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Gustavo Augusto N.

Porto
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DIREITO

ÍNDICE
1. DIREITO AMBIENTAL.......................................................................................................................03

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DIREITO

O conceito de meio ambiente pode ser entendido como o conjunto de elementos


físicos, químicos, biológicos e sociais que envolvem e interagem com os seres vivos,
incluindo a natureza, a fauna, a flora, a atmosfera, a água, o solo, as paisagens e as
relações sociais.

O meio ambiente é essencial para a sobrevivência e bem-estar dos seres vivos,


incluindo os seres humanos, e sua preservação é fundamental para garantir a
qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
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O conceito de meio ambiente pode ser dividido em três aspectos: o meio ambiente
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natural, que compreende os elementos físicos e biológicos do planeta; o meio ambiente
cultural, que envolve a relação entre os seres humanos e seu ambiente, incluindo a
cultura, a história e as tradições; e o meio ambiente artificial, que se refere aos elementos
criados pelo homem, como as cidades, as edificações e as infraestruturas.

É importante destacar que o meio ambiente é um bem coletivo e que sua preservação
é responsabilidade de todos, incluindo governos, empresas e sociedade em geral. A
degradação ambiental, por sua vez, pode trazer consequências negativas para a saúde
humana, para a economia e para o bem-estar das comunidades, além de impactar
negativamente a biodiversidade e os ecossistemas.

Em resumo, o conceito de meio ambiente engloba uma variedade de elementos


naturais e culturais que se inter-relacionam, e sua preservação é fundamental para
garantir a qualidade de vida e a sobrevivência dos seres vivos, incluindo os seres
humanos.

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Os princípios fundamentais do Direito Ambiental são diretrizes que norteiam a


aplicação do direito ambiental em todo o mundo. Eles foram desenvolvidos com o
objetivo de proteger o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável.

O princípio do desenvolvimento sustentável é um dos mais importantes e prega que


o uso dos recursos naturais deve ser feito de forma a garantir sua disponibilidade
para as gerações futuras. Outro princípio importante é o princípio da precaução, que
determina que a ausência de certeza científica sobre os efeitos de uma atividade no
meio ambiente não deve ser usada como justificativa para não tomar medidas
preventivas.

O princípio da participação popular garante que a sociedade tenha voz nas decisões
relacionadas ao meio ambiente, e o princípio da informação impõe aos governos e
empresas a obrigação de fornecer informações claras e precisas sobre os impactos
ambientais de suas atividades.
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Além disso, o princípio da responsabilidade impõe a obrigação de reparar danos
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ambientais causados, e o princípio da cooperação internacional determina que os países
devem trabalhar em conjunto para proteger o meio ambiente.

Em resumo, os princípios fundamentais do Direito Ambiental visam garantir a proteção


do meio ambiente e a sustentabilidade, através de diretrizes que orientam a tomada
de decisões em relação às atividades humanas e suas consequências ambientais.
Esses princípios são importantes para garantir a proteção ambiental, o desenvolvimento
sustentável e a participação da sociedade nas decisões que afetam o meio ambiente.

As normas constitucionais relativas à proteção ambiental têm um papel fundamental


na garantia da proteção do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento
sustentável. A Constituição Federal de 1988 estabelece diversos dispositivos que visam
proteger o meio ambiente e garantir a sua preservação para as presentes e futuras
gerações.

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Um dos principais aspectos dessas normas é a garantia do direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado como um direito fundamental de todos. A Constituição
estabelece que é dever do poder público proteger o meio ambiente, combater a poluição
em qualquer de suas formas e preservar as florestas, a fauna e a flora.

Outro aspecto importante é a obrigatoriedade da realização do Estudo de Impacto


Ambiental (EIA) para projetos que possam causar danos ao meio ambiente. A Constituição
também prevê a possibilidade de desapropriação de propriedades que não cumpram
sua função social, inclusive quando isso envolver a proteção do meio ambiente.

Além disso, a Constituição Federal estabelece a competência concorrente entre a União,


os estados e os municípios para legislar sobre proteção ao meio ambiente, garantindo a
participação de todas as esferas governamentais na proteção do meio ambiente.

