Você está na página 1de 28

Introdução

Entende-se por impacto ambiental, todo e qualquer trauma “sofrido” pelo ecossistema
que pode resultar positivamente ou negativamente não só apenas na biodiversidade
quanto nos fatores abióticos (temperatura, acidez, umidade entre outros). Ao contrário
do que muitos acreditam, os impactos ambientais sempre ocorreram de forma positiva
na natureza, alguns fenômenos são classificados como impacto ambiental natural são
as explosões de vulcões, terremotos ou um choque de meteoro.

A extração de matérias naturais para o sustento da espécie humana, prova que a


relação homem – natureza sempre ocorreu e é indispensável para a nossa
sobrevivência, mas o que podemos observar, é justamente uma relação que resulta
em uma modificação do ambiente de forma intensa e prejudicial, uma vez que o modo
como essas relações estão sendo impostas intensifica ainda mais as ações negativas
sofridas pela natureza.

A contaminação das camadas (Hidrosfera, Atmosfera e Litosfera) são provenientes do


comportamento humano em relação a natureza, o descarte incorreto de resíduos,
desmatamento e o agravamento de emissão de gases são alguns dos impactos
ambientais causados pela humanidade ao decorrer das últimas décadas. O
desequilíbrio ambiental está associado ao comportamento que a sociedade reproduz
ditado pelo homem durante os anos, impondo a toda sociedade que apresentem e
desenvolvam atitudes e comportamentos que agem de forma negativa em relação ao
equilíbrio ambiental.
Conclusão

Dessa forma, conclui-se que, a sociedade é responsável por uma série de ações que
impactam negativamente o meio ambiente, provocando o desequilíbrio, entretanto,
esta mesma sociedade busca por ações que possam resultar na redução dos
impactos gerados por ela, pois a mesma se torno uma ameaça para a sua própria
sobrevivência. Desta forma, as ações humanas foram e continuam sendo
responsabilizadas por grande parte dos impactos provocados no ambiente e só agora
buscam por ações que “garantam” reduzir os impactos causados pelas suas
atividades.

A sociedade apresenta uma considerável parcela de culpa nos impactos sofridos pela
natureza, atribuídos ao modo de vida que ela apresenta: o desmatamento, queimadas,
caça e pesca e a poluição são algumas das ações humanas causadoras de impactos
e desequilíbrios ambientais. Se a sociedade não se tornar consciente sobre as suas
próprias ações haverá alterações no meio ambiente, redução da qualidade do ar e da
água, eventos climáticos extremos, e consequentemente a poluição atmosférica que,
será responsável pelo desenvolvimento de doenças em humanos, como problemas
respiratórios, essas são apenas algumas das consequências para o ser humano.
Precisamos entender que todo o planeta é conectado e que um ambiente em
desequilíbrio pode afetar todos os seres que nele vivem.

Ainda que, o homem seja incapaz de realizar qualquer atividade por mais natural que
seja sem causar impactos, é possível, reduzir de forma significativa problemas que
estejam relacionados ao desmatamento, queimadas e poluição para que haja uma
modificação das ações do homem no seu habitat. Somente desta forma a sociedade
se conscientizará de que o futuro do planeta está em suas mãos.
Desequilíbrio ambiental

Desequilíbrio ambiental ocorre quando algum evento, natural ou consequente da ação


humana, impacta negativamente o equilíbrio daquele ecossistema.

Desequilíbrio ambiental são alterações em um ecossistema que o afetam de


maneira negativa. De maneira geral, em um ecossistema, seres vivos e meio ambiente
estão em equilíbrio. Alterações nessa dinâmica podem ser responsáveis, por exemplo,
por eventos de extinção. Os seres humanos podem desencadear desequilíbrio
ambiental, entretanto, eventos naturais podem também ser responsáveis pelo
processo.

O que é o desequilíbrio ambiental

Em um ecossistema, seres vivos e o meio ambiente permanecem em equilíbrio.


Quando os fatores abióticos (fatores físicos e químicos, como luminosidade, chuva e
temperatura) de um ecossistema sofrem alteração, esse equilíbrio pode ser rompido.
Ele também é afetado quando um ser vivo aumenta ou diminui em quantidade ou é
eliminado em determinado local. O desequilíbrio ambiental pode ocorrer como
consequência de diferentes fatores, indo de desastres naturais até a ação humana.
Causas do desequilíbrio ambiental

As causas do desequilíbrio ambiental são variadas e podem ser consequência de


fatores naturais bem como da atividade humana. No que diz respeito aos fatores
naturais, o desequilíbrio ambiental pode decorrer de terremotos, furacões,
tempestades e vendavais.

