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Palmas – TO
2015
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Palmas – TO
2015
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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 11
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1 CICLO HIDROLÓGICO
Alguns cientistas afirmam que desde que a vida apareceu sobre a terra a quantidade de
água existente no planeta é praticamente mesma e que ainda, 2/3 do planeta é coberto por água.
A questão é que de fato a quantidade de água no planeta tem permanecido praticamente
inalterada desde que o mundo é o mundo como o conhecemos hoje. O que mudou, foi apenas a
forma como essa água se encontra disponível e a sua utilização.
A água pode ser encontrada no planeta em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso.
Durante o processo que chamamos de “Ciclo da água” ou “Ciclo hidrológico” ela passa pelos
estados líquido e gasoso de forma que vai sempre se renovando à cada ciclo completo.
Hoje em dia, isso acontece quando o vapor de água chega a certa altura. A temperatura
cai e a água condensa, passando para o estado líquido em pequenas gotículas que vão se
juntando e movimentando por causa da ação dos ventos e das correntes atmosféricas e formando
as nuvens. Por fim, elas caem na forma de chuva (precipitação).
Ao cair a água escorre para os rios, ou para lençóis subterrâneos e depois para os rios e
mares, oceanos e lagos. Então ela fica novamente exposta à ação do sol que a esquenta
transformando-a novamente através do processo de evaporação: passagem do estado líquido
para o gasoso.
Pode acontecer também de a água da chuva ser absorvida pelas plantas. Nesse caso ela
irá evaporar por um processo conhecido como evapotranspiração: transpiração + evaporação.
Todos esses processos ocorrem de forma natural há muitos milhares de anos garantindo
a distribuição da água por todo o globo. Mas esse processo vem sendo alterado de forma muito
rápida pela ação do homem.
A construção de barragens, usinas hidrelétricas e a poluição da água afetam e muito o
ciclo hidrológico do planeta causando transformações que podem ser prejudiciais. No caso de
usinas hidrelétricas muito grandes (como, por exemplo, a Usina de Três Gargantas na China e
Itaipu, entre o Brasil e Paraguai) a alteração se dá na quantidade de água que passa a evaporar
naquela região onde se encontra o reservatório. O processo de evaporação mais intenso no local
pode alterar sua temperatura e umidade, alterando consequentemente as correntes atmosféricas
que passam por ele e o microclima da região. Nesse caso, a melhor saída tem sido a construção
de PCH’s – Pequenas Centrais Hidrelétricas – que tem um tamanho e um impacto reduzidos.
Entretanto, a maior inimiga das águas atualmente á a poluição. Menos de 3% de toda a
água presente no planeta é doce e se encontra disponível para consumo humano e é essa parte
que estamos poluindo. Normalmente o ciclo hidrológico conseguiria recuperar a qualidade da
água por si só. Mas a quantidade de poluentes que jogamos na água é tão grande que isso não
é mais possível ocasionando o transporte de poluentes pelas chuvas fazendo com que eventos
como a Chuva Ácida se tornem cada vez mais comuns.
A ação antrópica na natureza sempre aconteceu, desde os tempos antigos até hoje em
dia. Hoje em dia, principalmente, a ação antrópica em relação à natureza é bastante precária,
pois o ser humano acaba causando danos à fauna e flora em geral, acabando por levar à extinção
plantas e animais, e, por vezes, elevando a população de espécies prejudiciais, como mosquitos
transmissores de doenças.
Como sabemos, o aquecimento global sempre existiu e é superimportante, pois sem ele
a Terra seria uma bola de gelo.
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Hoje em dia, sabemos também que o aquecimento global está se agravando, atingindo
um grau de aquecimento prejudicial ao planeta. Agora, está caminhando para, ao invés de uma
bola de gelo, uma bola de fogo. Isso se dá em grande parte pela ação antrópica. Derrubada de
florestas, alagamento de áreas para construção de usinas de energia, muita fumaça em fábricas
e outras ações desse tipo.
Embora a caça de animais seja necessária para a alimentação humana e, claro, de outras
espécies de animais (caça de animais por animais), existem as espécies que são ameaçadas de
extinção por serem caçadas em excesso, em épocas erradas (épocas de reprodução por exemplo,
onde os animais deveriam aumentar seu número).
