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Meio Ambiente e Sociedade

-A aceleração dos processos econômicos baseados em uma lógica predatória impõe novos
padrões de consumo, amplia a crise ambiental, degrada as condições de vida, acelera o
aquecimento global, e ainda, amplia a vulnerabilidade das populações que vivem sem água
tratada, sem saneamento básico e sem outros direitos primários, necessários para uma vida
digna. Diante dessa realidade, qual a influência da ECO92 no desenvolvimento da consciência
ambiental pelos governos brasileiros. Faça um paralelo entre os avanços e as conquistas
ambientais a partir dos anos 90
O consumismo desenfreado e a velocidade de exploração proporcionada pelo sistema capitalista
e seus impactos negativos sobre o bioma mundial e seus recursos não renováveis, aumentam a
cada ano. Entre as décadas de 1980 e 1990, vários países apresentaram discussões e projetos
relevantes para tentar solucionar as questões ambientais geradas pelo uso desenfreado de
matérias primas para industrias tiradas da natureza e também da poluição, por meio de
conferências e tratados, resultando na ECO-92.
Como resultado desse evento, a política de preservação ambiental tornou-se cada vez mais
ampla e rígida, na qual o Brasil foi capaz de diminuir a emissão de gases poluentes e com a
ajuda do Fundo Amazônia, financiado por vários países, para a redução de desmatamentos da
floresta amazônica, fato que contribuiu para o equilíbrio hídricos das outras regiões brasileiras.
Além disso, muitas leis de proteção e preservação ambiental surgiram como, por exemplo, a
criação de leis como a lei de Crimes Ambientais, Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e o Novo Código Florestal Brasileiro, das quais visaram a preservação
das florestas e a reciclagem de lixos.
Atualmente, mesmo com criação dessas leis, é notável que o país teve aumento das emissões de
gás carbônico sendo que o maior produtor desse gás são as queimadas que vem ocorrendo de
modo desenfreado e aumentando a cada ano nas florestas, o que gerou grande diminuição das
áreas florestais primárias e a preservação do ecossistema acabou ficando em segundo plano,
devido ao estímulo do desenvolvimento econômico pelo próprio governo.
É de extrema importância relatar esse aumento da emissão de gases poluentes mesmo com
metas que foram implantadas com o objetivo da diminuição no Eco-92. É lamentável como a
previsão, que conforme a época indicava que o objetivo seria atendido, e atualmente se mostra o
inverso.
Fontes:
BERTOLOTTO, Rodrigo. Brasil vai na contramão do mundo e aumenta emissões com
desmatamento. 2020. ECOA. Disponível em:
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/05/21/brasil-vai-na-contramao-do-mundo-e-
aumenta-emissoes-com-desmatamento.htm. Acesso em 04 de setembro de 2020.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Eco-92"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92.htm. Acesso em 04 de setembro de 2020. Da
Eco-92 à Rio+20: Duas décadas de debate ambiental. BCC Brasil. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/06/120612_grafico_eco92_rio20_pai. Acesso
em 04 de setembro de 2020.
Aumenta o desmatamento em terras indígenas, diz estudo. Jornal Nacional, G1. Disponível em:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/03/02/aumenta-o-desmatamento-em-terras-
indigenas-diz-estudo.ghtml. Acesso em 04 de setembro de 2020.
Programa do governo. Ministério do meio ambiente. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos/item/8272-
programas-mma. Acesso em 04 de setembro de 2020.

O Brasil ganhou protagonismo internacional na questão ambiental, a partir da ECO92, liderando


mundialmente a discussão dos problemas ambientais e se destacando no combate à degradação
ao meio ambiente e promovendo a defesa das populações tradicionais e indígenas. Durante o
período de 26 anos, o país aprovou vários marcos regulatórios ambientais inovadores e
avançados, contando com a participação ativa dos movimentos ambientalistas. Entretanto, desde
2019, o Brasil perdeu o protagonismo ambiental, devido a opção política do atual governo
federal, enfraquecendo os órgãos de fiscalização e ampliando o discurso de distanciamento dos
problemas ambientais. Diante da atual realidade, aponte como os novos atores – bancos,
instituições, empresas e movimentos sociais ambientais podem identificar e promover
mudanças, visando a superação dos conflitos, das crises socioambientais e da injustiça
ambiental
O Brasil, um país que passou vários anos tendo uma postura protecionista em favor do meio
ambiente e sobre tudo as florestas nacionais, recentemente se tornou um caso de grande
desprezo e irresponsabilidade em relação aos problemas e as medidas em favor da proteção
ambiental.
Tendo em vista ao sistema econômico em que vivemos, onde o capital é quem "manda" em
todos os acontecimentos, os grandes empresários, junto ao governo atual, estão tirando proveito
das florestas, dos quais passaram a interferir diretamente em questões socioambientais, isso
apenas para se promoverem economicamente. Claramente isso traz muitos problemas e
catástrofes ambientais, sendo um exemplo as barragens que se romperam em Minas Gerais
destruindo a fauna e flora local além de ter causado inúmeras vítimas.
Outros exemplos de acontecimentos destrutivos, são as novas medidas governamentais, que no
primeiro trimestre do ano reduziu 35% das multas ambientais, a liberação de muitos agrotóxico,
sendo muitos deles proibidos em quase o mundo todo pelos problemas ambientais e de saúde
que geram, incêndio que devastou uma grande parte da Amazônia e agora do pantanal, e
nenhuma medida de ação para tentar reduzir os focos de fogo.
Enquanto muitos querem aproveitar dessa situação de descuido total, muitos investidores
querem o oposto, e para isso começaram a promover movimentos de apoio ao meio ambiente.
Temos o Banco Mundial disposto a apoiar causas de sustentabilidade na agricultura, a
conservação de floresta e mitigação das mudanças climáticas. Temos também outros bancos
promovendo movimentos de proteção, como é o caso da parceria do Itaú, Santander e Bradesco
que juntos criaram um plano para a proteção da Amazônia e também o trabalho de inúmeras
ONGs promovendo mudanças sociais e ambientais por todo o país. E em meio a tudo isso temos
a postura oposta do atual governo, vivemos em uma época em que as pessoas que juntas podem
cobrar por mudanças, mas acabam cegadas politicamente, acreditando em tudo que muitos
políticos discursam sem nenhum embasamento e escondidos estão deixando nosso país
"morrer".
Muito interessante o seu texto, e principalmente sobre os acidentes que ocorreram em Minas
Gerais. Quanto à Brumadinho, nota-se claramente o descaso do governo quanto ao meio
ambiente, visto que se passou mais de 1 ano e meio após todo o acidente e até agora foram
realizadas poucas intervenções federais no local e a investigação ainda não foi concluída.
A polícia inclusive chegou em 13 acusados que acabaram presos, porém foram soltos em
seguida e até hoje não houve mais nada. Há indícios de que a VALE sabia desde 2003 dos
riscos da barragem e nada fizeram para reparar. Enfim, só mostra o descaso do governo e de
todas as empresas, que visam somente o lucro a qualquer custo, neste caso, o custo foi de mais
de 250 pessoas, fora as famílias que perderam suas casas e a natureza que foi destruída.
 Fontes:
Banco Mundial apoia sustentabilidade em Mato Grosso. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/banco-mundial-apoia-
sustentabilidade-do-mato-grosso Acesso em 11 de setembro de 2020.
Santander, Itaú e Bradesco lançam plano conjunto para preservação da Amazônia. Disponível
em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/07/22/santander-itau-e-bradesco-lancam-
plano-conjunto-para-preservacao-da-amazonia. Acesso em 11 de setembro de 2020.
Número de agrotóxicos liberados no Brasil em 2019 é o maior dos últimos 14 anos. Disponível
em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/12/numero-de-agrotoxicos-liberados-no-
brasil-em-2019-e-o-maior-dos-ultimos-14-anos.shtml. Acesso em 11 de setembro de 2020.
Pressão de investidores contra desmatamento gera alerta na equipe econômica. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/06/investidores-pressionam-brasil-para-proteger-
amazonia-e-geram-alerta-na-equipe-economica.shtml. Acesso em 11 de setembro de 2020.
Alvo de críticas de Bolsonaro, ICMBio reduz em 35% multas no 1º trimestre. Disponível em:
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/05/20/bolsonaro-
icmbio-reduz-multas-1-trimestre-de-2019.htm Acesso em 11 de setembro de 2020.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/01/16/pf-faz-balanco-sobre-investigacao-da-
tragedia-de-brumadinho.ghtml
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/02/vale-sabia-de-riscos-em-brumadinho-desde-
2003-diz-comissao-de-investigacao.shtml

