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O que é (conceito)
Política Ambiental é um conjunto de ações ordenadas e práticas tomadas por empresas e governos
com o propósito de preservar o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável do planeta.
Esta política ambiental deve ser norteada por princípios e valores ambientais que levem em
consideração a sustentabilidade.
Importância
Atualmente, quase todos os governos e grandes empresas possuem políticas ambientais. Além de
mostrar para os cidadãos e consumidores quais são os princípios ambientais seguidos, as políticas
ambientais servem para minimizar os impactos ambientais gerados pelo crescimento econômico e
urbano.
Estas políticas são, portanto, importantes instrumentos para a garantia de um futuro com
desenvolvimento e preservação ambiental. São também fundamentais para o combate ao
aquecimento global do planeta (verificado nas últimas décadas), redução significativa da poluição
ambiental (ar, rios, solo e oceanos) e melhoria na qualidade de vida das pessoas (principalmente
dos grandes centros urbanos).
- Ações práticas para evitar o desperdício de água, incentivando o seu consumo racional.
- Planejamento urbano adequado por parte dos governos. Nestas ações são importantes a
preservação de áreas verdes e projetos de arborização urbana.
- Uso, sempre que possível, de fontes de energia limpa como, por exemplo, eólica e solar.
- As empresas que geram qualquer tipo de poluição em seu processo produtivo devem adotar
medidas eficazes para que estes poluentes não sejam despejados no meio ambiente (ar, rios,
lagos, oceanos e solo).
- As empresas devem criar produtos com baixo consumo de energia e, sempre que possível, usar
materiais recicláveis.
Dica importante:
- Acessando o site de grandes empresas é possível conhecer suas políticas ambientais. Esta ação
é importante, pois o consumidor poderá saber de que forma a empresa trata o meio ambiente.
Serve, portanto, de mais uma informação voltada para a definição do consumo consciente .
Uso de energias eólica e solar: fontes limpas, renováveis e de acordo com as boas práticas de
política ambiental.
em 1989: o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e o Fundo Nacional do Meio Ambiente;
em 1992, o Ministério do Meio Ambiente;
em 1998, a Lei dos Crimes Ambientais;
entre outros órgãos e leis estabelecidos ao longo do período em foco.
Entre conflitos, pressões e compromissos
Ao longo do período, a sociedade e os governos passaram a entender melhor o significado e as
implicações práticas do conceito de desenvolvimento sustentável. Nem por isso a implementação
da legislação ambiental se deu sem conflitos constantes, sobretudo em torno da implantação de
grandes projetos de infraestrutura. Conflitos esses que, muitas vezes, foram geradores de violência
nas regiões mais remotas do país, onde o Estado tem dificuldade de fazer valer a letra da lei. Os
conflitos em torno da implementação da legislação ambiental dividiram não apenas a sociedade,
mas os próprios governos internamente.
Apesar disso, tanto a quantidade quanto a eficiência de instrumentos de proteção ao meio ambiente
aumentaram na maior parte do período em foco. Um exemplo foi o novo Código Florestal, aprovado
em 2012: de um lado, legalizou áreas que haviam sido desmatadas ilegalmente, mas, de outro,
criou o Cadastramento Ambiental Rural (CAR), instrumento-chave para o cumprimento da
legislação ambiental no campo a partir de então.
Com a chegada do século 21, os conflitos internos passaram a ter repercussão internacional cada
vez maior. O Brasil desponta como grande e competitivo produtor e exportador de commodities
agroindustriais e minerais e se projeta como potência ambiental, dono da maior parte da maior
floresta tropical do planeta. Além disso, os conhecimentos científicos sobre a floresta amazônica
são aprofundados e disseminados. Os estudos demonstram a importância da Amazônia para a
regulação do clima e do regime de chuvas, incluindo não só as principais áreas de agricultura e
pecuária no Brasil, mas também áreas além de nossas fronteiras.