Tais eventos podem provocar a morte de várias espécies e alterar as condições


ambientais de uma região, provocando danos na comunidade biológica ali encontrada.
Em determinadas situações, os impactos de desastres ambientais são tão intensos
que a região demora anos para se recuperar por completo.

No que diz respeito à ação humana, vários são os eventos que contribuem para o
desequilíbrio ambiental.

Poluição

A poluição, por exemplo, pode alterar as características do ambiente de tal forma que
impede que as espécies que vivem no local consigam se reproduzir e se alimentar. O
lançamento de esgoto doméstico em um ambiente aquático, por exemplo, pode ser
responsável pelo processo de eutrofização, que provoca a redução de oxigênio da
água, alteração de pH e redução da biodiversidade da área afetada.

Queimadas

Além da poluição, não podemos deixar de citar as queimadas, responsáveis por matar
várias espécies de animais e plantas, provocar poluição atmosférica e prejudicar a
fertilidade do solo.

Desmatamento

O desmatamento é também um exemplo de ação que provoca desequilíbrio


ecológico. Ao desmatar uma área, estamos destruindo a casa de várias espécies
animais e também retirando plantas, das quais muitos obtêm seu alimento. A retirada
de árvores assim como as queimadas podem prejudicar a qualidade do solo e, além
disso, impactar negativamente no clima de uma região, influenciando até mesmo no
regime de chuvas.

Introdução de espécies exóticas

O desequilíbrio ecológico também pode ser provocado pela introdução de espécies


exóticas. Algumas espécies, ao serem inseridas em um novo habitat, não conseguem
encontrar os recursos necessários para a sua sobrevivência. Outras, no entanto,
conseguem se adaptar às características da nova região, reproduzindo-se e se
espalhando pela área.

O problema, nesse último caso, está no fato de que essa nova espécie, por não
encontrar predadores naturais, pode se espalhar de maneira exagerada,
prejudicando o desenvolvimento de espécies nativas. Algumas espécies são
responsáveis até mesmo por provocar a extinção de outras.

Um dos casos mais conhecidos de introdução de espécies exóticas foi a do caramujo-


gigante-africano em nosso país. Essa espécie foi trazida para o Brasil a fim de
substituir do escargot. Entretanto, sua aceitação foi pouca e as criações,
abandonadas. Sem predadores naturais, a espécie se espalhou pelo território
nacional, causando danos à agricultura e também transmitindo doenças.

Caça e pesca descontroladas

Outro problema que causa desequilíbrio ambiental diz respeito à caça e à pesca
descontroladas. Toda espécie apresenta importância no ecossistema, e sua redução
ou eliminação é responsável por alterar toda a dinâmica no ambiente. A pesca
utilizando redes, por exemplo, pode causar desequilíbrio ambiental pelo fato de
garantir a retirada de diferentes espécies do ambiente aquático, muitas das quais não
apresentam interesse comercial e são simplesmente mortas.
Consequências do desequilíbrio ambiental

O desequilíbrio ambiental pode desencadear diferentes consequências, as quais


podem ter impacto na vida humana e de várias outras espécies. Algumas delas são:
redução da biodiversidade, diminuição da qualidade da água e do ar, intensificação
de eventos climáticos e aumento dos casos de doenças.

A perda de biodiversidade pode impactar negativamente um ecossistema, uma vez


que cada espécie apresenta um papel importante no ambiente e sua retirada pode
afetar toda a dinâmica daquela comunidade. Ao provocarmos a extinção de abelhas,
por exemplo, podemos afetar a polinização de várias espécies, muitas das quais
fornecem frutos que servem de alimento para os seres humanos.

Se, por um lado, a perda de biodiversidade é prejudicial, por outro, a reprodução


exagerada de algumas espécies também pode ser danosa.

O desmatamento também traz consequências para os seres humanos,


desencadeando impacto negativo até mesmo sobre o clima. O desmatamento
da Amazônia, por exemplo, afeta o regime de chuvas em várias regiões e não somente
na região da floresta. Ele também é responsável por provocar intensos períodos de
seca, que podem acentuar a questão da fome em algumas regiões.

Não podemos deixar de citar também o impacto do desequilíbrio ambiental


no desenvolvimento de doenças. Esse desenvolvimento está relacionado, por
exemplo, com a alteração da dinâmica ecológica de vetores e também é devido ao
contato dos seres humanos com animais silvestres, os quais podem ser responsáveis
pela transmissão de zoonoses.

O desequilíbrio ambiental pode ser prejudicial para a nossa geração, entretanto, anos
e anos consecutivos de degradação podem provocar consequências ainda mais
graves para as gerações futuras, que podem enfrentar até mesmo fome e escassez
de água. Sendo assim, devemos cuidar do meio ambiente agora a fim de melhorarmos
a nossa qualidade de vida e também garantirmos um planeta saudável para as
próximas gerações.