Identifique as cidades brasileiras mais sustentáveis e explique as políticas públicas por elas
adotadas.
A muitos anos, junto a corrida por tecnologias, é divulgado sobre desenvolvimento sustentável.
Com o crescimento das cidades foi necessário expandir esse conceito de desenvolvimento
sustentável, como forma das cidades se manterem sem prejudicar o meio ambiente. Muitas
cidades do país adotaram caracterizas sustentáveis, que são capazes de suprir todas as
necessidades das pessoas em que nelas habitam, sendo as que mais se sobressaem são: Curitiba,
Londrina, João pessoa e recentemente Santos.
No Brasil temos programas para cidades sustentáveis sendo O Programa Cidades Sustentáveis
(PCS) é uma agenda de sustentabilidade urbana que incorpora as dimensões social, ambiental,
econômica, política e cultural no planejamento municipal. Desde 2012, o PCS atua na
sensibilização e mobilização de governos locais para a implementação de políticas públicas
estruturantes, que contribuam para o enfrentamento da desigualdade social e para a construção
de cidades mais justas e sustentáveis.
Mas o que as torna diferente das demais? Essas cidades visam seguir o plano da ONU dos
objetivos de desenvolvimentos sustentáveis de até 2030 se tornarem cidades sustentáveis,
através de novas aeras sociais e uma infraestrutura básica focando no meio ambiente, redução
de desperdício de água, ônibus elétricos para o transporte público evitando emissão de gases
poluentes, aumento de áreas de preservação ambiental, ampliando a reciclagem dos lixos,
construções com materiais sustentáveis. Os fatores são vários, porém simples.
Se enquadrando no movimento de sustentabilidade, há também as cidades inteligentes que além
de tentarem aproveitas ao máximo de recursos providos pela própria cidade de modo as
tornarem sustentáveis de modo inteligente, isso pelo fator de diversos setores estarem
conectados e comunicando entre si online, graças a utilização da internet, sendo um exemplo
dessa cidade é de Belo Horizonte que tenta aplicar esse método, com um começo em instalação
de painéis solares que futuramente poderá abastecer toda a cidade com energia provida por elas.
As atitudes tomadas por essas cidades nos mostram que com poucas mudanças é possível
conseguir mudar o meio em que vivemos de forma que poluiremos menos.
Fontes:
OBJETIVOS de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:
https://www.piscodeluz.org/desenvolvimento-sustentavel?
gclid=Cj0KCQjwtZH7BRDzARIsAGjbK2YFx-
Q7S1AABFFAX9iNLvQXhD0aV3bci4DlX6DupInAPeXAQXALkJEaAoYpEALw_wcB.
Acesso em: 18 set. 2020.
BRT - Bus Rapid Transit. 2020. Disponível em: https://wricidades.org/BRT. Acesso em: 18 set.
2020. BELO Horizonte: uma cidade sustentável. 2020. Disponível em:
https://minasguide.com/blog/bh-sustentavel/. Acesso em: 18 set. 2020.
SANTOS, 1ª em meio ambiente e 7ª entre as cidades mais inteligentes do país. Disponível em:
http://jornalperspectiva.com.br/noticias/santos-1a-em-meio-ambiente-e-7a-entre-as-cidades-
mais-inteligentes-do-pais/. Acesso em: 18 set. 2020.
PROGRAMA Cidades Sustentáveis. Disponível em:
https://www.cidadessustentaveis.org.br/institucional/pagina/pcs. Acesso em: 18 set. 2020.

Objetivo 12: “Consumo e Produção Responsáveis”, tem por meta alcançar o crescimento
inclusivo e o desenvolvimento sustentável para manter em equilíbrio os recursos naturais (tais
como a água) e criar uma cadeia de consumo consciente e evitar o desperdício. Sabe-se que o
Brasil é um dos países que tem por base econômica a agricultura e a pecuária, que consomem
praticamente 70% da água disponível no país. A partir deste enunciado, proponha 3 soluções
viáveis para melhorar a eficiência produtiva na agricultura e pecuária para diminuir o
desperdício da água e incentivar o consumo consciente de alimentos.

Seguindo os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, temos o 12º objetivo que visa
em ter padrões de produção e o consumo sustentável. No Brasil temos inúmeras industrias e
produções agropecuárias que utilizam recursos naturais para a produção de seus bens. Mas o
que poderia mudar para assegurar uma maior sustentabilidade por esses setores? 
A agropecuária é o setor que mais utiliza água e também é o que mais desperdiça. Segundo
estimativas do Fundo das Nações Unidas para Agropecuária r Alimentação, o setor
agropecuário utiliza cerca de 70% da água doce disponível para o país, porém, quase metade
dessa água utilizada é desperdiçada, dentro os motivos são irrigações mal executadas e falta de
controle pelos agricultores na quantidade usada em lavouras e processamento dos produtos. A
situação problemática está, além do elevado consumo, os impactos recaem sobre o ecossistema,
uma vez que lençóis freáticos e rios sofrem com as secas e correm risco de secar ao longo dos
anos. Uma possível solução são os sistemas eletrônicos integrados na plantação para irrigação
com a quantidade certa de água e nos períodos certos, fazendo o uso da água consciente e sem
desperdícios.
O desperdício de alimentos é outro problema relacionado ao consumo. Sabe-se que por ano,
temos em média cerca de 1,3 bilhão de tonelada de alimentos são perdidos e desperdiçados por
ano no mundo todo, ou seja, aproximadamente 24% da produção de alimento mundial. Parte
dessa perda se encontra pós colheita devido a manipulação e ao mal armazenamento do que é
produzido. Muitos desses alimentos poderiam ser doados para os mais necessitados, fazendo
assim um melhor e mais consciente consumo dos alimentos lidando até mesmo com outra ODS
como o 2º que propõe a fome zero e uma agricultura sustentável. Outra maneira também é o
incentivo das pessoas comprarem alimentos que comercio e agricultores pequenos, encontrados
em todas as cidades, sendo o mais comum, as feiras livres que também ajuda na diminuição do
consumo de alimentos orgânicos, desfavorecendo o uso de agrotóxicos que são maléficos a
saúde e mais utilizados por grandes agricultores. 
Outro grande problema, está relacionado aos lugares utilizados para o plantio e para os pastos,
uma vez que o Brasil produz, consume e exporta grande quantidade de grãos e carnes. Mas
esses lugares para serem obtidos, são geralmente o oposto de sustentabilidade pois surgem
como consequência do desmatamento e queimadas muitas vezes por grileiros. Poderia se dizer
para evitar esses problemas, é necessários maiores fiscalizações nas regulamentações dessas
terras, porém é sabido que no governo atual, as politicas protecionistas ambientais não são
levadas a sério. Uma alternativa a isso, é buscar saber a origem dos produtos que consumimos,
uma vez que tudo é encontrado online. Assim, se for diminuindo o consumo desses produtores,
o uso errado dessas terras será cada vez menor, dando um fim, indireto, ao desmatamento e
destruição dessas regiões.

