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Contabilidade Tributária

Origem: Sistema Tributário Nacional (Constituição Federal , Código Tributário Nacional,


etc..)

Objetivo da Disciplina: Busca-se transmitir o conceito de integração da Contabilidade com


o Direito Tributário e apresentar a aplicação prática da tributação sobre o consumo, sobre o
lucro. Portanto, buscamos desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de entender a
estrutura e o funcionamento básico do Sistema Tributário Nacional. A especialização e o
conhecimento aprofundado podem e até devem começar pelas aulas, mas somente serão
obtidos com a seqüência do estudo e muita dedicação, leitura e determinação,
principalmente devido à quantidade de detalhes e à complexidade do tema.

HIERARQUIA DAS LEIS

No direito, fonte tem o sentido de origem, lugar de onde emanam as normas e


princípios jurídicos.

A - Fontes Principais: são aquelas que podem inovar na ordem jurídica, ou seja, que
podem modificar ou extinguir preceitos legais. São fontes principais: a LEI e os
TRATADOS e CONVENÇOES INTERNACIONAIS.

1 - LEI: é norma jurídica emanada do poder competente. As leis só podem ser elaboradas e
promulgadas pelo LEGISLATIVO.

Norma jurídica é a regra de comportamento obrigatório, sob pena de sanção. A norma


jurídica é composta de três elementos:
1 – hipótese prevista em lei;
2 – mandamento, ou seja, comando positivo ou negativo de dar, fazer ou abster-se, diante
da ocorrência da hipótese;
3 – sanção, ou seja, a penalidade aplicável pela desobediência ao comando positivo ou
negativo do mandamento.

SÃO LEIS:

1 – CONSTITUIÇÃO

2 – EMENDAS À CONSTITUIÇÃO

3 – LEIS COMPLEMENTARES À CONSTITUIÇÃO

4 – LEIS ORDINÁRIAS

5 – MEDIDAS PROVISÓRIAS
6 – LEIS DELEGADAS

7 – DECRETO LEGISLATIVO

8 – RESOLUÇÕES

2 – TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS: são acordos celebrados pelos


executivos de dois Estados soberanos que, para vigorarem em seus territórios, devem ser
aprovados pelos Legislativos respectivos. Só podem ser aprovados ou rejeitados em sua
totalidade, não sendo admissíveis emendas ou vetos parciais.

B - Fontes Secundárias: são aquelas que NÃO podem inovar na ordem jurídica: sua
função é esclarecer, interpretar ou dar detalhes de aplicação relativas às disposições das
fontes principais.

1 – O decreto regulamentar: são normas jurídicas elaboradas e promulgadas pelo


Executivo. Não podem ir além do que esta estabelecido pela Lei ou pelos Tratados e
Convenções Internacionais. Limita-se a dar detalhes sobre a APLICAÇÃO PRÁTICA, ou
ainda, reunir e consolidar, num único texto legal, a legislação esparsa sobre determinado
tributo.

2 – Jurisprudência: é o conjunto de decisões reiteradas proferidas pelos juízos e tribunais,


no mesmo sentido e em casos semelhantes. As decisões dos tribunais superiores, proferidas
reiteradamente sobre determinadas causas, são unificadas e editadas de forma resumida.
Por exemplo: súmulas do Supremo Tribunal Federal; Enunciados do Tribunal Superior do
Trabalho.

3 – Normas complementares das leis, tratados e decretos: são as previstas no art. 100 do
CTN. Representam orientações dadas pelas autoridades administrativas a seus
subordinados. Exemplos: Portarias, Ordens de Serviço, Circulares, Pareceres, Instruções
Normativas, Atos Declaratórios etc.

4 – Usos e costumes: são as práticas geralmente adotadas na ausência de lei. Ajudam a


solucionar pendências não esclarecidas pela legislação.

Noções de Direito Tributário

Legislação Tributária: esta expressão compreende as leis, os tratados e as convenções


internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

Conceito de Tributo: O código Tributário Nacional define tributo em seus artigos 3°. A
5°:

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.”
TRIBUTO é gênero e as espécies são: impostos, taxas e contribuições.

O que define se um tributo, é IMPOSTO, TAXA ou CONTRIBUIÇÃO é o seu FATO


GERADOR. O fato gerador é a concretização da hipótese prevista na lei que faz nascer a
obrigação de pagar o tributo.

