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-A aceleração dos processos econômicos baseados em uma lógica predatória impõe novos
padrões de consumo, amplia a crise ambiental, degrada as condições de vida, acelera o
aquecimento global, e ainda, amplia a vulnerabilidade das populações que vivem sem água
tratada, sem saneamento básico e sem outros direitos primários, necessários para uma vida
digna. Diante dessa realidade, qual a influência da ECO92 no desenvolvimento da consciência
ambiental pelos governos brasileiros. Faça um paralelo entre os avanços e as conquistas
ambientais a partir dos anos 90
O consumismo desenfreado e a velocidade de exploração proporcionada pelo sistema capitalista
e seus impactos negativos sobre o bioma mundial e seus recursos não renováveis, aumentam a
cada ano. Entre as décadas de 1980 e 1990, vários países apresentaram discussões e projetos
relevantes para tentar solucionar as questões ambientais geradas pelo uso desenfreado de
matérias primas para industrias tiradas da natureza e também da poluição, por meio de
conferências e tratados, resultando na ECO-92.
Como resultado desse evento, a política de preservação ambiental tornou-se cada vez mais
ampla e rígida, na qual o Brasil foi capaz de diminuir a emissão de gases poluentes e com a
ajuda do Fundo Amazônia, financiado por vários países, para a redução de desmatamentos da
floresta amazônica, fato que contribuiu para o equilíbrio hídricos das outras regiões brasileiras.
Além disso, muitas leis de proteção e preservação ambiental surgiram como, por exemplo, a
criação de leis como a lei de Crimes Ambientais, Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e o Novo Código Florestal Brasileiro, das quais visaram a preservação
das florestas e a reciclagem de lixos.
Atualmente, mesmo com criação dessas leis, é notável que o país teve aumento das emissões de
gás carbônico sendo que o maior produtor desse gás são as queimadas que vem ocorrendo de
modo desenfreado e aumentando a cada ano nas florestas, o que gerou grande diminuição das
áreas florestais primárias e a preservação do ecossistema acabou ficando em segundo plano,
devido ao estímulo do desenvolvimento econômico pelo próprio governo.
É de extrema importância relatar esse aumento da emissão de gases poluentes mesmo com
metas que foram implantadas com o objetivo da diminuição no Eco-92. É lamentável como a
previsão, que conforme a época indicava que o objetivo seria atendido, e atualmente se mostra o
inverso.
Fontes:
BERTOLOTTO, Rodrigo. Brasil vai na contramão do mundo e aumenta emissões com
desmatamento. 2020. ECOA. Disponível em:
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/05/21/brasil-vai-na-contramao-do-mundo-e-
aumenta-emissoes-com-desmatamento.htm. Acesso em 04 de setembro de 2020.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Eco-92"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92.htm. Acesso em 04 de setembro de 2020. Da
Eco-92 à Rio+20: Duas décadas de debate ambiental. BCC Brasil. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/06/120612_grafico_eco92_rio20_pai. Acesso
em 04 de setembro de 2020.
Aumenta o desmatamento em terras indígenas, diz estudo. Jornal Nacional, G1. Disponível em:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/03/02/aumenta-o-desmatamento-em-terras-
indigenas-diz-estudo.ghtml. Acesso em 04 de setembro de 2020.
Programa do governo. Ministério do meio ambiente. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos/item/8272-
programas-mma. Acesso em 04 de setembro de 2020.
Identifique as cidades brasileiras mais sustentáveis e explique as políticas públicas por elas
adotadas.
A muitos anos, junto a corrida por tecnologias, é divulgado sobre desenvolvimento sustentável.
Com o crescimento das cidades foi necessário expandir esse conceito de desenvolvimento
sustentável, como forma das cidades se manterem sem prejudicar o meio ambiente. Muitas
cidades do país adotaram caracterizas sustentáveis, que são capazes de suprir todas as
necessidades das pessoas em que nelas habitam, sendo as que mais se sobressaem são: Curitiba,
Londrina, João pessoa e recentemente Santos.
No Brasil temos programas para cidades sustentáveis sendo O Programa Cidades Sustentáveis
(PCS) é uma agenda de sustentabilidade urbana que incorpora as dimensões social, ambiental,
econômica, política e cultural no planejamento municipal. Desde 2012, o PCS atua na
sensibilização e mobilização de governos locais para a implementação de políticas públicas
estruturantes, que contribuam para o enfrentamento da desigualdade social e para a construção
de cidades mais justas e sustentáveis.
