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Entende-se por impacto ambiental, todo e qualquer trauma “sofrido” pelo ecossistema
que pode resultar positivamente ou negativamente não só apenas na biodiversidade
quanto nos fatores abióticos (temperatura, acidez, umidade entre outros). Ao contrário
do que muitos acreditam, os impactos ambientais sempre ocorreram de forma positiva
na natureza, alguns fenômenos são classificados como impacto ambiental natural são
as explosões de vulcões, terremotos ou um choque de meteoro.
Dessa forma, conclui-se que, a sociedade é responsável por uma série de ações que
impactam negativamente o meio ambiente, provocando o desequilíbrio, entretanto,
esta mesma sociedade busca por ações que possam resultar na redução dos
impactos gerados por ela, pois a mesma se torno uma ameaça para a sua própria
sobrevivência. Desta forma, as ações humanas foram e continuam sendo
responsabilizadas por grande parte dos impactos provocados no ambiente e só agora
buscam por ações que “garantam” reduzir os impactos causados pelas suas
atividades.
A sociedade apresenta uma considerável parcela de culpa nos impactos sofridos pela
natureza, atribuídos ao modo de vida que ela apresenta: o desmatamento, queimadas,
caça e pesca e a poluição são algumas das ações humanas causadoras de impactos
e desequilíbrios ambientais. Se a sociedade não se tornar consciente sobre as suas
próprias ações haverá alterações no meio ambiente, redução da qualidade do ar e da
água, eventos climáticos extremos, e consequentemente a poluição atmosférica que,
será responsável pelo desenvolvimento de doenças em humanos, como problemas
respiratórios, essas são apenas algumas das consequências para o ser humano.
Precisamos entender que todo o planeta é conectado e que um ambiente em
desequilíbrio pode afetar todos os seres que nele vivem.
Ainda que, o homem seja incapaz de realizar qualquer atividade por mais natural que
seja sem causar impactos, é possível, reduzir de forma significativa problemas que
estejam relacionados ao desmatamento, queimadas e poluição para que haja uma
modificação das ações do homem no seu habitat. Somente desta forma a sociedade
se conscientizará de que o futuro do planeta está em suas mãos.
Desequilíbrio ambiental
No que diz respeito à ação humana, vários são os eventos que contribuem para o
desequilíbrio ambiental.
Poluição
A poluição, por exemplo, pode alterar as características do ambiente de tal forma que
impede que as espécies que vivem no local consigam se reproduzir e se alimentar. O
lançamento de esgoto doméstico em um ambiente aquático, por exemplo, pode ser
responsável pelo processo de eutrofização, que provoca a redução de oxigênio da
água, alteração de pH e redução da biodiversidade da área afetada.
Queimadas
Além da poluição, não podemos deixar de citar as queimadas, responsáveis por matar
várias espécies de animais e plantas, provocar poluição atmosférica e prejudicar a
fertilidade do solo.
Desmatamento
O problema, nesse último caso, está no fato de que essa nova espécie, por não
encontrar predadores naturais, pode se espalhar de maneira exagerada,
prejudicando o desenvolvimento de espécies nativas. Algumas espécies são
responsáveis até mesmo por provocar a extinção de outras.
Outro problema que causa desequilíbrio ambiental diz respeito à caça e à pesca
descontroladas. Toda espécie apresenta importância no ecossistema, e sua redução
ou eliminação é responsável por alterar toda a dinâmica no ambiente. A pesca
utilizando redes, por exemplo, pode causar desequilíbrio ambiental pelo fato de
garantir a retirada de diferentes espécies do ambiente aquático, muitas das quais não
apresentam interesse comercial e são simplesmente mortas.
Consequências do desequilíbrio ambiental
O desequilíbrio ambiental pode ser prejudicial para a nossa geração, entretanto, anos
e anos consecutivos de degradação podem provocar consequências ainda mais
graves para as gerações futuras, que podem enfrentar até mesmo fome e escassez
de água. Sendo assim, devemos cuidar do meio ambiente agora a fim de melhorarmos
a nossa qualidade de vida e também garantirmos um planeta saudável para as
próximas gerações.
No Brasil, assim como em várias partes do mundo, a ação humana tem provocado
inúmeros desequilíbrios ambientais. Queimadas na Amazônia e no Pantanal, por
exemplo, são ações cada vez mais comuns em nosso país e que tendem a provocar
grandes desequilíbrios ambientais. Perda de biodiversidade e empobrecimento dos
solos são apenas duas consequências das queimadas nessas regiões. Como
mencionado, a destruição da vegetação na Amazônia pode também colocar em risco
o regime de chuvas em várias regiões do país.
