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Índice

Introdução........................................................................................................................................2
Relação entre a população e o ambiente..........................................................................................3
Populacao conceito..........................................................................................................................3
Meio ambiente conceito...................................................................................................................3
Relação entre a população e o ambiente..........................................................................................3
O lugar do espaço na equação população/meio ambiente...............................................................4
O uso sustentável do espaço............................................................................................................5
Influenciando o uso sustentável do espaço......................................................................................6
Crescimento urbano, urbanização e o uso sustentável do espaço....................................................6
Conclusão........................................................................................................................................7
Referências bibliográficas...............................................................................................................8
Introdução
Ao longo deste trabalho vou falar da relação entre a população e meio ambiente, onde As
sociedades do passado, enfrentaram oito em seu meio ambiente que fizeram com que se
tornassem comunidades fragilizadas, dentre eles podemos citar: o desmatamento e a destruição
do habitat, problemas com o solo em especial a perda da fertilidade e a erosão, controle da
utilização da água, caça e pesca e os efeitos da interação entre dinâmica populacional,
desenvolvimento e mudanças no meio ambiente realiza-se em locais e espaços específicos.
Uma população pode ocupar o mesmo espaço de diversas maneiras, que podem ter implicações
ambientais significa- tivamente diferentes.

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Relação entre a população e o ambiente
Populacao conceito
Uma população pode ser definida como um grupo de organismos pertencentes à mesma espécie e
que vivem em uma mesma área geográfica. Complementando esse conceito, podemos dizer que
esses organismos possuem maior chance de reproduzirem-se entre si do que com outros grupos
de indivíduos de outra região.
Meio ambiente conceito
Podemos definir meio ambiente como o “ conjunto de condições, leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Relação entre a população e o ambiente
O estudo da relação entre população e os recursos naturais é um tema que se enquadra na
perspectiva ecológica da geografia e que se preocupa fundamentalmente com as relações
Homem-ambiente.
A população necessita de recursos naturais para a sua sobrevivência, sejam eles o ar, a água, as
rochas, o solo, o suprimento alimentar, a agro biodiversidade, a fauna, a flora e outros.
Nesta perspectiva, constata-se que as famílias economicamente débeis, desesperadas para que a
terra produza alimentos suficientes para sobrevivência, desmatam as florestas praticando
queimadas descontroladas praticando o extrativismo vegetal e a caça furtiva esquecendo-se de
que essas actividades tem impactos adversos a curto, médio e longo prazo para a região em que
se fazem sentir os seus efeitos também alcançam áreas muito distantes ocasionando, problemas
ambientais globais. Assim, deduz-se que a população é o principal factor por detrás da
degradação dos recursos naturais e da sua exaustão
A mudança climática é um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta atualmente. Os seus
efeitos já estão sendo sentidos - das tempestades intensas e do aumento do nível do mar à
mudança de temperatura e padrões climáticos -, e tendem a piorar.
Embora atualmente prevaleça a visão de que o crescimento populacional seja uma ameaça direta
à humanidade, este debate requer uma abordagem equilibrada, que reoriente o enfoque para o
livre arbítrio dos indivíduos e a capacidade de colocar em prática suas escolhas.
De acordo com estudos feitos por alguns especialistas constatou-se que a explosão demográfica
está a sobrepor-se aos alimentos disponíveis. A título do exemplo, estes afirmam que se, neste
momento, todo o peixe, carne e trigo do mundo fossem distribuídos pela população do planeta