Olá, Nikole! Achei muito bem abordado seu ponto sobre o desperdício de alimentos, pois
jogamos fora praticamente um terço dos alimentos que produzimos no mundo, e isso, segundo o
Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO, poderia alimentar 2 bilhões
de pessoas. Aproximadamente metade dessa perda de alimentos ocorre principalmente na fase
de produção, pós colheita e processamento, fora o que é jogado fora nas casas, nos comércios e
restaurantes. É uma realidade muito triste que precisa ser mostrada a fim de conscientizar a
população - que como consumidora, tem que ser responsável também pelo que descarta, e saber
a realidade talvez sirva de lição para a adoção de novos comportamentos -  e os empresários do
agronegócio e pequenos agricultores -  que precisam melhorar seus métodos a fim de não haver
tanto desperdício de alimento, trabalho, energia, água, e consequentemente dinheiro, que para
alguns deles parece importar mais que tudo.
Fonte:
http://institucional.ufrrj.br/agroecologia/consumo-consciente/
Quase metade da água usada na agricultura é desperdiçada. Disponível em:
https://www.ana.gov.br/noticias-antigas/quase-metade-da-a-gua-usada-na-agricultura-a-c.2019-
03-15.2354987174. Acesso em: 25/09/2020.
Agenda 2030. Disponível em:https://www.todamateria.com.br/agenda-2030/. Acesso em:
25/09/2020.
Perdas e desperdícios de alimentos: um desafio para o desenvolvimento sustentável.
Disponívem em: https://museudoamanha.org.br/pt-br/perdas-e-desperdicios-de-alimentos-um-
desafio-para-o-desenvolvimento-sustentavel.Acesso em: 25/09/2020.
Exportação no Brasil: Quais os principais produtos exportados? Disponível em:
https://www.fazcomex.com.br/blog/quais-principais-produtos-exportados-brasil/ Acesso em:
25/09/2020.
O rompimento da barragem de Brumadinho casou graves danos ao meio ambiente e à população
do município. Discuta sobre a extensão dos danos provocados ao meio ambiente, bem como a
respeito das responsabilidades do administrador da barragem e dos órgãos de fiscalização.
Aos que não viveram ao desastre, Brumadinho foi a cidade em que uma barragem, que era
ocupada por 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos provenientes da mineração, rompeu e
acabou destruindo a região ao redor e tendo vitimas fatais. Mas isso não foi tudo. Em pleno
2018, a responsabilidade social e ambiental por todos está começando a se tornar um problema
de primeiro plano, tendo em vista que um desastre como esse ocorreu em 2015 em Mariana.
Mas em desastres como esse, mostra como estamos longe do ideal de responsabilidade
ambiental e social. O desastre gerou muitos problemas, dentre eles, 270 vítimas fatais e 11
desaparecidas, a destruição da economia local, inúmeras pessoas desabrigadas e sem casa, tudo
isso devido ao alto volume de rejeitos da barragem e pela velocidade em que foram liberados da
barragem, a lama destruiu não só cidades ao redor, mas também destruiu grande parte da
vegetação local causando morte de varias espécies de animais, além da região que abrigava uma
grande área remanescente da mata Atlântica, o rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São
Francisco foi atingido pela lama, tornando sua água imprópria para o consumo além de reduzir a
quantidade de oxigênio presente na água, degradando e causando a morte de animais e plantas
aquáticas, além disso o solo da região teve sua composição  e fertilidade alterados, uma vez que
quando a lama seca, se torna uma camada dura e compacta, prejudicando o desenvolvimento
agrícola da região onde todos esses aspectos somados caracterizam desastre ambiental, além de
milhares de pessoas terem perdido entes queridos, suas casas e também seus empregos, uma vez
que a empresa Vale, responsável pela barragem, ter gerado empregos para a região.
E fiscalização? No Brasil existem apenas 34 fiscais de barragens, na qual o governo sozinho não
tem tanto controle sobre, sendo as empresas tendo o maior controle sobre a fiscalização. A falha
em fiscalização pode ser vista pelo tipo de barragem construída ser a de montante a mais barata
e perigosa porque não tem alicerces nem muros, sendo essa a técnica usada nas duas barragens
que desmoronaram. O presidente Bolsonaro, assinou um decreto dizendo que estruturas de
barragens de montantes estão proibidas de serem feitas e as que ja existem teriam um prazo de
até 3 anos para serem desmanteladas. Além disso, a Vale recebeu uma ordem do governo que
suspendessem as atividades para investigações sobre o ocorrido e o então presidente, afastado
de seu cargo.
Mas quem é o responsável? Durante o desastre de Mariana, muitas pessoas relataram que as
sirenes de aviso tocaram muito baixo e que em Brumadinho elas nem tocaram. Zona de risco e
nem mesmo o alarme estava funcionando. Atitudes como essa, vindo de uma empresa que
trabalha com regiões de risco, mostra claramente a irresponsabilidade com a sociedade e o meio
ambiente. Esse ano, o ex-presidente da Vale, juntamente a gerentes e engenheiros da empresa
foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, segundo promotor do estado de MG
sobre o caso William Garcia "A Vale instituiu uma espécie de “ditadura corporativa” e impôs à
sociedade e ao poder público riscos de sua atividade enquanto omitia informações. A Vale
impôs à sociedade riscos que ela desconhecia, com o apoio da empresa que deveria realizar uma
auditoria independente e assinar os laudos sobre a estabilidade dessas barragens".
Diante de tragédias como a de Brumadinho, o Brasil e outros países ainda têm o desafio de fazer
com que grandes corporações, com receitas muitas vezes superiores a PIBs, respeitem os
direitos humanos e sejam punidas por suas violações. De maneira geral, as legislações, os
tratados e as convenções focam na penalização de Estados e indivíduos.
 Com relação ao último parágrafo, conforme comentei em outro post, a questão da privatização
ganha força aqui e figura entre as principais ideias a serem debatidas, pois, por um lado, após
sua privatização em 1997, a Vale teve suas ações e receitas disparando e se tornando referência
mundial na sua área. Porém com as tragédias de Mariana e Brumadinho, questiona-se se de
fato a privatização torna as empresas estatais mais eficientes mesmo. Particularmente acredito
que haja sim vantagens, porém também existem desvantagens, como tudo na vida. Deve-se
então analisar e colocar na balança os dois pontos para ver qual prevalece.
 Ao meu ver, infelizmente, o fim maior da iniciativa privada, o lucro, muitas vezes conflita com
os interesses públicos e pode resultar em perdas para a sociedade. Grandes empresas, como
você mesmo citou, desrespeitam os direitos básicos e devem ser punidas. No caso da Vale e a
empresa alemã que prestava serviço na barragem isso fica bem claro pois as duas empresas
agiram juntas para evitar a fiscalização e encobrir a situação das barragens.
 Resumindo, com o crescimento das corporações tem que haver e rever novas regras para
melhorar a fiscalização sem que tire a autonomia da livre iniciativa privada.
Fontes:
Ex-presidente da Vale e mais 15 são denunciados por homicídio doloso na tragédia de
Brumadinho. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-01-21/ex-presidente-da-vale-
e-mais-15-sao-denunciados-por-homicidio-doloso-na-tragedia-de-brumadinho.html. Acesso em:
02 de outubro de 2020.
A maldição das minas no Brasil: entre o medo do desemprego e o fantasma da impunidade.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/04/politica/1556925352_146651.html.
Acesso em: 02 de outubro de 2020.
“A Vale é um câncer no Brasil porque ela dá uma colher e tira uma pá”. Disponível
em:https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/26/videos/1558821814_183040.html. Acesso em: 02
de outubro de 2020.
Desastre ambiental em Brumadinho. DIsponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/desastre-ambiental-brumadinho.html. Acesso em:
02 de outubro de 2020.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/02/privatizacao-estatais-vale-
brumadinho.htm