Outro aspecto importante é a previsão da responsabilidade civil e criminal por danos


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ambientais, incluindo a possibilidade de imposição de sanções penais e administrativas
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para aqueles que causarem danos ao meio ambiente.
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Em resumo, as normas constitucionais relativas à proteção ambiental têm como


objetivo garantir a proteção do meio ambiente, preservar as florestas, a fauna e a flora,
e promover o desenvolvimento sustentável. Essas normas estabelecem obrigações
para o poder público, para as empresas e para a sociedade em geral, visando garantir a
proteção do meio ambiente para as presentes e futuras gerações.

A repartição de competências em matéria ambiental é um tema de grande importância,


pois busca definir as atribuições de cada ente federativo na proteção do meio ambiente
e na promoção do desenvolvimento sustentável.

A Lei Complementar nº 140/2011 é uma norma fundamental nesse sentido, pois


estabelece regras claras para a repartição de competências em matéria ambiental
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios.

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A Lei Complementar nº 140/2011 estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal


e os municípios têm competência comum para proteger o meio ambiente e combater
a poluição em todas as suas formas. Além disso, a norma estabelece a competência
específica de cada ente federativo em relação a determinadas atividades, tais como
licenciamento ambiental, fiscalização ambiental e monitoramento ambiental.

De acordo com a Lei Complementar nº 140/2011, cabe aos municípios a competência


para realizar o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto local, como por exemplo, pequenas indústrias, loteamentos e serviços de
saneamento básico. Já os Estados são responsáveis pelo licenciamento ambiental
de empreendimentos e atividades de impacto regional, como por exemplo, rodovias,
usinas hidrelétricas e parques industriais.

A União, por sua vez, é responsável pelo licenciamento ambiental de empreendimentos


e atividades de impacto nacional ou transfronteiriço, como por exemplo, usinas
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nucleares e grandes projetos de infraestrutura.
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A Lei Complementar nº 140/2011 também estabelece que a fiscalização ambiental
é de responsabilidade dos entes federativos em cujo território se encontram os
empreendimentos ou atividades potencialmente poluidoras. Além disso, a norma
prevê a possibilidade de atuação integrada entre os órgãos ambientais dos diferentes
entes federativos, visando garantir uma proteção mais efetiva do meio ambiente.

A Lei Complementar nº 140/2011 é uma norma importante para a repartição de


competências em matéria ambiental, estabelecendo regras claras para a atuação
dos diferentes entes federativos na proteção do meio ambiente e na promoção do
desenvolvimento sustentável. A norma busca garantir uma atuação coordenada e
integrada entre os diferentes órgãos ambientais, visando garantir uma proteção mais
efetiva do meio ambiente.

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O dano ambiental é um tema de grande relevância no contexto atual, tendo em vista


a crescente preocupação com a preservação do meio ambiente e a busca por um
desenvolvimento sustentável.

O dano ambiental pode ser definido como toda e qualquer lesão ao meio ambiente,
incluindo a degradação, poluição ou contaminação dos recursos naturais, como ar, água
e solo. Essas lesões podem ser causadas por atividades humanas, como a
industrialização, a agricultura, a mineração, entre outras.

No que se refere à responsabilidade pelo dano ambiental, é importante destacar que


existem três tipos de responsabilidades: administrativa, civil e penal.

A responsabilidade administrativa ocorre quando o dano ambiental é causado por


uma atividade ou empreendimento que depende de autorização ou licença do poder
público. Nesse caso, o órgão ambiental pode aplicar uma série de sanções, como
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advertência, multa, suspensão ou cancelamento da licença, interdição temporária ou
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definitiva do empreendimento, entre071.519.084-90
outras.

Já a responsabilidade civil ocorre quando o dano ambiental causa prejuízos a


terceiros, como a contaminação de uma área residencial ou o impacto em atividades
econômicas locais. Nesse caso, é possível buscar a reparação dos danos causados
por meio de uma ação judicial, buscando a indenização pelos prejuízos sofridos.

