativa do Congresso Nacional, mediante decreto legislativo.
2. Classificação
A dívida pública no Brasil tem início com a própria independência do país, pois,
enquanto colônia, o Brasil havia sido dado em garantia para a Inglaterra pela dívi-
da de Portugal. Dessa forma, foi condição para a independência do nosso país a
assunção de parte da dívida que Portugal tinha com a Inglaterra.
A cada época ditatorial que a nossa história teve, a dívida foi se tornando
cada vez mais descontrolada, pois os ditadores trazem consigo esta característica
de não exercer qualquer controle sobre a dívida. Após, tivemos a construção de
Brasília, que ocorreu numa época em que a arrecadação tributária era muito mais
baixa do que a de hoje.
Com a CF/1988, veio também o governo democrático. Este diploma, junta-
mente com a posterior Lei de Responsabilidade Fiscal, criou limites que controla-
ram, finalmente, a dívida pública.
A doutrina faz uma classificação do crédito público que gera a dívida pública.
Quanto à pessoa jurídica que realiza a operação, o crédito público pode ser federal,
estadual ou municipal. Quanto ao local do pagamento, pode ser interno ou exter-
no. Quanto ao prazo de pagamento, a dívida pode ser flutuante (de curto prazo,
para pagamento dentro de 12 meses) ou fundada ou consolidada (longo prazo, ou
seja, com prazo maior do que 12 meses).
Quanto à dívida de flutuante, importante lembrar a Antecipação de Receitas Or-
çamentárias (ARO): são operações bancárias que antecipam o recebimento de recei-
tas previstas no orçamento. À medida que a arrecadação tributária vai acontecendo,
esta operação (empréstimo), é paga, dentro do mesmo ano e do mesmo orçamento.
Em não sendo paga no próprio ano, este empréstimo passa a integrar a dívida con-
solidada. Lembrar que a ARO deve ser quitada até o dia 10 de dezembro do ano
em que foi contraída, e não pode ser contratada nos últimos 180 dias do mandato.
38 Direito Financeiro
Exercício
30. (FCC – 2011 – TCE-PR – Analista de Controle) No dia 30 de janeiro do pe-
núltimo ano de mandato, o prefeito de um município do Estado do Paraná
realizou operação de crédito por antecipação de receita orçamentária para
atender insuficiência de caixa, obrigação que foi liquidada em 15 de dezem-
bro do mesmo ano. Nesse caso:
a) Houve ilegalidade, uma vez que não é possível contratar esse tipo de ope-
ração de crédito nos dois últimos anos de mandato de Prefeito Municipal.
b) Não houve ilegalidade, eis que respeitado o prazo-limite para contrata-
ção do tipo de operação de crédito, que é somente a partir do décimo
dia do início do exercício.
c) Houve ilegalidade, pois a liquidação deveria ter ocorrido até o dia 10 de
dezembro do ano da contratação.
d) Houve ilegalidade, uma vez que a operação de crédito foi contratada
para atender insuficiência de caixa, hipótese que configura planejamen-
to inadequado.
e) Não houve ilegalidade, eis que ocorreu a liquidação total do débito.
grave em relação aos credores, de forma que a LRF impõe o pagamento destes
títulos. Em não havendo, na data do pagamento, dinheiro para a quitação, a
lei permite o refinanciamento destes títulos, ou seja, a emissão de novos títulos
para a amortização de títulos antigos. O refinanciamento é sempre permitido
pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas, para que seja caracterizado o refinan-
ciamento, o valor não pode ultrapassar o valor dos títulos antigos com a devida
correção monetária.
Ultrapassado o limite da dívida estabelecido para um ente fiscal, aparecerá no
relatório de gestão fiscal quadrimestral, incidindo a aplicação do art. 31 da LRF:
a dívida deverá ser reconduzida ao limite nos próximos 3 quadrimestres, sendo
25% já nos primeiros 4 meses. No prazo-limite da recondução, nenhuma opera-
ção de crédito poderá ser realizada (exceto refinanciamento da dívida mobiliária)
e deve haver o resultado primário mediante o aumento de receitas, limitação do
empenho (redução de gastos), etc.
Se vencido o prazo da recondução e o excesso de endividamento permanecer,
ficam proibidas também as transferências voluntárias; medida que ocorrerá de
imediato se o excesso acontecer no último ano do mandato do governante.
A instituição financeira que contratar com ente público proibido de realizar
operações financeiras receberá apenas o principal, sem nenhum acréscimo.
Exercício
31. (FCC – 2010 – TCE-SP – Auxiliar da Fiscalização Fazendária) É considerada
dívida pública consolidada ou fundada:
a) O montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras
do ente da Federação, assumidas em virtude de lei, contratos, convê-
nios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amorti-
zação em prazo superior a 12 meses.
b) A dívida representada por títulos emitidos pela União, inclusive pelo
Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
c) O compromisso financeiro assumido em razão da aquisição financiada
de bens e recebimento antecipado de valores provenientes da venda a
termo de bens e serviços.
d) O compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
e) O compromisso financeiro assumido em razão da abertura de crédito
bem como a emissão de títulos para pagamento do principal.
