Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRIBUTÁRIO E CÓDIGO DE
PROCESSO TRIBUTÁRIO
AULA 2
2
de ocorrência do fato). Já o consequente tributário é a parte em que está descrita
a obrigação tributária, sendo ele fracionado em critério pessoal (sujeito ativo e
sujeito passivo) e critério quantitativo (base de cálculo e alíquota).
O tributo, ao contrário do que muitos pensam, não se limita apenas à ideia
de imposto, pois é uma figura genérica; do gênero tributo fazem parte as
espécies: imposto, taxa e contribuição de melhoria.
3
2.1 Impostos
Os impostos são de uma espécie de tributo que tem como “[...] hipótese
de incidência um fato qualquer, não consistente numa atuação estatal”
(Carrazza, 2006, p. 454). Também são considerados como tributos não
vinculados, já que não estão ligados a uma atuação estatal, ou seja, o imposto
consiste em “[...] um tributo cuja receita não está vinculada a qualquer despesa
estatal” (Matthes, 2019, p. 79). Logo, “os impostos são, pois, prestações
pecuniárias desvinculadas de qualquer relação de troca ou utilidade”, não
havendo necessidade de a entidade tributante ofertar qualquer contraprestação
ao contribuinte (Carrazza, 2006, p. 455).
2.2 Taxas
4
2.3 Contribuições de melhoria
5
TEMA 3 – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
6
3.1 Competência tributária no CTN
7
originou a obrigação tributária será considerada nula, não produzindo nenhum
efeito.
As características de indelegabilidade e irrenunciabilidade decorrem do
fato de os entes políticos não poderem renunciar ou delegar a terceiros a
competência que lhes é dada para instituir tributos. O ente federado não pode,
nem por intermédio de lei, delegar, no todo ou em parte, a competência que lhe
é dada pela Lei Maior, uma vez que a competência não é patrimônio da pessoa
política que a titulariza. Esta tem a faculdade de exercitá-la, mas não tem
disponibilidade sobre ela, devendo se submeter às regras constitucionais (Brasil,
1988).
A competência tributária também é incaducável, ou seja, o não exercício
da competência, mesmo que por um longo período de tempo, não obsta que o
seu titular venha a criar tributos que lhe sejam constitucionalmente deferidos.
Além disso, a competência tributária é inalterável, ou seja, os limites traçados
constitucionalmente para o seu exercício não podem ser deslocados, muito
menos ampliados ou diminuídos.
Para terminar, é facultado o exercício da competência tributária, pois ele
não está sujeito a prazo; logo, o seu titular pode exercê-lo quando bem entender,
desde que esteja autorizado para isso, constitucionalmente. Os entes políticos
podem, pois, optar entre não utilizar ou utilizar a competência que lhes é
atribuída, no todo ou em partes. Podem, inclusive, transferir a outras pessoas o
direito subjetivo de arrecadar o tributo.
9
tributária para existir. Portanto, não se pode confundir competência tributária
com capacidade tributária ativa, eis que, por mais que a capacidade tributária
ativa seja uma consequência posterior do exercício da competência tributária,
esses são institutos diferentes no escopo do ordenamento jurídico.
11
4.1.3 Competência tributária dos municípios
a. IPTU
b. IPVA
c. ITBI
d. ITCMD
e. ICMS
f. ISS
12
TEMA 5 – CONFLITO DE COMPETÊNCIA
NA PRÁTICA
13
b e 156, III da CF, art. 2º, IV, da LC 87/96 e art. 1º, § 2º, da LC 116/03),
a delimitação dos campos de competência tributária entre Estados e
Municípios, relativamente a incidência de ICMS e de ISSQN, está
submetida aos seguintes critérios: (a) sobre operações de circulação
de mercadoria e sobre serviços de transporte interestadual e
internacional e de comunicações incide ICMS; (b) sobre operações de
prestação de serviços compreendidos na lista de que trata a LC 116/03
(que sucedeu ao DL 406/68), incide ISSQN; e (c) sobre operações
mistas, assim entendidas as que agregam mercadorias e serviços,
incide o ISSQN sempre que o serviço agregado estiver compreendido
na lista de que trata a LC 116/03 e incide ICMS sempre que o serviço
agregado não estiver previsto na referida lista. Precedentes de ambas
as Turmas do STF. 2. As atividades de composição gráfica, como no
caso de impressão de serviços personalizados e sob encomenda,
descritas na lista de serviços do art. 8º do Decreto-Lei 406/68, ficam
sujeitas apenas ao ISS, não incidindo o ICMS. Aplicação, na hipótese,
da Súmula 156/STJ, que preceitua: “A prestação de serviço de
composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda que
envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao ISS.” 3.
Recurso especial provido. (Brasil, 2008a)
14
FINALIZANDO
15
REFERÊNCIAS
16