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1 - DIREITO FINANCEIRO
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Direito tributário brasileiro / Luciano Amaro. – 21 ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 23
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A atividade financeira estatal consiste na arrecadação dos recursos necessários
para a gestão da coisa pública, o que chamamos de “receita”, juntamente com a
atividade de aplicação destes recursos, quais sejam as “despesas”.
1.2 Jurisprudência
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Enquadramento das despesas com pessoal do MPDFT no art. 20 da LRF: O
limite máximo das despesas de pessoal do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios está disciplinado pela alínea "c" do inciso I do art. 20 da Lei de
Responsabilidade Fiscal. A alínea "d" do mesmo dispositivo menciona as
despesas com o MPU, mas não abrange o
MPDFT porque existe regra específica para ele na referida alínea "c".
Redação da LC 101/2000:
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os
seguintes percentuais:
I - na esfera federal:
(...)
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo,
destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes
do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da
Emenda Constitucional nº 19, repartidos de forma proporcional à média das
despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita
corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente
anteriores ao da publicação
desta Lei Complementar;
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;
STF. 1ª Turma. MS 25997/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/4/2016 (Info
820).
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pendências no Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias
(CAUC) não pode ser suspensa sob a justificativa de que os recursos destinam-
se à pavimentação e drenagem de vias públicas. Essas atividades
(pavimentação e drenagem) não podem ser enquadradas no conceito de ação
social previsto no art. 26 da Lei 10.522/2002.
STJ. 1ª Turma. REsp 1.372.942-AL, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
1º/4/2014 (Info 539).
STJ. 2ª Turma. REsp 1.527.308-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
16/6/2015 (Info 566).
Inconstitucionalidade e lei estadual que permita que o Estado utilize verbas dos
depósitos judiciais: Diversos Estados editaram leis estaduais prevendo que o
Poder Executivo pode utilizar os valores constantes dos depósitos judiciais não
apenas relacionados com processos em que os Estados sejam parte, mas
também oriundos de outros feitos em que estejam litigando somente particulares.
Tais leis estão sendo questionadas por meio de ADIs. É o caso, por exemplo, da
Lei 21.720/2015, do Estado de Minas Gerais. O STF tem entendido, ainda em
um juízo sumário e provisório, que tais leis estaduais são inconstitucionais por
violarem:
1) O princípio da separação dos poderes.
2) A iniciativa privativa legislativa da União (art. 22, I, da CF/88).
3) A LC federal 151/2015 apenas autoriza o levantamento de 70% dos valores
que sejam objeto de depósitos vinculados a processos em que os entes
federados sejam parte.
STF. Plenário. ADI 5353 MC-Ref/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em
28/09/2016 (Info 841).
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realização desses pagamentos. Os órgãos judiciais estavam acolhendo os
pedidos e determinando a apreensão de valores nas
contas do Estado para a concretização dos pagamentos.
Neste cenário, o Governador do Estado ajuizou ADPF no STF com o objetivo de
suspender os efeitos de todas as decisões judiciais do TJRJ e do TRT da 1ª
Região que tenham determinado o arresto, o sequestro, o bloqueio, a penhora
ou a liberação de valores das contas administradas pelo Estado do Rio de
Janeiro. O STF afirmou que esse conjunto de decisões representa uma
usurpação das competências constitucionais reservadas ao Poder Executivo (a
quem cabe exercer a direção da administração) e ao Poder Legislativo (a quem
compete autorizar a transposição, remanejamento ou transferência de recursos
de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro). Logo,
isso significa uma ofensa ao art. 2º, art. 84, II e art. 167, VI e X, da Constituição
Federal. Diante desse cenário, o STF determinou a suspensão dos efeitos das
decisões que tenham determinado o arresto, o sequestro, o bloqueio, a penhora
ou a liberação de valores das contas administradas pelo Estado do Rio de
Janeiro e que tenham recaído sobre recursos escriturados, com vinculação
orçamentária específica ou vinculados a convênios e operações de crédito,
valores de terceiros sob a administração do Poder Executivo e valores
constitucionalmente destinados a municípios, devendo, ainda, ser devolvidos os
recursos que ainda não tenham sido repassados aos beneficiários dessas
decisões judiciais.