Espécies de Tributos

TRIBUTOS NÃO VINCULADOS: são os tributos que a partir da sua instituição por lei
passam a ser devidos, independem de uma atividade estatal em relação ao contribuinte.
Portanto, trata-se da espécie IMPOSTO (Art. 16 do CTN).

IMPOSTO: “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte.”

O imposto é de competência privativa, atribuída pela Constituição Federal, ou seja, é


exclusivamente da União ou dos Estados ou dos Municípios ou do Distrito Federal.

TRIBUTOS VINCULADOS: são aqueles cujo aspecto material consiste numa atuação
estatal. Sendo dividido em: TAXA e CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

TAXA (Art. 77 e 78 CTN): tem como fato gerador o exercício regular do poder de policia
ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível, prestado ou
colocado à disposição do contribuinte. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos ao imposto, nem ser calculada em função do capital social das empresas.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (Art. 81 e 82 CTN): só podem ser cobradas se, em


virtude de obra pública, decorrer valorização imobiliária para o contribuinte.

Princípios Constitucionais Tributários

Os princípios constitucionais tributários prevalecem sobre todas as normas jurídicas,


sendo que as mesmas somente são válidas, se editadas em rigorosa consonância com eles.
A seguir descrevo resumidamente estes princípios, definidos na Constituição Federal de
1988, no capitulo do Sistema Tributário Nacional.

A constituição Federal de 1988, no seu Art. 150, dispõe sobre matéria tributária

1 – SEM LEI, SEM TRIBUTO ( Princípio da LEGALIDADE ):

Somente será possível exigir ou aumentar tributo através de Lei que o estabeleça.
Assim, não é possível aumentar tributo, seja pela elevação de alíquota, seja pela ampliação
de base de calculo, através de fontes chamadas secundárias ( instruções normativas,
decretos, portarias, etc...).

Ninguém deverá fazer ou deixar da fazer, senão em virtude da LEI (Art. 5, II – C.


Federal)
Exigir ou instituir Tributo, sem que a Lei estabeleça ( Art. 150, I – C. Federal)
2 – PRÓXIMO EXERCÍCIO (Princípio da ANTERIORIDADE)

Não é permitido que uma Lei aumente ou institua um tributo no mesmo ano e sua
edição. Assim, um aumento no imposto de renda editado em 2007, somente terá validade a
partir de 01.01.2008. ( Art. 150, Parag. I, CF).
Esta regra não se aplica ao IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO, de IMPORTAÇÃO,
para o IPI e para IOF.
As contribuições sociais ( PIS, COFINS, CSLL, etc.) só podem ser criadas ou
aumentadas após 90 dias da publicação da Lei.

3 – LEI RECONHECE FATO GERADOR (Princípio da IRRETROATIVIDADE da Lei


Tributária, Art. 150, III, a – CF).

É proibido cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do inicio da


vigência da lei que os houver instituídos ou aumentados.
Em síntese, não pode uma Lei promulgada em 17.01.2007, aumentar a alíquota do IPI para
sucos de jaca a partir de 01.01.2007. Este aumento somente teria validade par os fatos
geradores ocorridos a partir de 17.01.2007.

4 – TRIBUTO COMO MEIO (Princípio da VEDAÇÃO AO CONFISCO, Art. 150, IV –


CF)

a) Instituído por Lei;


b) Natureza Jurídica é determinada pelo seu Fato Gerador
c) Prática Obrigatória do Tributo

5 - IGUALDADE NO TRATAMENTO ( Princípio da ISONOMIA, UNIFORMIDADE)

É proibido instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em


situação equivalente, sendo proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional
ou função por eles exercidas, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos,
títulos ou direitos.

6 – HIERARQUIA (Hierarquia da Legislação, Art. 59 – CF)

O processo de legislação compreende a elaboração de:

1 – Emendas à Constituição;
2 – Leis complementares;
3 – Leis ordinárias.
4 – Medidas Provisórias

Elementos Fundamentais do Tributo


Os elementos fundamentais de qualquer tributo são o FATO GERADOR, O
CONTRIBUINTE, A BASE DE CÁLCULO E A ALÍQUOTA.