Capítulo 6
Vedações Orçamentárias
Constitucionais
1. Vedações Constitucionais
Exercício
32. No que se refere ao orçamento público, são vedações constitucionais as afir-
mativas a seguir, exceto:
a) O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária e a
realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que exce-
dam os créditos orçamentário ou adicionais.
b) A realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas correntes, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suple-
mentares ou especiais com finalidade precisa.
c) A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
d) A concessão ou utilização de créditos ilimitados
e) A utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos or-
çamentos fiscais e da seguridade social para suprir necessidade ou co-
brir déficit de empresas, fundações e fundos.
porque a execução da lei é feita por ato do Executivo, podendo exercer o poder
de congelar o orçamento. Assim, muito do que consta na lei pode não ocorrer, e
é por isso que existe a ideia, ainda recente, de orçamento impositivo (obrigatorie-
dade de cumprimento, principalmente, das emendas parlamentares).
Observa-se, contudo, que este orçamento impositivo tende a ser um estabele-
cimento de limites mínimos, porque a sua total efetivação não é viável na prática.
A lei orçamentária já aprovada e em fase de execução poderá sofrer algumas
modificações por conta das movimentações de rubricas orçamentárias, que ocor-
rem por iniciativa do próprio administrador público à medida que percebe a ne-
cessidade de mudar os créditos orçamentários do seu lugar original no orçamento
anual. O que ocorre é que o crédito autorizado para uma despesa é movimentado
para outro ponto.
Essa movimentação, que depende sempre de autorização legislativa, está ci-
tada no art. 167 da CF, definida pela Lei nº 4.320/1964 e pode ser feita das
seguintes maneiras:
– transposição é a movimentação de dotação (receitas e despesas) da lei
orçamentária anual que consiste no repasse de recursos de um para outro
programa de trabalho;
– remanejamento é a movimentação da dotação orçamentária de um para
outro órgão público;
– transferência é a movimentação de dotação orçamentária de uma atividade
para outra, dentro do mesmo programa de trabalho.
Exercício
33. (Fumarc – 2011 – BDMG) O inciso VI do art. 167 da CF/1988 diz que são
vedados a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa. Marque abaixo a opção correta para o princí-
pio inserido no inciso:
a) Princípio da exclusividade.
b) Princípio da vedação do estorno.
c) Princípio da anualidade.
d) Princípio da não afetação.
Capítulo 7
Fiscalização Contábil,
Financeira e Orçamentária
Finalmente, o controle popular das contas públicas é feito por qualquer ci-
dadão, associação, partido político ou sindicato faz, mediante representação de
irregularidades de que tenha conhecimento ao TCU.
Exercício
34. (FCC – 2011 – TCE/SP – Procurador) Ao tratar da Fiscalização Contábil, Fi-
nanceira e Orçamentária, a Constituição Federal dispõe, expressamente,
que:
a) Contribuinte ou cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denun-
ciar irregularidades e ilegalidades perante as Mesas do Senado e da
Câmara dos Deputados;
b) Contribuinte, vereador, associação ou sindicato é parte legítima para,
na forma da lei, denunciar irregularidades e ilegalidades perante o Con-
gresso Nacional;
c) Partido político, autarquia, associação ou empresa pública é parte le-
gítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Poder Executivo;
d) Cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para,
na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União;
e) Órgão da Administração Direta ou Indireta, partido político ou sindicato
é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades e ilega-
lidades perante o Senado Federal.
2. Tribunal de Contas
O controle externo das contas públicas e de toda a execução orçamentária é feita
pelo Poder Legislativo. Entretanto, este controle é realizado com o auxílio do Tri-
bunal de Contas (da União, estaduais ou municipais).
O Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Poder Legislativo e tem ju-
risdição em todo o território nacional. A sua sede é no Distrito Federal, e ele conta
com autonomia administrativa e quadro próprio de pessoal. Os 9 ministros, que
serão 2/3 indicados pelo Congresso Nacional e 1/3 indicados pelo Presidente da
República e sabatinados pelo Congresso Nacional, contam com as prerrogativas
dos ministros do STJ, e são requisitos de nomeação: a idade entre 35 e 65 anos
de idade, com idoneidade moral e reputação ilibada, notórios conhecimentos ju-
Direito Financeiro 45
Exercício
35. Com referência à fiscalização e ao controle do orçamento, assinale a opção
correta:
a) Compete ao TCU a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e pa-
trimonial da União e das entidades da administração direta, quanto à
46 Direito Financeiro
Anotações
Direito Financeiro 47
48 Direito Financeiro
Gabarito
1. Letra C. tidade que fornece o serviço são
2. Letra C. aplicadas as regras do direito do
3. Errado. consumidor e direito civil.
4. Letra A. 18. Penhora de ativos financeiros do
5. Letra C. devedor e de bens com posterior
6. Letra A. leilão se necessário.
7. Letra D. 19. Letra E.
8. Letra A. 20. Letra E.
9. V, V, F, F. 21. Letra D.
10. Letra C. 22. Letra D.
11. Letra B. 23. Letra A.
12. Letra B. 24. Letra A.
13. Letra C. 25. Letra D.
14. Letra A. 26. Letra C.
15. Letra A. 27. Letra E.
16. Dentro do mesmo governo – in- 28. Letra D.
tragovernamental; entre governos 29. Letra D.
diferentes – intergovernamental; 30. Letra C.
ou, ainda, de instituições privadas 31. Letra A.
– do exterior e de pessoas. 32. Letra B.
17. Regras de direito administrativo 33. Letra B.
entre o Estado e a empresa priva- 34. Letra D.
da. Já entre o consumidor e a en- 35. Letra D.