Mas o que as torna diferente das demais? Essas cidades visam seguir o plano da ONU dos
objetivos de desenvolvimentos sustentáveis de até 2030 se tornarem cidades sustentáveis,
através de novas aeras sociais e uma infraestrutura básica focando no meio ambiente, redução
de desperdício de água, ônibus elétricos para o transporte público evitando emissão de gases
poluentes, aumento de áreas de preservação ambiental, ampliando a reciclagem dos lixos,
construções com materiais sustentáveis. Os fatores são vários, porém simples.
Se enquadrando no movimento de sustentabilidade, há também as cidades inteligentes que além
de tentarem aproveitas ao máximo de recursos providos pela própria cidade de modo as
tornarem sustentáveis de modo inteligente, isso pelo fator de diversos setores estarem
conectados e comunicando entre si online, graças a utilização da internet, sendo um exemplo
dessa cidade é de Belo Horizonte que tenta aplicar esse método, com um começo em instalação
de painéis solares que futuramente poderá abastecer toda a cidade com energia provida por elas.
As atitudes tomadas por essas cidades nos mostram que com poucas mudanças é possível
conseguir mudar o meio em que vivemos de forma que poluiremos menos.
Fontes:
OBJETIVOS de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:
https://www.piscodeluz.org/desenvolvimento-sustentavel?
gclid=Cj0KCQjwtZH7BRDzARIsAGjbK2YFx-
Q7S1AABFFAX9iNLvQXhD0aV3bci4DlX6DupInAPeXAQXALkJEaAoYpEALw_wcB.
Acesso em: 18 set. 2020.
BRT - Bus Rapid Transit. 2020. Disponível em: https://wricidades.org/BRT. Acesso em: 18 set.
2020. BELO Horizonte: uma cidade sustentável. 2020. Disponível em:
https://minasguide.com/blog/bh-sustentavel/. Acesso em: 18 set. 2020.
SANTOS, 1ª em meio ambiente e 7ª entre as cidades mais inteligentes do país. Disponível em:
http://jornalperspectiva.com.br/noticias/santos-1a-em-meio-ambiente-e-7a-entre-as-cidades-
mais-inteligentes-do-pais/. Acesso em: 18 set. 2020.
PROGRAMA Cidades Sustentáveis. Disponível em:
https://www.cidadessustentaveis.org.br/institucional/pagina/pcs. Acesso em: 18 set. 2020.
Objetivo 12: “Consumo e Produção Responsáveis”, tem por meta alcançar o crescimento
inclusivo e o desenvolvimento sustentável para manter em equilíbrio os recursos naturais (tais
como a água) e criar uma cadeia de consumo consciente e evitar o desperdício. Sabe-se que o
Brasil é um dos países que tem por base econômica a agricultura e a pecuária, que consomem
praticamente 70% da água disponível no país. A partir deste enunciado, proponha 3 soluções
viáveis para melhorar a eficiência produtiva na agricultura e pecuária para diminuir o
desperdício da água e incentivar o consumo consciente de alimentos.
Seguindo os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, temos o 12º objetivo que visa
em ter padrões de produção e o consumo sustentável. No Brasil temos inúmeras industrias e
produções agropecuárias que utilizam recursos naturais para a produção de seus bens. Mas o
que poderia mudar para assegurar uma maior sustentabilidade por esses setores?
A agropecuária é o setor que mais utiliza água e também é o que mais desperdiça. Segundo
estimativas do Fundo das Nações Unidas para Agropecuária r Alimentação, o setor
agropecuário utiliza cerca de 70% da água doce disponível para o país, porém, quase metade
dessa água utilizada é desperdiçada, dentro os motivos são irrigações mal executadas e falta de
controle pelos agricultores na quantidade usada em lavouras e processamento dos produtos. A
situação problemática está, além do elevado consumo, os impactos recaem sobre o ecossistema,
uma vez que lençóis freáticos e rios sofrem com as secas e correm risco de secar ao longo dos
anos. Uma possível solução são os sistemas eletrônicos integrados na plantação para irrigação
com a quantidade certa de água e nos períodos certos, fazendo o uso da água consciente e sem
desperdícios.
O desperdício de alimentos é outro problema relacionado ao consumo. Sabe-se que por ano,
temos em média cerca de 1,3 bilhão de tonelada de alimentos são perdidos e desperdiçados por
ano no mundo todo, ou seja, aproximadamente 24% da produção de alimento mundial. Parte
dessa perda se encontra pós colheita devido a manipulação e ao mal armazenamento do que é
produzido. Muitos desses alimentos poderiam ser doados para os mais necessitados, fazendo
assim um melhor e mais consciente consumo dos alimentos lidando até mesmo com outra ODS
como o 2º que propõe a fome zero e uma agricultura sustentável. Outra maneira também é o
incentivo das pessoas comprarem alimentos que comercio e agricultores pequenos, encontrados
em todas as cidades, sendo o mais comum, as feiras livres que também ajuda na diminuição do
consumo de alimentos orgânicos, desfavorecendo o uso de agrotóxicos que são maléficos a
saúde e mais utilizados por grandes agricultores.