A construção da Hidrelétrica de Belo Monte exigiu a realização de Estudos de Impactos


Ambientais (EIA), com a finalidade de identificar os impactos causados pelo empreendimento
ou atividade. E, também, dar soluções concretas aos efeitos desses impactos. Com base nos
estudos desenvolvidos, identifique quais foram os impactos (negativos e positivos) causados
pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte para a região da bacia do Rio Xingu e, também,
para o Município de Altamira-Pa.
A Hidrelétrica de Belo Monte teve um longo processo até dar início pleno de suas atividades em
2016 quando sua ultima turbina foi acionada. Mas junto a esse processo que deu início 1975,
houve inúmeros apoio e críticas sobre a real necessidade de uma hidrelétrica e os impactos
econômicos, sociais e ambientais. Sendo a 4 maior hidrelétrica do mundo e sendo totalmente
brasileira, foi uma obra extremamente cara custando 44 bilhões de reais além de ser instalada no
interior do Pará, no rio Xingu, é um empreendimento gigantesco, capaz de gerar energia
suficiente para abastecer, sozinha 60 milhões de brasileiros. Analisando as benefícios e
desvantagens de sua criação, instalação e utilização, os pontos sempre estão atrelados entre si.
Para as vantagens de se ter uma hidrelétrica desse porte, está relacionado a energia limpa, uma
vez que não libera poluentes nocivos ao meio ambiente, além disso coloca o Brasil em uma
posição privilegiada no âmbito energético mundial, proposta que o Brasil pretende melhorar até
2030. Outro ponto relevante está relacionado ao modo de funcionamento da usina uma vez que
ela trabalhará através da operação fio d’água, que nada mais é trabalhar com o fluxo do rio sem
sobrecarrega-lo e de modo que não afetasse a vida aquática do rio, produzindo mais energia nas
épocas de cheira do rio, e reduzir a produção das épocas de seca, garantindo assim que outras
hidrelétricas do país consigam armazenar água m seus reservatórios garantindo a suas
respectivas produções de energia. A obra da hidrelétrica tinha proposta de trazer melhoria social
e econômica a região de sua implantação, gerando crescimento das cidades ao seu redor, em
especial Altamira, cidade em que a usina foi implantada.
Mas nem tudo foi assim. Analisando as propostas, vemos grandes pontos negativos da
hidrelétrica. A pesca local, grande sustento da região, foi atingida, segundo estudos, os
cardumes dos peixes são atraídos pelas turbinas causando a morte fazendo com que haja
escassez de peixes no rio. Devido a inundação de várias áreas, o lençol freático foi afetado,
sendo que a população ribeirinha depende dele através de poços artesianos, para ter água própria
para consumo, porém que foi contaminado. A promoção de emprego gerada pela hidrelétrica
atraiu muitas pessoas para Altamira e cidades próximas, cerda de 100 mil empregos. Porém até
a finalização da construção 22 mil pessoas ficaram desempregadas, gerando uma crise
econômica, além de uma crise social e de segurança pública na região. O índice de homicídio da
região antes da hidrelétrica era de 9,1 a cada 100 mil habitantes e do Brasil de 29 por 100 mil
habitantes. Em 2015, a taxa de homicídio para Altamira foi de 124 homicídios a cada 100 mil,
enquanto de Honduras, o país com maior índice de homicídios, foi de 55,5 a cada 100 mil, o que
mostra o quanto a violência aumentou nessa região com a falta de planejamento ao trazer
milhares de pessoas para a cidade.
Pela visão do especialista Sérgio Dialetachi, as hidrelétricas do país podiam suprir a necessidade
de produção de energia apenas substituindo as turbinas por mais modernas e eficientes,
melhorando a rede de transmissão de energia e reeducando a população a economizar mais
energia semelhantemente ao que ocorreu em 2001, sem necessidade de da construção da
Hidrelétrica de Belo Monte.
Nikole, parabéns pelo seu texto, muito bem estruturado! Gostaria de comentar que apesar de
todas as críticas à forma de implementação de UHE no Brasil, a hidroeletricidade não deve ser
vista com restrições instransponíveis, é o que conclui Bermann: A avaliação da
hidroeletricidade como alternativa de geração de energia no Brasil não deve ser entendida como
uma restrição absoluta. Não se trata de demonizar os empreendimentos hidrelétricos, mas sim
de apontar as restrições sociais e ambientais que estão presentes e que devem ser efetivamente
consideradas para que a expansão da hidroeletricidade no país seja conduzida de forma
socialmente justa e ambientalmente sustentável (Bermann, 2007, p. 149). 
Em abril de 2016, o Greenpeace lançou o relatório "Hidrelétricas na Amazônia: um mau
negócio para o Brasil e para o mundo", apresentando cenários alternativos de geração de
eletricidade a partir da utilização de fontes mais limpas, renováveis e menos prejudiciais, além
de criticar duramente a construção desses empreendimentos no Norte do país.
Fonte: 
-Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte: Relatório de impacto ambiental. Maio de 2009. p. 1-
100. Disponível em: http://restrito.norteenergiasa.com.br/site/wp-content/uploads/2011/04/
NE.Rima_.pdf. Acesso em: 9/10/2020.
-Usina de Belo Monte causa impactos ambientais e sociais em Altamira PA. Disponível em:
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2016/07/usina-de-belo-monte-causa-impactos-
ambientais-e-sociais-em-altamira-pa.html. Acesso em 07/10/2020.
-Após Belo Monte Altamira PA supera taxa de homicídio de país mais violento do mundo.
Disponível em: https://racismoambiental.net.br/2017/03/10/apos-belo-monte-altamira-pa-
supera-taxa-de-homicidios-de-pais-mais-violento-do-mundo/. Acesso em: 07/10/2020.
-UHE belo monte em números. Disponível em: https://www.norteenergiasa.com.br/pt-br/uhe-
belo-monte/uhe-em-numeros. Acessado em: 07/10/2020.
-Consumo de Energia Elétrica no Brasil. Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/areas-de-
atuacao/energia-eletrica/consumo-de-energia-l%C3%A9trica. Acessado em: 07/10/2020.
- IDH das cidades brasileiras. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/altamira/pesquisa/37/30255?tipo=ranking&localidade2=0.
Acesso em: 07/10/2020.
SANTANA, Acir T. de; BRZEZINSKI, Maria Lúcia N. Lins. UHE Belo Monte: o estudo de
impacto ambiental e suas contradições. Revista Brasileira de Iniciação Científica, Itapetininga,
v. 5, n. 2, p. 235-256, abr. 2018. Edição Especial Universidade Federal da 

A PNMA prevê os princípios “usuário-pagador e poluidor-pagador”, como mecanismo de


assunção partilhada da responsabilidade social pelos custos ambientais derivados da atividade
econômica. Explique quais as diferenças entre os dois princípios. Pesquise dois casos em que
houve a aplicação do princípio do poluidor-pagador.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento socioeconômico, mas também prevê o mecanismo cuja responsabilidade
social pelos cursos ambientais derivados das atividades econômicas possam ser pagos. 
Assim existem dois princípios:  o usuário pagador e poluidor pagador. Tendo base na lei da
PNMA  de nº 6938/81 artigo 4: “imposição usuário da contribuição pela utilização de recursos
ambientais com fins econômicos”, ou seja, aquele que usar algum recurso ambiental  econômico
deverá pagar por isso,  ainda que o preço deve incluir nos cursos para renovação ambiental.
 
