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Índice

Introdução...............................................................................................................................2

1.O impacto de uma ma gestão económica de recursos naturais de um País.........................3

1.1.A Doença Holandesa e impacto dos recursos naturais sobre o crescimento....................3

1.2. Consequências da Superexploração dos recursos naturais..............................................4

1.3.Soluções para combater a superexploração dos recursos naturais....................................4

Conclusão................................................................................................................................6

Referências Bibliográficas......................................................................................................7
Introdução

Os minerais são imprescindíveis para muitas atividades cotidianas. Seria uma


irresponsabilidade dar as costas a algo de que dispomos e que, graças à evolução
tecnológica, está ao alcance das nossas mãos, inclusive em lugares de acesso impossível até
anos atrás. Hoje podemos fazê-lo com absoluto compromisso ambiental e respeito pelo
ambiente.

O mundo vive na atualidade uma nova idade de ouro dos metais. O crescimento dos
países em vias de desenvolvimento nos últimos sete anos situa-se entre 6 e 10%, o que
provocou um notável aumento do consumo de matérias primas que, às vezes, levou a
situações de tensão entre oferta e procura.

A percepção de que a dotação de recursos naturais impõe uma barreira ao


desenvolvimento está presente no pensamento econômico há pelo menos 200 anos, embora
suas raízes sejam ainda mais antigas

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1.O impacto de uma ma gestão económica de recursos naturais de um
País

A Gestão de Recursos Naturais (GRN) é o conjunto de ações destinadas a regular o


uso, o controle e a proteção dos recursos naturais. Sua necessidade emergiu nos debates
científico e político, principalmente nas décadas de 1960 e 1970, acerca do interesse e da
preocupação de movimentos ambientalistas, regulamentações, organizações não-
governamentais, organizações internacionais, dentre outros, quanto às questões ambientais
e ao uso desordenado e devastador dos recursos naturais 

Existem dois tipos de recursos naturais: renováveis e não renováveis. Os primeiros


são inesgotáveis como a radiação solar ou sua renovação é relativamente rápida — como é
o caso da biomassa. Os não renováveis são os recursos que existem na natureza de forma
limitada, uma vez que sua regeneração demora muitos anos, tais como os minerais e os
combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).

Os seres humanos estão esgotando esses recursos naturais do planeta, e os níveis de


qualidade de vida começarão a diminuir por volta de 2030, caso medidas imediatas não
sejam tomadas. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta que a atual
superexploração dos recursos naturais está criando um enorme deficit. Anualmente, são
consumidos 20% a mais de recursos em relação à quantidade regenerada, e esse percentual
não para de crescer.

Portanto, se continuarmos nesse ritmo, precisaríamos de 2,5 planetas para nos


abastecer em 2050, de acordo com o último relatório Planeta Vivo (2016). O relatório
mostra que a população mundial de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuiu
58% entre 1970 e 2012, devido às atividades humanas. A previsão é que essa percentagem
chegará a 67% no ano de 2020.

1.1.A Doença Holandesa e impacto dos recursos naturais sobre o crescimento

O termo “Doença Holandesa” foi cunhado pela revista The Economist, em 1977,
para descrever os efeitos negativos da descoberta de um imenso campo de gás natural, em
1959, sobre a indústria manufatureira da Holanda. Basicamente, diz respeito ao processo de
apreciação das taxas reais de câmbio decorrente da descoberta de um recurso natural
abundante e valorizado no exterior, o que compromete a competitividade da indústria e
culmina em seu encolhimento relativo ou absoluto no produto de um país processo
conhecido como desindustrialização.

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Conforme Gelb (1988, p. 22), a Doença Holandesa implica em uma realocação dos
fatores de produção em resposta ao aumento da renda decorrente da exploração de recursos
naturais. Quando essa renda é consumida, duas consequências são observadas: um “efeito
de movimento de recursos” (“resource movement effect”), que desloca capital e trabalho de
outras atividades para o setor em expansão, e um “efeito de gasto” (“spending effect”), que
provoca um deslocamento semelhante para o setor de serviços. A variável de equilíbrio
nesse processo é a taxa real de câmbio.

