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Assim, o meio
ambiente envolve a
inter-relação entre
esses elementos, por
meio de diferentes
processos de ordem
natural ou humana.
Qual a importancia do meio ambiente ?
É dele que os seres humanos retiram os recursos
essenciais para a manutenção da vida e do
funcionamento da sociedade, especialmente em se
tratando do desenvolvimento da economia no mundo.
São esses recursos o ar, a água, os alimentos, as
matérias-primas, utilizadas para a fabricação de outros
alimentos, vestuário e itens básicos utilizados no nosso
cotidiano A perspectiva ambiental
consiste no modo de ver o
mundo no qual se
evidenciam as inter-relações
e a interdependência dos
diversos elementos na
constituição e manutenção
da vida.
À medida que a humanidade aumenta sua capacidade
de intervir na natureza para satisfação de necessidades
e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto
ao uso do espaço e dos recursos.
A exploração dos recursos naturais se intensificou
muito e adquiriu outras características, a partir das
revoluções industriais e do desenvolvimento de novas
tecnologias, associadas a um processo de formação de
um mercado mundial que transforma desde a matéria-
prima até os mais sofisticados produtos em demandas
mundiais.
As relações político-econômicas que permitem a
continuidade dessa formação econômica e sua
expansão resultam na exploração desenfreada de
recursos naturais, especialmente pelas populações
carentes de países subdesenvolvidos como o Brasil.
Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de
produção de bens com conseqüências indesejáveis que se
agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos
naturais passou a ser feita de forma demasiadamente intensa,
a ponto de pôr em risco a sua renovabilidade.
Recursos naturais
renováveis são
aqueles que se
renovam em prazo
curto.Os não
renováveis são
aqueles que não se
renovam em um
prazo curto
comparado com o
tempo de vida
humano.
Sabe-se agora da necessidade de entender mais sobre
os limites da renovabilidade de recursos tão básicos
como a água, por exemplo. Recursos não-renováveis,
como o petróleo que ameaçam escassear.
No processo de utilização dos recursos naturais,
guiado principalmente pelo trabalho, o homem deixou
um rastro de destruição em grande escala,
apresentando grandes casos de degradação ambiental.
De onde se retirava uma árvore, agora retiram-se centenas.
Onde moravam algumas famílias, consumindo escassa
quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora
moram milhões de famílias, exigindo a manutenção de
imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo
por dia. Essas
diferenças são
definitivas para
a degradação
do meio.
Sistemas inteiros de vida vegetal e animal são tirados
de seu equilíbrio. E a riqueza, gerada num modelo
econômico que propicia a concentração da renda, não
impede o aumento da miséria e da fome.
Algumas das conseqüências são, por exemplo, o
esgotamento do solo, a contaminação da água e a
crescente violência nos centros urbano
CONSEQUÊNCIAS
DA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS:
O desaparecimento dos habitats essenciais para a fauna e flora, ou seja, a extinção de
espécies. A União
Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) afirma que atualmente mais
de 42.100 espécies estão ameaçadas de extinção, o que significa que 28% das espécies
avaliadas até o momento estão ameaçadas.
33% do solo do planeta está degradado em níveis de moderado a alto e mais de 90%
poderão estar degradados em 2050, da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO). Se a erosão de solo fértil continuar nesse ritmo,
os preços dos produtos agrícolas vão inevitavelmente disparar.
Se não cuidarmos das florestas, haverá menos sumidouros de carbono e, portanto,
mais poluição do ar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase
toda a população mundial (99%) respira ar que excede os limites de
qualidade recomendados pela própria organização, sendo que os países de baixa e
média renda são os que mais sofrem com essa contaminação do ar.
Esgotamento de recursos. A extinção de espécies, o
rápido esgotamento de minas ou o fim de áreas
exploráveis , que enfraquecem a indústria e levam a
uma crise de matéria-prima.
Exemplo:
Desenvolvimento econômico
Desenvolvimento social
Conservação ambiental
Objetivos do desenvolvimento sustentável:
Erradicar a pobreza
Erradicar a fome
Saúde de qualidade
Educação de qualidade
Igualdade de gênero
Água potável e saneamento
Energias renováveis e acessíveis
Trabalho digno e crescimento econômico
Indústrias, inovação e infraestruturas
Redução das desigualdades
Cidades e comunidades sustentáveis
Consumo e produção responsáveis
Ação contra a mudança global do clima
Vida na água
Vida terrestre
Paz, justiça e instituições eficazes
Parcerias e meios de implementação
Desde 1990, o número de pessoas em extrema pobreza
já diminuiu mais da metade
Cerca de uma em cada cinco pessoas em regiões em
desenvolvimento vive com menos de 1,25 dólar por dia,
a maioria delas estão no sul da Ásia e na África
Subsaariana.
A má nutrição, que causa 45% das mortes de crianças abaixo
dos cinco anos de idade.
