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A ECONOMIA VERDE NO BRASIL

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo principal observar as noções de economia


verde, a partir da análise de seus conceitos vertentes, bem como as estratégias para
a transição da economia tradicional para o novo modelo em questão, especialmente
no território brasileiro. O problema que deu norte a esta pesquisa consiste na
reflexão sobre o conceito de economia verde e a possibilidade de sua introdução e
prática efetiva no sistema econômico brasileiro. A partir da mencionada
problemática, a pesquisa teve por finalidade observar os conceitos de economia
verde e a sua aplicabilidade no atual contexto brasileiro, através do incentivo do
setor empresarial e políticas públicas governamentais. A metodologia de abordagem
utilizada neste estudo foi a dedutiva, uma vez que, a partir do raciocínio lógico é
usada a dedução para obter uma conclusão e o método de procedimento utilizado
foi o analítico, com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental.

Palavras-chave: Economia verde. Implementação. Contexto brasileiro.

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como objetivo principal observar as noções de


economia verde, a partir da análise de seus conceitos vertentes, bem como as
estratégias para a transição da economia tradicional para o novo modelo em
questão, com o objetivo de incorporar o desenvolvimento sustentável, levando em
consideração os pilares do conceito de sustentabilidade preconizado pelo Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente que, por sua vez, instituiu o conceito de
economia verde.
Ainda, o problema que deu norte a presente pesquisa consiste na reflexão
sobre o conceito de economia verde e a possibilidade de sua introdução e prática
efetiva no sistema econômico brasileiro. A partir da mencionada problemática, a
pesquisa teve por finalidade observar o conceito de economia verde e a sua
aplicabilidade no atual contexto brasileiro, através do incentivo do setor empresarial
e políticas públicas governamentais.
A metodologia de abordagem utilizada neste estudo foi a dedutiva, uma vez
que, a partir do raciocínio lógico é usada a dedução para obter uma conclusão e o
método de procedimento utilizado foi o analítico, com técnicas de pesquisa
bibliográfica e documental.

1 DA ECONOMIA VERDE NO BRASIL

De início, se faz mister analisar que o crescimento econômico tem gerado,


nos últimos tempos, sérios e irreparáveis danos ao meio ambiente, inclusive
ameaçando as futuras gerações e, de certa forma, concentrando a riqueza
especialmente nos países desenvolvidos, localizados ao norte, centralizando, assim,
a pobreza nos países localizados ao sul.
E mais, de acordo com o Relatório de Avaliação Ecossistêmica do Milênio,
nos últimos 50 anos, cerca de 60% dos recursos naturais foram usados de forma
insustentável, ocasionado, consequentemente, a sua degradação, como é o caso da
água potável, da purificação do ar e da água, regulação climática local, entre outros. 1
Nesse sentido, Lester Brown sustenta que:

À medida que o mundo luta para alimentar toda a sua população, os


fazendeiros enfrentam diversas tendências difíceis. Pelo lado da demanda
na equação, três delas impulsionam o consumo: o crescimento da
população, o aumento do consumo de proteína animal baseada em grãos e,
mais recentemente, o forte uso de grãos para abastecer automóveis. Pelo
lado da oferta, diversas tendências ambientais e de recursos estão
dificultando uma expansão suficientemente rápida da produção de
alimentos. Entre as principais, incluem-se a erosão do solo, o esvaziamento
de aquíferos, as ondas de calor que afetam as plantações, as camadas de
gelo que se dissolvem com a elevação do nível do mar e o derretimento das
geleiras das montanhas que alimentam a maior parte dos rios e sistemas de
irrigação. Além disso, três aspectos estão afetando a oferta de alimentos: a
perda de terras cultiváveis para uso não agrícola, a transferência da água
de irrigação para as cidades e a esperada redução do suprimento de
petróleo.2

À vista da necessidade de estabilização dos problemas ambientais,


restauração e prevenção dos recursos naturais, além da necessidade de
erradicação da pobreza, surgiu a economia verde como uma alternativa que visa