A pesca também não deveria ser realizada em certas épocas, como a época de desova
dos peixes. E, certos peixes muito pequenos deveriam ser lançados de volta a água ao serem
pescados.
2.4 POLUIÇÃO
Outro terrível fator causado pelo homem contra a natureza é a poluição. A maior parte
é a industrial, que é nada mais nada menos que os resíduos jogados nos rios e mares e a poluição
das chaminés das mesmas, sem contar o lixo radioativo, que é superdifícil de ser descartado.
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Outro tipo de poluição terrível, mas que está presente no nosso dia-a-dia, é a poluição
cotidiana ou residencial. O lixo de nossas casas, o papel de chiclete que jogamos nas ruas e
afins. Isso mesmo, a triste realidade é que todos nós somos poluidores de primeira. Existem
vários outros exemplos da ação antrópica prejudicial à natureza. Falemos agora sobre a extinção
de espécies que, por tabela, tudo tem a ver com a ação antrópica na natureza.
“Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou
grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último
indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é
geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas
indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico -
espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.
A extinção também é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção
de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso,
em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das
espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a
extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.
Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de
espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do
habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em
perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem
em cativeiro. ”
3 MONITORAMENTO DA ÁGUA
ESPECIFICAÇÃO AMOSTRAGEM
PARÂMETROS UNIDADE
Mínimo Máximo Frequência Mínima
Nº
Turbidez NTU - 5,0
Ph - 6,0 9,5
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Cor Aparente uH -
Ausente
Coliformes totais UFC/100ml - 1 Duas vezes por semana
Fonte: Plano da Qualidade – Companhia de Saneamento do Tocantins
O Código das Águas - Decreto nº 24.643, de 10.07.1934, foi a primeira norma legal que
disciplinou, em linhas gerais, o aproveitamento industrial das águas e, de modo especial, o
aproveitamento e exploração da energia hidráulica. Trata-se de um texto legal muito antigo,
mas ainda vigente, embora muito alterado e revogado por leis posteriores.
“Estruturalmente, o Código de Águas é dividido em duas partes. A primeira trata das
águas em geral e de seu domínio. A segunda trata do aproveitamento dos potenciais hidráulicos
e estabelece uma disciplina legal para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. ”
(MILARÉ, 2005)
O Código das Águas está, em grande parte, superado, especialmente nos seus artigos 68
a 95, que trata do aproveitamento das águas particulares, estando essas disposições revogadas
por serem públicas todas as águas, por força da Constituição Federal de 1988 que estabelece
que todas as águas são públicas. As previsões legais do Código das Águas ainda são utilizadas
para dirimir relações de vizinhança (entre propriedades vizinhas), assegurando o trânsito dos
usuários por terrenos particulares se não houver caminho público para acessar essas águas.
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Em 08 de janeiro de 1997, foi publicada a Lei nº 9.433, que instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Abaixo da Constituição Federal que define os princípios gerais para a regulamentação dos
recursos hídricos, a Lei nº 9.433/97, é a mais importante norma legal relativa à proteção dos
recursos hídricos. O artigo 2º da Lei define os objetivos da Política Nacional de Recursos
Hídricos: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em
padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos
recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento
sustentável; III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural
ou decorrente do uso inadequado dos recursos naturais.
Verifica-se que um dos objetivos da Política Nacional dos Recursos Hídricos é
justamente assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em
padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, o que também justifica a regulamentação
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de procedimentos para controle da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
Já o artigo 1º da Política Nacional de Recursos Hídricos define seus fundamentos da
seguinte forma: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural
limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos
recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos
hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V - a bacia hidrográfica e a
unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI - a gestão dos recursos hídricos
deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das
comunidades.
Além dos objetivos e fundamentos, a Política Nacional dos Recursos Hídricos tem
também suas diretrizes: I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos
aspectos de quantidade e qualidade; II - a adequação da gestão de recursos hídricos às
diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões
do País; III - A integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental; IV - a
articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os
planejamentos regional, estadual e nacional; V - a articulação da gestão de recursos hídricos
com a do uso do solo; VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas
estuarinos e zonas costeiras. No âmbito das diretrizes, é importante destacar a relevância dos
aspectos de controle de qualidade dos recursos hídricos na sua gestão.
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REFERÊNCIAS