Por fim, a responsabilidade penal ocorre quando o dano ambiental é causado por uma
conduta criminosa, prevista em lei, como a poluição de rios, a extração ilegal de recursos
naturais ou o desmatamento ilegal. Nesse caso, os responsáveis podem ser punidos
com penas de detenção ou reclusão, além de multas e outras sanções.

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O dano ambiental é um tema de grande importância no contexto atual, sendo


necessário que a sociedade e o poder público estejam atentos para a proteção e
preservação do meio ambiente. As responsabilidades administrativa, civil e penal
são fundamentais para garantir a reparação dos danos causados e a punição dos
responsáveis, visando a proteção do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento
sustentável.

O processo administrativo tributário é um conjunto de procedimentos e normas


aplicáveis às relações entre o fisco e os contribuintes. Seu objetivo é garantir a
observância dos princípios constitucionais, em especial o devido processo legal, o
contraditório e a ampla defesa.

Os princípios básicos do processo administrativo tributário são a legalidade, a isonomia,


a impessoalidade, a moralidade, a publicidade, a eficiência, a finalidade e a segurança
jurídica.
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As acepções do processo administrativo tributário são a de natureza contenciosa,
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que trata dos litígios entre o fisco e o contribuinte, e a de natureza administrativa, que
trata das questões não contenciosas, como pedidos de restituição de tributos ou
consultas sobre a interpretação da legislação tributária.

As espécies de processo administrativo tributário são o processo de determinação


e exigência do crédito tributário, que trata da verificação e do lançamento do tributo
devido pelo contribuinte, e o processo de consulta, que trata da interpretação da
legislação tributária.

A representação fiscal para fins penais é a instauração de procedimento


administrativo para apurar a prática de ilícitos tributários que possam configurar
crime contra a ordem tributária, previsto na Lei nº 8.137/90. A representação é feita
pelo órgão fiscalizador competente e, se acolhida, pode resultar em ação penal
contra o contribuinte infrator.

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Direito internacional penal é um ramo do direito que se concentra na punição de


indivíduos por crimes que violam normas internacionais, tais como crimes de guerra,
genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crimes transnacionais.

A criação dos crimes internacionais teve início com o Tribunal de Nuremberg, que
foi estabelecido após a Segunda Guerra Mundial para julgar os líderes nazistas por
crimes de guerra, crimes contra a paz e crimes contra a humanidade. Desde então, houve
uma evolução histórica na criação de tribunais internacionais e na ampliação do
escopo dos crimes internacionais.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) foi criado em 2002 com o objetivo de julgar os
indivíduos responsáveis ​​por crimes internacionais mais graves, como genocídio, crimes
contra a humanidade, crimes de guerra e crimes de agressão. O TPI é uma corte
permanente sediada em Haia, nos Países Baixos, e tem jurisdição sobre os crimes
cometidos a partir de 1º de julho de 2002.
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O Estatuto de Roma é o tratado que estabeleceu o TPI e fornece as bases jurídicas
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para sua atuação. O Estatuto de Roma define os crimes internacionais e estabelece as
normas e procedimentos para a atuação do TPI, incluindo sua competência, penas e
garantias processuais.

A competência do TPI é limitada a casos em que o Estado em que o crime foi


cometido não tenha a capacidade ou vontade de investigar ou julgar os criminosos.
As penas impostas pelo TPI incluem prisão perpétua, prisão por um período
específico de tempo ou multas.

Em resumo, o direito internacional penal é uma área do direito que busca garantir a
responsabilização dos indivíduos que cometem crimes internacionais graves. O
TPI e o Estatuto de Roma são os principais mecanismos para a aplicação do direito
internacional penal e para garantir a justiça e a proteção dos direitos humanos em
todo o mundo.

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O Direito Ambiental Positivo é um conjunto de normas e princípios jurídicos que regem


a proteção do meio ambiente, estabelecendo regras para a preservação, preservação
e recuperação dos recursos naturais. Ele busca garantir o equilíbrio ecológico e o
desenvolvimento sustentável, conciliando o uso racional dos recursos naturais com a
proteção do meio ambiente.