Aquele que polui deve pagar, ou seja, esse princípio é de caráter econômico, pois imputa ao
agente causador do dano a responsabilidade de reparar, de forma pecuniária, o dano por ele
causado, ou seja, deve o poluidor responder pelos custos sociais da degradação causada por sua
atividade impactante, devendo-se agregar esse valor no custo produtivo da atividade, para evitar
que se privatizam os lucros e se socializem os prejuízos.
  No caso do poluidor-pagador tem-se inúmeros casos sobre como são aplicados.Um grande
exemplo que pode ser citado é sobre o rompimento das barragens da mineradora Vale em Minas
Gerais, Brumadinho e Mariana, na qual uma enxurrada de rejeitos de minério de ferro se
arrastam pela comunidade ao redor. A falta de fiscalização, exploração acelerada gerando ainda
mais resíduos no minério e pelo negligência da mineradora a região foi devastada tanto social
como ambientalmente e hoje  a empresa está envolvida em vários processos de multa,
penalização criminal e indenização pelos danos causados assim tendo que responder e pagar
pelo dano social e ambiental causado.
Outro exemplo é o caso da Petrobras em Cubatão, São Paulo, onde ocorreu um acidente esse
ano em que a empresa foi multada em cerca de meio milhão de reais pela Cetesp. O acidente
ocorreu quando uma alta quantia de poluentes acabou sendo liberada no ar na qual possuía
compostos de amônia e enxofre que qualificado como poluição atmosférica acima do limite.
Ao analisar do ponto de vista legal percebe-se que temos muitas ocorrências parecidas com
essas ainda hoje, onde as empresas muitas vezes por negligência acabam preferindo pagar
multas do que ter métodos preventivos contra acidentes. 
Seu texto foi muito coerente e as ideias expostas de forma clara. Minha explanação será sobre
os acidentes ocorrido em Cubatão, tendo em vista que é um centro de distribuição, devido a sua
próximidade com as principais estradas, e ainda aloca grandes empresas de Petróleo e Gás, por
exemplo, Petrobrás. Em 2018, ocorreu um vazamento na Petrobrás de aproximadamente 80
litros de benzeno, composto tóxico, este comburente supracitado, chegou aos lençóis freáticos e
também contaminou em aproximadamente 68% do esgoto, o que ocasionou um aumento
pecuniário no tratamento do esgoto, devido aos investimento feitos para o tratamento da água
com Benzeno, porém, a Petrobrás não foi multada, apenas advertida, o argumento foi de que
não houvera um impacto ambiental de grande dimensão, vale destacar que, o licenciamento da
distribuidora estava vencido, o que de acordo com as Leis ambientais da da Politica Nacional do
Meio Ambiente é considerado crime, e ainda prevê a aplicação de multa, algo que não ocorreu,
ou seja, mesmo com as normas jurídicas, ainda há falta de aplicação de severas punições, no
entanto, quando o fato ocorrido é grande repercussão, os stakeholders como para se mostrarem
politicamente corretos,  querem uma resposta rápida, porém, com uma pressão sobre a poluidora
considerada passageira.
 Fontes:
 BRASIL. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: 16 de outubro
de 2020.
Da Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em:16 de outubro de 2020 .
Cetesb multa a Petrobras por emissão de poluentes que causou fumaça amarelada em Cubatão.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2020/02/14/cetesb-multa-a-
petrobras-por-emissao-de-poluentes-que-causou-fumaca-amarelada-em-cubatao.ghtml. Acesso
em:16 de outubro de 2020.
Um caso concreto envolvendo o principio do poluidor pagador. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/71779/um-caso-concreto-envolvendo-o-principio-do-poluidor-
pagador. Acesso em:16 de outubro de 2020.
 https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2018/10/23/vazamento-de-benzeno-durante-
transporte-interdita-parte-de-refinaria-da-petrobras-em-cubatao.ghtml
O Brasil é um país privilegiado por possuir 12% da água doce do planeta. Entretanto, há dentro
do território nacional desigualdade na distribuição desse vital recurso natural, inclusive com
graves problemas de escassez em grandes centros urbanos, como a crise hídrica no Estado de
São Paulo em 2014/2015. Além desse problema, existem outros que comprometem a qualidade
dos recursos hídricos, como: a contaminação das águas com micro plásticos, pesticidas,
hormônios, antibióticos, cafeína e inúmeros outros contaminantes. Com base no princípio do
uso múltiplo das águas e na atuação do comitê de bacias hidrográficas, aponte
algumas estratégias (políticas públicas) que deveriam ser consideradas para enfrentar a escassez
de água e o problema dos contaminantes em água tratada.
A Lei das Águas nº 9.433 descreve múltiplos usos da água, entende-se que a água é um bem
público, um recurso limitado com valor econômico, devendo ser priorizada para humanos e
animais, em especial em épocas de escassez como em secas. Nela está compreendido também
que sua gestão deve ser descentralizada, com participação de usuários, da sociedade e do
governo, porém essa gestão deve ser feita de forma a proporcionar multiuso a água como por
exemplo: abastecimento, energia e indústria. 
Os múltiplos usos da água cobrem vários campos, como abastecimento público, agricultura,
indústria, energia, etc. É precisamente por causa da diversidade de departamentos que os efeitos
negativos e positivos de interações complexas são produzidos. Além disso, a Comissão de Bacia
Hidrológica tem papel fundamental na promoção das discussões sobre os recursos hídricos, para
que possa ser utilizada de forma consciente.
Assim, possíveis soluções podem ser realizadas promovendo políticas públicas e leis mais
rígidas voltadas para a poluição, juntamente a um meio ambiente mais ricos em árvores que
ajudam na retenção da água no solo, políticas que também focam na conscientização pública
sobre o uso correto e economia da água, leis de proteção aos rios e lagos não os poluindo por
lixo ou por esgoto, na qual os esgotos tendo que serem sempre tratados e se não for possível,
seria necessário investimentos em infraestruturas que possibilitem.
Quanto ao uso múltiplo das águas, sabendo que o Brasil possui 12% da água doce do mundo, e
por se tratar de diversas áreas que a utilizam, o correto seria em uma uma melhor e mais igual
distribuição a todos, juntamente ao Comitê de Bacias Hidrográficas, que gera discussões a favor
de políticas e leis que ampliem o uso da água das bacias hidrográficas de forma correta e para
que o governo, a população e as empresas possam sempre estarem participando de como utilizar
a água e assim ela sendo disponível para todos, inclusive a população carente que sofre com a
falta desse recurso natural. 
 Fontes:
 Lei nº 9.433 - Planalto. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm.
Acesso em 23 de outubro 2020.
Comitês de Bacia Hidrográfica Interestaduais. Disponível em: https://www.ana.gov.br/aguas-
no-brasil/sistema-de-gerenciamento-de-recursos-hidricos/comites-de-bacia-hidrografica. Acesso
em 23 de outubro 2020.
Debate sobre múltiplos usos da água está cada vez mais atual. Disponível em:
http://www.cepel.br/pt_br/sala-de-imprensa/noticias/debate-sobre-multiplos-usos-da-agua-esta-
cada-vez-mais-atual.htm. Acesso em 23 de outubro de 2020.
Governança ambiental global: uma discussão precarizada. Disponível em:
http://www.ihu.unisinos.br/ entrevistas/510025-governanca-ambiental-global-a-discussao-
ficaraprecarizada-entrevista-especial-com-pedro-roberto-jacobi. Acesso em 23 de outubro de
2020.
Esgoto. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/principais-estatisticas/no-
brasil/esgoto Acesso em 23 de outubro de 2020.
Comitês de Bacia Hidrográfica. Disponível em:
https://www.ana.gov.br/gestao-da-agua/sistema-de-gerenciamento-de-recursos-hidricos/
comites-de-bacia-hidrografica-antigo#:~:text=As%20principais%20decis%C3%B5es
%20tomadas%20pelo,em%20primeira%20inst%C3%A2ncia%20administrativa)%3B. Acesso
em 23 de outubro de 2020.