O Brasil sofre também com outros problemas, como o uso exagerado dos recursos
naturais, a poluição, a destruição de habitat provocada pelo desmatamento, e a
introdução de espécies exóticas.
Não podemos deixar de citar também grandes desastres ambientais no Brasil que
causaram grande desequilíbrio, como o rompimento da barragem em Mariana, em
Minas Gerais, o rompimento da barragem em Brumadinho, também em Minas Gerais,
e as manchas de óleo que atingiram o Nordeste no ano de 2019.
Poluição
Vale lembrar que as ações humanas tem sido o principal fator de destruição de
diversos ecossistemas.
O que é Poluição?
Devemos atentar para o conceito de poluição que nada mais é do que alterações
(química, física ou biológica) que ocorrem por fatores humanos e naturais e que
prejudicam o meio ambiente, afetando a qualidade do ar, da água e do solo. Ou seja,
ela provoca um efeito negativo no ecossistema e podem ocorrer de maneiras naturais,
por exemplo, a poluição gerada por um terremoto ou um ‘tsunami’.
No entanto, a poluição gerada pelo homem pode prejudicar o solo, a água e o ar e
ainda, afetar a espécie com a proliferação de doenças, diminuição dos recursos
naturais e da biodiversidade do planeta.
Esse tema é tão sério quanto importante para refletir em ações que sejam menos
poluentes, por exemplo, o uso de fontes alternativas de energia, deixar de jogar lixos
nas ruas e fazer a separação dos resíduos pela coleta seletiva.
Dependendo do recurso afetado e do tipo de lixo gerado, a poluição pode ser dividida
em diversas maneiras.
Poluição do Solo
Esse tipo de poluição é produzida pelo contato do solo com produtos químicos,
resíduos sólidos e resíduos líquidos, por exemplo, fertilizantes químicos, pesticidas e
herbicidas.
Além deles, outros agentes de poluição do solo são os resíduos domésticos e urbanos,
como os solventes, detergentes, lâmpadas fluorescentes, componentes eletrônicos,
tintas, gasolina, diesel, óleos automotivos, fluídos hidráulicos, hidrocarbonetos,
chumbo, etc.
Ela é gerada sobretudo, pelo descarte de produtos e dejetos nas águas. Os principais
elementos de contaminação das águas são gerados pelas atividades domésticas,
agrícola e industrial como o lançamento de esgoto, produtos químicos diversos, óleo,
celulose, tintas, plástico, dentre outros.
Poluição do Ar
Esse tipo de poluição implica diversos fatores de risco para a saúde humana, bem
como aumenta problemas ambientais como o efeito estufa, aquecimento global, chuva
ácida, dentre outros.
Consequências da poluição
A poluição não causa impacto negativo apenas aos seres humanos, sendo
responsável por afetar todos os seres vivos de uma região.
Dentre as medidas que podemos tomar para reduzir a poluição, destacam-se: reduzir
o uso de automóveis, reciclar, reaproveitar e reutilizar sempre que possível,
repensar nosso hábitos de consumo, separar o lixo e não descartá-lo em locais
impróprios, não realizar queimadas, ensinar outras pessoas a respeito de se
combater a poluição do meio ambiente.
Agrotóxicos
Tipos de agrotóxicos
Os agrotóxicos podem ser classificados de acordo com as pragas que controlam, com
a estrutura química que os compõe ou com os danos que provocam à natureza e à
saúde humana. Segundo o tipo de praga controlado, os agrotóxicos são classificados
em: Herbicidas ( controlam plantas invasoras), Inseticidas (controlam insetos),
Fungicidas (controlam fungos), Bactericidas (controlam bacterias).
Classificação toxicológica
vivos que estão nos cultivos agrícolas. Essas substâncias são conhecidas como
ingredientes ativos. Esse controle garante então a produtividade atuando na proteção
das lavouras, sendo portanto fundamental para desenvolvimento do setor agrícola.
Em 2011 a Anvisa por meio deste programa divulgou um relatório que apresenta a
concentração de agrotóxicos em alimentos cujo resultado avalia que algumas
amostrar utilizadas na pesquisa apresentam concentrações de resíduos de
agrotóxicos acima do permitido bem como apresentam também agrotóxicos não
autorizados para a cultura em questão.