Desequilíbrio ambiental no Brasil

No Brasil, assim como em várias partes do mundo, a ação humana tem provocado
inúmeros desequilíbrios ambientais. Queimadas na Amazônia e no Pantanal, por
exemplo, são ações cada vez mais comuns em nosso país e que tendem a provocar
grandes desequilíbrios ambientais. Perda de biodiversidade e empobrecimento dos
solos são apenas duas consequências das queimadas nessas regiões. Como
mencionado, a destruição da vegetação na Amazônia pode também colocar em risco
o regime de chuvas em várias regiões do país.

O Brasil sofre também com outros problemas, como o uso exagerado dos recursos
naturais, a poluição, a destruição de habitat provocada pelo desmatamento, e a
introdução de espécies exóticas.

Além do famoso caso do caramujo-gigante-africano, outro exemplo de desequilíbrio


ambiental provocado pela introdução de espécies exóticas é o caso do mexilhão-
dourado, uma espécie introduzida no Brasil na década de 1990 e que tem causado
grande impacto ambiental. A presença desses animais altera, por exemplo, a
comunidade planctônica e promove mudanças na estrutura e composição de
espécies de comunidades bentônicas.

Não podemos deixar de citar também grandes desastres ambientais no Brasil que
causaram grande desequilíbrio, como o rompimento da barragem em Mariana, em
Minas Gerais, o rompimento da barragem em Brumadinho, também em Minas Gerais,
e as manchas de óleo que atingiram o Nordeste no ano de 2019.
Poluição

Poluição é um termo com diferentes definições na literatura, entretanto, de maneira


geral, podemos considerar como poluição a modificação prejudicial do meio
ambiente, modificação essa que afeta diferentes formas de vida, inclusive os seres
humanos. A poluição está relacionada, muitas vezes, com a ação humana e suas
atividades, entretanto, eventos naturais, como o vulcanismo, podem também provocá-
la.

Existem diferentes tipos de poluição, como a atmosférica, a hídrica, a dos solos, a


sonora e a visual. A poluição pode ser bastante nociva para os seres vivos, incluindo
o ser humano, que pode desenvolver problemas de saúde em consequência da
degradação ambiental. Há diversos tipos de poluição, as quais interferem diretamente
no equilíbrio do ambiente.

Vale lembrar que as ações humanas tem sido o principal fator de destruição de
diversos ecossistemas.

O que é Poluição?

Devemos atentar para o conceito de poluição que nada mais é do que alterações
(química, física ou biológica) que ocorrem por fatores humanos e naturais e que
prejudicam o meio ambiente, afetando a qualidade do ar, da água e do solo. Ou seja,
ela provoca um efeito negativo no ecossistema e podem ocorrer de maneiras naturais,
por exemplo, a poluição gerada por um terremoto ou um ‘tsunami’.
No entanto, a poluição gerada pelo homem pode prejudicar o solo, a água e o ar e
ainda, afetar a espécie com a proliferação de doenças, diminuição dos recursos
naturais e da biodiversidade do planeta.

Esse tema é tão sério quanto importante para refletir em ações que sejam menos
poluentes, por exemplo, o uso de fontes alternativas de energia, deixar de jogar lixos
nas ruas e fazer a separação dos resíduos pela coleta seletiva.

Principais Tipos de Poluição

Dependendo do recurso afetado e do tipo de lixo gerado, a poluição pode ser dividida
em diversas maneiras.

Poluição do Solo

A poluição do solo é um dos tipos de poluição mais recorrentes no mundo, os quais


interferem diretamente na biodiversidade do planeta, afetando assim, as espécies
animais bem como a espécie humana.

Esse tipo de poluição é produzida pelo contato do solo com produtos químicos,
resíduos sólidos e resíduos líquidos, por exemplo, fertilizantes químicos, pesticidas e
herbicidas.

Além deles, outros agentes de poluição do solo são os resíduos domésticos e urbanos,
como os solventes, detergentes, lâmpadas fluorescentes, componentes eletrônicos,
tintas, gasolina, diesel, óleos automotivos, fluídos hidráulicos, hidrocarbonetos,
chumbo, etc.

Em resumo, resíduos industriais ou domésticos alteram os solos degradando sua


superfície e gerando gases tóxicos. Esse tipo de poluição resulta na deterioração do
solo, inviabilizando assim, o cultivo de espécies vegetais.
Poluição da Água

A poluição da água, também chamada de poluição hídrica, interfere na qualidade dos


cursos de água sejam rios, mares, oceanos e lagos.

Ela é gerada sobretudo, pelo descarte de produtos e dejetos nas águas. Os principais
elementos de contaminação das águas são gerados pelas atividades domésticas,
agrícola e industrial como o lançamento de esgoto, produtos químicos diversos, óleo,
celulose, tintas, plástico, dentre outros.