STF. Plenário. ADPF 405 MC/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 14/6/2017
(Info 869).
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2 - DIREITO TRIBUTÁRIO
O Estado possui o dever da busca pelo bem comum. Para isso, é mister que se
obtenha recursos, para que estes sejam aplicados na busca da consecução do
bem comum. Os tributos nada mais são do que um dos meios que o Estado
possui para obter recursos para que se alcance seu dever constitucional. De
acordo com Renato Lopes Becho, os Estados efetuam gastos para a
manutenção de sua existência e também para oferecer conforto a seus cidadãos.
Provêem e mantêm as Forças Armadas, os serviços diplomáticos e serviços
administrativos internos, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
procuram oferecer serviços aos cidadãos como previdência e assistência social,
saúde, educação, segurança e etc., e para isso é necessária a arrecadação de
dinheiro aos cofres públicos. Nos dias atuais, a fonte mais importante de geração
de receitas para o Estado é a tributária. 2
Antigamente, os tributos eram disciplinados juridicamente pelo direito financeiro.
Todavia, com o grande desenvolvimento do direito referente aos tributos, esta
atividade financeira do Estado ganhou força autônoma, surgindo, dessa forma,
o direito tributário como ramo autônomo da ciência jurídica, dissociado do direito
financeiro.3
Com o escopo de conceituar direito tributário, a doutrina costuma dizer que este
ramo do direito compreende a disciplina de determinadas relações jurídicas que
têm por objeto o dever de prestar tributo. Dentro da dicotomia entre direito
privado e direito público, é neste último que se encontra o direito tributário, uma
vez que disciplina relações jurídicas em que o Estado é parte. Nas relações
jurídicas abarcadas pelo direito tributário, o Estado assume o papel de Fisco e
figura sempre no pólo ativo, seja exigindo tributos, seja exigindo a realização de
determinados comportamentos dos sujeitos passivos, ou ainda, para aplicar
sanções diante do descumprimento da lei tributária. Dessa forma, conceitua
Regina Helena Costa: “(...) o conceito de Direito Tributário como o conjunto de
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Becho, Renato Lopes. Lições de Direito Tributário: teoria geral e constitucional. 2 ed. – São Paulo:
Saraiva, 2014.
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Direito tributário brasileiro / Luciano Amaro. – 21 ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 23
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normas jurídicas que disciplinam a instituição, a arrecadação e a fiscalização de
tributos.” 4
Já Luciano Amaro conceitua “direito tributário como a disciplina jurídica dos
tributos.” Para este autor, nem sempre o Estado figurará no pólo passivo da
relação jurídica-tributária, como se dá na hipótese de parafiscalidade, em que
tributos são arrecadados por entidades às quais a lei, posteriormente à criação
da espécie tributária, atribui capacidade tributária, isto é, aptidão para ocupar a
posição de credora da prestação tributária. 5 Além disso, completa o autor que
nem sempre particulares irão figurar no pólo passivo de obrigações tributárias,
podendo neste figurar entes públicos, como as empresas públicas e as
sociedades de economia mista que explorem atividade econômica, além das
atividades que não se incluam na renda e serviços vinculados às finalidades
essenciais ou delas decorrentes no que tange à imunidade das autarquias e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, conforme o art. 150, §2º,
da CF/88, e também quanto à responsabilidade por tributos que lhes caiba reter
na fonte, à luz do artigo 9º, §1º, CTN.
Em análise quanto à autonomia do Direito Tributário, primeiro cabe-se falar que
dentro da ciência do direito, divide-se autonomia meramente didática e
autonomia de natureza científica. A primeira acaba sendo contestável, tendo em
vista decorrer da existência de um grupo de normas que apresentam particular
homogeneidade relativamente a seu objeto, propiciando seu estudo
separadamente de outros conjuntos normativos, ainda que se sujeitando,
também, a princípios de diversos ramos do Direito. A autonomia científica, por
sua vez, revela-se através da formação de institutos e princípios próprios. 6
Quanto ao direito tributário, encontramos a problemática na existência ou não de
sua autonomia científica. É indubitável a existência de institutos e princípios
peculiares do direito tributário, como o lançamento, a denúncia espontânea, a
isenção, a capacidade contributiva, a vedação da utilização de tributo com efeito
de confisco, a anterioridade da lei tributária, a uniformidade geográfica, entre
outros. Todavia, o direito tributário ainda é dependente – e muito – de princípios
e conceitos comuns a outros ramos do direito, especialmente dos direitos
4
Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional / Regina Helena Costa. – 5. Ed.
rev. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2015. P. 36.