Em 2016 uma nova pesquisa foi realizada pelo PARA e pela primeira vez o programa
analisou o risco agudo de intoxicação baseado em possíveis irregularidades nas
amostras de alimentos. Esse risco agudo é considerado dentro de um período de 24
horas, não avaliando portanto possíveis intoxicações a longo prazo.
Agrotóxicos no Brasil
Vale dizer também que o Plano Nacional de Desenvolvimento Agrícola (PNDA), que
foi lançado em 1975, incentivou o uso de agrotóxicos e ofereceu investimentos aos
agricultores que os utilizassem, bem como às indústrias que os produzissem.
Atualmente o Brasil além de ser considerado uma das maiores potencias agrícolas,
é também um dos países que mais consomem agrotóxicos no mundo. Segundo a
Revista Pesquisa Fapesp, esse mercado movimenta no Brasil cerca de US$ 10 bilhões
por ano. Dados do Censo Agropecuário apontam que houve aumento de 20% entre
os anos de 2006 e 2017 de produtores rurais que utilizam agrotóxicos em suas
lavouras.
Mas é necessário dizer que apesar do Brasil estar entre os maiores consumidores de
agrotóxicos do mundo, este consumo em relação a área cultivada é relativamente
baixo. Assim, apesar dos relatórios apontarem aumento no consumo dos defensivos
agrícolas, paralelamente houve aumento da produtividade. Segundo o Sindag
(Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) o Brasil produziu mais
alimentos com menos pesticidas.
Flexibilização da Lei de Agrotóxicos no Brasil
Essa aprovação foi motivo de intensos debates entre ambientalistas, que defendem o
não uso desses produtos químicos, e ruralistas, que dizem que é inevitável não usá-
los, visto que a produtividade brasileira no setor agropecuário depende dessas
substâncias.
Apesar de garantir uma boa produção agrícola, o uso de agrotóxicos está associado
a inúmeros problemas. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou em 2017
um relatório que estima a morte de cerca de 200 mil pessoas anualmente por ingestão
e envenenamento por agrotóxicos.
Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem parte
da energia irradiada pela Terra.
O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa, em
virtude de atividades humanas, aumentou consideravelmente.
Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na
atmosfera, resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao
aquecimento global.
Para termos uma ideia, o efeito estufa pode ser comparado ao que ocorre no interior
de um veículo estacionado, com os vidros fechados e recebendo diretamente a luz
solar. Apesar do vidro permitir a passagem da luz solar, ele impede a saída do calor,
aumentando a temperatura em seu interior.
Segundo pesquisas científicas, a temperatura média da Terra, nos últimos cem anos,
sofreu uma elevação de cerca 0,5 ºC. Se a atual taxa de poluição atmosférica seguir
na mesma proporção, estima-se que entre os anos de 2025 e 2050, a temperatura
apresentará um aumento de 2,5 a 5 ºC.
e furacões.
• Extinção de espécies.
Desmatamento no Brasil
O Brasil, assim como outros países tropicais, sofre com elevadas taxas de
desmatamento. Entre as causas do desmatamento, destacam-se:
mundial;
• Urbanização;
Apesar de alguns anos mostrarem redução nas taxas de desmatamento, sabe-se que
ele tem aumentado ao longo do tempo em todo o Brasil.
Desmatamento na Amazônia
Para conter o desmatamento da Amazônia, em 2004, foi criado o Plano de Ação para
Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal.
A região também é monitorada por satélites para que as áreas desmatadas possam
ser registradas e os responsáveis pela ação sejam punidos.
Desmatamento na Mata Atlântica
Desmatamento no Cerrado
O Cerrado perdeu 9.483 km2 de vegetação no ano de 2015. Esse valor é superior ao
desmatamento da Amazônia, no mesmo ano.
Estima-se que existam apenas 20% da sua vegetação original. Algumas projeções
indicam que se a devastação da área não for controlada, o Cerrado pode desaparecer
até 2030.
Um fato é que o ser humano destrói essas áreas desde os tempos pré-históricos para
atender as suas necessidades.
Desmatamento no mundo
Desequilíbrio ambiental
Poluição
Desmatamento
Agrotóxicos
- Controle biológico é uma das melhores alternativas à utilização de agrotóxicos na
Efeito estufa