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A atividade financeira está intimamente ligada ao Estado que nada mais é do que o Povo,
Território e Governo.
Povo: Cidadãos que vive no território
Território: Espaço físico e geográfico
Governo: É aquele que detém o poder.
ENTRADA E RECEITA
Entrada – Todo e qualquer dinheiro que ingressa para os cofres públicos, seja a que título
for, denomina-se entrada. Nem todo ingresso constitui-se receita, há entradas que ingressam
provisoriamente aos cofres públicos, podendo permanecer ou não.
Ex. Em uma licitação, o Estado pode exigir uma caução, como garantia da proposta ou do
contrato. A caução ingressa para os cofres públicos, mas, uma vez mantida a proposta ou
adimplindo o contrato, é ela devolvida ao proponente-adjudicatário. Se todavia, houver o
inadimplemento haverá como sanção a perda parcial da caução, transformando-se em
receita.
No mesmo sentido temos as fianças, empréstimos públicos, necessitando de numerário,
pode o poder público realizar operação de crédito para antecipação da receita. Obtido o
empréstimo, como contrato que é, impõe o seu pagamento. Em sendo assim não há ingresso
definitivo.
O empréstimo compulsório também é entrada provisória.
Temos ao lado das entradas provisórias as definitivas, que advém do poder constritivo do
Estado sobre o particular, através de imposto, taxa ou contribuição de melhoria, tais
entradas definitivas dá-se o nome de receita.
Receita extraordinária – Decorrem da iminência ou do caso de guerra externa que exige
impostos extraordinários, que serão gradativamente suprimido, cessadas a causa da sua
criação.
Receita ordinária – São aquelas havidas com regularidade, recebidas no desenvolvimento
normal da atividade estatal, decorre da exploração pelo estado, de seus próprios bens.
Receita derivada provém do constrangimento sobre o patrimônio do particular, é o tributo,
podendo ser imposto, taxas, contribuição de melhoria, contribuições parafiscais e, ainda a
decorrente de contrabando, apreensão de armas, confisco.
Portanto, o Direito Financeiro está sujeito ao princípio da legalidade, sendo que a Lei
Orçamentária faz parte do Direito Financeiro, uma vez que sendo o orçamento uma Lei, faz
previsão das entradas, ingressos, receitas, saídas, despesas, aplicações etc. A alteração do
orçamento só poderá ser efetivada por outra lei ou autorização legislativa.
Mesmo assim a Lei Orçamentária deve respeito a uma outra lei que é a Lei de Diretrizes
Orçamentárias que aparece como uma sobre norma com o intuito de orientar metas e
prioridades da administração pública, incluindo despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente e orientando a elaboração da lei orçamentária anual.
Já o Plano Plurianual é para quando houver despesas de capital ou outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada ou que envolva mais de um
exercício ou mais de um orçamento anual, é obrigatória a obediência às regras da lei do
plano plurianual , que na verdade é um plano de metas de política governamental que
envolve programas de duração prolongada. É uma programação econômica voltada para os
vários setores de atividade do governo.
Despesas de Capital – São aquelas que representam simples permuta de valores ativo. Por
exemplo: Investimentos (obras públicas, equipamentos e instalações, aquisições de imóveis,
concessão de empréstimos, etc.)
Orçamento anual – è o que abrange o orçamento fiscal (receitas e despesas) referente aos
três poderes, fundos, órgãos e entidades da administração, empresas estatais, seguridade
social. O orçamento anual é um exercício financeiro público.
Lei de Responsabilidade Fiscal – A atividade financeira do estado era regida pela Lei n.º
4.320 de 17/3/64, entretanto com a CF/88, foi determinado que nova lei complementar
disporia sobre finanças públicas.
Esta determinação foi atendida com a LC 101 de 04/5/00, que estabelece normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
Com isso a referida lei obriga todos os entes federativos, os três pdoeres, tribunais de
contas, MP, a administração direta e indireta a cumprir com a LRF.
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