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A CONTABILIDADE E O DIREITO TRIBUTÁRIO

A Contabilidade possui várias ramificações, ou seja, estudos voltados a áreas


específicas. Dentre estas ramificações temos a Contabilidade Tributária, cujo objeto
principal é o tributo.
Do ponto de vista das empresas, o objetivo da mesma é aplicar a legislação tributária,
de forma menos onerosa às entidades empresarias (ver também elisão fiscal).
Do ponto de vista geral, a Contabilidade Tributária é um campo de estudo e de
aplicação das Ciências Contábeis, que se ocupa da contabilização por meio de lançamentos
adequados das operações que produzam o fato gerador dos tributos incidentes sobre lucros
ou resultados superavitários que geram obrigações tributárias principais.
No Brasil os referidos tributos são de legislação da União, dos Estados e dos
Municípios.
Outros tributos brasileiros exigem escrituração e cálculos diversos, não só da União,
mas também dos estados, municípios e Distrito Federal.
A rigor, essa especialização não faz parte da Contabilidade Tributária, mas de uma
atividade específica conhecida como Escrita ou Escrituração Fiscal, cuja realização
depende de conhecimento da legislação de cada tributo, sem envolver conhecimentos mais
amplos sobre Teoria Contábil e Economia Empresarial, por exemplo.
Oliveira et al (2003) conceituam a Contabilidade Tributária como o “ramo da
contabilidade responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas diversas
atividades de uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia-a-dia empresarial as
obrigações tributárias, de forma a não expor a entidade às possíveis sanções fiscais e
legais.”
Fabretti (2001:27) conceitua a Contabilidade Tributária como “o ramo da
contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas
básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada.”
A interpretação da legislação tributária levará em conta os princípios de contabilidade
geralmente aceitos somente quando não resultarem em redução do imposto de renda
devido.
DIREITO FINANCEIRO

É parte do Direito Público que tem por objeto a ordenação jurídica das atividades
financeiras do Estado e dos entes públicos descentralizados.
É o estudo dos princípios jurídicos da atuação estatal que consiste na obtenção de
recursos financeiros para custear as despesas públicas.
- Didaticamente o direito financeiro é elaborado e estudado organicamente, de modo
unitário e segundo uma coordenação sistemática de seus princípios estruturais.
O estudo é autônomo e não independente porque os fatos se interrelacionam e o
Direito é uno.
O Brasil incorpora a autonomia do Direito Financeiro na própria CF - Art. 24, I.
O sistema financeiro difuso e esparso, ao longo de diversas passagens está no Art. 24,
incisos e parágrafos, Art. 30, I e II, nas repartições das receitas tributárias, despesas (ex.:
Art. 212) e normas relativas ao orçamento público.
- lnfraconstitucionalmente a matéria é basicamente regulada pela Lei n. 4.320-64
(Normas Gerais de Direito Financeiro - para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços dos entes políticos), inicialmente editada como lei ordinária, atualmente com
status de lei complementar.
Portanto, o direito financeiro é um Ramo do Direito Público Interno que trata da
captação e da gestão dos recursos econômicos com que os órgãos públicos contam para o
desempenho de sua missão.
Da mesma forma que qualquer cidadão, o Estado carece de numerário para satisfazer
às suas necessidades de realizar obras e prestar serviços à sociedade. Daí, a importância do
Direito Financeiro, cuja autonomia é implicitamente reconhecida na Constituição Federal,
tendo em vista o disposto nos arts. 145 a 169.
(Revista Realizada por Suelen Anderson - Acadêmica de Ciências Jurídicas em 30 de
abril de 2007)

1. As necessidades públicas e a atividade financeira do Estado


O Estado só justifica sua existência quando se presta a atender as necessidades
públicas. Sendo estas não propriamente as necessidades coletivas, haja vista que, as
necessidades públicas são aquelas necessidades coletivas que o Estado assumiu como
dever, atender, estabelecidos essencialmente pela Constituição Federal da República.
Existem necessidades públicas permanentes, p. ex. segurança pública, saúde, etc.

Ocorre que, estas necessidades cresceram sobremaneira nos últimos tempos. Assim, a
medida que o Estado passa a atender mais necessidades públicas, conseqüentemente passa a
necessitar de mais dinheiro. Neste passo, surge uma atividade meio, atividade esta que é
financeira, que começa a se destacar, visando atender a atividade fim – atender as
necessidades públicas.
Portanto, a atividade financeira do Estado é aquela voltada a obter, gerir e aplicar as
receitas públicas, no atendimento das necessidades públicas. Surgindo a necessidade de
regras jurídicas para controlar esta atividade financeira do Estado.