5
Direito tributário brasileiro / Luciano Amaro. – 21 ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 24 e 25.
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Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional / Regina Helena Costa. – 5. Ed.
rev. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2015. P. 37.
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constitucional e administrativo, o que apontariam para uma conclusão de que
não se poderia falar em sua autonomia científica. Ocorre que parece um
equívoco compreender o direito tributário como mero capítulo do direito
administrativo, tendo em vista sua magnitude constitucional e o desenvolvimento
de seus institutos nos últimos anos. Em suma, pode-se entender que o direito
tributário não possui uma plena autonomia científica no direito brasileiro, isso
pois, não obstante possuir conceitos e princípios que lhe são próprios e
exclusivos, não há possibilidade de prescindir de normas de outras disciplinas
jurídicas em seu estudo, principalmente as de direito constitucional.
Por conseguinte, cabe ressaltar a discussão acerca de qual seria a finalidade do
direito tributário, qual seria o conteúdo do elemento teleológico de sua
legislação? A doutrina clássica costumava colocar a interpretação econômica
como primordial no direito tributário, isso pois, a razão teleológico seria a
arrecadação, a necessidade de dinheiro para o Estado. Todavia, pode-se
lembrar de outras finalidades, como sendo um limitador ao poder de tributar,
funcionar como um conjunto de freios contra o Estado, em sua ânsia
arrecadatória. A limitação ao poder de tributar constitui conquista histórica,
iniciada na Era Medieval, no continente europeu, e trouxe grande finalidade do
direito tributário, qual seja, a proteção do contribuinte. Dessa forma, é possível
concluir que as normas tributárias antes de serem autorizações para tributar
(sentido positivo), são proteções contra a tributação sem limites (sentido
negativo), a fim de se evitar excessos estatais, como quando o soberano recolhia
o quanto de bens lhe interessava do patrimônio de seus súditos, por ausência
de limites preestabelecidos.7
Por fim, considera-se útil abordar nesta parte introdutória, os conceitos de
Fiscalidade, Parafiscalidade e Extrafiscalidade. A priori, cabe distinguir as
expressões tributo e fisco. Tributo, como objeto ou coisa, consiste em uma
quantidade de dinheiro entregue ao Estado, que encontra fundamento na lei e
na relação jurídico-tributária. Como exemplo, quando alguém paga o valor de R$
100,00 de IPTU, está se referindo a tributo quanto a este significado. Já Fisco,
importante distingui-lo em dois sentidos: como órgão estatal, em que é usado
para indicar entidades ou pessoas que atuam em relação aos tributos, como os
agentes de fiscalização, e como objeto, em que fisco é compreendido como os
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Becho, Renato Lopes. Lições de Direito Tributário: teoria geral e constitucional. 2 ed. – São Paulo:
Saraiva, 2014. P. 46 e 47.
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cofres públicos, o tesouro, o erário, isto é, o local onde se armazenam os bens
e valores arrecadados. Na fiscalidade, a finalidade principal dos tributos é carrear
recursos para os cofres públicos, sendo assim a situação mais comum. A
parafiscalidade, por seu turno, representa os cofres paralelos, os quais se
destinam a fazer frente a atuações específicas. No Brasil, os principais tributos
parafiscais estão disciplinados nos artigos 149 e 149-A da Constituição Federal,
sendo as contribuições sociais para a seguridade social, as anuidades para
entidades de fiscalização profissional pagas por profissionais liberais, entre
outras, sendo então os tributos parafiscais recolhidos para o caixa do INSS, do
Conselho Estadual de Medicina, da Ordem dos Advogados do Brasil e etc. A
instituição que recebe o tributo parafiscal está ao lado do Estado, o ente federado
cria o tributo, mas a sua finalidade de arrecadação é específica para outra
entidade. Por sua vez, a extrafiscalidade atribui ao tributo a finalidade principal
de intervir em relações sociais e econômicas. São exemplos de tributos
extrafiscais o Imposto de Importação, o Imposto de Exportação, o Imposto sobre
Produtos Industrializados e o Imposto sobre Operações Financeiras, todos
impostos que, além de servirem para arrecadar dinheiro aos cofres públicos,
também visam regular o mercado de produção e de consumo. Os tributos
extrafiscais podem também ser chamados de tributos regulatórios.