O Direito Ambiental Positivo inclui normas e regulamentações específicas, como leis que
estabelecem padrões de qualidade ambiental, licenciamento ambiental, zoneamento
ecológico-econômico, gestão de resíduos, entre outras. Além disso, ele também
engloba princípios fundamentais, como o princípio do desenvolvimento sustentável,
da inclusão, da prevenção, do poluidor-pagador, da participação popular, entre outros.

Assim, o Direito Ambiental Positivo tem como objetivo principal garantir a proteção do
meio ambiente de forma efetiva e eficiente, por meio de uma atuação conjunta entre o
poder público, a sociedade civil e o setor privado, para que seja possível alcançar um
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desenvolvimento sustentável e equilibrado.
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A legislação infraconstitucional em Direito Ambiental é composta por um conjunto de
leis, decretos, portarias, patentes, entre outros instrumentos jurídicos, que têm como
objetivo regulamentar e detalhar as disposições previstas na Constituição Federal
sobre a proteção do meio ambiente.

Entre os principais aspectos da legislação infraconstitucional em Direito Ambiental,


podemos destacar:

1. Licenciamento ambiental: a Lei nº 6.938/1981 estabelece a obrigatoriedade de


licenciamento ambiental para atividades potencialmente poluidoras. A legislação
infraconstitucional também regulamenta o procedimento para a concessão do
licenciamento, conforme requisitos e prazos.

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2. Áreas protegidas: a Lei nº 9.985/2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidades


de Conservação da Natureza (SNUC), que tem por objetivo preservar a diversidade
biológica e cultural. A legislação infraconstitucional regulamenta as categorias de
unidades de conservação, as normas para a sua criação, gestão e uso. 3. Recursos
hídricos: a Lei nº 9.433/1997 estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos, com
o objetivo de assegurar a disponibilidade e o acesso à água.

A Lei no 6.938/1981 é conhecida como a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente e


estabelece os princípios, e instrumentos para a proteção, preservação e melhoria da
qualidade do meio ambiente. Entre os principais aspectos da lei, podemos destacar:

1. Princípios: a lei estabelece os princípios que devem nortear a política nacional do


meio ambiente, como o princípio da prevenção, da inclusão, da participação, da
cooperação, da informação, entre outros.

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2. Objetivos: a lei estabelece os objetivos da política nacional do meio ambiente, como
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a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, a garantia do uso
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sustentável dos recursos naturais, entre outros.

3. Competências: a lei define as competências dos órgãos e entidades que atuam na


proteção e preservação do meio ambiente, como o Ministério do Meio Ambiente, os
órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, entre outros.

4. Instrumentos: a lei estabelece os instrumentos que podem ser utilizados para


a proteção e preservação do meio ambiente, como licenciamento ambiental, o
zoneamento ambiental, o cadastro técnico federal, entre outros.

5. Responsabilidade: a lei estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa


por danos causados ao meio ambiente, bem como as devidas.

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6. Recursos financeiros: a lei prevê a criação de fundos e outras fontes de recursos


financeiros para a implementação da política nacional do meio ambiente.

7. Educação ambiental: a lei prevê a inclusão da educação ambiental em todos os níveis


de ensino, como forma de conscientizar a população sobre a importância da proteção e
preservação do meio ambiente.

Esses são alguns dos principais aspectos da Lei no 6.938/1981, que é considerada uma
das leis mais importantes para a proteção e preservação do meio ambiente no Brasil.

O Decreto nº 99.274/1990 regulamenta a Lei nº 7.802/1989, que dispõe sobre a


pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a distribuição, a propaganda comercial, a utilização, a fermentação,
a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o
controle, a proteção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins. Entre os
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principais aspectos do Decreto, podemos destacar:
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1. Definição de agrotóxicos: o Decreto define o que é considerado agrotóxico, seus
componentes e afins, estabelecendo critérios para sua classificação.

2. Registro: o Decreto estabelece as condições e os procedimentos para registro de


agrotóxicos, seus componentes e afins.

3. Fiscalização: o Decreto estabelece a competência dos órgãos federais e estaduais


para a fiscalização e controle da produção, distribuição e uso de agrotóxicos, seus
componentes e afins.

