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CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I
TURMAS: SEMESTRE 2021.2
PROFESSORA: DANIELA DE ANDRADE BORGES
PRAZO DE ENTREGA: 24/08/2021.
ESTUDO DIRIGIDO 01
Este Estudo Dirigido foi respondido com base nas seguintes obras:
• Amaro, Luciano, - Direito tributário brasileiro. - 12. ed. rev. e atual. - São Paulo:
Saraiva, 2006.
• Caliendo, Paulo Curso de direito tributário. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva
Educação, 2019.
• Coêlho, Sacha Calmon Navarro, – Curso de direito tributário brasileiro - 15ª ed.
rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense, 2016.
• Costa, Regina Helena Curso de direito tributário - Constituição e Código
Tributário Nacional. – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
• Sabbag, Eduardo Direito tributário essencial. – 7. ed. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2020.
Fora isso, é importante deixar aqui registradas as palavras de Regina Helena Costa
a respeito da relação do ramo do Direito aqui discutido com o Direito Administrativo:
Quando se fala que o tributo é prestação pecuniária, fala-se que é uma obrigação
de fornecer dinheiro ao Estado. Além disso, ao mencionar a palavra compulsória, o
legislador informa que essa prestação não é uma faculdade do constituinte, uma vez que
os tributos servem à supremacia do interesse coletivo em detrimento do interesse
particular. Já quando se fala “em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir”, quer se
fazer referência ao dinheiro físico ou aos bens que são passíveis de cálculo monetário.
Ademais, o trecho “que não constitua sanção de ato ilícito” traduz a ideia de
que, apesar de ambas serem prestações pecuniárias, tributo é diferente de multa. A multa,
segundo Eduardo Sabbag é “[...] uma penalidade cobrada pelo descumprimento de uma
obrigação tributária, em nítido caráter punitivo ou de sanção”.
5) Faça uma análise crítica do conceito de tributo dado pelo art. 3º do CTN.
Apesar de conceituar bem o tributo, tal artigo merece ser analisado sob uma ótica
crítica, visto que possui algumas questões dúbias.
Fora isso, o legislador pecou ao repetir que a prestação pecuniária será realizada
mediante moeda, dado que se tornou redundante. Além do mais, ao inserir o trecho “ou
cujo valor nela se possa exprimir”, abrangeu-se a esfera das prestações tributárias porque
quase todos os bens estão sujeitos à estimativa pecuniária, inclusive o trabalho do ser
humano.
Por fim, o aspecto temporal aponta em qual momento o fato deve ocorrer, logo,
indica quando o a obrigação tributária surge. Por exemplo, o ITBI surge quando se faz a
transmissão do bem imóvel.
O aspecto subjetivo diz respeito aos sujeitos componentes de tal relação, sendo
que um deles será o sujeito ativo, aquele que é titular da capacidade tributária ativa, ou
seja, o sujeito que possui o direito de exigir do sujeito passivo o pagamento do tributo, e
o outro o sujeito passivo, aquele que tem o dever de pagar o tributo ao primeiro
componente, isto é, o contribuinte.
Já o aspecto quantitativo é o valor da prestação que será paga pelo sujeito passivo
ao sujeito ativo, em outras palavras, é a quantia pecuniária do tributo. Esse valor é
definido por meio da junção da base de cálculo e da alíquota.