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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA

DO TRABALHO

EST 3 – PROTEÇÃO DO MEIO


AMBIENTE

ATIVIDADE 4 – GESTÃO AMBIENTAL

ALUNO: LUIS ANTONIO DE SOUZA


TURMA: FEVEREIRO - 2012.

TUTOR: PROFESSOR LUIZ ROBERTO PIRES DOMINGUES JUNIOR


ATIVIDADE 4 – GESTÃO AMBIENTAL

OBJETIVO - Desenvolver o tema: Tendo por base os princípios de gestão ambiental


e auditoria ambiental , o que os senhores elaborariam para o Hospital da Santa
Casa como programa de gestão ambiental

Em primeiro lugar devemos ter saber de uma forma bem clara o que é
sustentabilidade e a definição de desenvolvimento sustentável.

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que


visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro
das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao
desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os
recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.

Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento


sustentável.

A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta


em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a
humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações,
possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos,
oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

Então, como se pode promover o desenvolvimento sustentável de uma empresa


garantindo ou preservando seu mercado consumidor?
O primeiro fator é a conscientização dos empresários, a maioria deles ainda associa
seu papel em relação ao desenvolvimento sustentável ao replantio de árvores ou
apoiar uma causa social.

É muito mais do que isso, deve ser um conjunto de ações que estejam direcionados
com a preocupação de que em seu planejamento estratégico e seus planos de ação
os três vértices estejam alinhados, o do desenvolvimento econômico, a
responsabilidade social e a preservação do meio ambiente.

Cada vez mais as empresas tem compreendido que o custo financeiro de reduzir o
passivo ambiental e administrar conflitos sociais pode ser mais alto do que o custo
de agir com prevenção, ou seja, de agir corretamente respeitando os direitos
humanos e o meio ambiente de todos os povos.

Existe uma significativa influência que exercida principalmente sobre a opinião


pública o que dificulta a implementação de novos projetos e a renovação de
contratos.
Acidentes e crimes ambientais provocam escândalos corporativos que abalam a
confiança de investidores, consumidores, acionistas, e da sociedade em geral;
refletindo-se em queda de vendas e, consequentemente, em elevados prejuízos
financeiros.

Algumas ações causam bons efeitos comportamentais sobre a sociedade, como a


organização social para combater o desmatamento e a poluição, a pressão para
intensificar as restrições impostas pela legislação ambiental, à pressão sobre o
comportamento inadequado dos consumidores e, consequentemente, sobre o
mercado, introduzindo assim profundas alterações sobre as bases tradicionais da
concorrência.

Tudo isso acaba gerando o aumento da consciência com relação à definição e ao


rigor na implementação de uma política de sustentabilidade ambiental.
A reputação atingiu uma importância estratégica fundamental para os negócios e
tem sido identificada como o mais importante “ativo intangível” para garantir o
sucesso de uma empresa e, também, o mais difícil de ser substituído ou recuperado.

Para as empresas, ter sua reputação abalada pode significar um prejuízo financeiro
incalculável.

Esse novo modelo de gestão ecologicamente correto, também conhecido como


“eco-eficiência”, ao substituir alterações pontuais e dispendiosas promoveu uma
significativa economia de recursos, um incremento na produtividade e a na
eficiência, além de vantagens de custos sobre os competidores e uma postura mais
cooperativa por parte da indústria intra e intersetorial, induzida pela organização e
compartilhamento de tarefas intrínsecas à gestão ambiental.

No Brasil, foi criado o Novo Mercado, composto por empresas comprometidas com a
transparência nos negócios e com boas práticas de governança corporativas.

A transição para a sustentabilidade depende dos mercados e estes dependem dos


sistemas de governança corporativa nacional e internacional. Para sobreviver todos
terão que se adaptar e empenhar cada vez mais.
É necessário aprofundar a eco-eficiência, combinando compromissos com a
responsabilidade social, e reinvestir na restauração e conservação dos recursos
naturais, cuja escassez representa o fator limitante de prosperidade no próximo
século.
Essa atitude reduz os focos de conflitos, ao possibilitar a introdução de novas
concepções enquanto não são produzidas alternativas e soluções concretas para a
conversão do sistema econômico mundial.

Atenciosamente:

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Luis Antônio de Souza
Guaratinguetá, 24 de Julho de 2012.

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