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Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 128.
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compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.”
Assim, trata-se de uma relação jurídica na qual o sujeito ativo (Fisco) poderá
exigir do sujeito passivo (contribuinte), uma prestação em dinheiro, exigível
mediante lei, e que, em hipótese alguma, se confundirá com uma sanção de ato
ilícito. Dessa forma, trata-se de obrigação ex lege, surgindo com a simples
ocorrência do fato descrito na hipótese de incidência prevista na lei, sendo assim,
compulsória. Por conseguinte, distingue-se da multa, a qual se caracteriza por
diversa modalidade de prestação pecuniária compulsória. Ademais, sua
exigência se dá por meio de uma atividade administrativa plenamente vinculada,
isto é, não tem o administrador tributário, no exercício da atividade estatal de
exigir tributos, discricionariedade para analisar a conveniência e oportunidade de
tal exigência, preenchidos os requisitos legais, deverá ser cobrado o tributo.
Tendo em vista que o tributo atinge diretamente a propriedade, direito este
constitucionalmente assegurado, embarca diversos princípios e regras
constitucionais. Apesar de encontrarmos pontos de contato entre tributo e outros
institutos ligados ao direito de propriedade, vale ressaltar suas distinções. No
que tange à multa, não obstante ambos serem prestações pecuniárias
compulsórias, não há que os confundir, uma vez que aquela possui natureza de
sanção. Quanto à desapropriação, outro instituto que também atinge diretamente
o direito de propriedade como o tributo, com este não se confunde, haja vista se
traduzir na supressão da propriedade mediante o pagamento de indenização,
algo que não se cogita quando falamos de tributação. Por fim, o tributo não se
confunde com o confisco (ressalta-se que a própria Constituição Federal veda a
utilização de tributo com efeito de confisco). Este se reveste de caráter
sancionatório, além de representar a absorção total ou substancial da
propriedade privada, ao passo que o tributo absorve parcela da propriedade do
contribuinte. 9
Quanto à natureza jurídica específica do tributo, prevê o artigo 4º do Código
Tributário Nacional:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador
da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
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Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 128.
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I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
O caput do art. 4º dispõe como critério determinante para a identificação da
natureza jurídica específica do tributo o fato gerador “em abstrato”, ou seja, a
hipótese de incidência. Todavia, a própria Constituição Federal ao classificar e
determinar a incidência dos tributos, determina a sua natureza jurídica, fazendo
menção também à base de cálculo, como no artigo 145, §2º e artigo 154, inciso
I. Dessa forma, o ideal entendimento do artigo supracitado do CTN não pode
deixar de lado a observância das referidas normas constitucionais. Em suma, a
natureza jurídica específica do tributo determina-se pela união da hipótese de
incidência com a base de cálculo.
Ademais, é mister realizar mais duas observações quanto ao dispositivo do CTN.
Pelo inciso I, o nome ou as características formais do tributo não importam na
sua qualificação, cabe lembrar do “salário-educação”, o qual, apesar de sua
denominação, constitui autêntica contribuição social, com respaldo nos artigos
149, caput, e 212, §2º, da CRFB. No inciso II, o art. 4º afirma que a destinação
legal do produto da arrecadação também é relevante para a qualificação do
tributo. Ocorre que tal afirmação foi pensada pelo legislador à luz dos impostos,
uma vez que a assertiva se aplica aos tributos não vinculados a uma atuação
estatal específica, cuja receita é destinada ao custeio dos serviços públicos
gerais. Todavia, a destinação do produto de arrecadação torna-se relevante em
outras espécies tributárias, como os empréstimos compulsórios (art. 148,
parágrafo único, CRFB – a aplicação dos recursos provenientes de sua
arrecadação será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição) e as
contribuições, as quais são instituídas mediante autorização à vista de
determinadas finalidades (artigos 149, 149-A, 177, §4º, e 195, CRFB).10
Por fim, os tributos podem ser classificados a partir da necessidade ou não de
atuação estatal para que o fato gerador do tributo aconteça. Dessa forma, poder
ser:
a) Vinculados: as taxas e contribuições de melhoria são tributos vinculados, no que
concerne aos seus fatos geradores. Isto é, o fato gerador equivale a um fato do
estado, em outras palavras, o fato gerador depende de atuação estatal.