Além de afetar e desequilibrar o ecossistema terrestre e subterrâneo (por exemplo, o


lençol freático), colocando em risco as espécies que ali habitam, ela prejudica os seres
humanos, que deixam de usar esse recurso tão importante por causa da
contaminação das águas, tornado assim, imprópria para o consumo.

Poluição do Ar

A poluição do ar ou poluição atmosférica é gerada pelo lançamento de poluentes


tóxicos na atmosfera, por exemplo, poeiras industriais, aerossóis, fumaças negras,
solventes, ácidos, hidrocarbonetos.

Dentre os principais poluentes do ar estão: monóxido de carbono, dióxido de carbono,


chumbo, dióxido de enxofre e óxidos de azoto.

Esse tipo de poluição implica diversos fatores de risco para a saúde humana, bem
como aumenta problemas ambientais como o efeito estufa, aquecimento global, chuva
ácida, dentre outros.

As indústrias são os principais responsáveis pela poluição do ar, no entanto, os carros


também emitem gás carbônico. Numa grande cidade, por exemplo, onde existem
milhares de veículos, a qualidade do ar fica afetada, o que leva a diversas doenças
respiratórias e nos piores casos, mortes por intoxicação.
Esse dado pode ser relevante quando pensamos em cidades grandes com níveis altos
de poluição atmosférica como, por exemplo, Pequim (China) e a cidade do México.
Nesses locais, muitas pessoas usam máscaras para evitar a contaminação.

Consequências da poluição

A poluição é responsável por provocar diversos danos aos ecossistemas, provocando


alterações que afetam diretamente todos os seres vivos que ali se desenvolvem.
Dentre algumas das consequências da poluição, podemos citar: redução da
biodiversidade, aquecimento global e mudanças climáticas, eutrofização dos
corpos d’água, desenvolvimento de uma série de doenças nos seres humanos e
outros animais, chuvas ácidas e Impactos negativos na economia de uma região.

A poluição não causa impacto negativo apenas aos seres humanos, sendo
responsável por afetar todos os seres vivos de uma região.

Como reduzir a poluição ambiental?

É muito importante a conscientização a respeito dos problemas causados pela


poluição. Quando enxergamos como a poluição nos afeta, fica mais fácil
compreendermos a necessidade de medidas urgentes para frear esse problema.
Atitudes simples do dia a dia podem ser responsáveis por frear a poluição, a qual é
responsável pela morte de seres humanos e outros animais todos os anos.

Dentre as medidas que podemos tomar para reduzir a poluição, destacam-se: reduzir
o uso de automóveis, reciclar, reaproveitar e reutilizar sempre que possível,
repensar nosso hábitos de consumo, separar o lixo e não descartá-lo em locais
impróprios, não realizar queimadas, ensinar outras pessoas a respeito de se
combater a poluição do meio ambiente.
Agrotóxicos

Agrotóxicos ou defensivos agrícolas são substâncias largamente utilizadas no controle


de pragas e doenças no setor agropecuário. Seu uso está associado a problemas
ambientais.

Apesar de nocivos à saúde, os agrotóxicos são bastante utilizados no Brasil e no


mundo no combate a pragas e doenças nas plantações.
Agrotóxicos, também conhecidos como defensivos agrícolas, agroquímicos ou
pesticidas, são substâncias químicas, físicas ou biológicas utilizadas no setor
agropecuário, especialmente em monoculturas. Apesar de o uso de agrotóxicos
auxiliar no aumento da produtividade das lavouras, órgãos como a Organização
Mundial da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária alertam que esses
produtos são nocivos à saúde e ao meio ambiente quando utilizados incorretamente.

Tipos de agrotóxicos

Os agrotóxicos podem ser classificados de acordo com as pragas que controlam, com
a estrutura química que os compõe ou com os danos que provocam à natureza e à
saúde humana. Segundo o tipo de praga controlado, os agrotóxicos são classificados
em: Herbicidas ( controlam plantas invasoras), Inseticidas (controlam insetos),
Fungicidas (controlam fungos), Bactericidas (controlam bacterias).
Classificação toxicológica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica os agrotóxicos em quatro


classes de danos à saúde humana: pouco tóxicos, medianamente tóxicos, altamente
tóxicos e extremamente tóxicos. Nos rótulos desses produtos, além das cores que
representam cada classe, são indicadas também as doses de letalidade de cada uma.

Para que servem os agrotóxicos?