2. Direito Financeiro X Direito Tributário – discussão sobre autonomia.

Segundo Luciano Amaro, “o direito financeiro, como sistema normatizador de toda


a atividade financeira do Estado, abarca por compreensão, as prestações pecuniárias
exigidas pelo Estado, abrangidas ao conceito de tributo.”.
Destarte, se pode dizer que o direito financeiro surgiu antes do direito tributário,
porém dado o grande desenvolvimento atinente aos tributos, este último, tornou-se ramo
completamente autônomo.
Certo é, no entanto, que o direito tributário cuida especificamente das receitas
públicas, e estas como já dito alhures, são temas do direito financeiro.

II – Receitas Públicas

Receita pública pode ser definida como o dinheiro obtido, não apenas do particular,
para que o Estado exista e atenda as necessidades públicas.
Receita pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional,
incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as
necessidades de investimentos públicos.
Em sentido amplo, receita pública é o recolhimento de bens aos cofres públicos,
sendo sinônimo de ingresso ou entrada.
Diferencia-se da receita tributária, pois ao contrário desta, não está limitada à
arrecadação de tributos e multas, sendo que a receita tributária é um dos tipos de receita
pública.
A receita pública também embarca as receitas das empresas estatais, a remuneração
dos investimentos do Estado e os juros das dívidas fiscais.
Disto, se tem que, receitas públicas dizem respeito apenas às entradas definitivas, que
é o ramo do qual trata o direito financeiro.
Segundo Aliomar Baleeiro, “receita pública, objeto do direito financeiro, é a
entrada que se integrando ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou
correspondência no passivo, vem acrescer seu vulto como elemento novo e positivo.”

2. Classificação das receitas públicas

As receitas públicas classificam-se basicamente em 04 espécies, são elas:

- originárias: que é obtida pelo estado através da exploração do seu próprio


patrimônio, desempenhando ele próprio uma atividade econômica, ou seja, é originária do
próprio Estado que gera estas receitas.
São receitas fundadas em relações contratuais com o particular, por esta razão é
também conhecida como receita patrimonial ou empresarial.

- derivadas: que é obtida pelo Estado, não por meio do seu próprio patrimônio, mas
sim através do patrimônio do particular, que hoje é a principal fonte de receita estatal.
Funda-se no poder tributário do Estado, poder este que é disciplinado por lei.
- transferidas: esta nada mais é que a transferência de parte da arrecadação de um
tributo de competência de um ente para outro ente estatal, p. ex. o IPVA, que é pago ao
estado, porém este deve repassar ao município parte da arrecadação. Existem tributos de
receita partilhada, que embora somente um ente tenha competência exclusiva para cobrá-lo,
não pode deixar de repassá-lo.
A CF/88 tornou esta partilha muito extensa, por tal motivo, a União passou a não
investir na arrecadação de impostos, e passou a fazê-lo na de contribuições, sobre as quais
não recaia o dever do repasse. Diante disto, os estados, DF e municípios passaram a
requerer a transferência também das contribuições. Alterou-se, então, a CF de modo a
viabilizar o repasse das contribuições, exemplo claro é a CIDE.

- compensação financeira: tem fundamento no art. 20, §1º, da CF. Decorre da


exploração de recursos minerais, de petróleo ou gás natural, e recursos hídricos para fins de
geração de energia elétrica no respectivo território, plataforma continental, mar territorial
ou zona econômica exclusiva.

3. Receitas derivadas

Receitas derivadas e tributos são a mesma coisa, valendo a diferença apenas para o
direito financeiro. Vale reforçar o conceito de tributo, que é uma prestação pecuniária paga
para o Estado pelo particular.
Das 05 espécies de tributos, 03 são chamados clássicos, pois seguem a teoria
clássica ou tríplice. Os impostos, taxas e contribuição de melhorias tem fator de distinção
evidente. Os tributos adotam o critério da vinculação ou não vinculação de uma atividade
estatal específica relacionada ao contribuinte ou ao devedor do tributo.
Alguns tributos trazem a idéia de contrapartida, contraprestação, pois são pagos em
decorrência de um serviço prestado pelo Estado. Outros não trazem esta idéia de
contrapartida. Existem, ainda, outros tributos que se justificam pela realização de uma
atividade estatal capaz de valorizar de um imóvel.
4. Receitas transferidas

Em matéria tributária, existem duas formas para o ente obter receita. A primeira dela
através dos seus próprios tributos, ou seja, através do exercício da competência tributária.
A segunda se dá, através de um mecanismo de partilha do produto da arrecadação de
alguns tributos, que é definido pela constituição. Por esta, a União partilha com os Estados,
Distrito Federal e Municípios, e, por sua vez, os estados partilham com os municípios.
A competência para definir tributos é que determinará a instituição e partilha do
tributo.
São tributos partilháveis, os impostos, e desde 2003 a CIDE sobre combustíveis.