Nesse contexto, a parte mais moderna do agronegócio brasileiro percebe o quanto o desmatamento
compromete o futuro de suas atividades. Assim, passa a atuar não mais apenas em conflitos, mas
também em cooperação com ONGs ambientais.
A combinação de pressões externas e internas levou o Brasil a assinar o Acordo de Paris, em
dezembro de 2015, e a definir e se comprometer com metas ousadas para reduzir suas emissões
de gases de efeito estufa. O cumprimento dessas metas é do interesse do Brasil e dependerá de
modo crítico da gestão responsável e inteligente da Amazônia. Nessa região, as políticas para o
meio ambiente se sobrepõem à proteção das terras e culturas indígenas.
1985 • 1990
O governo Sarney foi marcado pelo processo da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Os
movimentos ambientalistas se organizaram de diferentes maneiras para participar da Constituinte.
Além de criarem o Partido Verde, formaram “listas verdes” com candidatos que apoiavam pontos
mínimos da agenda ambiental. Na ANC, estabeleceram uma frente acima dos interesses e
ideologias dos partidos políticos (suprapartidária).
Na Constituição, ficou estabelecida a obrigação do Poder Público de preservar os processos
ecológicos essenciais, o patrimônio genético, a fauna e a flora.
Governo Collor
1990 • 1992
No governo Collor se destacaram duas ações na política ambiental: a criação do Ministério do Meio
Ambiente, demonstrando maior prioridade do tema na agenda nacional; e a obtenção de
financiamento internacional para reduzir o desmatamento na Amazônia e promover o
desenvolvimento sustentável (Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais (PPG7)).
Importantes reuniões e tratados internacionais foram estabelecidos nesse período, como a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92). Três
convenções internacionais resultaram dessa Conferência: a Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima, estabelecendo responsabilidades diferenciadas para países
desenvolvidos e em desenvolvimento para estabilizar a emissão de gases do efeito estufa; a
Convenção sobre Diversidade Biológica, com o objetivo de proteger a biodiversidade e cuidar da
distribuição justa dos seus benefícios; e a Convenção das Nações Unidas de Combate à
Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. Na Rio 92 também foi criada a Agenda 21, com
um plano de ação dos países participantes para redução do impacto ambiental causado pelo
desenvolvimento.
Ainda nesse período, a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e o Protocolo
de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio estabeleceram metas
progressivas para a produção e o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio.
Nesse período duas importantes estruturas foram criadas: o Ibama, voltado à gestão da política
ambiental; e o Fundo Nacional do Meio Ambiente, para cuidar do financiamento de projetos
socioambientais.
Fundado na década anterior, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) criou o Programa
de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), um programa de monitoramento por
satélites, importante para a fiscalização do desmatamento.
No plano internacional, criou-se em 1988 o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(mais conhecido como IPCC, da sigla em inglês). O primeiro relatório do IPCC seria publicado em
1990, dando conta da relação entre a acumulação de gases de efeito estufa e a mudança do clima
no planeta.
1992 • 1995
O Congresso Nacional aprovou e o Executivo ratificou a adesão do Brasil a duas das Convenções
das Nações Unidas decorrentes da Rio 92: a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica.
1995 • 2003
No início do primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso aumentou o
desmatamento na Amazônia.
Em 1995, o Prodes/Inpe registrou o maior índice desde 1988, com 29.059 quilômetros quadrados
de área desmatada. Em resposta, o governo elevou a área de reserva legal dos imóveis rurais na
Amazônia de 50% para 80% e proibiu o corte de mogno e virola por dois anos, limitando a
exploração madeireira, uma das atividades responsáveis pelo desmatamento na região.
Em 1998, houve grandes e extensas queimadas no Estado de Roraima. Esse episódio levou ao
lançamento do Programa de Prevenção e Controle às Queimadas e Incêndios Florestais no Arco
do Desenvolvimento (Proarco), visando diminuir a prática das queimadas para abertura de novas
áreas para pastos e plantações.