Os agrotóxicos atuam no controle e na proliferação de pragas, ervas daninhas e no


combate a possíveis doenças associadas ao cultivo de determinados produtos. São
compostos por substâncias capazes de agir sobre a atividade biológica dos seres

vivos que estão nos cultivos agrícolas. Essas substâncias são conhecidas como
ingredientes ativos. Esse controle garante então a produtividade atuando na proteção
das lavouras, sendo portanto fundamental para desenvolvimento do setor agrícola.

Agrotóxicos nos alimentos

Além de serem encontrados em alimentos de origem vegetal, os agrotóxicos podem


também estar presentes em alimentos de origem animal, como leite, ovos e carnes.
Para fins de monitoramento dos níveis de agrotóxicos nos alimentos de origem
vegetal, a Anvisa criou, em 2001, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos
em Alimentos (PARA). Esse programa é coordenado pela Anvisa juntamente aos
órgãos estaduais e municipais de Vigilância Sanitária.

Em 2011 a Anvisa por meio deste programa divulgou um relatório que apresenta a
concentração de agrotóxicos em alimentos cujo resultado avalia que algumas
amostrar utilizadas na pesquisa apresentam concentrações de resíduos de
agrotóxicos acima do permitido bem como apresentam também agrotóxicos não
autorizados para a cultura em questão.

Em 2016 uma nova pesquisa foi realizada pelo PARA e pela primeira vez o programa
analisou o risco agudo de intoxicação baseado em possíveis irregularidades nas
amostras de alimentos. Esse risco agudo é considerado dentro de um período de 24
horas, não avaliando portanto possíveis intoxicações a longo prazo.

Amostras de leguminosas, frutas, hortaliças foram analisadas, sendo feitas com o


alimento em sua totalidade, desde a casca até o seu interior. O resultado do relatório
conclui que 99% das amostras não apresentam resíduos de agrotóxicos. Contudo, o
relatório indica algumas irregularidades e que estão associadas principalmente ao
manejo incorreto do agrotóxico pelo agricultor e também uso excessivo do
agroquímico.

Para evitar possíveis ingestões de alimentos que apresentam resíduos de agrotóxicos,


a Anvisa recomenda que:

- O consumidor opte por alimentos que em seus rótulos indiquem o produtor

- O consumidor opte por alimentos orgânicos (livres do uso de materiais sintéticos)

- O consumidor atenha-se para procedimentos de lavagem dos alimentos em água


corrente

Agrotóxicos no Brasil

O uso de agrotóxicos no Brasil está relacionado a fatores climáticos especialmente. O


Brasil é um país tropical, não havendo períodos de inverno em algumas regiões para
que o ciclo de pragas seja interrompido, como ocorre em lugares de clima temperado
e subtropical. Outro motivo está ligado à evolução ocorrida no campo. A tecnologia
atualmente empregada na agropecuária permitiu o aumento da produção. Isso sem
falar na monocultura, largamente praticada no Brasil, que também favorece o ciclo de
pragas. Esses fatores podem explicar a necessidade do uso de agroquímicos.

Vale dizer também que o Plano Nacional de Desenvolvimento Agrícola (PNDA), que
foi lançado em 1975, incentivou o uso de agrotóxicos e ofereceu investimentos aos
agricultores que os utilizassem, bem como às indústrias que os produzissem.

No país o registro, segurança dos agrotóxicos e a viabilidade do uso dos defensivos


agrícolas são atestadas por órgãos como Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama
(setores da agricultura, saúde e meio ambiente) a fim de garantir a segurança da
população quanto ao uso dos mesmos. O comercialização dos agrotóxicos só pode
ser realizada mediante apresentação de receituário expedido e prescrito por um
engenheiro agrônomo, sendo que o produto deve apresentar em seu rótulo as
indicações de uso e segurança.

Atualmente o Brasil além de ser considerado uma das maiores potencias agrícolas,
é também um dos países que mais consomem agrotóxicos no mundo. Segundo a
Revista Pesquisa Fapesp, esse mercado movimenta no Brasil cerca de US$ 10 bilhões
por ano. Dados do Censo Agropecuário apontam que houve aumento de 20% entre
os anos de 2006 e 2017 de produtores rurais que utilizam agrotóxicos em suas
lavouras.

Mas é necessário dizer que apesar do Brasil estar entre os maiores consumidores de
agrotóxicos do mundo, este consumo em relação a área cultivada é relativamente
baixo. Assim, apesar dos relatórios apontarem aumento no consumo dos defensivos
agrícolas, paralelamente houve aumento da produtividade. Segundo o Sindag
(Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) o Brasil produziu mais
alimentos com menos pesticidas.
Flexibilização da Lei de Agrotóxicos no Brasil

O uso de agrotóxicos no Brasil é regulado pela Lei de Agrotóxicos (lei nº 7.8022, de


1989). Em 2018, foi aprovado pela Câmara dos Deputados um projeto proposto pelo
deputado Luiz Nishimori que prevê a liberação do uso de agrotóxicos pelo Ministério
da Agricultura sem a interferência de órgãos como o Ibama ou a Anvisa. O projeto
revoga a lei de 1989 e promove alterações para as regras de produção,
comercialização e distribuição de agrotóxicos, flexibilizando-as.