Por essa razão, uma queda de participação do setor industrial no PIB em decorrência
da Doença Holandesa tenderia a reduzir o progresso técnico e, consequentemente, o
potencial de crescimento da economia. Não à toa, argumenta Wijnbergen, todas as histórias
de sucesso econômico após a segunda Guerra mundial foram contadas por países que
investiram agressivamente em sua produção de bens manufaturados.

1.2. Consequências da Superexploração dos recursos naturais

Esse consumo descontrolado dos recursos naturais gera efeitos expressivos:

 Ambientais: lo desaparecimento dos habitats essenciais para a fauna e flora, ou


seja, a extinção de espécies. Existem cerca de 30 milhões de espécies animais e
vegetais diferentes no mundo e, delas, 26.197 espécies estavam ameaçadas de
extinção, de acordo com levantamento de 2018 da União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN).
 Econômicas: 33% do solo do planeta está degradado em níveis de moderado a
alto, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO) publicado em 2017. Se a erosão de solo fértil continuar nesse
ritmo, os preços dos produtos agrícolas vão inevitavelmente disparar.
 Para a saúde: se não cuidarmos das florestas, haverá menos sumidouros de
carbono e, portanto, mais poluição do ar. De acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar com altos níveis de
poluição e sete milhões de pessoas morrem anualmente por conta da contaminação
ambiental (do exterior) e doméstica do ar.

1.3.Soluções para combater a superexploração dos recursos naturais

O futuro, como afirma a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável, representa um desafio duplo aos seres humanos: conservar as múltiplas formas
e funções da natureza e criar um lar equitativo para as pessoas em um planeta finito. Se
quisermos reverter essa situação, entre outras coisas, será necessário:

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 Preservar o capital natural:
 Restaurar os ecossistemas deteriorados e seus serviços.
 Conter a perda dos habitats prioritários.
 Expandir de forma significativa a rede global de áreas protegidas.
 Melhorar os sistemas de produção:
 Reduzir consideravelmente os objetos, materiais e recursos utilizados no
desenvolvimento da vida humana e o volume de resíduos nos sistemas de produção.
 Gerenciar os recursos de modo sustentável.
 Potencializar a produção de energia renovável.
 Consumir de forma mais responsável:
 Promover estilos de vida que gerem menor impacto ambiental.
 Alterar os atuais padrões de consumo de energia.
 Fomentar padrões saudáveis de consumo.

Reorientar os fluxos financeiros:

 Valorizar a natureza e os recursos naturais


 Assumir as responsabilidades pelos custos ambientais e sociais.
 Apoiar e recompensar empresas que promovam: conservação e gestão sustentável
dos recursos naturais e inovação em sua atividade.

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Conclusão

Assim, os recursos naturais têm um papel relevante no mercado mundial. Eles


oferecem um valor tangível de presente e de futuro, são parte da “economia real”, em
contraposição com outros modelos que foram referência até pouco tempo atrás, como as
chamadas “economias de bolha”

A mineração é há anos um setor em alta, que vai crescendo em importância, e com


esta perspectiva as companhias de mineração estão se mostrando muito dinâmicas,
aumentando sua capacidade de produção ao mesmo tempo em que desenvolvem em
paralelo seu compromisso com o desenvolvimento social das comunidades onde se dão
suas explorações e com cuidado do meio ambiente. Atualmente há mais de 30 projetos de
novas minas, ou ampliação das existentes em cobre e zinco, por exemplo.

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Referências Bibliográficas

Recursos naturais e desenvolvimento econômico | Revista UNO (revista-uno.com.br


Quais são as consequências da superexploração dos recursos naturais? — Português
(Brasil) (www.gov.br)
THORP, Rosemary. Progress, Poverty, and Exclusion: An Economic History of Latin
America in the Twentieth Century. Washington, DC: Inter-American Development Bank;
Johns Hopkins University Press, 1998
WIJNBERGEN, Sweder. The ‘Dutch Disease’: A Disease After All? The Economic
Journal, Volume 94, Issue 373, 41-55, 1984
WRIGHT, Gavin; CZELUSTA, Jesse. Resource-Based Growth Past and Present. apud
Natural Resources: Neither Curse not Destiny. The World Bank and Stanford University
Press, 2007
XAVIER, Sérgio Luís Guerra. Determinantes

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