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e-ISSN 2596-0466
REVISTA DE
INFORMAÇÃO
LEGISLATIVA
Ano 59
233
janeiro a março de 2022
Senador Romário
SEGUNDO-VICE-PRESIDENTE
Senador Irajá
PRIMEIRO-SECRETÁRIO
Senador Weverton
QUARTO-SECRETÁRIO
SUPLENTES DE SECRETÁRIO
Senador Jorginho Mello
Senador Luiz do Carmo
Senadora Eliziane Gama
Senador Zequinha Marinho
REVISTA DE
INFORMAÇÃO
LEGISLATIVA
Brasília – DF
Ano 59
233
janeiro a março de 2022
Fundadores
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Pareceristas
Dr. Adrualdo de Lima Catão, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil / Dr. Alan
Daniel Freire de Lacerda, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil / Dr.
Alexandre Freire Pimentel, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil / Dr.
Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes Bahia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro
Preto, MG, Brasil / Dra. Aline Sueli de Salles Santos, Universidade Federal do Tocantins, Palmas,
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Natal, RN, Brasil / Dra. Ana Claudia Santano, Centro Universitário Autônomo do Brasil, Curitiba,
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Dr. André Felipe Canuto Coelho, Faculdade Damas, Recife, PE, Brasil / Dr. André Saddy,
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Metodista de Educação, Porto Alegre, RS, Brasil / Dr. Antonio Celso Baeta Minhoto, Universidade
Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP, Brasil / Dr. Antonio Henrique Graciano Suxberger, UniCEUB,
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Cuiabá, MT, Brasil / Dra. Bárbara Gomes Lupetti Baptista, Universidade Veiga de Almeida, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil / Dra. Beatriz Schettini, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG,
Brasil / Dra. Betina Treiger Grupenmacher, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
/ Dr. Bruno Camilloto Arantes, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil / Dr.
Bruno Cavalcanti Angelin Mendes, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR, Brasil / Me.
Caio Alexandre Capelari Anselmo, Ministério Público Federal, São Paulo, SP, Brasil / Dr. Camilo
Zufelato, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil / Dra. Carla Reita Faria Leal,
Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil / Dr. Carlos Augusto Daniel Neto,
Centro de Estudos de Direito Econômico e Social, São Paulo, SP, Brasil / Dr. Carlos Eduardo
Silva e Souza, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil / Me. Carlos Henrique
Rubens Tomé Silva, Senado Federal, Brasília, DF, Brasil / Dr. Carlos Magno Spricigo Venerio,
Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil / Dr. Cesar Rodrigues van der Laan,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil / Dr. Cláudio Araújo Reis,
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil / Dr. Claudio Ferreira Pazini, Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil / Me. Clay Souza e Teles, Senado Federal, Brasília, DF, Brasil
/ Dr. Cristiano Gomes de Brito, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil / Ma.
Daiana Fagundes dos Santos Carboni, Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de
Compostela, Espanha / Me. Daniel Bogéa, Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil / Dra.
Daniela de Melo Crosara, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil / Me.