Essa aprovação foi motivo de intensos debates entre ambientalistas, que defendem o
não uso desses produtos químicos, e ruralistas, que dizem que é inevitável não usá-
los, visto que a produtividade brasileira no setor agropecuário depende dessas
substâncias.

Em 2019, o Ministério da Agricultura aprovou o registro de agrotóxicos de alta


toxicidade. Dados da Anvisa revelam que o Brasil é atualmente um dos principais
destinos de agrotóxicos banidos em diversos países, como Estados Unidos, China e
países da União Europeia. No Brasil, são utilizados ao menos dez produtos banidos
nesses países.

Agrotóxicos comercializados no Brasil

Os agrotóxicos mais comercializados no Brasil em 2016, segundo dados do Ibama,


foram:

Substância Tipo Vendas (em mil toneladas)

Glifosato Herbicida 185,6

2,4-D Herbicida 53,4

Mancozebe Fungicida 33,3

Atrazina (proibida na União Europeia) Herbicida 28,6


Agrotóxicos e riscos à saúde humana

Apesar de garantir uma boa produção agrícola, o uso de agrotóxicos está associado
a inúmeros problemas. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou em 2017
um relatório que estima a morte de cerca de 200 mil pessoas anualmente por ingestão
e envenenamento por agrotóxicos.

No Brasil, entre os anos de 2007 e 2015, aproximadamente 84,2 mil pessoas


intoxicaram-se em decorrência da exposição aos defensivos agrícolas. Pesquisas
realizadas pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pelo Ministério
da Saúde fazem relação entre inúmeros problemas de saúde e o uso de agrotóxicos,
como infertilidade, aborto, mal de Parkinson, câncer de vários tipos e distúrbios de
comportamento.

Outro problema associado aos agrotóxicos são casos de suicídios. Em reportagem


recente divulgada pelo UOL, de 2007 a 2018, apenas no Brasil, cerca de 12 mil
pessoas tentaram suicídio por meio do uso de agrotóxicos. A maioria das tentativas
ocorreu no estado do Paraná, São Paulo e Pernambuco. Essa quantidade de suicídios
com defensivos agrícolas é oito vezes maior do que a tentativa com uso de drogas
ilícitas ou lícitas.
Efeito Estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural ocasionado pela concentração de gases na


atmosfera, os quais formam uma camada que permite a passagem dos raios solares
e a absorção de calor.

Esse processo é responsável por manter a Terra em uma temperatura adequada,


garantido o calor necessário. Sem ele, certamente nosso planeta seria muito frio e a
sobrevivência dos seres vivos seria afetada.

Como ocorre o efeito estufa?

Quando os raios solares atingem a superfície terrestre, devido à camada de gases


de efeito estufa, em torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A outra parte,
atinge a superfície terrestre, aquecendo-a e irradiando calor.

Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem parte
da energia irradiada pela Terra.

O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa, em
virtude de atividades humanas, aumentou consideravelmente.

Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na
atmosfera, resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao
aquecimento global.
Para termos uma ideia, o efeito estufa pode ser comparado ao que ocorre no interior
de um veículo estacionado, com os vidros fechados e recebendo diretamente a luz
solar. Apesar do vidro permitir a passagem da luz solar, ele impede a saída do calor,
aumentando a temperatura em seu interior.

Gases de Efeito Estufa

Os principais gases de efeito estufa são:

• Vapor de água (H2O): encontrado em suspensão na atmosfera.

• Monóxido de Carbono (CO): gás incolor, inflamável, inodoro, tóxico,

produzido pela queima em condições de pouco oxigênio e pela alta


temperatura do carvão ou outros materiais ricos em carbono, como
os derivados do petróleo.

• Dióxido de Carbono (CO2): expelido pela queima de combustíveis

utilizados em veículos automotores à base de petróleo e gás, da


queima de carvão mineral nas indústrias, e da queima das florestas.

• Clorofluorcarbonos (CFC): composto formado por carbono, cloro e

flúor, proveniente dos aerossóis e do sistema de refrigeração.


• Óxido de Nitrogênio (NxOx): conjunto de compostos formados pela

combinação de oxigênio com o nitrogênio. É usado em motores de


combustão interna, fornos, estufas, caldeiras, incineradores, pela
indústria química e pela indústria de explosivos.