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cada pessoa teria menos para comer do que há cinco anos atrás. Quer dizer que as reservas
alimentares mundiais estão a diminuir enquanto a população do planeta não para de aumentar, o
que constitui razão para alarme e para se começar a pensar na gestão dos equilíbrios do futuro.
Na mesma perspectiva, um estudo efectuado em 1972 pelo clube de Roma, organizado por
Dornella Meadows, e intitulado os Limites do Crescimento apontavam que até aos finais do
século XXI a humanidade correria grandes riscos de sobrevivência devido ao acelerado
crescimento populacional, o ritmo insustentável da exploração e consumo dos recursos naturais e
a crescente industrialização.
É neste contexto que se pode depreender que o forte crescimento da população mundial
constituiu um entrave ao desenvolvimento e só o controle da fecundidade pode contribuir para
melhorar as condições e a esperança de vida. Assim, é importante ter em conta que,
independentemente do tamanho da população, as práticas inadequadas pela necessidade de
sobrevivência podem deteriorar substancialmente o meio ambiente. É igualmente imprescindível
constatar que as economias desenvolvidas apesar de possuir um menor contingente populacional
são as que, através das suas indústrias produzem gazes com efeito de estufa, e comedores do
ozono, que demandam produtos extraídos por grandes empresas nas florestas tropicais com
benefícios mínimos para a população dos países anfitriões.
Paralelamente a isso, deduz-se que o crescimento populacional gera um crescente consumo de
recursos naturais, doenças infecciosas, danos a biodiversidade, desmatamentos, redução da
pesca, escassez de água, poluição dos mares, desertificação, mudanças climáticas e tantos outros
efeitos associados a este fenómeno.
O lugar do espaço na equação população/meio ambiente
A interação entre dinâmica populacional, desenvolvimento e mudanças no meio ambiente
realiza-se em locais e espaços específicos. Uma população pode ocupar o mesmo espaço de
diversas maneiras, que podem ter implicações ambientais significativamente diferentes. Tentar
entender quais são as opções de ocupação do espaço e seu significado ambiental é uma maneira
de abrir caminhos úteis para a pesquisa e a política, contribuindo, também, para reflexões sobre o
que a civilização moderna precisa fazer para alcançar a sustentabilidade. Nesse sentido, a
questão do crescimento urbano é particularmente relevante no contexto histórico atual.
Todos serão afetados pelas mudanças no meio ambiente, especialmente os mais pobres,
vulneráveis e sem recursos para se adaptarem. Todas as comunidades precisarão desenvolver

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resiliência e sustentabilidade. E com a migração e a urbanização em uma escala sem precedentes,
será preciso compreender como as populações estão mudando e planejando abordar as
necessidades atuais e futuras das pessoas.
É necessária uma ação urgente para reduzir as emissões, mitigar e adaptar-se a essas alterações.
Precisamos trabalhar questões populacionais junto à esfera do meio ambiente, visando um
desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável. Para isso, é necessário fomentar a
discussão acerca do tema, incluindo temas de população na agenda do meio ambiente e
superando a percepção de que o crescimento demográfico necessariamente entra em conflito com
o meio ambiente.
O aumento da população não pode ser visto como a única ameaça ao meio ambiente. Um
crescimento populacional mais lento ajudaria a médio e longo prazos, mas não seria suficiente. A
sustentabilidade requer uma matriz de energias mais limpas e uma grande mudança nos padrões
de produção e consumo, incluindo iniciativas que assegurem uma distribuição igualitária de bens
e serviços. A tecnologia pode e deve ter uma função crucial nesse processo de mudança.
Somente assim um crescimento populacional mais lento poderia desempenhar um papel
relevante e positivo.
O uso sustentável do espaço
Diante das limitações das tentativas para lidar com a relação entre meio ambiente e espaço,
poderia ser útil enfocar uma questão mais prática, ou seja: como uma população específica pode
usar de forma mais sustentável um dado território, considerando-se os recursos disponíveis, a
população, o potencial econômico e o contexto atual de desenvolvimento? Qual seria a melhor
forma de distribuir esta população concreta neste território, agora e futuramente, de modo a
causar o mínimo possível de danos ambientais e promover melhor a sustentabilidade, ao mesmo
tempo fazendo o melhor uso de suas vantagens comparativas (e assim atingindo os maiores
índices toleráveis de crescimento económico e desenvolvimento social)? Estas não são perguntas
fáceis de serem respondidas, mas abrem uma nova área promissora para a pesquisa e a
formulação de políticas. Focar-se no “uso sustentável do espaço” no nível de entidades políticas
e/ou geográficas concretas favorece a consideração simultânea das especificidades da
organização social e econômica, das condições ecológicas e das características demográficas
dentro daquela área (MARTINE, 2001). Quando o espaço e a redistribuição populacional são
analisados no contexto de assuntos ambientais, o desenvolvimento aparece como o principal