O Brasil possui um alto déficit em saneamento básico - com mais da metade da população sem
acesso ao sistema de esgotamento sanitário e de água tratada, concentrando-se, especialmente,
nas regiões e municípios mais pobres. Em julho de 2020, a Política Nacional de Saneamento
Básico foi reestruturada pela Lei nº 14.026/2020, que estabelece o princípio da universalização
do acesso e a efetiva prestação do serviço de saneamento. Diante da realidade social do
país, explique esses dois princípios e a privatização do serviço
O princípio do acesso universal é considerado o resultado da integração de outros princípios
(como legalidade, dignidade humana e princípios morais) no ordenamento jurídico nacional.
Deve ser entendido como uma obrigação de prestar serviços públicos a todo o público, sem
distinção de pessoal. Universalização é algo que todo mundo conhece, difunde e difunde. Essa
definição é bonita em tese, mas não está totalmente consolidada em todo o país. A
universalização das instalações de saneamento básico inclui possibilitar o acesso da população
aos serviços públicos de saúde e garantir que todos os cidadãos brasileiros recebam serviços
adequados e responsáveis. As marcas desse serviço são esgoto doméstico, abastecimento de
água potável, coleta de lixo e destinação correta de resíduos e resíduos.
Os serviços básicos de saúde são essenciais para uma qualidade de vida decente. A existência da
“Política Nacional de Saúde Básica” é a base para autorizar a utilização desses serviços. De
acordo com a Lei nº 14026/2020, do aumento da geração de resíduos por meio de medidas
como o crescimento populacional, essa política exige a adoção de novas identidades para
fortalecer aspectos relacionados à qualidade da higiene básica e a efetiva prestação de serviços.
Também estabeleceu o princípio da prestação eficaz de serviços de saúde e se esforça para
melhorar o funcionamento do sistema básico de saúde, os padrões de qualidade e eficiência da
prestação e manutenção dos serviços, ou seja, se esforça para promover serviços de saúde
adequados, de acordo com a Lei nº 8.987 / 1995, artigo 6º. Esta nova lei visa determinar os
parâmetros e padrões a serem seguidos para garantir o cumprimento das metas e condições
previstas nos planos municipais e contratos com empresas, e definir taxas para atingir um
equilíbrio contratual que incentive a livre concorrência e, por fim, para suprimir abusos Poder
econômico.
Segundo dados do Sistema Único de Informação em Saúde (SNIS), 48% da população brasileira
ainda não possui coleta de esgoto, portanto, essa questão está relacionada ao âmbito político,
econômico e social. Atualmente, devido à crise econômica, o governo federal tem motivos para
reduzir o investimento público em instalações de saneamento básico e, portanto, entende que,
com a participação de grupos privados, fornecerá os recursos necessários para custear a
universalização do acesso aos serviços de saúde. Portanto, o governo decidiu acelerar a
privatização desse setor, a fim de alcançar a universalização e a efetiva prestação de serviços
para os programas privados. Mas temos o seguinte cenário em que O Observatório de Empresas
Europeias revelou que de 2000 a 2015, devido ao aumento das tarifas da empresa, não utilizou
todo o investimento previsto na expansão das instalações de saneamento nas suas operações,
assim ocorreram 235 reestatizações do saneamento básico em 37 países. Pelo que observamos
atualmente no país, a probabilidade de isso acontecer é gigante, seria essa realmente a solução?
Como mencionado em seu texto, houve uma reestatização do serviço de saneamento em vários
países europeus, devido a alta taxa tarifária e de não utilizar todo o investimento para expandir a
rede de saneamento. Infelizmente, vemos uma situação parecida no Brasil, de acordo com o
estudo do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis), boa parte dos reajustes
tarifários são destinados para despesas com empregados, necessitando de um aumento nas
tarifas para manter e expandir a rede de saneamento, e, no mesmo período que foi realizado a
pesquisa, notou-se também uma redução de 3% no investimento em saneamento básico.
Fontes:
https://www.terra.com.br/economia/tarifa-de-estatais-de-saneamento-banca-alta-de-salarios-diz-
estudo,210b7d4bfc951d1877ba4fd0fe77894ebdkv50zj.html

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7217.htm Acessado em:
30/10/2020
https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-14.026-de-15-de-julho-de-2020-267035421 Acessado
em: 30/10/2020
Privatizar ou estatizar? Como o mundo lida com o saneamento básico. Veja. Disponível
em: https://veja.abril.com.br/mundo/privatizar-ou-estatizar-como-o-mundo-lida-com-o-
saneamento-basico/. Acessado em: 30/10/2020.

O Brasil produziu no ano de 2018, aproximadamente 79 milhões de toneladas de lixo