4. Responsabilidades: o Decreto define as responsabilidades dos fabricantes,


importadores, distribuidores e usuários de agrotóxicos, seus componentes e afins, em
relação à sua produção, distribuição e uso.

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5. Embalagens e rótulos: o Decreto estabelece as exigências para as embalagens e


rótulos dos agrotóxicos, incluindo informações obrigatórias e simbologias.

6. Classificação toxicológica: o Decreto define a classificação toxicológica dos


agrotóxicos, seus componentes e afins, de acordo com seus riscos à saúde humana e
ao meio ambiente.

7. Restrições e proibições: o Decreto estabelece as restrições e proibições para a


produção, redução e uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, de acordo com
seus riscos à saúde e ao meio ambiente.

Esses são alguns dos principais aspectos do Decreto nº 99.274/1990, que regulamenta
a Lei nº 7.802/1989 e estabelece normas para a produção, distribuição e uso de
agrotóxicos no Brasil.

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A Resolução CONAMA no 1/1986 é uma das mais importantes normas ambientais do
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país e estabelece critérios básicos 071.519.084-90
para a definição de impacto ambiental, elaboração
de estudos de impacto ambiental (EIA) e relatório de impacto ambiental (RIMA). Entre
os principais aspectos da Resolução CONAMA no 1/1986 e suas alterações, podemos
destacar:

Definição de impacto ambiental: a Resolução define o que é considerado impacto


ambiental, estabelecendo que ele é qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas.

Obrigatoriedade de estudos de impacto ambiental: a Resolução estabelece que


determinadas atividades, como a construção de usinas hidrelétricas e termelétricas,
rodovias, ferrovias e aeroportos, devem ser atendidas à elaboração de EIA e RIMA antes
de sua execução.

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Licenciamento ambiental: a Resolução estabelece que o licenciamento ambiental


deve ser concedido apenas após a análise do EIA e RIMA, que deve ser elaborado pelo
empreendedor.

Participação da comunidade: a Resolução estabelece que a comunidade recebida pela


atividade deve ser presidida e participar do processo de elaboração do EIA e RIMA, por
meio de audiências públicas e outros negociações de participação.

Revisão de atividades: a Resolução estabelece que os EIA e RIMA devem ser verificados
periodicamente, para avaliar os impactos da atividade e propor medidas de mitigação e
controle.

Alterações e atualizações: a Resolução sofreu diversas alterações e atualizações ao


longo dos anos, como a Resolução CONAMA no 237/1997, que estabelece procedimentos
para o licenciamento ambiental, e a Resolução CONAMA no 347/2004, que dispõe
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sobre a prestação de audiências públicas. Esses são alguns dos principais aspectos da
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Resolução CONAMA no 1/1986 e suas alterações, que são fundamentais para a proteção
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e preservação do meio ambiente no Brasil.

A Resolução CONAMA no 237/1997 é uma das principais normas que regulamentam


o licenciamento ambiental no Brasil. Ela estabelece os procedimentos necessários
para obtenção da licença ambiental em todo o território nacional.

Entre os principais aspectos da Resolução CONAMA no 237/1997 e suas alterações,


podemos destacar:

Licenciamento ambiental: a Resolução estabelece que a concessão de licenças


ambientais deve ser realizada em três etapas: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação
(LI) e Licença de Operação (LO).

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Critérios para concessão de licença ambiental: a Resolução estabelece critérios para


a concessão de cada uma das licenças ambientais, que devem ser satisfeitas pelo
órgão ambiental competente, considerando os impactos ambientais da atividade e a
qualidade da proposta apresentada pelo empreendedor.

Prazos para análise: a Resolução estabelece prazos para análise do pedido de licença
ambiental, que variam de acordo com o tipo de licença solicitada e a complexidade da
atividade.

Procedimentos simplificados: a Resolução prevê a possibilidade de procedimentos


simplificados para atividades de baixo impacto ambiental, como pequenas atividades
agropecuárias, extrativistas e turísticas.