Outro grande problema, está relacionado aos lugares utilizados para o plantio e para os pastos,
uma vez que o Brasil produz, consume e exporta grande quantidade de grãos e carnes. Mas
esses lugares para serem obtidos, são geralmente o oposto de sustentabilidade pois surgem
como consequência do desmatamento e queimadas muitas vezes por grileiros. Poderia se dizer
para evitar esses problemas, é necessários maiores fiscalizações nas regulamentações dessas
terras, porém é sabido que no governo atual, as politicas protecionistas ambientais não são
levadas a sério. Uma alternativa a isso, é buscar saber a origem dos produtos que consumimos,
uma vez que tudo é encontrado online. Assim, se for diminuindo o consumo desses produtores,
o uso errado dessas terras será cada vez menor, dando um fim, indireto, ao desmatamento e
destruição dessas regiões.
Olá, Nikole! Achei muito bem abordado seu ponto sobre o desperdício de alimentos, pois
jogamos fora praticamente um terço dos alimentos que produzimos no mundo, e isso, segundo o
Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO, poderia alimentar 2 bilhões
de pessoas. Aproximadamente metade dessa perda de alimentos ocorre principalmente na fase
de produção, pós colheita e processamento, fora o que é jogado fora nas casas, nos comércios e
restaurantes. É uma realidade muito triste que precisa ser mostrada a fim de conscientizar a
população - que como consumidora, tem que ser responsável também pelo que descarta, e saber
a realidade talvez sirva de lição para a adoção de novos comportamentos - e os empresários do
agronegócio e pequenos agricultores - que precisam melhorar seus métodos a fim de não haver
tanto desperdício de alimento, trabalho, energia, água, e consequentemente dinheiro, que para
alguns deles parece importar mais que tudo.
Fonte:
http://institucional.ufrrj.br/agroecologia/consumo-consciente/
Quase metade da água usada na agricultura é desperdiçada. Disponível em:
https://www.ana.gov.br/noticias-antigas/quase-metade-da-a-gua-usada-na-agricultura-a-c.2019-
03-15.2354987174. Acesso em: 25/09/2020.
Agenda 2030. Disponível em:https://www.todamateria.com.br/agenda-2030/. Acesso em:
25/09/2020.
Perdas e desperdícios de alimentos: um desafio para o desenvolvimento sustentável.
Disponívem em: https://museudoamanha.org.br/pt-br/perdas-e-desperdicios-de-alimentos-um-
desafio-para-o-desenvolvimento-sustentavel.Acesso em: 25/09/2020.
Exportação no Brasil: Quais os principais produtos exportados? Disponível em:
https://www.fazcomex.com.br/blog/quais-principais-produtos-exportados-brasil/ Acesso em:
25/09/2020.
O rompimento da barragem de Brumadinho casou graves danos ao meio ambiente e à população
do município. Discuta sobre a extensão dos danos provocados ao meio ambiente, bem como a
respeito das responsabilidades do administrador da barragem e dos órgãos de fiscalização.
Aos que não viveram ao desastre, Brumadinho foi a cidade em que uma barragem, que era
ocupada por 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos provenientes da mineração, rompeu e
acabou destruindo a região ao redor e tendo vitimas fatais. Mas isso não foi tudo. Em pleno
2018, a responsabilidade social e ambiental por todos está começando a se tornar um problema
de primeiro plano, tendo em vista que um desastre como esse ocorreu em 2015 em Mariana.
Mas em desastres como esse, mostra como estamos longe do ideal de responsabilidade
ambiental e social. O desastre gerou muitos problemas, dentre eles, 270 vítimas fatais e 11
desaparecidas, a destruição da economia local, inúmeras pessoas desabrigadas e sem casa, tudo
isso devido ao alto volume de rejeitos da barragem e pela velocidade em que foram liberados da
barragem, a lama destruiu não só cidades ao redor, mas também destruiu grande parte da
vegetação local causando morte de varias espécies de animais, além da região que abrigava uma
grande área remanescente da mata Atlântica, o rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São
Francisco foi atingido pela lama, tornando sua água imprópria para o consumo além de reduzir a
quantidade de oxigênio presente na água, degradando e causando a morte de animais e plantas
aquáticas, além disso o solo da região teve sua composição e fertilidade alterados, uma vez que
quando a lama seca, se torna uma camada dura e compacta, prejudicando o desenvolvimento
agrícola da região onde todos esses aspectos somados caracterizam desastre ambiental, além de
milhares de pessoas terem perdido entes queridos, suas casas e também seus empregos, uma vez
que a empresa Vale, responsável pela barragem, ter gerado empregos para a região.