Danilo Augusto Barboza de Aguiar, Senado Federal, Brasília, DF, Brasil / Dr. Danilo Fontenele
Sampaio Cunha, Centro Universitário 7 de Setembro, Fortaleza, CE, Brasil / Dr. Dircêo Torrecillas
Ramos, Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil / Dr. Edinilson Donisete Machado,
Universidade Estadual do Norte do Paraná, Jacarezinho, PR, Brasil / Dr. Eduardo Modena
Lacerda, Senado Federal, Brasília, DF, Brasil / Dr. Eduardo Rocha Dias, Universidade de
Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil / Dr. Elias Jacob de Menezes Neto, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, RN, Brasil / Dra. Eneida Desiree Salgado, Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, PR, Brasil / Dr. Eugênio Facchini Neto, Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil / Me. Fábio Feliciano Barbosa, Universidade Federal
Fluminense, Niterói, RJ, Brasil / Dra. Fabíola Albuquerque Lobo, Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, PE, Brasil / Dr. Federico Nunes de Matos, Universidade Federal de Ouro
Preto, Ouro Preto, MG, Brasil / Dr. Felipe Lima Gomes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,
CE, Brasil / Dr. Fernando Angelo Ribeiro Leal, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, RJ,
Brasil / Dr. Fernando Antonio Nogueira Galvão da Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, MG, Brasil / Dr. Fernando Boarato Meneguin, Instituto Brasiliense de Direito
Público, Brasília, DF, Brasil / Dr. Fernando Laércio Alves da Silva, Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa, MG, Brasil / Dr. Fernando de Brito Alves, Universidade Estadual do Norte do
Paraná, Jacarezinho, PR, Brasil / Dr. Flávio Barbosa Quinaud Pedron, Faculdade Guanambi,
Guanambi, BA, Brasil / Dr. Francisco Lisboa Rodrigues, Faculdade Terra Nordeste, Caucaia, CE,
Brasil / Me. Frederico Augusto Leopoldino Koehler, Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, PE, Brasil / Dr. Gustavo Costa Nassif, Instituto de Defesa da Cidadania e da Transparência,
Belo Horizonte, MG, Brasil / Dr. Gustavo Ferreira Ribeiro, UniCEUB, Brasília, DF, Brasil / Dr.
Gustavo Saad Diniz, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil / Me. Gustavo Silva
Autores
Alvaro Augusto de Borba Barreto é doutor em História pela Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Pelotas, RS, Brasil; pós-doutor em Ciência Política pela Universidade de Lisboa,
Lisboa, Portugal; professor do programa de pós-graduação em Ciência Política da Universidade
Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. / Andre Studart Leitão é doutor e mestre em Direito
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; pós-doutor em Direito
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil; pós-doutorando em Direito
na Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil; professor do programa de pós-graduação
em Direito da Unichristus, Fortaleza, CE, Brasil; procurador federal. / Carlos Higino Ribeiro de
Alencar é mestre em Direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasília, DF, Brasil;
doutorando em Direito no UniCEUB, Brasília, DF, Brasil, e na Universidade de Paris 1 (Panthéon
Sorbonne), Paris, França; auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, Brasília, DF, Brasil. / Cíntia
Brunetta é mestra em Direito pela Unichristus, Fortaleza, CE, Brasil; MBA em Poder Judiciário
pela Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil; juíza federal. / Cristiano Gomes de Brito
é doutor e mestre em Direito Empresarial pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, MG, Brasil; especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Federal de
Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, Brasil; professor associado de Direito da UFU, Uberlândia,
MG, Brasil; advogado. / Diego Fernandes Guimarães é mestre em Derechos Fundamentales
en Perspectiva Nacional, Supranacional y Global pela Universidade de Granada, Espanha;
doutorando em Ciências Jurídicas na Universidade de Granada, Espanha; professor do Centro
Universitário Unifacisa, Campina Grande, PB, Brasil; juiz federal no Tribunal Regional Federal
da 5a Região. / Eduardo Rocha Dias é doutor em Direito pela Universidade de Lisboa, Lisboa,
Portugal; mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil; pós-
doutorando em Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil; professor
do programa de pós-graduação em Direito da Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil. /
Guilherme César Pinheiro é doutor e mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUCMINAS), Belo Horizonte, MG, Brasil; bacharel em Direito pela