• Dióxido de Enxofre (SO2): é um gás denso, incolor, não inflamável,

altamente tóxico, formado por oxigênio e enxofre. É usado na


indústria, principalmente na produção de ácido sulfúrico e também
é expelido pelos vulcões.

• Metano(CH4): gás incolor, inodoro e se inalado é tóxico. É expelido

pelo gado, ou seja, na digestão dos animais herbívoros,


decomposição de lixo orgânico, extração de combustíveis, dentre
outros.

Quais as causas do efeito estufa?

Como vimos, o efeito estufa é um fenômeno natural, mas é intensificado devido à


crescente queima dos combustíveis fósseis que representam a base da
industrialização e de muitas atividades humanas.

As queimadas nas florestas para transformar suas áreas em plantação, criação de


gado e pastagens, também colaboram para o aumento do efeito estufa.

Efeito estufa e Aquecimento global

A consequência da intensificação do efeito estufa na atmosfera é o aquecimento


global.

Segundo pesquisas científicas, a temperatura média da Terra, nos últimos cem anos,
sofreu uma elevação de cerca 0,5 ºC. Se a atual taxa de poluição atmosférica seguir
na mesma proporção, estima-se que entre os anos de 2025 e 2050, a temperatura
apresentará um aumento de 2,5 a 5 ºC.

As consequências do efeito estufa serão as seguintes:

• Derretimento de grandes massas de gelo das regiões polares,

ocasionando o aumento do nível do mar. Isso poderá levar a submersão


de cidades litorâneas, forçando a migração de pessoas.
• Aumento de casos de desastres naturais como inundações, tempestades

e furacões.
• Extinção de espécies.

• Desertificação de áreas naturais.

• Episódios mais frequentes de secas.

• As mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos,

pois muitas áreas produtivas podem ser afetadas.

Outro problema associado à presença de gases poluentes na atmosfera é a chuva


ácida. Ela resulta da quantidade exagerada de produtos da queima de combustíveis
fósseis liberados na atmosfera, em consequência das atividades humanas.

Como evitar o efeito estufa?

Para alertar sobre a situação do efeito estufa e do aquecimento global, diversos


países, entre eles o Brasil, assinaram o Protocolo de Kyoto, em 1997.

Antes disso, foi assinado em 1987 o Protocolo de Montreal. O intuito principal é a


redução da emissão de produtos que causam danos à camada de ozônio.

Algumas dicas de ações individuais e coletivas também contribuem para redução do


efeito estufa, são elas:

• Realizar pequenos trajetos a pé ou de bicicleta;

• Dar preferência ao transporte coletivo;

• Utilizar produtos recicláveis;


Desmatamento

O desmatamento ou desflorestamento refere-se à eliminação total ou parcial de


qualquer tipo de cobertura vegetal. Atualmente, é considerado um dos maiores
problemas ambientais.

Desmatamento da Floresta Amazônica

Desmatamento no Brasil

No Brasil, houve um avanço no desmatamento com a chegada dos portugueses em


1500, os quais exploravam o pau-brasil para venda na Europa.

Contudo, com a Revolução Industrial do século XVIII, o desmatamento mundial


alcançou uma aceleração sem precedentes.

O Brasil, assim como outros países tropicais, sofre com elevadas taxas de
desmatamento. Entre as causas do desmatamento, destacam-se:

• Atividade agrícola e pecuária, responsável por 80% do desmatamento

mundial;
• Urbanização;

• Exploração comercial de madeira, principalmente madeira de lei.


Estima-se que desde 1970, o Brasil já perdeu 18% das suas florestas por conta do
desmatamento. Em tamanho, esse valor equivale ao território dos estados Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Apesar de alguns anos mostrarem redução nas taxas de desmatamento, sabe-se que
ele tem aumentado ao longo do tempo em todo o Brasil.

Desmatamento na Amazônia

O desmatamento é a atividade humana que mais afeta a Amazônia. A área desmatada


já é maior que o território da França.

Para se ter um exemplo da ameaça do desmatamento para a conservação da


Amazônia, em 2001, as áreas desmatadas compreendiam 11% da Floresta
Amazônica brasileira.

Quase 80% das áreas desmatadas da Amazônia tornaram-se passagens ou florestas


em regeneração.

Entre 2015 e 2016, o desmatamento da Amazônia atingiu 7.989 km 2, conforme o


Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esse valor representa aumento de
cerca de 30% em relação ao registrado entre 2014 e 2015.

O arco do desmatamento é a região de 500 mil km2 onde se concentra o


desmatamento na Amazônia. Ele compreende os extremos leste e sul da região, nos
estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e Pará.

Nessa região, a atividade agrícola, especialmente produção de soja, avança para o


interior da floresta e compromete a sua conservação.

Para conter o desmatamento da Amazônia, em 2004, foi criado o Plano de Ação para
Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal.