E fiscalização? No Brasil existem apenas 34 fiscais de barragens, na qual o governo sozinho não
tem tanto controle sobre, sendo as empresas tendo o maior controle sobre a fiscalização. A falha
em fiscalização pode ser vista pelo tipo de barragem construída ser a de montante a mais barata
e perigosa porque não tem alicerces nem muros, sendo essa a técnica usada nas duas barragens
que desmoronaram. O presidente Bolsonaro, assinou um decreto dizendo que estruturas de
barragens de montantes estão proibidas de serem feitas e as que ja existem teriam um prazo de
até 3 anos para serem desmanteladas. Além disso, a Vale recebeu uma ordem do governo que
suspendessem as atividades para investigações sobre o ocorrido e o então presidente, afastado
de seu cargo.
Mas quem é o responsável? Durante o desastre de Mariana, muitas pessoas relataram que as
sirenes de aviso tocaram muito baixo e que em Brumadinho elas nem tocaram. Zona de risco e
nem mesmo o alarme estava funcionando. Atitudes como essa, vindo de uma empresa que
trabalha com regiões de risco, mostra claramente a irresponsabilidade com a sociedade e o meio
ambiente. Esse ano, o ex-presidente da Vale, juntamente a gerentes e engenheiros da empresa
foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, segundo promotor do estado de MG
sobre o caso William Garcia "A Vale instituiu uma espécie de “ditadura corporativa” e impôs à
sociedade e ao poder público riscos de sua atividade enquanto omitia informações. A Vale
impôs à sociedade riscos que ela desconhecia, com o apoio da empresa que deveria realizar uma
auditoria independente e assinar os laudos sobre a estabilidade dessas barragens".
Diante de tragédias como a de Brumadinho, o Brasil e outros países ainda têm o desafio de fazer
com que grandes corporações, com receitas muitas vezes superiores a PIBs, respeitem os
direitos humanos e sejam punidas por suas violações. De maneira geral, as legislações, os
tratados e as convenções focam na penalização de Estados e indivíduos.
Com relação ao último parágrafo, conforme comentei em outro post, a questão da privatização
ganha força aqui e figura entre as principais ideias a serem debatidas, pois, por um lado, após
sua privatização em 1997, a Vale teve suas ações e receitas disparando e se tornando referência
mundial na sua área. Porém com as tragédias de Mariana e Brumadinho, questiona-se se de
fato a privatização torna as empresas estatais mais eficientes mesmo. Particularmente acredito
que haja sim vantagens, porém também existem desvantagens, como tudo na vida. Deve-se
então analisar e colocar na balança os dois pontos para ver qual prevalece.
Ao meu ver, infelizmente, o fim maior da iniciativa privada, o lucro, muitas vezes conflita com
os interesses públicos e pode resultar em perdas para a sociedade. Grandes empresas, como
você mesmo citou, desrespeitam os direitos básicos e devem ser punidas. No caso da Vale e a
empresa alemã que prestava serviço na barragem isso fica bem claro pois as duas empresas
agiram juntas para evitar a fiscalização e encobrir a situação das barragens.
Resumindo, com o crescimento das corporações tem que haver e rever novas regras para
melhorar a fiscalização sem que tire a autonomia da livre iniciativa privada.
Fontes:
Ex-presidente da Vale e mais 15 são denunciados por homicídio doloso na tragédia de
Brumadinho. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-01-21/ex-presidente-da-vale-
e-mais-15-sao-denunciados-por-homicidio-doloso-na-tragedia-de-brumadinho.html. Acesso em:
02 de outubro de 2020.
A maldição das minas no Brasil: entre o medo do desemprego e o fantasma da impunidade.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/04/politica/1556925352_146651.html.
Acesso em: 02 de outubro de 2020.
“A Vale é um câncer no Brasil porque ela dá uma colher e tira uma pá”. Disponível
em:https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/26/videos/1558821814_183040.html. Acesso em: 02
de outubro de 2020.