Uma em cada quatro crianças do mundo sofre crescimento
atrofiado e a proporção aumenta de uma para três em países em
desenvolvimento.
66 milhões de crianças em idade escolar primária vão às aulas
passando fome, sendo 23 milhões apenas na África.
A agricultura, por sua vez, é a maior empregadora única no
mundo, sustentando 40% da população global. 500 milhões de
pequenas fazendas no mundo todo, a maioria ainda dependente
de chuva, fornecem até 80% da comida consumida em grande
parte dos países em desenvolvimento.
Tem como objetivo a saúde infantil e materna e o
combate ao HIV/Aids.
Estima-se que seis milhões de crianças morrem a cada
ano, antes do seu quinto aniversário, e apenas metade
das mulheres em regiões em desenvolvimento recebe a
quantidade recomendada de assistência médica. Além
disso, no final de 2013 havia cerca de 35 milhões de
pessoas vivendo com HIV.
O mundo conquistou a igualdade na educação
primária entre meninas e meninos, mas poucos países
alcançaram essa meta em todos os níveis de educ
Há apenas 46 países em que as mulheres ocupam mais
de 30% das cadeiras no parlamento nacional em pelo
menos uma câmara (o Brasil não é um deles)
Busca ajudar os 2,5 bilhões de pessoas que não têm
acesso a serviços de saneamento básico, como
banheiros ou latrinas.
Diariamente, uma média de cinco mil crianças morre
de doenças evitáveis relacionadas à água e ao
saneamento.
No mundo, uma em cada cinco pessoas ainda não têm
acesso à eletricidade moderna
Um total de 1,3 bilhão. São 3 bilhões os que dependem
de madeira, carvão, carvão vegetal ou dejetos animais
para cozinhar e obter aquecimento
A energia é o principal contribuinte para as mudanças
climáticas, sendo responsável por cerca de 60%
das emissões globais totais de gases do efeito estufa.
A energia renováve constitui atualmente apenas 15%
do conjunto global de energia.
Há por volta de 2,2 bilhões de pessoas vivendo abaixo
da linha da pobreza e a erradicação do problema só é
possível por meio de empregos bem pagos e estáveis.
Cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo em
desenvolvimento têm dificuldades no acesso à
eletricidade.
2,5 bilhões de pessoas no mundo todo não têm acesso
a saneamento básico.
Quase 800 milhões não têm acesso à água. Entre 1 e
1,5 milhão de pessoas não têm acesso a um serviço de
telefone de qualidade.
São mais de 75% das famílias vivendo em sociedades
onde a renda é pior distribuída do que na década de
1990.
Apesar do declínio na mortalidade materna na maioria
dos países desenvolvidos, mulheres na área rural são
três vezes mais suscetíveis à morte no parto do que as
que vivem nos centros urbanos.
828 milhões de pessoas vivem em favelas e o número
continua aumentando. As cidades ocupam somente
2% do espaço da Terra, mas usam entre 60 e 80% da
energia produzida e provocam 75% das emissões de
carbono.
1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas
todos os dias, 120 bilhões de dólares são perdidos todo
ano com o uso de lâmpadas de alto consumo.
Mais de 1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à
água potável. Além disso, a população global deve
chegar a 9,6 bilhões de pessoas até 2050.
Seriam necessários cerca de três planetas para prover
os recursos naturais que sustentam os estilos de vida
atuais.
Conter o aquecimento global e o derretimento das
calotas polares são dois dos focos.
Os níveis de captura de peixes estão próximos da
capacidade de produção dos oceanos, com 80 milhões
de toneladas de peixes sendo pescados por ano.
São os oceanos que absorvem cerca de 30% do CO2
produzido por humanos, amortecendo os impactos do
aquecimento global.
Mais de 3 bilhões de pessoas dependendo dos oceanos
como fonte primária de alimentação.
Treze milhões de hectares de florestas estão sendo
perdidos a cada o ano, sendo que cerca de 1,6 bilhão de
pessoas dependem delas para sua subsistência.
As florestas são o lar de mais de 80% de todas as
espécies de animais, plantas e insetos terrestres.
Há cerca de 13 milhões de refugiados.
Os países em desenvolvimento perdem todos os anos
por volta de 1,26 trilhão para corrupção, suborno,
roubo e evasão de impostos.
A taxa de crianças que deixam a escola primária em
países em conflito alcançou 50% em 2011, o que soma
28,5 milhões de crianças. São números que precisam
ser contidos.
Este ODS busca a continuidade de importantes
conquistas, como no caso da Assistência Oficial ao
Desenvolvimento (OAD), que levantou
aproximadamente 135 bilhões de dólares em 2014.
Os Estados e a sociedade civil discutiram seus papéis
para atingir os 17 novos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS).
Que estabeleciam metas para o período entre 2000 e
2015 e obtiveram avanços consideráveis na redução da
pobreza global, no acesso à educação e à água potável.
O Brasil é um país de destaque no cenário internacional em
assuntos voltados ao meio ambiente.