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Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 131.
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b) Não vinculados: os impostos, por seu turno, são tributos não vinculados, uma
vez que independem de atuação estatal específica, conforme disposto no artigo
16 do Código Tributário Nacional. Isto é, o fato gerador equivale a um fato do
contribuinte.
2.3.1 Impostos
Diz o artigo 16 do CTN: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte. O fato gerador dos impostos, classificado como fato do contribuinte,
incide na manifestação de riqueza deste sujeito passivo. A base de cálculo será
a grandeza que quantifica a riqueza manifestada, a qual será tributada.
As competências para sua criação estão na Constituição Federal, delimitadas
para cada ente federativo, nos artigos 153, 155 e 156 da CF/88. Além dos
previstos pelo artigo 153, a União possui a competência para criar outros
impostos, o que não é permitido aos Estados-membros, Distrito Federal e
Municípios. Essa competência extraordinária e residual da União está prevista
no artigo 154 da Carta Magna, o qual dispõe: A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde
que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios dos discriminados nesta Constituição;
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II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários,
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Na competência residual, prevista no inciso I do artigo supracitado, a União
poderá instituir impostos residuais, mediante lei complementar, observada a
técnica da não-cumulatividade, ou seja, não pode haver a incidência “em
cascata”. Por exemplo, no ICMS, se você paga em uma etapa, na próxima você
vai abater o que já pagou, então só vai incidindo no que for acrescido ao bem ou
serviço. Além disso, a União também precisará inovar quanto ao fato gerador e
à base de cálculo. O exercício da competência extraordinária, por sua vez, é
restrito às hipóteses de iminência ou caso de guerra externa, o qual pode ser
criado por Medida Provisória (uma vez que não depende de lei complementar) e
não precisa observar distinção de fato gerador ou base de cálculo já previsto
pela Constituição Federal, isto é, podendo gerar verdadeira bitributação,
permitida pela própria Constituição nessa hipótese excepcional.
2.3.2 Taxas
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e mesmo que seja aprovado ou reprovado, tem que pagar a referida taxa, pois
há a fiscalização.
Quanto às taxas de poder de polícia, cabe ressaltar, ainda, que o Supremo
Tribunal Federal, em um caso envolvendo discussão de renovação de alvará,
consolidou o entendimento e que para a cobrança de taxa não é necessário o
efetivo poder de polícia, basta a mera existência de órgão administrativo de
fiscalização, pois incide uma presunção do poder de polícia. Mas atente-se: o
que pode é cobrar pela presunção do exercício do poder de polícia, e não cobrar
sem o poder de polícia.
Agora, outro exemplo, o sujeito não quer pagar a taxa do lixo, então decide
proibir que recolham seu lixo. Isso não pode, pois seria prejudicial à coletividade,
sendo assim um serviço de utilização compulsória. Assim, o serviço de utilização
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potencial é aquele definido em lei como de utilização compulsória, sendo que
sua mera disponibilização já impõe o pagamento de taxa.
O inciso II do art. 79 do CTN dispõe que o serviço deve ser específico, isto é,
consistir unidade autônoma de intervenção, necessidade ou utilidade pública.
Não cabe taxa para serviços diversos, precisa atender determinada
necessidade, ou fazer determinada intervenção, ou ter determinada utilidade.
Em outras palavras, o usuário precisa saber por qual serviço ele está pagando.
Além disso, o inciso III contempla que o serviço deve ser divisível, significando a
possibilidade de utilização separada por parte de cada um dos seus usuários.
Dessa forma, o poder público pode identificar quem é o usuário daquele serviço.