(ABRELPE. Análise do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2018/2019). O aterro sanitário
é a forma mais utilizada pelo País para a disposição de resíduos sólidos. De acordo com a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, a gestão dos resíduos compete aos municípios, os quais
devem implantar a coleta seletiva. Entretanto, sabe-se que a grande maioria dos municípios são
de pequeno porte e não conseguem fazer a coleta eficiente. Diante do exposto, indique como a
logística reversa prevista na PNRS e a educação ambiental, poderiam auxiliar esses municípios
na gestão dos resíduos.
As realidades ambientais do Brasil estão sofrendo cada vez mais. Durante 2018, o país produziu
cerca de 79 toneladas de lixo, e o preocupante foi que cerca de 40% do lixo foi despejado em
locais inadequados e aterros sanitários, além de um estudo realizado recentemente pelo Fundo
Mundial para a Natureza (WWF), mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais
produz lixo e tendo apenas 1,28% de desse valor encaminhado a reciclagem. O lixo produz
grande quantidade de lixiviado e gás metano e, se não for manuseado de maneira adequada,
poluirá o solo, a atmosfera e o nível do lençol freático, tornando o meio ambiente e a sociedade
desamparados nessas áreas de despejo. De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal, a
Constituição garante que todos têm o direito de usufruir do meio ambiente protegido pela
comunidade e pelo poder público, mas não é o caso.
Em 2010, o Congresso aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) por meio da
Lei nº 12.305 / 2010 na qual  define a logística reversa como um meio de desenvolvimento
econômico e social, que se caracteriza por ações, procedimentos e meios que visam permitir que
os resíduos sólidos sejam coletados e devolvidos ao setor comercial, seja no reaproveitamento,
no ciclo produtivo ou em outros destinos finais adequados  ao meio ambiente. Na PNRS, são
definidas as medidas de extinção dos lixões até 2014, coleta, manejo e destinação adequada dos
resíduos, bem como são determinados os papéis dos diversos setores da sociedade, desde
empresas até populações. Além disso, outras partes dessa política explicam a necessidade de
reduzir o uso de insumos nos processos industriais; criar postos de coleta de agrotóxicos,
baterias, lâmpadas e outros produtos eletrônicos; e firmar parcerias com cooperativas que
cooperam com materiais recicláveis a empresa. Essas medidas são uma forma de reduzir a
responsabilidade pública e reduzir o custo de alguns materiais.
 Com o crescimento da população e da capacidade produtiva brasileira, o uso e destinação de
resíduos no Brasil tem se tornado cada vez mais grave. Portanto, é necessária uma declaração
clara nos níveis municipal, estadual e federal para corrigir e melhorar as fragilidades da PNRS.
Uma das medidas da PNRS é regulamentar os três métodos de logística reversa: regulamentação
governamental, convênios departamentais e cláusulas compromissórias, que preveem a coleta e
devolução dos resíduos aos fabricantes ou interessados no reaproveitamento desses materiais.
Essas medidas são essenciais para aumentar a taxa de reciclagem de 3% dos resíduos
processados no Brasil e reduzir a quantidade de resíduos descartados de forma irregular a cada
ano, pois a coleta de lixo é o processo que mantém os geradores afastados dos resíduos, e a
quantidade de resíduos continua crescendo a cada ano. O que é descartado forma um
relacionamento disfuncional porque devemos assumir mais responsabilidade por nossos
resíduos. Considera-se, ainda, que nenhum município brasileiro coleta formalmente resíduos de
produtos eletrônicos, independentemente de seu porte. Outro ponto importante é que diversas
empresas têm trabalhado e tentado viabilizar, principalmente no tratamento de resíduos
orgânicos, que não devem ser descartados à vontade. Práticas como compostagem e biodigestão
representam exemplos satisfatórios e simbolizam alternativas práticas para mais respeito pela
natureza e pela própria vida.
Muito interessante seu texto. Realmente, a reciclagem no Brasil é bastante precária, visto que
apenas 1,2% de todo o lixo produzido é destinado a reciclagem. No mundo, temos países
desenvolvidos e menores que o Brasil que reciclam cerca de 60% dos resíduos sólidos
descartados. Porém, até se comparado com países maiores e de desenvolvimento parecido,
como é o caso do México, estamos bem atrás, o país da América do Norte consegue reciclar até
20% do lixo de sua capital. Enfim, isso é algo que o país precisa melhorar urgentemente, e
conseguir dar melhor destinação ao lixo produzido.
Fontes:
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/reciclagem-na-cidade-do-mexico-e-tarefa-urgente-
begw7lf5fkraf3vu7ct0jqyby/ Acesso em 06 de nov. de 2020.
https://embapel.com.br/os-5-paises-que-mais-reciclam-no-mundo/ Acesso em 06 de nov. de
2020.
Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Disponível em:
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=636 Acesso em: 6 de novembro de
2020.
Lei não garante melhorias na área de resíduos sólidos . Disponível
em: https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/residuos-solidos/realidade-brasileira-na-
pratica-a-historia-e-outra. Acesso em: 06 de novembro de 2020.
Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-03/brasil-e-o-4o-pais-que-mais-
produz-lixo-no-mundo-diz-wwf. Acesso em: 6 de novembro 2020.
A importância da difusão da Educação Ambiental. Disponível em:
https://sites.unicentro.br/wp/educacaoambiental/2017/06/06/a-importancia-da-difusao-da-
educacao-ambiental/. Acesso em: 03/11/2020.
 ‌Logística Reversa e Lixo Eletrônico: entenda a relação. Disponível em:
https://bhrecicla.com.br/blog/post/logistica-reversa-e-lixo-eletronico-entenda-a-relacao. Acesso
em: 6 de novembro 2020.

Agenda Regulatória da ANA é um instrumento de gestão que identifica os temas prioritários


para regulação, buscando efetividade, previsibilidade e transparência no cumprimento da missão
e no enfrentamento dos desafios da Agência. A Agenda Regulatória apresenta os temas a serem
trabalhados em 2020 e 2021 nos seguintes eixos temáticos: Regulação de usos e operação de
reservatórios; Segurança de barragens; Regulação de serviços; Fiscalização; Monitoramento;
Planejamento e Informação e Implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Diante
do exposto, discorra a respeito das políticas regulatórias quando a quantidade e a qualidade das
águas; barragens e, quanto ao uso das águas para irrigação, abastecimento, hidroeletricidade,
saneamento e, finalmente, quando a sua cobrança. Nessa atividade, o aluno pode escolher um ou
mais temas para discorrer a respeito das políticas públicas, da participação social e dos
movimentos ambientalistas.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), instituída pelo Decreto nº 9.984,
de 17 de julho de 2000, emitiu uma agenda de gestão para 2020-2021, que estipula os temas
prioritários que a agência tratará neste período para compensar as águas administradas pela
ANA e a fragilidade do sistema de gestão de água e saneamento, que pode alterar a relação com
o órgão regulador ou usuário, buscando eficácia, previsibilidade e transparência no
cumprimento da missão e objetivos estratégicos da agência, ou seja, a ANA é de suma
importância para que haja a manutenção da qualidade e quantidade de recursos hídricos no país,
conforme previsto na PNRH.
 Quando as políticas estipuladas, uma delas é sobre a Regulação de Usos e Operação dos
Reservatórios na qual foi dividida em quatro partes na qual a ANA tentará implementar sobre os
recursos hídricos. A primeira está relacionada a atualização dos normativos relativos à outorga
de uso de recursos hídricos que visa otimizar, reduzir a burocracia e consolidar os
procedimentos de financiamento, buscar atender a todas as finalidades de uso da água e reduzir
o prazo e custo do processo de formalização, ou seja, reduzir os subsídios ao uso da água,
desburocratizando e reduzindo o custo e o tempo dessa formalização. A segunda é sobre o
sistema de abastecimento de água local onde o consumo de água é maior do que o
abastecimento de água, sendo necessário estabelecer padrões e parâmetros para otimizar água,
revendo o quadro regulamentar nas áreas onde existe este problema, em síntese busca otimizar a
gestão do sistema de reservatórios local, a fim de alocar recursos hídricos para áreas de sub-
abastecimento de várias formas prioritárias. O terceiro na definição das condições de operação
de sistemas hídricos prioritários, que busca mudar a operação desses reservatórios para
amenizar os problemas hidrológicos sazonais que eles geram, como durante períodos de seca ou
inundações. E a última parte está visando a alocação integrada rio/aquífero que busca definir
critérios para a elaboração de marco regulatório das regiões com o balanço hídrico integrado
que envolve águas superficiais e subterrâneas, criando diretrizes em comum para seus
respectivos usos, assim, dado que a vazão básica do aquífero que afeta a qualidade da água será
agora considerada, a ANA ajustará os parâmetros para medir com mais precisão a demanda de
água dos usuários.
 Visando o problema atual sobre reservatórios de águas por todo o país, as ações propostas
costumam beneficiar a iniciativa privada e as concessionárias na captação de recursos hídricos,
mas não têm realizado um trabalho efetivo de distribuição à sociedade. Portanto, essas ações
não vão reduzir cerca de 40% dos municípios que ainda são afetados pela distribuição de água, e
cerca de 30% da água ainda é perdida no sistema de abastecimento das cidades. Perto de onde
moro, existe um plano denominado Pró-Batalha, que visa proteger o rio Batalha que abastece
cerca de 40% da cidade de Bauru (SP), além diversas outras fontes diversos outros mananciais
importantes para o Centro-Oeste Paulista  O município vem enfrentando problemas de
abastecimento na cidade e implantou um projeto para solucionar os problemas de abastecimento
em meados de 2010, mas o problema ainda existe.
Portanto, a sociedade deve pressionar o governo federal e os governos locais para aumentar a
preocupação com a eficiência do transporte de água. Assim como o sistema habitacional digno
da Cantareira (SP), as políticas públicas mobilizam moradores que moram na orla do
reservatório para reduzir a poluição, principalmente para reflorestar a orla do reservatório e
aumentar a capacidade de água. Outro fator muito importante é que o povo deve cumprir a
agenda e contribuir para que o poder público cumpra o seu papel, pois até mesmo um estudo
realizado por alunos da USP mostrou que a degradação da qualidade da água nesses
reservatórios vem aumentando ao passar dos anos, afetando diretamente o abastecimento de
água nas cidades, uma vez que parte do problema está relacionado à poluição urbana, como o
descarte inadequado de lixo em locais próximos aos reservatórios e rios.
 