5. Compensação financeira

Prevista no art. 20, §1º da CF, decorre da exploração de recursos minerais, de


petróleo ou gás natural, e recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica no
respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.
A lei fala em participação no resultado ou compensação financeira, no entanto as
leis regulamentadoras (7990/89 e 8001/90), optaram pela compensação financeira.

6. A disciplina das receitas na LRF (LC 101/2000)

A LRF nos arts. 11 a 14 tem algumas previsões específicas para as receitas públicas.
Não há, p. ex. pena para a cobrança de IPTU, pois este prevê punição ao
administrador, e não ao legislativo para não fazer a lei.
O art. 14 trata da renúncia tributária que é feita por benefícios fiscais (isenção,
remissão, anistia, crédito presumido, moratório). Para que haja a renúncia é necessária uma
justificativa, ou seja, um demonstrativo de impacto na receita.

III – Despesas Públicas

1. Noções
Despesa Pública é toda aplicação de dinheiro pelo Estado no atendimento de
necessidades públicas, sejam elas quais forem.

DIREITO TRIBUTÁRIO

O objeto do direito tributário é muito mais restrito do que o do direito financeiro,


haja vista ele ter surgido para disciplinar as receitas financeiras, isto porque, a maior fonte
de conflitos está na cobrança tributária, requerendo um controle, regramentos, os quais são
tratados na CF.
Surge então o Direito Tributário para regulamentar a atividade financeira do Estado.
Entre nós, a primeira tentativa de codificação foi o projeto de Rubens Gomes de
Sousa, encampado pelo então Ministro da Fazenda, Osvaldo Aranha.
O projeto, que ficou conhecido como Proejto Osvaldo Aranha-Rubens Gomes de
Sousa, e que muito honra a cultura jurídica nacional, tornou-se o Projeto de Lei n. 4.834/54.
Seguiram-se, porém, os fatídicos acontecimentos de agosto de 1954, e com a morte, nas
circunstâncias conhecidas, do Presidente Getúlio Vargas, afastou-se Osvaldo Aranha do
Ministério da Fazenda e, à míngua de apoio e interesse político na sua transformação em
lei, o projeto não vingou.
Na década de 50 e início da de 60, começa a se formar uma doutrina tributária
brasileira e construir-se a autonomia de nossa disciplina.
Na Universidade de São Paulo, Rubens Gomes de Sousa leciona a cadeira de
"Legislação Tributária". Seguem-se as obras de Rubens Gomes de Sousa, Aliomar
Baleeiro, Amílcar de Araújo Falcão, Gilberto de Ulhôa Canto, Alfredo Augusto Becker,
verdadeiros corifeus do direito tributário brasileiro.
Finalmente, em 1965, a Emenda Constitucional n. 18 (à Constituição de 1946),
promulgada em I de dezembro de 1965, realizou a "Reforma Tributária", traçando as
linhas do sistema tributário que, com modificações não mais que pontuais, até hoje
vigora entre nós.