FATO GERADOR

É o que faz NASCER a obrigação tributária, podendo esta obrigação ser principal
ou acessória. O CTN define fato gerador, nos artigos 114 e 115:

Art 114: Fato Gerador da obrigação principal é a situação definida em Lei necessária e
suficiente à sua ocorrência.

Art. 115: Fato Gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que configure obrigação
principal.

Assim, a concretização do fato gerador pode fazer nascer uma obrigação principal,
que é sempre de natureza pecuniária, ou seja, pagar um tributo; ou uma obrigação
acessória, que é um dever administrativo , como por exemplo, escrituração de livros fiscais,
envio de declarações, etc.

São exemplos de fatos geradores:

- A prestação de serviços, fato gerador do ISS;


- O fato de ser proprietário de um automóvel, fator gerador do IPVA;
- O recebimento de salários ou proventos, fato gerador do IR;
- A exportação de mercadorias, fato gerador de IE;
- A contratação de um seguro, fato gerador do IOF.

CONTRIBUINTE DE FATO e CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL

O contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária que possui relação direta


com o fato gerador. Por exemplo, o prestador do serviço (ISS) ou o proprietário do
automóvel (IPVA).

Existem dois tipos de contribuintes:

Contribuinte de Fato: que é quem efetivamente suporta o ônus tributário;


Contribuinte responsável: que é aquele que a Lei determina para responder pela obrigação
tributária.
Em alguns casos, o contribuinte de fato é também o responsável, enquanto em
outros o contribuinte de fato é um contribuinte responsável é outro, exemplos:

Tributo Contribuinte de fato Contribuinte Responsável


INSS empregado Empregado Empresa

IPI cobrado do comprador na nf comprador Vendedor


IOF sobre um empréstimo bancário Pessoa física Inst. Financeira
BASE DE CÁLCULO

È o valor sobre o qual é aplicada a alíquota para apuração do valor do tributo a


pagar. A base de cálculo deve ser definida em Lei Complementar.

ALÍQUOTA

É o percentual definido em Lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o


valor do tributo que deve ser pago.

Tanto a alíquota quanto a base de cálculo estão sujeitas aos princípios


constitucionais da legalidade, irretroatividade e da anterioridade. Entretanto, com relação
ao princípio da anterioridade, alguns casos são tratados como exceção, como as
contribuições sociais e os impostos de importação, exportação, sobre produtos
industrializados e sobre operações financeiras.

ADICIONAL

Além do imposto devido, calculado pela aplicação da alíquota sobre a base de


calculo, às vezes a lei determina o pagamento de mais um imposto, sob o nome de
adicional, sobre determinado valor que ela fixar.

No caso IRPJ, o art. 551, do RIR, estabelece o adicional de 10% sobre a parcela do
lucro real ou arbitrado que ultrapassar R$ 60.000,00 no trimestre.

BENEFICIOS FISCAIS

A arrecadação de receita pelo Estado, através da cobrança de tributos, faz parte de


sua atividade financeira rotineira.

Entretanto, é comum o Estado utilizar-se dos tributos para alcançar outros objetivos
que não os de arrecadação. Isto denomina-se EXTRAFISCALIDADE essa forma de o
Estado usar o Tributo, dispensando, postergando ou reduzindo seu pagamento, para
alcançar determinados objetivos políticos, econômicos ou sociais. Por exemplo: redução de
alíquota, na importação de determinado bem.

Ressalta-se que esses benefícios fiscais só serão válidos se instituídos por lei de ente
federativo competente para arrecadar o respectivo tributo.

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

Este principio esta disposto na CF/88, no seu Art. 150 “ Sem prejuízo de outras
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.”

NÃO INCIDÊNCIA

É a dispensa definitiva do tributo sobre determinadas operações, bens ou serviços. A


própria lei dispõe que, embora ocorrendo o fato gerador não haverá incidência de imposto.
Desssa forma, a lei afasta a incidência do imposto, de maneira definitiva, sobre o fato
gerador.
A NÃO-INCIDÊNCIA só pode ser determinada pelo ente competente para
arrecadar o imposto.
Por exemplo: Prestação de serviços para exterior.

INCENTIVOS FISCAIS

A lei de cada ente da federação, titular da competência do imposto, poderá conceder


redução do imposto a pagar a titulo de incentivo fiscal.
Por exemplo: vale transporte, programa de alimentação do trabalhador,...