1
GRAMKOW, Camila L. PRADO, Paulo Gustavo; Delineamentos de uma economia verde. Política
Ambiental / Conservação Internacional, Belo Horizonte. 2008. Disponível em:
http://www.mebbrasil.org.br/download/Politica_Ambiental_08_-_portugues.pdf. Acesso em
30/06/2021.
2
BROWN, Lester, Plano B 4.0 Mobilização para salvar a civilização, tradução de Cibelle Battistini do
Nascimento São Paulo, New Content Editora e Produtora. 2009, p. 25.
solucionar tais problemas. Assim, de acordo com Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente, a economia verde é definida como “uma economia que resulta em
melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que
reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica”.3
O conceito de economia verde abrange, principalmente, a expansão dos
setores responsáveis pelo baixo impacto ambiental, por meio do incentivo de ações
que visam o desenvolvimento de tecnologias limpas, transportes verdes, energias
renováveis, gestão de resíduos, agricultura sustentável, entre outros. Além disso, a
economia verde tem como objetivo central reconfigurar as atividades econômicas,
possibilitando e oferecendo um maior retorno sobre os investimentos humanos,
naturais e econômicos, além de reduzir os impactos gerados no meio ambiente,
contribuindo para uma maior e efetiva igualdade social.

De acordo com a ONU, a Economia Verde pode ser definida como aquela
que resulta em melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior
preocupação com a equidade social, com os riscos ambientais e com a
escassez dos recursos naturais. Muito se discute sobre essa nova
economia, e muitos pesquisadores acreditam que a economia verde requer
um novo marco teórico. Os instrumentos da economia neoclássica
tradicional podem – e devem – ser utilizados para orientar os formuladores
de políticas públicas com vistas ao desenvolvimento da economia verde.4

E mais, a economia verde “é aquela apoiada em três estratégias principais: a


redução das emissões de carbono, uma maior eficiência energética e no uso de
recursos e a prevenção da perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos”.5
Além disso, a economia verde também possibilita a conciliação entre as
metas político-econômicas e os objetivos sociais e ambientais relacionados ao
desenvolvimento sustentável. Tal fenômeno é considerado, por muitos estudiosos,
como uma estratégia para estabelecer um processo de desenvolvimento capaz de
inserir as questões sociais e ambientais no mesmo patamar de importância.
Todavia, para que se introduza a economia verde são necessárias algumas
providências a serem tomaras pelo Estado, quais sejam:

Privilegiar os setores mais “verdes” mediante subsídios e incentivos fiscais


de modo que os investimentos privados sejam dirigidos a eles; estabelecer

3
PNUMA, 2011. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza –
Síntese para Tomadores de Decisão. Disponível em www.unep.org/greeneconomy. Acesso em
30/06/2021.
4
MENEGUIM, Fernando B. O que é economia verde e qual o papel do governo para sua
Implementação? Disponível em http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/08/08/o-quee-
economia-verde-e-qual-o-papel-do-governo-para-sua-implementacao/. Acesso em 30/06/2021.
5
GRAMKOW, Camila L. PRADO, Paulo Gustavo. 2008.
regras que proíbam o exercício de determinadas práticas ou atividades
nocivas ao meio ambiente; Aprovar regulamentação para determinadas
ferramentas de mercado que ajudem na conservação do meio natural, entre
os quais os impostos e direito de emissão.6

Segundo Lester Brown, “a solução para a construção de uma economia global


apta a sustentar o progresso econômico é a criação de um mercado honesto, que
diga a verdade ecológica”.7 Ainda, o autor entende que se deva “reestruturar o
sistema tributário, reduzindo os impostos sobre o trabalho e aumentando-os sobre
as emissões de carbono e em outras atividades ambientalmente destrutivas. É
urgente incorporar esses custos indiretos no preço de mercado”.8
Ainda, o desenvolvimento de políticas públicas que viabilizem a
implementação de uma economia verde no contexto econômico é extremamente
essencial.

A utilização de instrumentos econômicos que induzem os agentes ao


comportamento social desejado deve contar com a participação efetiva do
Estado, pois as medidas de política fiscal (como impostos mais pesados
para firmas poluidoras ou subsídios para implantação de tecnologias
ambientalmente corretas) juntamente com a regulação (como limites
quantitativos para emissão de gases ou consumo máximo de energia
permitido para determinados aparelhos) constituem, talvez, os meios mais
efetivos de garantir uma transição da economia marrom para a economia
verde.9

E mais, para Ignacy Sachs:

Uma ação global é necessária para restituir um mínimo de ordem aos


mercados mundiais, para dotar o sistema internacional de instituições
capazes de garantir uma sinergia entre os esforços de uns e outros, enfim,
para estabelecer um sistema de gestão racional do que constitui o
patrimônio comum da humanidade: os oceanos, os climas, a biodiversidade,
e, por que não, uma parte importante da ciência e da técnica.10

Segundo entendimento de Joaquim Martins:

Os Governos regionais e locais podem promover diretamente a procura de


produtos verdes e serviços através da contratação e investimentos públicos.
Exemplos de investimentos intensivos em emprego incluem infraestruturas
como a rede de suporte para o transporte de gás natural ou biodiesel; a
promoção de redes que apoiem a geração de energia renovável e alteração
6
MANCILLA, Alfredo Serrano; CARRILLO, Sergio Martín. La Economía Verde desde una perspectiva
de América Latina. 2011. Disponível em http://library.fes.de/pdf-files/bueros/quito/08252.pdf. Acesso
em 30/06/2021.
7
BROWN, Lester, Plano B 4.0 Mobilização para salvar a civilização. 2011, p. 301.
8
BROWN, Lester. 2011.
9
MENEGUIM, Fernando B. 2011.
10
SACHS Ignacy. Qual desenvolvimento para o século XXI? In: BARRÈRE, Martine (coordenação),
Terra patrimônio comum: A ciência a serviço do meio ambiente e do desenvolvimento. São
Paulo: Nobel. 1992, p. 127.
modal ao nível dos transportes públicos em áreas e regiões urbanas. Os
Governos locais, particularmente nas cidades, podem também usar o seu
poder de compra para trazer novas tecnologias para o mercado e introduzir
critérios de impacto ambiental nas suas modalidades de contratação
pública.11

Por outro lado, há algumas críticas em relação à economia verde, conforme


apresentado por Leonardo Boff:

Fala-se de economia verde para evitar a questão da sustentabilidade que se


encontra em oposição ao atual modo de produção e consumo. Mas no
fundo, trata-se de medidas dentro do mesmo paradigma de dominação da
natureza. Não existe o verde e o não verde. Todos os produtos contem nas
várias fases de sua produção, elementos tóxicos, danosos à saúde da Terra
e da sociedade. Hoje pelo método da Análise do Ciclo de Vida podemos
exibir e monitorar as complexas inter-relações entre as várias etapas, da
extração, do transporte, da produção, do uso e do descarte de cada produto
e seus impactos ambientais. Ai fica claro que o pretendido verde não é tão
verde assim. O verde representa apenas uma etapa de todo um processo. A
produção nunca é de todo ecoamigável.12

Sobre a chamada “ilusão verde”, o mencionado autor encontra respaldo nos


fundamentos apresentados no Boletim Rio+20, onde é observado que:

[...] atrás de uma fachada aparentemente técnica, no repertório da economia


verde figuram temas que são eminentemente políticos, como aceitar que
carbono, água e biodiversidade sejam passíveis de apropriação e
negociação por contrato e que se constituam em novas cadeias globais de
commodities. A implementação da economia verde traz várias questões
controversas e que - longe de conformarem um consenso mínimo - incluem
conceitos e propostas que são criticados e até rechaçados como falsas
soluções por organizações e movimentos sociais do Brasil e de outros
países. Uma tônica crescente no discurso da sociedade civil vem sendo a
denúncia em vários espaços internacionais da captura corporativa da crise
ambiental e climática, causada pelo modelo vigente de produção e
consumo, e sua cooptação pelas corporações que assumem um discurso
uma nova etapa de acumulação e apropriação dos bens comuns.13

Em consonância com o posicionamento pessimista, Donald Rolfe Sawyer


aduz que:

Apesar das semelhanças e do apelo mercadológico, economia verde


implica grande risco de se transformar em algo muito diferente de
desenvolvimento sustentável. Ainda que limitado e vago, o termo
desenvolvimento sustentável (Brundtland, 1987) e seu significado explícito
(atendimento às necessidades do presente sem prejudicar o atendimento às
necessidades das futuras gerações) foram consagrados por todos os países
do mundo em 1992. Há que se levar em conta que qualquer linguagem
11
MARTINS, Joaquim Oliveira. O papel das regiões numa estratégia de crescimento verde.
Qrenoje: União Europeia. 2010, p. 75.
12
BOFF, Leonardo. A ilusão de uma economia verde. Disponível em
http://leonardoboff.wordpress.com/2011/10/16/a-ilusao-de-uma-economia-verde/. Acesso em
03/07/2021.
13
MELLO, Fátima. Análise: Rumo à Rio+20, Fundação Heinrich Böll Stiftung. 2011. Disponível em
http://www.br.boell.org/web/50-1288.html. Acesso em 03/07/2021.
diplomática consensual, ainda mais quando acordada globalmente, é
necessariamente vaga. Acontece que economia verde, além da falta de
respaldo político, pode ser pior que desenvolvimento sustentável em termos
de seu significado implícito e seus possíveis usos e abusos.14

Indo mais além, é indiscutível a existência de uma grande crise ambiental


mundial que enseja, no âmbito econômico, a busca – incansável, registre-se – por
alternativas que possibilitem uma efetiva mudança no panorama ambiental, sob
pena de ocasionar a extinção de inúmeros recursos naturais para as próximas
gerações.
Nesse aspecto, o desenvolvimento de uma economia verde no Brasil, por
meio da expansão de atividades econômicas com baixo impacto ambiental,
possibilitaria resultados ainda mais positivos relacionados à geração de emprego e
renda, em comparação ao atual modelo econômico baseado na exportação de
recursos naturais e/ou de bens industriais que geram grande impacto ambiental.
É importante mencionar, também, que a economia brasileira é dependente
estruturalmente de bens primários, que geram, em razão do alto nível de poluição,
grandes impactos negativos no meio ambiente. Contudo, é sabido que a exportação
é considerada a maior responsável pelo crescimento econômico do país. Assim,
tem-se que o desenvolvimento das atividades econômicas e a conservação
ambiental estão em lados opostos, necessitando, assim, de políticas públicas que
auxiliem na busca da preservação ambiental em conjunto com o crescimento
econômico.
Em consonância com o acima mencionado, o documento denominado
Propostas Empresariais de Políticas Públicas para uma Economia de Baixo Carbono
no Brasil prevê que:

Para se construir um novo modelo econômico, em que o desenvolvimento


sustentável coexiste simbioticamente com o crescimento da economia,
diversos desafios hão de ser superados. Com esse objetivo, a Plataforma
Empresas pelo Clima (EPC), representando uma parcela importante do
setor empresarial brasileiro, apresenta um conjunto de propostas de
políticas públicas que têm por objetivo a criação de incentivos para uma
economia de baixo carbono no Brasil.15

14
SAWYER, D. Economia verde e/ou desenvolvimento sustentável. Política Ambiental. Economia
verde:
desafios e oportunidades. Belo Horizonte: Conservação Internacional. 2011, p. 36.
15
ETHOS, 2011. Propostas empresariais de políticas públicas para uma economia de baixo carbono
no Brasil: processos industriais e tratamento de resíduos. Disponível em www.fgv.br/ces/epc. Acesso
em 30/06/2021.
Desse modo, foram indicadas as seguintes propostas de políticas públicas,
formuladas pelas empresas participantes do documento Propostas Empresarias de
Políticas Públicas para uma Economia de Baixo Carbono no Brasil:

1. Políticas para aumento da eficiência carbônica de processos


industriais e de tratamento de resíduos com vistas à competitividade; 2.
Políticas para promoção de novas tecnologias e de inovação de baixo
carbono na produção industrial e no tratamento de resíduos com vistas à
competitividade; 3. Políticas para conscientização da sociedade e formação
e capacitação da mão de obra.16

Assim, é notório que a participação do setor empresarial nas ações que


buscam a implementação de uma economia verde é de grande importância.

A responsabilidade social empresarial passa assim pela compreensão do


modelo político-econômico instaurado a partir do processo de globalização,
pelos problemas sociais estruturais decorrentes, pela necessidade da
reforma do Estado (diminuição dos investimentos em políticas públicas) e
pelas pressões cada vez mais frequentes, da sociedade civil.17

Por fim, tanto o setor empresarial quanto o Estado possuem papel de


destaque na implementação de uma economia verde, visto que não há como efetivar
a transição para um novo modelo econômico sem que exista o engajamento entre
ambos os setores. Além disso, é sabido que o campo industrial é o que mais
provoca danos ao meio ambiente, necessitando, portanto, de iniciativas políticas que
visem o desenvolvimento econômico, através de programas que diminuam e/ou
cessem os danos ambientais, prevenindo a perda da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da elaboração da presente pesquisa, foi possível constatar que o


Estado possui grande responsabilidade no que tange à criação de políticas públicas,
como instrumento de ação, quem possibilitem a implementação de programas que
propiciem o desenvolvimento econômico, visando a diminuição e/ou cessação de
danos ambientais, a fim de resguardar os recursos ambientais do planeta.

