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CAROLINE CRISTINA COSTA DA SILVA

FERNANDA GRASIELLA MOTA

LÍDIA CRISTINA SOUSA DE OLIVEIRA

LÍDIA TAVARES DOS SANTOS

RAYARA JOELY PORTELA LIMA

THAIS GADELHA DOS SANTOS

CRISES AMBIENTAIS

Trabalho apresentado na turma 3B na

Escola E. E. M. Diocesana São Francisco.

Orientadora: Suelen Silva de Sousa

Santarém-Pará

2022
1. INTRODUÇÃO

A chamada crise ambiental é o que está ocorrendo em decorrência da resposta


da natureza à imprudência do ser humano no sentido de não se preocupar com
os processos naturais de organização dentro de uma perspectiva ecológica
equilibrada, portanto a crise ambiental nada mais é do que a reação da natureza
às ações do ser humano. A crise ambiental seria a responsável por comprometer
os recursos naturais, extinguir espécies da fauna, flora levando ao fim as
condições necessárias para a vida.

2. CRISES AMBIENTAIS

A crise ambiental há algum tempo, é assunto constantemente presente no


cotidiano dos cidadãos em todo mundo. Diariamente as pessoas sentem na pele
os efeitos da pressão das atividades humanas sobre o Meio Ambiente, e
compreendem que estes efeitos não estão restritos a uma única região do
planeta Terra, mas estão ocorrendo em todos os lugares. Os problemas dos
recursos ecológicos e sociais da Terra são intimamente interdependentes.
Pobreza, crescimento acelerado da população, destruição dos recursos e
degradação do Meio Ambiente estão profundamente relacionados. O
crescimento da raça humana e as largas disparidades entre poder econômico e
político contribuem para a destruição dos recursos e danificam o Meio Ambiente;
e recursos e Meio Ambiente degradados afetam a vida das pessoas. A
degradação ambiental pode contribuir para a instabilidade política e econômica.

2.1. CRISES AMBIENTAIS GLOBAL

Estima-se que cinco bilhões de pessoas em todo o mundo – especialmente


aquelas pertencentes de comunidades mais pobres – poderão enfrentar, até
2050, um risco crescente de suportar tempestades costeiras, poluição da água,
e perdas de colheitas ligadas à crise ambiental causada pelo crescimento das
atividades antrópicas. Fenômenos naturais induzidos pela ação econômica,
amplamente reconhecidos e estudados por diversas áreas do conhecimento
científico, colocam em risco a segurança e a vida das diferentes formas de vida
do planeta Terra. Dentre os principais conjuntos de problemas ambientais
reconhecidos, que preocupam a comunidade científica e a maioria dos gestores,
destacam-se aqueles relacionados à urbanização acelerada e omissa em
relação às variáveis ambientais, aos distúrbios diretamente atinentes ao
funcionamento dos ecossistemas (desmatamento e defaunação), às alterações
nos aspectos quali-quantitativos da água, às perturbações físicas e químicas aos
oceanos e ao aquecimento global e mudanças climáticas. A politização e
ideologização, bem como o debate teórico-conceitual em torno da crise
ambiental instalada, implicam em perspectivas comportamentais peculiares,
métodos e metodologias específicos para entender e agir. Isso impulsiona
debates públicos, porém pode ocasionar estagnação de ações gerenciais.