REDUÇÃO DA BASE CÁLCULO

Também é possível ao titular da competência tributária do imposto reduzir,


temporariamente, a base de calculo ou a alíquota desse imposto, o que deve ser feito por
meio de lei, ou quando esta autorizar, por decreto do Poder Executivo.
Por exemplo: cesta básica de alimentos no RS, redução base ICMS.

TRIBUTOS EXISTENTES NO PAÍS

O Brasil possui muitos tributos, principalmente para atender a um Estado inchado,


desorganizado e esbanjador. Os impostos, taxas e contribuições de melhoria são cobrados
em todas as esferas: federal, estadual e municipal.
A seguir, haverá a descrição dos tributos mais significativos cobrados atualmente no
Brasil , com a demonstração do fato gerador , base de calculo e das alíquotas vigentes.

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

1- IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS ( IE )

FATO GERADOR: Saída do País de produtos nacionais ou nacionalizados.


BASE DE CALCULO: Prevista no Art. 24 do CTN, ou seja:
1- quando a alíquota for especifica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
2- quando a alíquota for ad valorem, o preço normal que o produto ou seu similar
alcançaria ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.
O preço considerado para fins de tributação é o preço real do produto exportado entre
no porto ou lugar de embarque, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a
operação de exportação, e nas vendas efetuadas a prazo superior ao praticado no
mercado internacional, o custo do financiamento.

ALIQUOTAS: a alíquota pode variar em função da essencialidade do produto.

2 – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL E TERRITORIAL ( ITR )

FATOR GERADOR: é a propriedade, a posse ou domínio útil, como definido na Lei Civil,
desde que esteja localizado fora da zona urbana do município.
BASE DE CALCULO: em linha gerais, é o valor da terra nua. Este valor é obtido pela
multiplicação do valor da terra pelo quociente entre a área tributável e a área do imóvel.
ALIQUOTAS: variável entre 0,03% e 20%, conforme o grau de utilização e a área total do
imóvel. A União repassa ao município 50% da arrecadação do ITR.

3 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO ( II )

FATOR GERADOR: a entrada de produto estrangeiro


BASE DE CALCULO: esta definida no Art. 20 do CTN:

1 - quando a alíquota for especifica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
2 - quando a alíquota for ad valorem, o preço normal que o produto ou seu similar
alcançaria ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre
concorrência. O preço considerado para fins de tributação é o preço real do produto
exportado entre no porto ou lugar de embarque, deduzidos os tributos diretamente
incidentes sobre a operação de exportação, e nas vendas efetuadas a prazo superior
ao praticado no mercado internacional, o custo do financiamento.

ALIQUOTAS: a alíquota pode variar em função da essencialidade do produto.

4 – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS ( IOF )

Incide sobre operações realizadas por instituições financeiras; cambio, créditos, seguros
realizadas por seguradoras, as relativas a títulos e valores mobiliários e as operações
com ouro ( ativo financeiro) ou instrumento cambial.

FATOR GERADOR: no caso de operações de crédito, a entrega do recurso que constitua


objeto da obrigação ou sua colocação a disposição do interessado. Assim, o crédito na conta
corrente do cliente já configura fato gerador do IOF, mesmo que este cliente não utilize o
dinheiro imediatamente.
No caso de operações de seguro, o recebimento total ou parcial do prêmio;
No caso de operações de cambio, a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de
documento que a represente;
Já nas operações com títulos e valores mobiliários, é a aquisição, cessão, resgate,
repactuação ou pagamento para liquidação;
E, no caso de operações com ouro ( quando este for enquadrado com ativo financeiro ou
instrumento cambial, nos termos da Lei 7.766/89) a primeira aquisição efetuada por
instituição financeira.
BASE DE CALCULO:
Nas operações de crédito, de cambio e com títulos e valores mobiliários, o VALOR DA
OPERAÇÃO;
Nas operações de seguro, o VALOR DOS PREMIOS PAGOS;
Nas operações com ouro, o PREÇO DA AQUISIÇAO.

ALIQUOTAS:

5 – CONTRIBUIÇÃO PROVISORIA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO


FINANCEIRA ( CPMF)

BASE DE CALCULO: movimentação ou transmissão de valores e de créditos e de direitos


de natureza financeira.
ALIQUOTA: 0,38% em vigor desde 2003.

6 – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO ( FGTS )

Criado em 1966 pela Lei 5.107, sendo regido atualmente pela Lei 8.036/90.