16
ETHOS, 2011.
17
RICO, Elizabeth de Melo. A responsabilidade social empresarial e o estado uma aliança para o
desenvolvimento sustentável, São Paulo em Perspectiva, São Paulo, 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/spp/a/DfPg7wYwrGMbQMdTWvBSBgv/?lang=pt. Acesso em 30/06/2021.
O que se percebe é que as questões ambientais não são de
responsabilidade, apenas, do Estado, mas também do setor privado, grande
influenciador no crescimento econômico do país. Dessa forma, a responsabilidade
social, relacionada às questões ambientais, estão ganhando grande destaque no
âmbito empresarial, já que as grandes – e pequenas – organizações estão buscando
adequar a sua produção de forma mais sustentável, sem impactar negativamente o
meio ambiente, e, também, propondo iniciativas políticas que fomentem o
desenvolvimento econômico e salutar.
Por fim, conclui-se que a união do setor privado com o público é peça chave
para a implementação de uma economia verde em nosso país, visto que não há
como efetivar a transição para um novo modelo econômico em questão sem que
exista o engajamento entre ambos os setores. Ademais, é necessário o
desenvolvimento de iniciativas que busquem o crescimento econômico de forma
saudável, evitando grandes impactos ambientais e prevenindo a perda da
biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para as próximas gerações.

REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo. A ilusão de uma economia verde. Disponível em


http://leonardoboff.wordpress.com/2011/10/16/a-ilusao-de-uma-economia-verde/.
Acesso em
03/07/2021.

BROWN, Lester. Plano B 4.0 Mobilização para salvar a civilização. São Paulo: New
Content Editora e Produtora. 2009.

ETHOS, 2011. Propostas empresariais de políticas públicas para uma economia de


baixo carbono no Brasil: processos industriais e tratamento de resíduos. Disponível
em www.fgv.br/ces/epc. Acesso em 30/06/2021.

GRAMKOW, Camila L; PRADO, Paulo Gustavo. Delineamentos de uma economia


verde. Política Ambiental / Conservação Internacional. Belo Horizonte, 2008.
Disponível em: http://www.mebbrasil.org.br/download/Politica_Ambiental_08_-
_portugues.pdf. Acesso em 30/06/2021.

MANCILLA, Alfredo Serrano; CARRILLO, Sergio Martín. La Economía Verde desde


una perspectiva de América Latina. 2011. Disponível em http://library.fes.de/pdf-
files/bueros/quito/08252.pdf. Acesso em 30/06/2021.

MARTINS, Joaquim Oliveira. O papel das regiões numa estratégia de crescimento


verde. Qrenoje, União Europeia. 2010.
MELLO, Fátima. Análise: Rumo à Rio+20, Fundação Heinrich Böll Stiftung. 2011.
Disponível em http://www.br.boell.org/web/50-1288.html. Acesso em 03/07/2021.

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sua
Implementação? Disponível em
http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/08/08/o-quee-economia-verde-e-
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PNUMA, 2011. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da


Pobreza – Síntese para Tomadores de Decisão. Disponível em
www.unep.org/greeneconomy. Acesso em 30/06/2021.

RICO, Elizabeth de Melo. A responsabilidade social empresarial e o estado uma


aliança para o desenvolvimento sustentável. São Paulo. 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/spp/a/DfPg7wYwrGMbQMdTWvBSBgv/?lang=pt. Acesso em
30/06/2021.

SACHS Ignacy. Qual desenvolvimento para o século XXI? In: BARRÈRE, Martine
(coordenação), Terra patrimônio comum: A ciência a serviço do meio ambiente e do
desenvolvimento. São Paulo: Nobel, 1992.

SAWYER, Donald Rolfe. Economia verde: desafios e oportunidades. Belo horizonte:


Conservação internacional. 2011.

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