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CONCEITO DE CONFISCO
Sem adentrar na seara tributária, pode-se aduzir que “confisco, ou confiscação, é [...] o ato pelo
qual se apreendem e se adjudicam ao fisco bens pertencentes a outrem, por ato administrativo ou
por sentença judicial, fundados em lei.”
Para Goldschmidt, confisco é “o ato de apreender a propriedade em prol do Fisco, sem que seja
oferecida ao prejudicado qualquer compensação em troca. Por isso, o confisco apresenta o caráter
de penalização, resultante da prática de algum ato contrário à lei.”
O PRINCÍPÍO EM SI
A Constituição estabelece em seu artigo 150, inciso IV, o Princípio do Não-Confisco Tributário, assim
redigido: “sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]; IV – Utilizar tributo com efeito de confisco.”[10]
Esta vedação constitucional do confisco tributário nada mais representa senão a coibição, pela Lex
Legum, de qualquer aspiração estatal que possa levar, na seara da fiscalidade, à injusta apropriação
pelo Estado, no todo ou em parte, do patrimônio ou das rendas dos contribuintes, de forma a
comprometer-lhes, em razão da insuportabilidade da carga tributária, o exercício do direito a uma
existência digna, ou, também, a prática de atividade profissional lícita ou, ainda, a regular
satisfação de suas necessidades vitais básicas.
PRINCÍPIO Da Irretroatividade
Toda relação jurídica obrigacional possui sujeitos, os quais são as pessoas (físicas ou jurídicas)
que estão vinculadas em torno do objeto, sendo denominado sujeito ativo (CREDOR) aquele
que possui interesse em que a prestação que constitui o objeto da obrigação seja cumprida,
tendo poder de exigir seu cumprimento. O outro sujeito é denominado de sujeito passivo
(DEVEDOR), sendo aquele que possui o dever de realizar a prestação que constitui o objeto da
obrigação.
Qualquer obrigação jurídica tem a seguinte estrutura:
SUJEITO ATIVO:é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir seu
cumprimento.
O sujeito passivo é o devedor da obrigação tributária, é a pessoa (física ou jurídica) que tem
o dever de cumprir, em benefício do credor, a prestação que constitui o objeto da obrigação.
O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que traz a tona a exigência do respectivo
ônus para o contribuinte.
A lei descreve situações que, ao ocorrerem na vida real, fazem com que se fixe o momento
do nascimento da obrigação tributária.
1.2 Espécies de tributo