BASE DE CALCULO: remuneração mensal do empregado, que deve ser depositado em


conta deste aberta na Caixa Econômica Federal.
ALIQUOTA: 8%

7 – CONTRIBUIÇÃO PARA O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (


INSS )

A contribuição para o INSS atinge todos os contribuintes pessoas físicas e jurídicas.

EMPREGADOR

Pela legislação atual Lei 8.212/91, os empregadores contribuem sobre a folha de salários da
seguinte forma:
a) para o INSS com 20%
b) para Seguro Acidente Trabalho (SAT), dependendo do risco de 1% a 3%;
c) as contribuições para terceiros: SEBRAE (0,6%), SENAI ou SENAC (1%), INCRA
(0,2%), SALARIO EDUCAÇÃO (2,5%), SESI ou SESC (1,5%), totalizando 5,8%
da folha de pagamento.

EMPREGADO

O empregador é obrigado a descontar do empregado sua contribuição previdenciária sobre


o salário recebido.
A contribuição previdenciária descontada do empregado, se não for recolhida pelo
empregador ao INSS, configura crime de depositário infiel, previsto na Lei 8.866/94.
Alíquota: varia de 7,65% a 11% dependendo da remuneração.
8 – CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMINIO ECONOMICO
INCIDENTE SOBRE AS OPERAÇÕES REALIZADAS COM COMBUSTIVEIS
( CIDE )

A Lei 10.336/201, institui a CIDE-COMBUSTIVEIS, que tem como fatos geradores as


seguintes operações, realizadas com os combustíveis (gasolinas, diesel, querosenes, etc):

a) a comercialização no mercado interno; e


b) a importação.

Contribuintes: o produtor, o formulador e o importador ( pessoa física ou jurídica) dos


combustíveis.

Apuração da base de calculo: nas operações relativas a comercialização no mercado


interno, importações, a base de calculo é a UNIDADE DE MEDIDA adotada na lei para
cada um dos produtos. Portanto, corresponde a quantidade COMERCIALIZADA DO
PRODUTO.

ALIQUOTAS: Lei 10.366/01 e Decreto 4.066/01 e 4.565/03.

PAGAMENTO: no caso de comercialização, no mercado interno, a Cide-Combustiveis


devida será apurada MENSALMENTE e deve ser recolhida até o ÚLTIMO DIA UTIL DA
PRIMEIRA QUINZENA DO MÊS SUBSEQUENTE AO DE OCORRENCIA DO FATO
GERADOR. No caso de IMPORTAÇÃO, será devida na data do registro da Declaração de
Importação (DI).

9 – Imposto sobre produtos Industrializados ( IPI )


10 - Imposto de renda e Proventos de Qualquer Natureza ( IR )
11 – Contribuição Social sobre o Lucro ( CSLL )
12 – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ( COFINS )
13 – Programa de Integração Social ( PIS )

IMPOSTOS ESTADUAIS

1 – Imposto sobre Transmissão a Qualquer Titulo de Bens Imóveis por Natureza ou


Acessão Física e de Direitos Reais sobre Imóveis, Exceto os de Garantia

A partir da Constituição de 1988, ficou atribuída aos Estados e ao Distrito Federal


competência para instituir os referidos impostos apenas para a transmissão CAUSA
MORTIS e SOBRE DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS.

2 – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNIÇÃO ( ICMS)

3 – IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEICULOS AUTOMOTORES ( IPVA)


Foi criado na Constituição de 1988 e substitui a antiga Taxa Rodoviária. È cobrado de
todos os proprietários de veículos. Metade de sua arrecadação é repassa ao município.

IMPOSTOS MUNICIPAIS

1 – IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO INTER VIVOS, A QUALQUER TITULO,


POR ATO ONEROSO, DE BENS IMOVEIS ( ITBI )

A partir da Constituição de 1988 passou ser de competência municipal. É cobrado sobre as


operações imobiliárias, devendo ser pago pelo comprador.

2 – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ( ISSQN )

Tem como fator gerador a prestação de qualquer tipo de serviço e sua alíquota varia
de 2% a 5%.

3 – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA


( IPTU)

Imposto cobrado sobre os proprietários de imóveis urbanos. Sua base de calculo é o


valor venal do bem , e sua alíquota média é de cerca de 3%.

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