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A - Fontes Principais: são aquelas que podem inovar na ordem jurídica, ou seja, que
podem modificar ou extinguir preceitos legais. São fontes principais: a LEI e os
TRATADOS e CONVENÇOES INTERNACIONAIS.
1 - LEI: é norma jurídica emanada do poder competente. As leis só podem ser elaboradas e
promulgadas pelo LEGISLATIVO.
SÃO LEIS:
1 – CONSTITUIÇÃO
2 – EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
4 – LEIS ORDINÁRIAS
5 – MEDIDAS PROVISÓRIAS
6 – LEIS DELEGADAS
7 – DECRETO LEGISLATIVO
8 – RESOLUÇÕES
B - Fontes Secundárias: são aquelas que NÃO podem inovar na ordem jurídica: sua
função é esclarecer, interpretar ou dar detalhes de aplicação relativas às disposições das
fontes principais.
3 – Normas complementares das leis, tratados e decretos: são as previstas no art. 100 do
CTN. Representam orientações dadas pelas autoridades administrativas a seus
subordinados. Exemplos: Portarias, Ordens de Serviço, Circulares, Pareceres, Instruções
Normativas, Atos Declaratórios etc.
Conceito de Tributo: O código Tributário Nacional define tributo em seus artigos 3°. A
5°:
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.”
TRIBUTO é gênero e as espécies são: impostos, taxas e contribuições.
Espécies de Tributos
TRIBUTOS NÃO VINCULADOS: são os tributos que a partir da sua instituição por lei
passam a ser devidos, independem de uma atividade estatal em relação ao contribuinte.
Portanto, trata-se da espécie IMPOSTO (Art. 16 do CTN).
IMPOSTO: “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte.”
TRIBUTOS VINCULADOS: são aqueles cujo aspecto material consiste numa atuação
estatal. Sendo dividido em: TAXA e CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA (Art. 77 e 78 CTN): tem como fato gerador o exercício regular do poder de policia
ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível, prestado ou
colocado à disposição do contribuinte. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos ao imposto, nem ser calculada em função do capital social das empresas.
A constituição Federal de 1988, no seu Art. 150, dispõe sobre matéria tributária
Somente será possível exigir ou aumentar tributo através de Lei que o estabeleça.
Assim, não é possível aumentar tributo, seja pela elevação de alíquota, seja pela ampliação
de base de calculo, através de fontes chamadas secundárias ( instruções normativas,
decretos, portarias, etc...).
Não é permitido que uma Lei aumente ou institua um tributo no mesmo ano e sua
edição. Assim, um aumento no imposto de renda editado em 2007, somente terá validade a
partir de 01.01.2008. ( Art. 150, Parag. I, CF).
Esta regra não se aplica ao IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO, de IMPORTAÇÃO,
para o IPI e para IOF.
As contribuições sociais ( PIS, COFINS, CSLL, etc.) só podem ser criadas ou
aumentadas após 90 dias da publicação da Lei.
1 – Emendas à Constituição;
2 – Leis complementares;
3 – Leis ordinárias.
4 – Medidas Provisórias
FATO GERADOR
É o que faz NASCER a obrigação tributária, podendo esta obrigação ser principal
ou acessória. O CTN define fato gerador, nos artigos 114 e 115:
Art 114: Fato Gerador da obrigação principal é a situação definida em Lei necessária e
suficiente à sua ocorrência.
Art. 115: Fato Gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que configure obrigação
principal.
Assim, a concretização do fato gerador pode fazer nascer uma obrigação principal,
que é sempre de natureza pecuniária, ou seja, pagar um tributo; ou uma obrigação
acessória, que é um dever administrativo , como por exemplo, escrituração de livros fiscais,
envio de declarações, etc.
ALÍQUOTA
ADICIONAL
No caso IRPJ, o art. 551, do RIR, estabelece o adicional de 10% sobre a parcela do
lucro real ou arbitrado que ultrapassar R$ 60.000,00 no trimestre.
BENEFICIOS FISCAIS
Entretanto, é comum o Estado utilizar-se dos tributos para alcançar outros objetivos
que não os de arrecadação. Isto denomina-se EXTRAFISCALIDADE essa forma de o
Estado usar o Tributo, dispensando, postergando ou reduzindo seu pagamento, para
alcançar determinados objetivos políticos, econômicos ou sociais. Por exemplo: redução de
alíquota, na importação de determinado bem.
Ressalta-se que esses benefícios fiscais só serão válidos se instituídos por lei de ente
federativo competente para arrecadar o respectivo tributo.
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Este principio esta disposto na CF/88, no seu Art. 150 “ Sem prejuízo de outras
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.”
NÃO INCIDÊNCIA
INCENTIVOS FISCAIS
FATOR GERADOR: é a propriedade, a posse ou domínio útil, como definido na Lei Civil,
desde que esteja localizado fora da zona urbana do município.
BASE DE CALCULO: em linha gerais, é o valor da terra nua. Este valor é obtido pela
multiplicação do valor da terra pelo quociente entre a área tributável e a área do imóvel.
ALIQUOTAS: variável entre 0,03% e 20%, conforme o grau de utilização e a área total do
imóvel. A União repassa ao município 50% da arrecadação do ITR.
3 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO ( II )
1 - quando a alíquota for especifica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
2 - quando a alíquota for ad valorem, o preço normal que o produto ou seu similar
alcançaria ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre
concorrência. O preço considerado para fins de tributação é o preço real do produto
exportado entre no porto ou lugar de embarque, deduzidos os tributos diretamente
incidentes sobre a operação de exportação, e nas vendas efetuadas a prazo superior
ao praticado no mercado internacional, o custo do financiamento.
Incide sobre operações realizadas por instituições financeiras; cambio, créditos, seguros
realizadas por seguradoras, as relativas a títulos e valores mobiliários e as operações
com ouro ( ativo financeiro) ou instrumento cambial.
ALIQUOTAS:
Criado em 1966 pela Lei 5.107, sendo regido atualmente pela Lei 8.036/90.
EMPREGADOR
Pela legislação atual Lei 8.212/91, os empregadores contribuem sobre a folha de salários da
seguinte forma:
a) para o INSS com 20%
b) para Seguro Acidente Trabalho (SAT), dependendo do risco de 1% a 3%;
c) as contribuições para terceiros: SEBRAE (0,6%), SENAI ou SENAC (1%), INCRA
(0,2%), SALARIO EDUCAÇÃO (2,5%), SESI ou SESC (1,5%), totalizando 5,8%
da folha de pagamento.
EMPREGADO
IMPOSTOS ESTADUAIS
IMPOSTOS MUNICIPAIS
Tem como fator gerador a prestação de qualquer tipo de serviço e sua alíquota varia
de 2% a 5%.