Participação da sociedade: a Resolução estabelece que a sociedade deve ser


participante e participar do processo de licenciamento ambiental, por meio de
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negociações de participação.
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Atualizações e atualizações: a Resolução sofreu diversas alterações e atualizações
ao longo dos anos, como a Resolução CONAMA no 452/2012, que estabelece critérios
e procedimentos para a regularização ambiental de empreendimentos e atividades.

Esses são alguns dos principais aspectos da Resolução CONAMA no 237/1997 e suas
alterações, que são fundamentais para a proteção e preservação do meio ambiente
no Brasil e para garantir que as atividades de ingestão de calorias sejam realizadas de
forma sustentável.

A Lei nº 9.605/1998, conhecida também como Lei de Crimes Ambientais, é uma das
principais legislações ambientais brasileiras. Ela estabelece como fortalecer penais e
administrativas prosseguir às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

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Entre os principais aspectos da Lei nº 9.605/1998, podemos destacar: Tipificação dos


crimes ambientais: a lei prevê diversas condutas criminosas relacionadas ao meio
ambiente, como degradação ambiental, transmissão ilegal de recursos naturais,
transporte de produtos perigosos, entre outros.

Responsabilização objetiva: a lei estabelece a responsabilidade objetiva das pessoas


físicas e jurídicas pelos danos causados ao
​​ meio ambiente, independentemente de
culpa.

Sanções penais e administrativas: a lei espera garantir penais, como detenção e multa,
e fornecer administrativas, como atendidas, multa simples e suspensão de atividades.

Valorização da proteção do dano: a lei valoriza a proteção do dano causado ao meio


ambiente, permitindo a conversão das penas privadas de liberdade em penas restritivas
de direitos, desde que haja a proteção integral do dano.
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Competência para julgamento: a lei estabelece a competência para julgamento dos
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crimes ambientais, determinando que as infrações penais e administrativas sejam
julgadas na esfera federal ou estadual, de acordo com a gravidade do dano causado
ao meio ambiente.

Importância para a proteção ambiental: a Lei nº 9.605/1998 é uma importante


ferramenta para a proteção do meio ambiente no Brasil, uma vez que os requisitos
rigorosos para as condutas lesivas ao meio ambiente, incentivando a adoção de
práticas e a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

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Existem diversas jurisprudências dos tribunais superiores brasileiros que tratam de


questões relacionadas ao direito ambiental, como por exemplo:

Responsabilidade objetiva: O STJ (Superior Tribunal de Justiça) já se posicionou


diversas vezes no sentido de que a responsabilidade civil ambiental é objetiva, ou seja,
independe de culpa ou dolo, bastando a comprovação do dano ambiental e do nexo
causal com a atividade causadora fazer dano.

Áreas de Preservação Permanente (APPs): O STF (Supremo Tribunal Federal) já se


pronunciou no sentido de que a proteção das APPs é essencial para a preservação dos
recursos naturais e da biodiversidade, sendo vedada a sua utilização para atividades
agrossilvipastoris, de turismo e lazer, entre outras.

Licenciamento ambiental: Os tribunais superiores têm entendido que o licenciamento


ambiental é obrigatório para atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras
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do meio ambiente, devendo ser observado o princípio da ingestão e da participação
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pública. Tratamento de resíduos: O STJ já decidiu que o tratamento de resíduos sólidos
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é obrigação do poder público, devendo ser realizado por meio de ações conjuntas entre
União, Estados e Municípios.

Princípio da intervenção: os tribunais superiores têm aplicado o princípio da intervenção


em casos de risco ambiental, determinando a adoção de medidas preventivas mesmo
na ausência de certeza científica sobre a existência do dano.

Dano moral coletivo: a jurisprudência tem reconhecida a existência do dano moral


coletivo em casos de lesão ao meio ambiente, permitindo a reparação pelos danos
causados ​​à coletividade.

Crime ambiental: a jurisprudência tem aplicação de práticas penais e administrativas


rigorosas em casos de crimes ambientais, como a garantia ilegal de recursos naturais
e emissões de rios e solos. Essas jurisprudências refletem a importância do direito
ambiental na proteção do meio ambiente e na busca pelo desenvolvimento sustentável.

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