No campo legal, os principais destaques nesse período foram:
Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH): foi instituída pela chamada Lei das Águas, de 1997,
com a criação, no segundo mandato, de uma agência regulatória independente (Agência Nacional
de Águas – ANA). Essa política estabeleceu um sistema nacional de gerenciamento de recursos
hídricos e comitês de bacias hidrográficas. Além disso, a Lei definiu a água como bem público e
recurso escasso cujo uso deve ser cobrado dos particulares;
Lei de Crimes Ambientais: estabeleceu sanções que possibilitaram a implementação e fiscalização
efetiva de toda a estrutura de leis relacionadas ao meio ambiente;
Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação: definiu 12 categorias de Unidades de
Conservação, com diferentes graus de preservação e uso sustentável, para melhorar seu
planejamento integrado.
No âmbito internacional, o Brasil teve participação ativa na construção do Protocolo de Kyoto,
acordo firmado entre os países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima visando reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Esse acordo definiu metas de redução
das emissões de gases de efeito estufa aplicáveis exclusivamente aos países desenvolvidos,
considerados os principais responsáveis pela acumulação desses gases na atmosfera desde a
Segunda Revolução Industrial. Os países desenvolvidos também se comprometeram a financiar a
adoção de tecnologias “limpas” pelos países em desenvolvimento. A delegação brasileira teve
destaque na criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, base para a criação de um
mercado de carbono global com o objetivo de estimular o financiamento de projetos de redução da
emissão de gases de efeito estufa.
Internamente, o governo criou o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas para realizar estudos,
orientar o presidente e mobilizar a atenção da sociedade, diante do agravamento do fenômeno
identificado em sucessivos relatórios do IPCC.
2003 • 2011
O primeiro governo do presidente Lula foi marcado especialmente por políticas para as florestas. A
Lei de Gestão das Florestas Públicas possibilitou o uso sustentável de florestas via concessões, já
a Lei da Mata Atlântica ampliou a proteção a mais formações florestais do bioma.
Também ocorreu a moratória da soja, uma iniciativa privada em que produtores pactuaram não
comercializar ou financiar soja originária de regiões de desmatamento na Amazônia.
A regulamentação da produção e comercialização de transgênicos foi um marco no período, em
meio à polêmica da liberação da produção e comercialização da soja transgênica no país. A nova
lei reduziu a judicialização dos casos levados à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio), pois até então havia uma sobreposição de competências quanto à liberação dos
transgênicos. A CTNBio passou a ter plenos poderes sobre as implicações socioambientais dos
transgênicos sem sobreposição de outros órgãos, como o Ibama. Tal modificação também gerou
incômodos para parte da sociedade civil, que defendia menos imparcialidade da CTNBio na
aprovação dos transgênicos.
O desenvolvimento dos carros flex impulsionou a indústria do etanol e o Brasil chegou a esboçar
uma iniciativa internacional para criar um mercado global dessa commodity.
No segundo mandato do governo Lula, duas instituições foram criadas para promover a
conservação das vegetações nativas:
Fundo Amazônia, para arrecadar dinheiro para sua conservação;
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para gerir as diferentes Unidades de
Conservação e estimular o desenvolvimento sustentável através da pesquisa e da educação
ambiental.
No plano internacional, o Brasil se destacou na Conferência de Copenhague (COP-15) com o
anúncio de metas para a redução de gases de efeito estufa. Isso marcou uma mudança importante
em relação à postura contrária à definição de metas até então assumida pelo país. O Itamaraty, em
especial, era contra a adoção de metas pelos países em desenvolvimento em geral e pelo Brasil
em particular, sob o argumento das “responsabilidades diferenciadas” pela emissão dos gases de
efeito estufa. A mudança de postura se refletiu na Política Nacional sobre Mudança do Clima e na
criação do Fundo Clima. O Brasil continuou a rejeitar, porém, submeteu-se a metas determinadas
de fora para dentro, em acordos internacionais.