A região também é monitorada por satélites para que as áreas desmatadas possam
ser registradas e os responsáveis pela ação sejam punidos.
Desmatamento na Mata Atlântica

A Mata Atlântica representa o primeiro bioma brasileiro a ser desmatado. A


devastação da floresta iniciou ainda na época da colonização com a exploração do
pau-brasil.

Atualmente, restam menos de 12% da sua cobertura vegetal original.

No período de 2015 a 2016, os estudos indicam um desmatamento de 290 Km 2, na


Mata Atlântica, o que representa um aumento de 57,7% em relação ao período
anterior. A Bahia foi o Estado que mais desmatou.

Desmatamento no Cerrado

A atividade agropecuária é a principal responsável pelo desmatamento do Cerrado.


Como nos outros biomas brasileiros, as suas taxas de desmatamento também estão
aumentando.

O Cerrado perdeu 9.483 km2 de vegetação no ano de 2015. Esse valor é superior ao
desmatamento da Amazônia, no mesmo ano.

Estima-se que existam apenas 20% da sua vegetação original. Algumas projeções
indicam que se a devastação da área não for controlada, o Cerrado pode desaparecer
até 2030.

Quais são as consequências do desmatamento?

O desmatamento possui uma série de consequências que não se resumem apenas


ao ambiente natural, mas também à vida dos seres humanos.

As florestas impedem a erosão e desertificação do solo, reciclam o gás carbônico e


auxiliam na harmonização climática, especialmente no regime de chuvas.

As principais consequências do desmatamento são: Perda de biodiversidade,


Exposição do solo à erosão, Perda de serviços ambientais,Aquecimento global.
E quais as suas causas?

O desmatamento pode ter alguma causa natural, porém, a atividade humana é a


principal responsável pelo processo.

As causas do desmatamento são variadas, mas incluem desde a necessidade pelos


produtos da floresta (madeira, remédios, frutos, fibras, caça, etc), até a expansão das
cidades.

Um fato é que o ser humano destrói essas áreas desde os tempos pré-históricos para
atender as suas necessidades.

Uma das formas de realizar o desmatamento é através das queimadas.

Desmatamento no mundo

Os países desenvolvidos foram os primeiros a destruir suas florestas para obter


ganhos econômicos. Assim, boa parte das áreas vegetadas dos países considerados
mais ricos estão totalmente destruídas.

Atualmente, os países em desenvolvimento são os principais responsáveis pelo


desmatamento no mundo.
Como podemos reverter cada situação:

A reversão de cada cenário apresentado e a amenização dos efeitos dos mesmos,


dependem de um esforço coletivo que deve unir governo, sociedade e empresas para
reduzir os impactos que cada um apresenta. É necessário que sejam criadas medidas
simples e complexas:

Desequilíbrio ambiental

- Elaborar legislações que protejam o meio ambiente e fiscalizações constantes por


parte do governo.

- Reflorestamento de áreas que foram devastadas por ações do homem

- Conscientização do uso de produtos biodegradáveis e ecológicos.

Poluição

- Estimular o uso de bicicletas, transportes públicos e a realização de caminhadas.

- Preservação de áreas verdes e a criação de parques e praças

- Incentivo de coleta seletiva do lixo.

Desmatamento

- Evitar queimadas em áreas verdes ou perto delas.

- Participação do Governo e empresas no desenvolvimento de ações para a


preservação ambiental.

- Aplicação de fiscalizações e punições de crimes ambientais.

Agrotóxicos
- Controle biológico é uma das melhores alternativas à utilização de agrotóxicos na

agricultura por ser totalmente natural.


- Agroecologia é um dos métodos modernos mais utilizados para gerar uma produção
livre de venenos e substituir a utilização de agrotóxicos.

Efeito estufa

- Diminuir produção excessiva de lixo e evitar produtos com contenham embalagem


e itens plásticos

- Incentivar a sociedade a produzir produtos de comércios locais, esses produtos não

precisam ser transportados em distancias muito longas, evitando assim a emissões de


gases do efeito estufa;
Bibliografia

MAGALHÃES, Lana. Efeito Estufa. Toda Matéria, Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa/. Acesso em: 23 mar. 2023

MAGALHÃES, Lana. Desmatamento. Toda Matéria, Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/desmatamento/. Acesso em: 23 mar. 2023

SOUSA, Rafaela. Agrotóxicos. Mundo Educação, Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/agrotoxicos.htm. Acesso em: 23 de
mar. 2023

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Poluição. Brasil Escola, Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao.htm. Acesso em 23 de mar. 2023

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Desequilíbrio Ambiental, Mundo educação.


Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/desequilibrio-
ambiental.htm Acesso em: 23 de mar. 2023

Você também pode gostar