2.2. CRISES AMBIENTAIS NO BRASIL

A rápida degradação do meio ambiente em termos globais atingiu um novo


patamar, ainda mais preocupante, com a eclosão da pandemia de Covid-19 no
início de 2020. É cada vez mais evidente que o novo Corona vírus soou um alerta
aos efeitos indiretos do desmatamento, sobretudo em florestas tropicais, como
a Amazônica. A concepção da sociedade de risco, proposta pelo sociólogo
alemão Ulrich Beck, representa uma oportunidade para ampliar a discussão
sobre possíveis intersecções entre as crises ambiental e sanitária, reforçando a
urgência de se promover, de maneira articulada, medidas de contenção de
endemias, epidemias e pandemias na relação com o desmatamento e
consequente retirada da cobertura vegetal, orientadas por políticas públicas
baseadas no conhecimento técnico-científico. Observa-se, porém, que a difusão
dessa compreensão na gestão pública colide com os obstáculos impostos pelo
próprio governo federal brasileiro. Tais barreiras são sustentadas pelo
negacionismo histórico e científico, considerado um princípio norteador de
decisões que favorecem a disseminação da Covid-19 e o agravamento da
destruição ambiental no país. Para enfrentar esse desafio, é necessário
fortalecer estruturas de governança democrática e participativa, estreitando a
relação entre ciência e sociedade na busca por soluções integradas para
combater problemas socioambientais cada vez mais complexos.

2.3. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS

Desmatamento - é a eliminação total ou parcial da cobertura vegetal


ocasionando um desequilíbrio ao ambiente e a atividade humana é a principal
causa do desmatamento para, por exemplo, explorar a madeira e outros
produtos da floresta, criar pasto para pecuária e expandir cidades. A retirada da
vegetação de um local causa a erosão do solo, diminui a reciclagem de gás
carbônico e afeta diretamente o clima, ocasionando mudanças climáticas.

Mudanças climáticas – são significativas alterações no clima do planeta Terra


por causas naturais ou em decorrência das ações humanas e as mudanças na
órbita da Terra e glaciações são exemplos de causas naturais. Já a queima de
combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural, é uma das principais fontes
de lançamento de gases nocivos ao ambiente, o acúmulo de gases na atmosfera
intensifica o efeito estufa por reter na superfície o calor proveniente da radiação
solar e o agravamento dessa situação faz com que a temperatura média da Terra
aumente. E como consequência ocorre a acidificação dos oceanos, desequilíbrio
dos ecossistemas, desastres naturais, redução de produtividade na agricultura e
extinção de espécies.

Poluição do ar - é a elevação dos níveis de substâncias consideradas poluentes


e que acarretam um desequilíbrio ao meio ambiente. A poluição do ar é causada
principalmente por gases poluentes de fontes naturais, como atividades
vulcânicas, e atividades humanas, como industrialização e queima de
combustíveis fósseis nos veículos. O aumento de gases poluentes no ar
compromete a sua qualidade e pode gerar diversos problemas de saúde,
principalmente respiratórios.

Poluição da água - é a alteração da qualidade da água tornando-a prejudicial


para o ambiente e imprópria para consumo, o que afeta diretamente a
manutenção da vida no planeta e que é causada devido ao descarte de produtos
e dejetos em corpos d’água, resíduos de atividades agrícolas, domésticas e
industriais lançados na água sem o tratamento adequado causando o
desequilíbrio dos ecossistemas, morte de espécies aquáticas, proliferação de
microrganismos nocivos e surgimento de doenças, eutrofização e efeito
acumulativo de metais pesados nos organismos.

Degradação do solo – é a destruição do solo seja por causas naturais ou


decorrente das atividades humanas, inviabilizando a sua capacidade de produzir
e pode ser causado pela exploração em excesso sem rotatividade de culturas,
pelo contato com poluentes, pela perda de nutrientes, pela salinização, pela
acidificação, pela lixiviação e pela diminuição de matéria orgânica. E pode causar
a perda de produtividade na agricultura, infertilidade, impactos socioambientais,
entre outros.

Geração de resíduos – é o aumento do número de materiais descartados na


natureza. Seguindo no ritmo atual, segundo a ONU, a geração de resíduos
urbanos chegará a 4 bilhões de toneladas por ano em 2050. Causado pelo
crescimento populacional, industrialização, aumento do consumo, utilização de
materiais que demoram a se decompor na natureza, descarte indevido pela
população e destinação final inadequada e pode causar o acúmulo de lixo e
geração de doenças, desequilíbrio ambiental, poluição visual, alagamentos pelo
entupimento de bueiros, contaminação do solo, da água e do ar.