PUCMINAS, Belo Horizonte, MG, Brasil; professor de Teoria Geral do Processo e Direito
Processual Civil, e coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade de Ciências
Jurídicas da Universidade do Estado de Minas Gerais, Diamantina, MG, Brasil; advogado. /
Marcelo Dias Varella é doutor em Direito pela Universidade de Paris 1 (Panthéon Sorbonne),
Paris, França; especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério da
Economia; professor da graduação e do programa de pós-graduação (mestrado e doutorado)
do UniCEUB, Brasília, DF, Brasil. / Marcelo Leonardo Tavares é doutor em Direito Público pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil; pós-doutor em
Direito Público pela Université Lyon III, Lyon, França; professor da Faculdade de Direito da
UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; juiz do Tribunal Regional Federal da 2a Região. / Marcelo
Pontes Vianna é mestre em Direito pela Universidade de Notre Dame, Notre Dame, Indiana,
EUA; auditor federal da Controladoria-Geral da União, Brasília, DF, Brasil. / Mateus de Oliveira
Fornasier é doutor em Direito pela Unisinos, São Leopoldo, RS, Brasil; pós-doutor em Direito
e Teoria (Law and Theory) pela University of Westminster, Londres, Reino Unido; professor do
programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Direito da Universidade Regional
do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil. / Miguel Gualano de Godoy
é doutor e mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Curitiba, PR, Brasil, com período de estudos e pesquisas na Harvard Law School, Cambridge,
Massachusetts, EUA, e na Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina; pós-doutor
pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; professor
de Direito Constitucional da UFPR, Curitiba, PR, Brasil. / Murilo Teixeira Avelino é mestre e
bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil; doutorando
em Direito na Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil; procurador da Fazenda
Nacional, com exercício na Procuradoria Regional da Fazenda Nacional em Recife, Recife, PE,
Brasil. / Ravi de Medeiros Peixoto é doutor em Direito pela Universidade Estadual do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; mestre e bacharel em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, PE, Brasil; procurador do município de Recife, Recife, PE, Brasil. / Roberto
Dalledone Machado Filho é doutor em Direito Internacional pela Universidade de Brasília,
Artigos
61 Transação tributária
Novo paradigma da autocomposição a partir da Lei no 13.988/2020
Murilo Teixeira Avelino
Ravi de Medeiros Peixoto
201 The use of AI in digital health services and privacy regulation in GDPR and LGPD
Between revolution and (dis)respect
Mateus de Oliveira Fornasier
Abstract: The paper aims to outline the main changes promoted by rule
n. 13.988/2020, reflecting an ambitious shift by allowing, after more
than 50 years, settlements on tax matters. As soon as it is a novelty, its
characteristics needs to be developed. That is the article’s purpose, starting
from a dogmatic analysis of the consensual solutions of conflicts by the
tax authority up to the criteria for its use. It is possible to conclude that tax
settlements promote a dialogical management of public affairs, foster the
rapprochement between public authorities and taxpayers and fosters tax
collection in the country, which is an important way to the tax recovery
in times of pandemic caused by Covid-19.
Recebido em 19/5/21
Aprovado em 2/8/21
1 Introdução
8
De forma semelhante, ver Oliveira (2015, p. 171).
11
Dispensa-se, portanto, a propositura de ação judicial. O contencioso que admite tran-
sação é o judicial e o administrativo. Adiantando a solução, ver Fernandes (2014, p. 43-49).
A autora conclui, em posicionamento adotado pela legislação, que “é cabível a realiza-
ção de transação na hipótese em que há lançamento tributário contestado – judicial ou
administrativamente – pelo sujeito passivo da obrigação” (FERNANDES, 2014, p. 49). No
mesmo sentido, “considerando que a transação em matéria tributária tem por finalidade
resolver uma relação jurídica conflituosa entre fisco e contribuinte, não há porque limitar
sua aplicação somente às controvérsias judicializadas, sob pena de se reduzir despro-
positadamente a eficácia desse instituto. Além disso, não parece existir razão plausível
para afastar da transação as discussões administrativas, até porque essas representam
enorme volume e têm um alto custo para a Administração Tributária e o contribuinte”
(OLIVEIRA, 2015, p. 145).
12
Entendendo por assemelhar a noção à da repercussão geral, ver Diniz (2021, p. 211-212).