A respeito do tema, foi declarada inconstitucional a taxa de limpeza dos
logradouros públicos, pois diferente da taxa de coleta domiciliar de lixo, em que
o serviço é divisível e específico, a taxa de limpeza da rua não é divisível, porque
qualquer pessoa que passa por ali está sendo beneficiada por essa limpeza,
então não pode cobrar essa taxa, apenas pode cobrar a taxa de coleta domiciliar
de lixo. Outro exemplo é o disposto na Súmula Vinculante número 41, em que
se estabeleceu que a iluminação pública não pode ser cobrada mediante taxa,
por se tratar de serviço público uti universi, ou seja, não pode o Estado identificar
quem é o usuário.
A base de cálculo das taxas é a grandeza que guarde correlação com o custo da
atividade estatal, não podendo ser a base de cálculo própria de imposto. Quanto
ao tema, o STF editou a Súmula Vincula 29, dispondo que a Constituição Federal
somente proíbe a base de cálculo da taxa idêntica ao imposto, mas é permitido
que contenha apenas elementos da base de cálculo de determinado imposto,
desde que não haja integral identidade entre elas.
A competência para a instituição de taxas é comum, diferentemente dos
impostos, não há uma lista atributiva de competência para a criação das taxas.
Isso se dá por uma razão lógica, a taxa depende de uma atuação estatal
específica relativa ao contribuinte, ou seja, como dito anteriormente, é
contraprestacional, quem pode cobrar a taxa é quem exerce, entrega a
prestação. Dessa forma, a taxa é de competência comum e decorre da
competência administrativa de cada ente federado. Assim, poderá até ter dois
entes federados cobrando determinada taxa, como por exemplo, no caso de taxa
de licenciamento ambiental feita pela União e pelo Estado. Nesse caso, a União
faz a fiscalização observando os seus critérios legais, e o Estado exerce o poder
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de polícia verificando os requisitos da sua legislação, ambos tendo competência
para cobrar a taxa.
11
Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 146
12
Bandeira de Mello, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo – 32ª Ed. – Editora Malheiros. P.
719.
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Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 147
14
Curso de Direito Constitucional Tributária, p. 575
18
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas
de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para
cada imóvel beneficiado.”
O limite total corresponde à despesa realizada para a construção da obra
pública, referindo-a a quanto o Estado pode arrecadar com o tributo. A
contribuição de melhoria não pode gerar o enriquecimento sem causa do ente
federado responsável pela obra, exatamente por ter sido criada para vedar o
enriquecimento sem causa do particular. Então esse limite é o CUSTO (gasto)
que o estado teve com a obra. Por exemplo, se valorizou o imóvel em 100x, mas
o Estado só gastou 80x, apenas poderá receber 80x. O limite individual, por sua
vez, corresponde ao valor acrescido à propriedade. Por exemplo, se cada imóvel
se valorizou em 50x, e o Estado gastou 80x, não pode o ente público dividir os
80x entre o número de proprietários caso isso der mais do que cada um teve de
acréscimo em sua propriedade.
O artigo 82 do CTN, por seu turno, cuida do procedimento para a instituição da
contribuição de melhoria, prevendo a publicação prévia de memorial descritivo
do projeto, orçamento do custo da obra, determinação da parcela do custo da
obra a ser financiada pela contribuição, definição da zona beneficiada,
determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona
ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas; a fixação de prazo não
inferior a trinta dias para eventual impugnação dos interessados referente aos
elementos previamente publicados; a regulamentação do processo
administrativo de instrução e julgamento da referida impugnação, sem prejuízo
de sua apreciação judicial. Ademais, a contribuição relativa a cada imóvel será
determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a ser financiada pelo tributo,
pelos imóveis situadas na zona beneficiada em função dos respectivos fatores
individuais de valorização. Por fim, por ocasião do lançamento, cada contribuinte
deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu
pagamento e dos elementos que integraram o respectivo cálculo. Assim, a base
de cálculo corresponde ao valor do acréscimo do imóvel beneficiado, com
observância dos limites supracitados. Trata-se de competência comum, isto é,
quem pode cobrar é o ente federado que realizou a obra dentro da sua
competência. Dessa forma, não existem listas atributivas de competência, pois
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quem realizar a obra, no âmbito de suas competências, pode legitimamente
instituir a contribuição de melhoria.