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determinante, tanto da alocação espacial da atividade econômica (e assim da distribuição
populacional), quanto dos padrões de produção e consumo. A sustentabilidade exige, então, que
os esforços de desenvolvimento em determinado território ou país atentem não somente para
padrões de produção e consumo, mas também para alocação espacial da atividade económica.
Influenciando o uso sustentável do espaço
O argumento de que a distribuição da população sobre o espaço afeta a sustentabilidade será
exemplificado aqui com relação à concentração urbana.
A importância ambiental das cidades é potencializada pelo papel crucial destas na estrutura atual
do desenvolvimento.
A maior parte dos incrementos econômicos provém das áreas urbanas, tornando-as o principal
foco das interações população/meio ambiente afetadas pelo desenvolvimento. Tradicionalmente,
as cidades têm tido enormes vantagens econômicas. No entanto, a globalização, assim como o
cenário político-ideológico atual, favorece ainda mais os mecanismos de mercado, aumentando
assim a propensão à concentração de investimentos e atividades em áreas que apresentam as
maiores vantagens – as cidades. Como a globalização é, paradoxalmente, amarrada a um
processo paralelo de localização (WORLD BANK, 1999), cidades específicas e governos locais
têm mais influência na atração de investimentos e de atividade econômica do que nunca.
Atualmente, 2,9 bilhões de pessoas vivem em cidades; espera-se que esse número cresça a quase
5 bilhões até 2030. Em comparação, a população rural mundial deve diminuir ligeiramente neste
mesmo período. Isso significa que, no nível agregado, todo o crescimento populacional futuro.
Crescimento urbano, urbanização e o uso sustentável do espaço
Os ambientalistas tradicionalmente olharam para as cidades com certa aversão. Hoje, essa visão
pode parecer até mais justificada. Grande parte da população urbana atual é pobre e vive em
condições que ameaçam a saúde e a própria vida. As cidades congregam a maioria dos
problemas ambientais gerados pelos padrões de produção e consumo, gastando enormes
quantidades de energia para a indústria, transporte, calefação, iluminação e eletrodomésticos e
gerando volumes prodigiosos de lixo e poluição.

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Conclusão
Conclui que as comunidades rurais, pela necessidade de sobrevivência vêm nos recursos
naturais uma tábua de salvação, contribuindo assim inconscientemente para a degradação do
capital natural.
Paralelamente a isso, deduz-se que o crescimento populacional gera um crescente consumo de
recursos naturais, doenças infecciosas, danos a biodiversidade, desmatamentos, redução da
pesca, escassez de água, poluição dos mares, desertificação, mudanças climáticas e tantos outros
efeitos associados a este fenómeno.
Usar o espaço de maneira mais sustentável é fundamental para o futuro da humanidade. As
observações feitas aqui tendem a mostrar que a urbanização pode ser uma aliada forte da
sustentabilidade global, no contexto do século 21. Diante da magnitude da população que terá
que ser acomodada sustentavelmente em diferentes partes e redutos do mundo, a concentração é
altamente recomendável – por motivos demográficos, econômicos, sociais e até mesmo
ambientais.

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Referências bibliográficas
Bandeira, M., 1996. Teorias da População e modernidade: O Caso português. Análise Social
Vol. 31, No. 135: 7-43.
Martine, G., 2007. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Revista Brasileira de
Estudos de População Vol. 24, n. 2: 181-190.

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