A Portaria ME no 247/2020 trouxe alguns critérios para a definição dessa relevância. Veja-se
o art. 30: “Considera-se controvérsia jurídica relevante e disseminada aquela que trate
de questões tributárias que ultrapassem os interesses subjetivos da causa e, preferencial-
mente, ainda não afetadas a julgamento pelo rito dos recursos repetitivos, nos moldes
dos arts. 1.036 e seguintes da Lei no 13.105, de 2015. § 1o A controvérsia será considerada
disseminada quando se constate a existência de: I – demandas judiciais envolvendo partes
e advogados distintos, em tramitação no âmbito de, pelo menos, três Tribunais Regionais
Federais; II – mais de cinquenta processos, judiciais ou administrativos, referentes a sujeitos
passivos distintos; III – incidente de resolução de demandas repetitivas cuja admissibi-
lidade tenha sido reconhecida pelo Tribunal processante; ou IV – demandas judiciais
ou administrativas que envolvam parcela significativa dos contribuintes integrantes de
determinado setor econômico ou produtivo. § 2o A relevância de uma controvérsia estará
suficientemente demonstrada quando houver: I – impacto econômico igual ou superior
a um bilhão de reais, considerando a totalidade dos processos judiciais e administrativos
pendentes conhecidos; II – decisões divergentes entre as turmas ordinárias e a Câmara
Superior do CARF; ou III – sentenças ou acórdãos divergentes no âmbito do contencioso
judicial” (BRASIL, 2020e, grifos nossos).
13
No mesmo sentido, ver Paula (2020, p. 60).
14
No mesmo sentido, ver Oliveira (2015, p. 40) e Ferraz (2019, p. 84).
15
É interessante notar que essa perspectiva é completamente distinta daquela trazida
em certos normativos que mencionavam uma espécie de transação quando houvesse ju-
risprudência firmada desfavoravelmente ao fisco. Ver, por exemplo, o Convênio CONFAZ
no 33/2000 (BRASIL, [2021g]) e o art. 8o da Lei Complementar no 105/2007, do Estado de
Pernambuco (PERNAMBUCO, [2018]).
16
No mesmo sentido, ver Diniz (2021, p. 212-215).
17
No mesmo sentido, ver Ferraz (2019, p. 9-10).
18
Nos termos do art. 2o da Portaria: “Art. 2o São objetivos da transação excepcional na
cobrança da dívida ativa da União: I – viabilizar a superação da situação transitória de crise
econômico-financeira dos devedores inscritos em dívida ativa da União, em função dos efeitos
do coronavírus (COVID-19) em sua capacidade de geração de resultados e na perspectiva
de recebimento dos créditos inscritos; II – permitir a manutenção da fonte produtora, do
emprego e da renda dos trabalhadores; III – assegurar que a cobrança dos créditos inscritos
em dívida ativa seja realizada de forma a ajustar a expectativa de recebimento à capacidade
de geração de resultados dos devedores pessoa jurídica; e IV – assegurar que a cobrança de
créditos inscritos em dívida ativa seja realizada de forma menos gravosa para os devedores
pessoa física” (BRASIL, [2021f]).
20
No mesmo sentido, ver Paula (2020, p. 139).
21
A posição da doutrina é a mesma: “Definitivamente, não há nenhuma pista ou orien-
tação que confirme que o interesse público, o que quer que seja, fosse categoria ameaçada
por regime de transação tributária. Pelo contrário, a ideia de eficiência sufragaria o uso de
técnicas de transação fiscal” (GODOY, 2010, p. 126).
22
Segundo informações disponibilizadas no site REGULARIZE ([2021]) e no Sistema
de Informação Gerencial (SIG) da PGFN.
Referências
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. ed. rev. e complementada, à luz da
Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional n. 10/96 por Misabel Abreu Machado
Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
BARBASSA, Sarah Mila. Transação tributária e sua aplicação aos débitos relativos a
tributos estaduais e municipais (análise comparativa do instituto a partir do que dispõe
a lei federal). In: CONRADO, Paulo Cesar; ARAUJO, Juliana Furtado Costa (coord.).
Transação tributária na prática da Lei no 13.988/2020. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2020. p. 129-142.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Brasília, DF: Presidência da República, [2021a]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 21 out. 2021.
______. Decreto-lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do
Direito Brasileiro. [Brasília, DF]: Presidência da República, [2018a]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657compilado.htm. Acesso em: 21 out. 2021.
______. Decreto no 9.830, de 10 de junho de 2019. Regulamenta o disposto nos art. 20 ao
art. 30 do Decreto-lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942, que institui a Lei de Introdução
às normas do Direito brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 2019a. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9830.htm.
Acesso em: 21 out. 2021.
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Anexo Anexo 2 - Consulta à página da Plataforma Sucupira (38590995) SEI 12883.102364/2023-19 / pg. 33
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