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Ocorre que tal dispositivo foi parcialmente revogado pela Constituição, pois seu
inciso III não foi recepcionado por nossa Carta Magna, que no passado ensejou
uma série de empréstimos compulsórios, como o “confisco da poupança” do
governo Collor, posteriormente declarados inconstitucionais.
Por fim, o parágrafo único dispõe que o tributo é restituível, ou seja, a devolução
do montante pago a título de empréstimo compulsório deverá ser feita em moeda
corrente e de maneira integral, sob pena de caracterização de confisco.
21
de exportação, tratando-se de hipótese de imunidade específica, de forma a
cumprir a máxima “não se deve exportar tributos”.
15
Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 156
16
Costa, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional – 5ª ed.
ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saravia, 2015. P. 157
22
derivados e derivados de petróleo; o financiamento de projetos ambientais
relacionados com a indústria do petróleo e do gás; o financiamento de programas
de infraestrutura de transportes.
23
pelo STF como não sendo hipótese revestida de natureza tributária, uma vez
que é instituída pela assembleia geral (faltando o requisito da lei instituidora), e
não ser compulsória, por somente ser exigível daqueles trabalhadores filiados
ao respectivo sindicato. É o que dispõe a Súmula 666 do Supremo: “A
contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível
dos filiados ao sindicato respectivo”.
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3 - JURISPRUDÊNCIAS
Valor da Taxa deve estar relacionado com o custo do serviço que as motiva:
Em um determinado Município, foi instituída uma taxa de localização e
funcionamento de estabelecimento industrial e comercial. Assim, os
estabelecimentos comerciais e industriais eram obrigados a pagar uma taxa ao
Município por conta da fiscalização que ele exercia nesses empreendimentos
(taxa de poder de polícia). Comumente, era conhecida como “alvará de
funcionamento”.
Ocorre que a lei municipal previu que a base de cálculo dessa taxa seria o
número de empregados da empresa. Assim, quanto mais trabalhadores, maior
a base de cálculo.
Esse critério escolhido é constitucional?
NÃO. O STF entendeu que o número de empregados não pode ser utilizado
como base de cálculo para a cobrança da taxa de localização e funcionamento
de estabelecimento industrial e comercial.
O legislador municipal, ao escolher o número de empregados para fixar a base
de cálculo, levou em consideração qualidades externas e estranhas ao exercício
do poder de polícia, sem pertinência quanto ao aspecto material da hipótese de
incidência.
A taxa é tributo contraprestacional (vinculado), usado na remuneração de
atividade específica, seja serviço ou exercício do poder de polícia e, por isso,
não pode fixar a base de cálculo usando como critério os sinais presuntivos de
riqueza do contribuinte.
O valor das taxas deve estar relacionado com o custo do serviço que as motiva,
ou com a atividade de polícia desenvolvida.
26
STF. 1ª Turma. RE 554951/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/10/2013
(Info 724).
Princípio da legalidade tributária e lei que delega a fixação do valor da taxa para
ato infralegal, desde que respeitados os parâmetros máximos:
Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato
normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos
da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio
conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção
monetária legalmente previstos.
STF. Plenário. RE 838284/SC, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/12/2016
(repercussão geral) (Info 844).
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Tarifa de esgotamento sanitário:
A concessionária de água e esgoto pode cobrar “tarifa de esgotamento sanitário”
mesmo na hipótese em que realiza apenas a coleta e o transporte dos dejetos
sanitários, sem fazer o tratamento final dos efluentes.
Assim, é legal a cobrança de tarifa de esgoto na hipótese em que a
concessionária realize apenas uma – e não todas – das quatro etapas em que
se desdobra o serviço de esgotamento sanitário (a coleta, o transporte, o
tratamento e a disposição final de dejetos).
STJ. 2ª Turma. REsp 1.330.195-RJ. Rel. Min. Castro Meira, julgado em
6/12/2012 (Info 514).
STJ. 1ª Seção. REsp 1.339.313-RJ. Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
12/6/2013 (recurso repetitivo) (Info 530).
28
a) "denúncia" (confissão) da infração;
b) pagamento integral do tributo devido com os respectivos juros moratórios; e
c) espontaneidade (confissão e pagamento devem ocorrer antes do início de
qualquer procedimento fiscalizatório por parte do Fisco relacionado com aquela
determinada infração).