Nesse período foi iniciada a transposição do rio São Francisco, uma obra de infraestrutura que
causou muito debate devido ao seu impacto socioambiental.
Governo Dilma
2011 • 2016
O primeiro governo Dilma deu maior ênfase à implantação de grandes projetos de infraestrutura do
que à agenda ambiental, como o caso de Belo Monte e outras hidrelétricas na Amazônia. A
aprovação do novo Código Florestal, em discussão no Congresso por 13 anos também gerou
discussão sobre a flexibilização de regras e novos recursos de gestão ambiental para propriedades
rurais. Além disso, ao longo dos dois mandatos, o congelamento dos preços da gasolina, a redução
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e a exploração do pré-sal
incentivaram a compra de carros, o uso de combustíveis fósseis e a crise da indústria do etanol.
No segundo mandato de Dilma, o plano internacional se destacou com a definição da Agenda 2030,
um plano de ação para erradicar a pobreza e promover desenvolvimento sustentável. Também foi
definido o Acordo de Paris, em que os países se comprometeram a agir para a manutenção dos
níveis de aquecimento global a 2 °C dos níveis pré-industriais, a partir das Contribuições
Nacionalmente Determinadas (NDC), metas definidas por cada país de acordo com suas
especificidades. O Brasil fez sua lição de casa: propôs uma NDC de redução de 37% da emissão
de gases de efeito estufa até 2025.
Em âmbito nacional, ocorreu o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em
Mariana, colocando novamente no debate os impactos ambientais de tais empreendimentos.
2016 • 2019
No governo Temer, foram criadas as Unidades de Conservação Marinhas e a Política Nacional de
Biocombustíveis (RenovaBio). A RenovaBio foi uma tentativa de diversificar a matriz energética a
partir da introdução dos Créditos de Descarbonização por Biocombustíveis, ativos financeiros a
serem negociados em bolsa entre produtores e distribuidores de combustíveis. O valor desses
ativos era definido pela capacidade de gerar energia mais limpa e atingir metas de redução de
emissão de gás carbônico. A medida visou cumprir os compromissos firmados pelo Brasil no Acordo
de Paris.
No campo legal, houve a aprovação da Lei da Grilagem, que facilitou a regularização de terras na
Amazônia, provocando debates sobre o incentivo ao desmatamento e à grilagem de terras na
região. A lei ampliou as terras que poderiam ser regularizadas nessa região, permitindo a inclusão
de terras com áreas maiores e ocupadas a menos tempo, até 2011.
2019 .2023
A Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana é uma das prioridades do Governo Federal.
Entre as medidas dessa agenda está o Programa Nacional Lixão Zero, que já encerrou 645 lixões
em todo o país, o que representa uma queda de 20% das áreas irregulares de disposição de
resíduos em relação a janeiro de 2019.
A iniciativa conta com apoio federal, que já enviou 79 veículos, além de máquinas e equipamentos
para melhorar a coleta seletiva, a reciclagem e a gestão de resíduos sólidos de 57 municípios e
consórcios públicos.
Já a logística reversa permite que produtos e embalagens descartados pelo consumidor retornem
ao processo produtivo. O sistema de logística reversa de eletroeletrônicos, instituído em 2020,
registrou avanços, em 2021, com a instalação de 3.152 pontos de descarte adequado, em 1.216
municípios. Centrais de consolidação foram instaladas em dez capitais. Também foram
implantados mais de três mil pontos de descarte adequado de medicamentos vencidos. Um termo
de compromisso assinado com a União resultou em investimento privado de R$ 750 milhões na
ampliação da capacidade de reciclagem de latas de alumínio, com criação de 2.500 postos de
trabalho durante as obras, que foram concluídas e inauguradas em 2021.
