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DIREITO
ÍNDICE
1. DIREITO TRIBUTÁRIO.....................................................................................................................03
Leis ordinárias e atos equivalentes: são leis ou atos normativos emitidos pelo poder
legislativo ou executivo que estabelecem normas tributárias específicas. Por exemplo, a
Lei nº 9.718/1998 define a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL)
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Tratados internacionais: são acordos firmados entre dois ou mais países que
estabelecem regras para as relações entre eles. No direito tributário, os tratados
internacionais são importantes porque definem as regras para evitar a dupla tributação
em transações comerciais internacionais.
Atos do poder executivo federal com força de lei material: são atos normativos
emitidos pelo poder executivo federal que têm força de lei. Por exemplo, a Medida
Provisória é um ato normativo emitido pelo Presidente da República com força de lei,
que pode ser convertido em lei pelo Congresso Nacional.
Atos exclusivos do poder legislativo: são leis ou resoluções emitidas pelo poder
legislativo que estabelecem normas tributárias. Por exemplo, a Lei nº 8.212/1991 define
as regras para a Contribuição Previdenciária.
Convênios: são acordos firmados entre dois ou mais Estados ou entre um Estado e a
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União que estabelecem regras tributárias específicas. Por exemplo, o Convênio ICMS nº
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93/2015 define as regras para a substituição tributária do ICMS.
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Decretos regulamentares: são atos normativos emitidos pelo poder executivo federal
ou estadual que regulamentam leis tributárias. Por exemplo, o Decreto nº 7.212/2010
regulamenta a Lei nº 8.137/1990, que define os crimes contra a ordem tributária.
A Legislação Tributária, por sua vez, é o conjunto de normas que regula a arrecadação,
fiscalização e cobrança de tributos. Ela possui hierarquia e vigência definidas pela
Constituição Federal, que estabelece que a lei complementar deve dispor sobre
normas gerais em matéria tributária, cabendo às leis ordinárias a regulamentação de
questões específicas.
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A interpretação e integração das normas tributárias devem ser feitas de acordo com
os princípios constitucionais, como o da legalidade, capacidade contributiva, isonomia,
entre outros.
O sujeito ativo da obrigação tributária é o Estado, ou seja, o ente que tem o poder de
exigir o tributo. Já o sujeito passivo é o contribuinte, pessoa física ou jurídica, que tem a
obrigação de pagar o tributo.
O domicílio tributário é o local onde o contribuinte deve ser encontrado para efeito de
notificações e cobranças fiscais.
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O crédito tributário é o valor devido pelo contribuinte em relação aos tributos e pode
ser constituído através do processo de lançamento.
A extinção do crédito tributário pode ocorrer por diversas razões, como o pagamento
integral do débito, a prescrição, a decadência, a compensação, a transação e a
remissão.
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A dívida ativa é o conjunto de créditos tributários que não foram pagos pelo contribuinte
e que foram inscritos em uma lista de devedores do Estado. O procedimento de inscrição
na dívida ativa permite ao Estado iniciar medidas de cobrança contra o devedor, como
ajuizamento de ação de execução fiscal e inclusão em cadastros de inadimplentes.
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As certidões negativas são documentos emitidos pela administração tributária que
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atestam que o contribuinte não possui pendências fiscais, ou seja, que não consta como
devedor na dívida ativa. Elas são exigidas em diversas situações, como em processos
licitatórios ou para obtenção de empréstimos.
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Impostos: são tributos de competência dos entes federativos (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios) e incidem sobre diversas situações, como renda, propriedade,
consumo, importação, exportação, entre outras.
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A diferença entre taxa e preço público é que a taxa é um tributo que remunera o
Estado pelo exercício do poder de polícia ou pela utilização de serviços públicos
específicos e divisíveis, enquanto o preço público é uma remuneração que o Estado
cobra pelo fornecimento de bens ou serviços que podem ser explorados pela
iniciativa privada. Ou seja, a taxa é obrigatória e decorrente de uma atividade estatal
específica, enquanto o preço público é facultativo e decorrente da oferta de serviços
públicos em geral.
O ilícito tributário pode ser caracterizado como qualquer conduta que fere as normas
tributárias e, consequentemente, os direitos do Estado em arrecadar tributos.
Já o ilícito penal tributário se refere aos crimes contra a ordem tributária, previstos na
Lei nº 8.137/1990. São exemplos desses crimes a sonegação fiscal, a falsificação de
documentos fiscais, a fraude na entrega de declarações, entre outros. A pena para esses
crimes pode chegar a até cinco anos de reclusão.
A Lei nº 8.137/1990, além de tratar dos crimes contra a ordem tributária, também
define os crimes contra a ordem econômica e o consumidor, como a formação de
cartel, a manipulação de preços e outras práticas ilegais no mercado.
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O Direito Tributário é uma área do direito que trata das normas e princípios que
regulam as obrigações fiscais das pessoas físicas e jurídicas em relação ao Estado. As
obrigações principais em Direito Tributário referem-se aos deveres das pessoas de
pagar tributos, sendo elas:
Obrigação acessória: são obrigações que têm como objetivo auxiliar o Fisco
na fiscalização e arrecadação dos tributos, como a emissão de notas fiscais e
apresentação de declarações.
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Emissão de notas fiscais: a emissão de notas fiscais é uma obrigação acessória que
consiste na emissão de documentos fiscais que comprovam a venda de produtos ou
prestação de serviços.
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O Imposto sobre a Importação (II) é um tributo federal que incide sobre a entrada de
produtos estrangeiros no país. Já o Imposto sobre a Exportação (IE) é um tributo federal
que incide sobre a saída de produtos nacionais ou nacionalizados para o exterior. Ambos
têm a finalidade de proteger a indústria nacional.
O Imposto sobre a Renda (IR) é um tributo federal que incide sobre a renda e os
proventos de qualquer natureza, como salários, aluguéis, juros, lucros e dividendos. O IPI
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(Imposto sobre Produtos Industrializados) é um tributo federal que incide sobre produtos
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industrializados, nacionais ou estrangeiros.
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O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) é um tributo federal que incide sobre o
patrimônio líquido das pessoas físicas e jurídicas que possuam fortunas acima de um
determinado valor.
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Cada um desses impostos possui suas próprias regras de incidência, base de cálculo
e alíquotas, e deve ser recolhido de acordo com as normas tributárias estabelecidas
pela legislação brasileira.
Os estados e o Distrito Federal têm competência para instituir impostos sobre diversas
atividades e bens, dentre eles destacam-se:
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Ação de execução fiscal: é a ação judicial movida pela Fazenda Pública para cobrar
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uma dívida tributária. O objetivo é a cobrança judicial do crédito tributário não pago pelo
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contribuinte. 071.519.084-90
Ação cautelar fiscal: é a ação judicial utilizada pela Fazenda Pública para garantir a
efetividade da execução fiscal. É uma medida preventiva que visa assegurar o pagamento
do crédito tributário.
Anulatória de débito fiscal: é a ação judicial utilizada pelo contribuinte para questionar
a legalidade da exigência de um tributo ou de uma penalidade tributária. O objetivo é
obter a anulação do débito fiscal.
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Ação de repetição de indébito: é a ação judicial utilizada pelo contribuinte para obter a
devolução de tributos pagos indevidamente. O objetivo é a restituição do valor pago a
maior ou indevidamente.
Ação civil pública: é a ação judicial movida pelo Ministério Público ou por outra
entidade legitimada para proteger interesses coletivos ou difusos, inclusive os
relacionados a matéria tributária. O objetivo é a defesa dos interesses da sociedade
em relação à matéria tributária.
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