Superpopulação – é o número de pessoas do mundo que aumenta a cada dia e


os recursos disponíveis podem não ser suficientes para todos e um desequilíbrio
leve ao esgotamento dos recursos naturais, o fenômeno pode estar relacionado
com o aumento da expectativa de vida, diminuição da mortalidade infantil e
desencorajamento do uso de métodos contraceptivos. A superpopulação está
relacionada diretamente com o aumento do consumo e, consequentemente, a
produção de resíduos. Quanto mais pessoas no mundo, maior a demanda por
água, comida, energia, entre outros. Além disso, poluição, pobreza, destruição
de florestas para construção de cidades, aumento da desertificação pela
degradação do solo e surgimento de epidemias são acontecimentos mais
propensos.

Extinção de espécies – é a ameaça de desaparecimento de espécies no planeta.


E embora a extinção seja algo que aconteceu em vários momentos no planeta,
outros fatores, como poluição, mudanças climáticas, destruição do habitat,
caçadas e desastres ambientais têm intensificado a ocorrência do fenômeno.
Que pode ter como consequência a alteração das cadeias alimentares, perda da
biodiversidade, redução de recursos alimentares, interferência na
autorregulação do ambiente, entre outros.

Modificação genética – são os organismos geneticamente modificados, frutos da


introdução de genes de outras espécies, podem acarretar uma poluição genética
no ambiente. A busca para desenvolver espécies com características desejáveis,
que de forma natural não aconteceria, levou a criação das plantas transgênicas,
cujos efeitos ainda são difíceis de estimar com a liberação no ambiente.
Trazendo ameaça à biodiversidade, contaminação por transgenes, eliminação
de espécies, exposição à agentes tóxicos, surgimento de pragas.

3. CONCLUSÃO

Com este trabalho conclui-se que ocorre varias crises ambientais com às ações
humanas. Podemos notar que ao longo desta jornada de pesquisa,
aperfeiçoamos os conhecimentos sociológicos e ambientais, além de conhecer
um pouco mais sobre o nossa pesquisa. Também foi possível notar, que o
mundo está cada vez se degradando mais e que se não mudamos os nossos
hábitos e o sistema de indústrias.

4. REFERÊNCIAS

SILVA, Juacy Da. “Desafios e Ameaças Globais” EcoDebate. Disponível em:


https://www.ecodebate.com.br/2020/10/06/crise-ambiental-desafios-e-
ameacas-globais/ Acesso em 23 de Janeiro de 2022.

Colunista Portal-Educação. “A Crise Ambiental Planetária” Portal Educação.


Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/a-crise-
ambiental-planetaria/16301. Acesso em 23 de Janeiro de 2022.

BATISTA, Carolina. “Principais problemas ambientais” Toda Matéria. Disponível


em: https://www.todamateria.com.br/principais-problemas-ambientais/. Acesso
em 23 de Janeiro de 2022.

DA LUZ, Wagner. “Em meio a tantas crises a esperança persiste” Mundo Além
Do Verde. Disponível em:
https://www.blogs.unicamp.br/muitoalemdoverde/2018/05/02/criseambiental/
Acesso em 23 de Janeiro de 2022.

Redação Pensamento Verde. “Saiba mais sobre a crise ambiental global e o


futuro do planeta” Pensamento Verde. Disponível em:
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/saiba-mais-sobre-crise-
ambiental-global-e-o-futuro-planeta/. Acesso em 23 de Janeiro de 2022.
Colunista Portal-Educação. “Crise Ambiental e os Modelos de Desenvolvimento
Econômico” Portal Educação. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/crise-
ambiental-e-os-modelos-de-desenvolvimento-economico/38697. Acesso em 23
de Janeiro de 2022.

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