Outra iniciativa, o Programa Nacional Ar Puro, lançado em 2021, busca melhorar a qualidade do ar
nos centros urbanos, o que está diretamente relacionado à saúde e qualidade de vida da população.
Por fim, o Programa Nacional Cidades +Verdes, voltado para a gestão, ampliação, manutenção e
recuperação de áreas verdes nas cidades, ajudam na prevenção de enchentes, regulação dos
microclimas, além da valorização da biodiversidade e das paisagens urbanas. As ações envolvem
também trabalho de recuperação de áreas contaminadas.
Em 2022, ações da Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana serão ampliadas nas cinco
regiões do país.
Na mensagem, o Governo Federal destaca que o Brasil detém a maior biodiversidade mundial, com
cerca de 20% de todas as espécies do planeta, e que a agenda governamental tem diversas ações
para conservação, uso sustentável e recuperação de biomas e ecossistemas terrestres e aquáticos.
Outra medida considerada estruturante para a preservação ambiental foi a aprovação da Lei que
institui a Política Nacional e o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais. Com a
lei, quem realiza atividades para cuidar da sua reserva legal, da sua área de proteção permanente
e outras áreas de vegetação nativa, poderá ser reconhecido e remunerado.
Segundo o documento enviado ao Congresso Nacional pelo Presidente Jair Bolsonaro, na pauta
de bioeconomia, ligada ao patrimônio genético da biodiversidade brasileira, o Governo Federal
zerou a fila de análise dos termos de compromisso de empresas e universidades que precisavam
regularizar suas atividades realizadas em desacordo com a antiga legislação sobre biodiversidade.
Essa fila somava mais de 1.600 termos e se estendia desde 2017.
Outra medida foi a promulgação de um novo decreto que simplificou as exigências necessárias
para o cadastro eletrônico de atividades de acesso ao Patrimônio Genético ou ao Conhecimento
Tradicional Associado, com objetivo de estimular o desenvolvimento científico, tecnológico e de
inovação no uso sustentável da biodiversidade brasileira.
Para 2022, estão previstas ações para os projetos de cooperação internacional, que visam a
alavancar a bioeconomia no país.
Uma das prioridades do Governo Federal é a concessão dos parques e das florestas nacionais
para, por meio do turismo, levar o desenvolvimento social de diversas regiões do país.
Além da agenda de concessões, o Governo Federal instituiu o Programa Parque+, que busca
aumentar o ecoturismo em Unidades de Conservação e seu entorno.
Entre as medidas estão o Projeto Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso, composto por trilhas
que ligam diferentes biomas de norte a sul do país; Projeto Conectividade, que leva internet gratuita
a parques e unidades de conservação; e o Projeto de Acessibilidade, para melhorar a infraestrutura
dos parques com equipamentos e instalações acessíveis a pessoas com deficiência.
O Governo Federal também lançou o programa Adote um Parque, com a estratégia de estabelecer
parcerias entre o poder público e o setor privado para a preservação de 132 Unidades de
Conservação da Amazônia.
Mudanças climáticas
Outra iniciativa foi o lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde, que busca aliar o
crescimento econômico ao desenvolvimento com iniciativas sustentáveis. O novo programa é
responsável por articular, por meio de parcerias públicas e privadas, investimentos que contemplem
áreas de conservação e restauração florestal, saneamento, gestão de resíduos, ecoturismo,
agricultura, energia renovável, mobilidade urbana, entre outras.
Proteção ambiental
Para a implementação do Plano, o Governo Federal dobrou os recursos para o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), totalizando cerca de R$ 500 milhões. Além disso, foi autorizada a abertura
de concurso para a contratação de 739 novos agentes ambientais, um aumento de 18% sobre o
efetivo atual. Estão previstos ainda cerca de R$ 70 milhões em investimentos para priorizar o
número de fiscais em campo para controle do desmatamento e dos incêndios em todos os biomas.