STJ. 1ª Seção. EREsp 1.131.090-RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 28/10/2015 (Info 576).
29
Ausência de declaração do débito e início do prazo para constituição do crédito
tributário:
Súmula 555-STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo qüinqüenal
para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do
art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o
dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
30
STF. Plenário. ADI 5135/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3 e
9/11/2016. (Info 846)
31
Não importa se o pagamento indevido foi feito antes da LC 118/2005
(09/06/2005). O que interessa saber se é a ação foi ajuizada antes da LC
118/2005 entrar em vigor.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.269.570-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 23/5/2012.
Caso IPSEMG (STF ADI 3.106-MG) e repetição de indébito aos que, a partir de
14/4/2010, tenham sido cobrados sem adesão aos serviços de saúde
32
A partir de 14/4/2010 deve ser reconhecida a natureza contratual da relação
firmada entre os servidores do Estado de Minas Gerais e o IPSEMG, instituída
pelo art. 85 da Lei Complementar Estadual nº 64/2002, sendo garantida a
restituição de indébito somente àqueles que, após essa data, não tenham
aderido expressa ou tacitamente de saúde disponibilizados.
STJ. 1ª Seção. Resp 1.348.679-MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
23/11/2016 (recurso repetitivo)
33
Taxa de juros de mora aplicável na devolução de tributo estadual pago
indevidamente
Súmula 523-STJ: A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de
tributos estaduais deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago
em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses,
quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer
outros índices.
STJ. 1ª Seção. Aprovada em 22/04/2015, DJe 27/4/2015.
34
A alienação de bens que formam objeto de arrolamento fiscal não depende de
prévia notificação ao órgão fazendário.
A lei nº 9.532/97 não exige que a notificação ao órgão fazendário seja prévia à
alienação, mas simplesmente que exista a comunicação.
STJ. 1ª Turma. REsp 1.217.129-SC, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho,
julgado em 27/10/2016 (Info 594).
Incide imposto de renda sobre o adicional de 1/3 (um terço) de férias gozadas
Essa verba tem natureza remuneratória (e não indenizatória) e configura
acréscimo patrimonial.
35
STJ. 1ª Seção. REsp 1.459.779-MA, Rel. para acórdão Min. Benedito Gonçalves,
julgado em 22/04/2015 (recurso repetitivo) (Info 573)
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Impossibilidade de extensão isenção fiscal pelo Poder Judiciário
O Poder Judiciário não pode, por meio de uma decisão judicial, estender isenção
fiscal a uma categoria não abrangida pelo benefício, mesmo que sob o
argumento de que haveria na hipótese uma situação discriminatória e uma
ofensa ao princípio da isonomia.
STJ. 2ª Turma. AgRg no AREsp 248-264-RS, Rel. Min. Mauro Campbell, julgado
em 27/11/2012.
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Primeira Seção. REsp 1.328.384-RS, Rel. originário Min. Napoleão Nunes Maia
Filho, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/2/2013.
38
STJ. 1ª Turma. REsp 1.530.017-PR, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em
21/09/2017 (Info 612)
Quais indústrias podem gozar da suspensão de IPI prevista no art. 29, caput e §
5º da Lei nº 10.637/2002?
A manutenção e a utilização do crédito de IPI submetido à suspensão são
incentivos fiscais reservados ao estabelecimento industrial fabricante das
matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de embalagem que
os vende (saída) para empresas que os utilizam na industrialização de produtos
destinados à exportação.
STJ. 1ª Turma. REsp 1.382.354-PE, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em
22/08/2017 (Info 612).
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bibliografia Complementar:
- Curso de Direito Tributário / Paulo de Barros Carvalho – 28ª ed. – São Paulo:
Saraiva, 2017.
- Curso de Direito Tributário / Hugo de Brito Machado – 38ª ed. – Editora
Malheiros.
- Curso de Direito Financeiro / Marcus Abraham – Editora Elsevier
- Curso de Direito Financeiro / Regis Fernandes de Oliveira – 4ª ed. – Editora RT
- Curso de Direito Financeiro e Tributário / Ricardo Lobo Torres – 19ª ed. –
Renovar
- Vade Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito / Márcio André Lopes
Cavalcante – 4ª Edição – 2018 – Editoria Juspodvm
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