Desastre ambiental em Brumadinho. DIsponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/desastre-ambiental-brumadinho.html. Acesso em:
02 de outubro de 2020.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/02/privatizacao-estatais-vale-
brumadinho.htm
O Brasil possui um alto déficit em saneamento básico - com mais da metade da população sem
acesso ao sistema de esgotamento sanitário e de água tratada, concentrando-se, especialmente,
nas regiões e municípios mais pobres. Em julho de 2020, a Política Nacional de Saneamento
Básico foi reestruturada pela Lei nº 14.026/2020, que estabelece o princípio da universalização
do acesso e a efetiva prestação do serviço de saneamento. Diante da realidade social do
país, explique esses dois princípios e a privatização do serviço
O princípio do acesso universal é considerado o resultado da integração de outros princípios
(como legalidade, dignidade humana e princípios morais) no ordenamento jurídico nacional.
Deve ser entendido como uma obrigação de prestar serviços públicos a todo o público, sem
distinção de pessoal. Universalização é algo que todo mundo conhece, difunde e difunde. Essa
definição é bonita em tese, mas não está totalmente consolidada em todo o país. A
universalização das instalações de saneamento básico inclui possibilitar o acesso da população
aos serviços públicos de saúde e garantir que todos os cidadãos brasileiros recebam serviços
adequados e responsáveis. As marcas desse serviço são esgoto doméstico, abastecimento de
água potável, coleta de lixo e destinação correta de resíduos e resíduos.
Os serviços básicos de saúde são essenciais para uma qualidade de vida decente. A existência da
“Política Nacional de Saúde Básica” é a base para autorizar a utilização desses serviços. De
acordo com a Lei nº 14026/2020, do aumento da geração de resíduos por meio de medidas
como o crescimento populacional, essa política exige a adoção de novas identidades para
fortalecer aspectos relacionados à qualidade da higiene básica e a efetiva prestação de serviços.
Também estabeleceu o princípio da prestação eficaz de serviços de saúde e se esforça para
melhorar o funcionamento do sistema básico de saúde, os padrões de qualidade e eficiência da
prestação e manutenção dos serviços, ou seja, se esforça para promover serviços de saúde
adequados, de acordo com a Lei nº 8.987 / 1995, artigo 6º. Esta nova lei visa determinar os
parâmetros e padrões a serem seguidos para garantir o cumprimento das metas e condições
previstas nos planos municipais e contratos com empresas, e definir taxas para atingir um
equilíbrio contratual que incentive a livre concorrência e, por fim, para suprimir abusos Poder
econômico.
Segundo dados do Sistema Único de Informação em Saúde (SNIS), 48% da população brasileira
ainda não possui coleta de esgoto, portanto, essa questão está relacionada ao âmbito político,
econômico e social. Atualmente, devido à crise econômica, o governo federal tem motivos para
reduzir o investimento público em instalações de saneamento básico e, portanto, entende que,
com a participação de grupos privados, fornecerá os recursos necessários para custear a
universalização do acesso aos serviços de saúde. Portanto, o governo decidiu acelerar a
privatização desse setor, a fim de alcançar a universalização e a efetiva prestação de serviços
para os programas privados. Mas temos o seguinte cenário em que O Observatório de Empresas
Europeias revelou que de 2000 a 2015, devido ao aumento das tarifas da empresa, não utilizou
todo o investimento previsto na expansão das instalações de saneamento nas suas operações,
assim ocorreram 235 reestatizações do saneamento básico em 37 países. Pelo que observamos
atualmente no país, a probabilidade de isso acontecer é gigante, seria essa realmente a solução?
Como mencionado em seu texto, houve uma reestatização do serviço de saneamento em vários
países europeus, devido a alta taxa tarifária e de não utilizar todo o investimento para expandir a
rede de saneamento. Infelizmente, vemos uma situação parecida no Brasil, de acordo com o
estudo do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis), boa parte dos reajustes
tarifários são destinados para despesas com empregados, necessitando de um aumento nas
tarifas para manter e expandir a rede de saneamento, e, no mesmo período que foi realizado a
pesquisa, notou-se também uma redução de 3% no investimento em saneamento básico.
Fontes:
https://www.terra.com.br/economia/tarifa-de-estatais-de-saneamento-banca-alta-de-salarios-diz-
estudo,210b7d4bfc951d1877ba4fd0fe77894ebdkv50zj.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7217.htm Acessado em:
30/10/2020
https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-14.026-de-15-de-julho-de-2020-267035421 Acessado
em: 30/10/2020
Privatizar ou estatizar? Como o mundo lida com o saneamento básico. Veja. Disponível
em: https://veja.abril.com.br/mundo/privatizar-ou-estatizar-como-o-mundo-lida-com-o-
saneamento-basico/. Acessado em: 30/10/2020.