6. EVOLUÇÃO
Tributos existem desde a remota Antigüidade. Sempre foi a maneira de o Estado
(qualquer que fosse a sua forma) obter receitas necessárias à consecução de seus fins. Sob o
regime absolutista, as imposições fiscais decorriam tão-só da vontade do detentor do poder
absoluto, normalmente o monarca absolutista. Aos contribuintes restavam duas opções: ou
atender à imposição ou a insurreição armada.
Na história brasileira, inúmeras rebeliões têm por causa exigências tributárias (assim,
entre outras, a Revolta de Felipe dos Santos, a Inconfidência Mineira, a Revolução
Farroupilha). O primeiro diploma legal sobre garantias do contribuinte é a Magna Carta
inglesa de 1215, na qual lograram os barões limitar os poderes absolutos da Coroa, onde
figura, pela primeira vez, ainda que de forma embrionária, o princípio da legalidade
(qualquer tributo dependeria de aprovação assemblear). Mas da existência de um direito
tributário enquanto tal que é basicamente um sistema de limitações ao poder impositivo
estatal (em matéria de tributos) e de garantias constitucionais e legais ao contribuinte não
poderia se cogitar nos parâmetros (ou na falta deles) do Estado absolutista.
Só com o surgimento dos Estados de Direito criam-se as pré-condições para o
desenvolvimento do direito tributário.
Na sua esteira, surgiu o Código Tributário Nacional, a partir de anteprojeto elaborado
por Comissão composta por Rubens Gomes de Sousa, Gerson Augusto da Silva, Sebastião
Santana e Silva, Mário Henrique Simonsen, Gilberto de Ulhôa Canto e Luiz Simões Lopes.
Aprovado pelo Congresso Nacional tornou-se a Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966. O
art. 1º do Ato Complementar n. 36, de 13 de março de 1967, denominou-a (com as
alterações posteriores) Código Tributário Nacional.
Na esteira do Código, surgiram inúmeras obras de doutrina (entre tantas outras, de
Baleeiro, Fábio Fanucchi, Geraldo Ataliba, Bernardo Ribeiro de Moraes, Souto Maior
Borges) que vieram consolidar a autonomia e o desenvolvimento do direito tributário no
Brasil.
Com a Constituição de 1988, houve algumas modificações em nossa estrutura
tributária e a disciplina mereceu uma minuciosa normatização constitucional, também
estimulando o desenvolvimento doutrinário e o surgimento de novos estudos tributários
(entre outros, podem-se apontar as obras de Celso Ribeiro Bastos, Ives Gandra da Silva
Martins, Paulo Barros de Carvalho, Roque Carrazza, Zelmo Denari, Luciano Amaro, Hugo
de Brito Machado, Sacha Calmon Navarro Coelho). Desde então tem-se falado
repetidamente em reforma tributária, com o surgimento de projetos tanto de origem no
Poder Executivo quanto parlamentar, que, todavia, não vinham avançando, pela extrema
dificuldade de construir o mínimo consenso necessário entre os vários interesses
contrapostos e ausência de real interesse na sua aprovação pelo forte Poder Executivo
federal, que preferiu adotar medidas, sempre pontuais, para ampliar sua arrecadação a
empenhar-se em verdadeira reformulação geral do sistema tributário, que ainda remonta a
1965, com inúmeras modificações particularizadas, ao sabor das imposições políticas
cotidianas e necessidades de caixa governamentais, carecendo efetivamente de maior
sistematização e racionalidade.
No ano de 2003, propôs o novo governo federal projeto que denominou "reforma
tributária", sendo ele aprovado e resultado na Emenda Constitucional n. 42, de 19 de
dezembro de 2003.
Muito longe está, todavia, de uma verdadeira reforma tributária, ainda por fazer.
Limitou-se a modificações pontuais e à prorrogação da Desvinculação de Receitas da União
e da antiga CPMF, para atender às necessidades financeiras do governo federal.

TRIBUTOS

1. NOÇÃO

Tributos são prestações obrigatórias, em espécie, exigidas pelo Estado, em função de


seu poder de império, sem caráter sancionatório.
Normalmente visam à finalidade fiscal, ou seja, obter os recursos necessários para o
regular funcionamento do Estado.
Modernamente, porém, a isso se agrega finalidade extrafiscal: estimular (ou
desestimular) certas atividades, como forma de intervenção do Poder Público no domínio
econômico.
São prestações obrigatórias; coercibilidade é traço característico dos tributos. Tal não
se confunde, porém, em Estado Constitucional Democrático de Direito, com ausência de
consenso social na sua exigência.
O tributo é prestação obrigatória, compulsória; nisto, distingue-se de qualquer
prestação voluntária. Prestação voluntária jamais será tributo. Mas a coercibilidade vem
assim, digamos, "casada" com o princípio da legalidade.
O tributo só poderá ser instituído ou aumentado por lei. E em Estado Constitucional
Democrático de Direito, lei é produção de Casa legislativa, formada por representantes
eleitos pelo povo, assegurando-se legitimidade e consenso social na escolha da
representação, a quem caberá, por processo legislativo regular, autorizar a instituição ou
elevação de tributo.
Por certo, a tributação não é simpática, pela própria idéia de coerção, que lhe é
inerente. Mas será mais ou menos aceitável conforme a eficiência do mecanismo político-
social de formação de consenso e legitimação da exigência fiscal, o desenvolvimento
político dos povos e o reconhecimento da efetiva aplicação, pelo Estado, dos recursos assim
carreados, em fins de interesse coletivo.
Os tributos não tem caráter sancionatório, no que se distinguem das multas penais ou
administrativas (que também são prestações pecuniárias obrigatórias impostas pelo Estado,
em razão de seu poder de império), pois não constituem sanção pela prática de ilícito.
A bem da verdade, os tributos são devidos a ente público, sua imposição se funda no
poder de império do Estado e visam à obtenção de recursos para que o Estado alcance seus
fins; e não se trata sanção por ato ilícito, cujo sujeito ativo é, em princípio, uma pessoa
pública, e cujo sujeito passivo é alguém nessa situação posto pela vontade da lei.
O Código Tributário Nacional, por sua vez, fornece-nos um conceito legal de tributo,
em seu art. 3º: "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada".

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