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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO,CIÊNCIAS
CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS
GOIÂNIA
2023
PONTO 1: ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
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A atuação do Estado no domínio econômico pode ser considerada qualquer ato
ou medida legal que tem por fim suprimir a iniciativa privada em determinadas áreas,
visando o desenvolvimento nacional e justiça social, assegurando os direitos e
garantias individuais.
Sendo assim, o Estado sendo formado território, povo e governo, deve utilizar
do poder de tributar, porém este deve estar dentro dos limites e garantias legais,
para gerar recursos e consequentemente prover as necessidades coletivas dos
cidadãos.
Vale ressaltar que a tributação despótica não deve ser tolerada, como foi citado
no parágrafo anterior, pois se o tributo ultrapassar os limites poderá ser considerado
confisco.
Apesar de que muitos estudiosos vêem a relação do direito tributário como uma
relação de poder, onde este por sua vez é considerado uma obrigação imposta pelo
Estado, vários outros estudiosos apresentam teorias que visam explicar essa
relação jurídica tributária, as quais são: a relação de poder, a relação obrigacional e
a relação procedimental. Após uma análise desse pontos deduzimos que o Estado
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detém o poder de criar leis, porém logo após sua criação o Estado se submete a
elas, ficando no mesmo patamar do contribuinte, gerando uma relação jurídica
obrigacional.
Por sua vez, o Art. 121 diz: "Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.” Sendo assim é a
pessoa obrigada ao pagamento de tributo, tal pessoa pode ser contribuinte ou
responsável. Passivo contribuinte o cidadão deve contribuir para as despesas
públicas, mantendo uma relação pessoal e direta com o fato gerador; O passivo
responsável por hora é a terceira pessoa escolhida pela própria lei para pagar o
tributo, sem ter realizado o fato gerador. O sujeito passivo possui direito aos
princípios e às imunidades, servindo como normas protetivas aos contribuintes; Por
outro lado detém os dever de pagar o tributo, ou seja, a obrigação tributária, que é
separada em principal e acessória.
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fazer alguma coisa, ou permitir que ela seja feita pelo Fisco, tudo isso dentro do
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. O contribuinte é sempre
obrigado a cumprir a obrigação acessória.
Por fim, as limitações do poder de tributar do Estado, que são responsáveis por
criar limites e garantir segurança jurídica aos contribuintes, são elas: competência
tributária, princípios constitucionais tributários e por fim princípios constitucionais
tributários.
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1. Tributos Privativos
2. Tributos Comuns
São tributos que podem ser instituídos por qualquer entidade pública da
federação. Ex.: Taxas e contribuições de melhoria.
3. Tributos Residuais
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1. Transferências Obrigatórias
2. Transferências Voluntárias
É importante frisar que existem outras limitações que estão fora do Sistema
Tributário Nacional, as quais são: o direito à propriedade, o direito à privacidade, os
postulados da livre iniciativa e o primado do trabalho, a função social da
propriedade, entre outros limitadores pulverizados na Constituição da República.
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O principal objetivo das limitações é manter os direitos fundamentais do
povo, servindo como uma espécie de proteção de suas liberdades individuais. Essas
limitações são propostas através dos princípios e imunidades.
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identificação do sujeito ativo. A lei, no entanto, não se prende à criação do tributo,
estando presente em todo o caminho percorrido por este.
2. Princípio da Anterioridade
3. Princípio da Irretroatividade
4. Princípio da Isonomia
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modo que quem ganha mais tenha uma tributação maior do que quem ganha
menos. Dessa forma o princípio ganha uma relevância ainda maior, visto que a
dimensão da cobrança de tributos se equipara à capacidade contributiva e
econômica do indivíduo em termos de importância econômica.
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