Referências
Agenda Regulatória 2020-2021. Agência Nacional de Águas. Disponível em:
https://www.ana.gov.br/programas-e-projetos/agenda-regulatoria/AgendaRegulatoria20202021.
pdf. Acesso em: 13/11/2020.
Lei nº 9.984. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?
tipo=LEI&numero=9984&ano=2000&ato=758g3aq1kMNpWT70b. Acesso em: 13/11/2020.
Como funciona a gestão de recursos hídricos. Disponível em:
https://www.eosconsultores.com.br/como-funciona-gestao-de-recursos-hidricos-no-brasil/.
Acesso em: 13/11/2020.
41% das cidades ainda sofrem com racionamento ou falta de água. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/economia/no-brasil-41-das-cidades-ainda-sofrem-com-racionamento-
ou-falta-de-agua-24544629. Acesso em: 13/11/2020.
ONGs promovem projetos que visam a proteção de rios na região de Bauru. Disponível em:
http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/06/ongs-promovem-projetos-que-visam-
protecao-de-rios-na-regiao-de-bauru.html. Acesso em: 13/11/2020.
Poluição prejudica um dos principais reservatórios de São Paulo. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/6-atitude/963-poluicao-prejudica-um-dos-
principais-reservatorios-de-sao-paulo.html. Acesso em: 13/11/2020.
(i) Discuta o que são boas práticas de governança ambiental nos municípios. (ii) Existe no Brasil
municípios que possam ser exemplos ou referência de boas práticas de governança
ambiental? (iii) Explique quais são as boas práticas em governança ambiental desses municípios
 Nos municípios, o papel das boas práticas de gestão ambiental é implantar e melhorar a
sustentabilidade do meio ambiente social, conscientizando as pessoas para ações de melhoria da
qualidade de vida e buscando soluções para os problemas sociais e ambientais locais. O
conceito de governança ambiental assenta em quatro vertentes: a gestão administrativa do sector
público, o enquadramento legal e legislativo, a participação e responsabilidades dos vários
departamentos e a informação com transparência e efetiva influência. Em suma, as boas práticas
ambientais representam uma série de comportamentos que simbolizam e respeitam os recursos
naturais e são da responsabilidade de todos os grupos que constituem ou influenciam a
sociedade.
                Nesse sentido, a utilização desses aspectos terá como foco a redução do desperdício de
água, economia de energia e implantação de recursos renováveis, coleta e destinação seletiva de
resíduos e transporte público, utilizando menos combustíveis fósseis ou utilizando novas
tecnologias. Para tanto, pode ser implantado o Sistema Ambiental Municipal (SISMUNA), que
constituirá as políticas e ações de governança ambiental do município, e se refere ao Sistema
Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Além de formular uma estratégia nacional para
incentivar os municípios a promover ações sustentáveis e boas práticas por meio de um
programa nacional de treinamento e capacitação de gestores ambientais, além de juntamente
haver esforços para implementar o Programa de Metas de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
das Nações Unidas (PNC). No Brasil, as boas práticas ambientais se encontram vinculadas
diretamente às chamadas cidades sustentáveis, que apresentam índices exemplares de respeito à
natureza.
                Por exemplo, em Londrina-PR, a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento
instituiu o programa Cesta Verde, que tem como objetivo a conscientização ambiental e a troca
de resíduos recicláveis por alimentos. Cada pessoa receberá 1 kg para cada 2 kg de lixo
reciclável. O objetivo do plano é ajudar a coletar cidades de forma seletiva e reduzir o descarte
incorreto. Desde 1996, a coleta seletiva inclui catadores de materiais recicláveis no programa,
utilizando esses profissionais do ponto de vista social e econômico para proporcionar melhores
condições de trabalho. Além disso, a cidade também possui uma “cesta verde” e o parque
incentiva os moradores a trocarem lixo reciclável por alimentos. Além disso, a cidade também
possui uma “cesta verde” e o parque incentiva os moradores a trocarem lixo reciclável por
alimentos. Ambas as iniciativas na zona sul da cidade promovem o desenvolvimento
comunitário por meio da promoção do desenvolvimento econômico com base na reciclagem,
contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da gestão municipal.
                Outro município que merece destaque é Curitiba, que também fica no sul do país, é a
maior referência do país em termos de desenvolvimento sustentável, pois possui uma área verde
de 64 metros quadrados por habitante, o que torna o país A qualidade do ar é a melhor, e é
considerada um desenvolvimento sustentável e uma cidade inteligente pela revista "Think
Tank". Fórum Comunitário (ICF), onde 100% da população pode usar água potável, enquanto
93% pode usar saneamento básico. Todos os planos de ação mencionados mostram que a boa
governança ambiental pode permitir às comunidades melhorar a qualidade de vida,
considerando o desenvolvimento sustentável de todos os campos sociais em todos os aspectos.
De acordo com o relatório Green City Index, Curitiba é a cidade mais verde do Brasil e da
América Latina Neste estudo, a capital paranaense é a única cidade com pontuação acima da
média em qualidade do ar, reaproveitamento de resíduos e transporte urbano. cidade de. Uma
das razões pelas quais a cidade recebe o apelido de cidade sustentável é que desde 1960, com o
crescimento da população, vem implementando soluções como zonas de pedestres e baixos
custos de transporte público. Desde 1980, têm áreas verdes, resíduos recicláveis e
administráveis, agora se orgulha do vínculo de capital do Brasil com as melhores instalações de
saneamento básico.
 
Referências
Governança ambiental no nível municipal. Taciana Neto Leme. Disponível em:
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9269/1/Governan%c3%a
7a%20ambiental.pdf. Acesso em: 19 nov. 2020.
 Governança Ambiental. Pnuma no Brasil.Disponível em:
https://web.unep.org/regions/brazil/other/governan%C3%A7a-ambiental. Acesso em: 19 nov.
2020.
Curitiba, Paraná. Disponível em: https://www.intelligentcommunity.org/curitiba_parana. Acesso
em: 19 nov. 2020.
Curitiba: cidade sustentável. Paulo Celles, 14 jun. 2020. Disponível em:
https://www.paulocellesimoveis.com.br/blog/curitiba-cidade-sustentavel/. Acesso em: 19 nov.
2020.
Conheça as cidades brasileiras com status de “sustentável”.  Disponível em:
https://www.eusemfronteiras.com.br/conheca-as-cidades-brasileiras-com-status-de-
sustentaveis/. Acesso em: 19 nov. 2020.
Londrina define áreas prioritárias para desenvolvimento sustentável até 2030. Disponível em:
https://agenciafiep.com.br/2011/04/18/londrina-define-areas-prioritarias-para-desenvolvimento-
sustentavel-ate-2030/. Acesso em: 19 nov. 2020.

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