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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Angela Elizabeth Lasch


Gustavo Melo Santos
Lucas Mendes Ferreira
Matheus Eduardo de Sousa Silva

CIÊNCIAS DO AMBIENTE EM ENGENHARIA CIVIL:


Poluição do Ar.

Palmas – TO
2015
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Angela Elizabeth Lasch


Gustavo Melo Santos
Lucas Mendes Ferreira
Matheus Eduardo de Sousa Silva

CIÊNCIAS DO AMBIENTE EM ENGENHARIA CIVIL:


Poluição do Ar.

Trabalho acadêmico submetido ao curso de Engenharia


Civil da Universidade Federal do Tocantins.

Orientador: Profª. Drª. Viviane Fernandes Moreira

Palmas – TO
2015
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SUMÁRIO

1 A EVOLUÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ...................................................... 3


2 ALTERAÇÕES .................................................................................................................. 3
3 EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ................................................................ 4
4 MECANISMO PARA MINIMIZAÇÃO ......................................................................... 5
5 CONTROLE....................................................................................................................... 5
6 LEGISLAÇÃO ................................................................................................................... 5

REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 6
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1 A EVOLUÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Desde a metade do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra,


cresceu significativamente a poluição do ar. A queima do carvão mineral (fonte de energia para
as máquinas da época) jogava na atmosfera das cidades industriais da Europa, toneladas de
poluentes. A partir deste momento, o homem teve que conviver com o ar poluído e com todas
os danos advindos deste "progresso" tecnológico.
Nos dias de hoje, quase todas as grandes cidades mundiais sofrem com os efeitos da
poluição do ar. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do
México estão na relação das mais poluídas do mundo.
A poluição gerada nos centros urbanos de hoje são resultado, principalmente, da queima
dos combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina
e diesel). A queima destes produtos tem lançado um alto nível de monóxido e dióxido de
carbono na atmosfera terrestre. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de
energia que, alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das
economias do mundo. Portanto, coloca-los de lado atualmente é extremamente complicado.

2 ALTERAÇÕES

Embora não tenhamos uma noção completa de como as alterações climáticas podem
afetar a qualidade do ar e vice-versa, investigações recentes indicam que esta relação mútua
pode ser mais forte do que o estimado anteriormente. Nas suas avaliações de 2007, o Painel
Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas - o organismo internacional criado para
avaliar as mudanças no clima - prevê uma diminuição da qualidade do ar nas cidades, no futuro,
devido às alterações climáticas.
Em muitas regiões do globo, as alterações climáticas deverão afetar as condições
meteorológicas locais, incluindo a frequência das vagas de calor e os episódios de ar estagnado.
Mais luz solar e temperaturas mais quentes não só podem prolongar os períodos de tempo em
que os níveis de ozono são elevados, como podem também agravar ainda mais as concentrações
máximas deste gás. Não são certamente boas notícias para a Europa do Sul, que já se debate
com episódios de ozono troposférico em excesso.
Nas discussões internacionais sobre a mitigação das alterações climáticas, os países
concordaram em limitar o aumento da temperatura média global a 2° Celsius acima dos níveis
da era pré-industrial. Ainda não é certo que o mundo conseguirá reduzir suficientemente as
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emissões de gases com efeito de estufa de modo a atingir a meta dos 2 graus. Com base em
várias trajetórias diferentes de emissões, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente
identificou as lacunas existentes entre as promessas atuais de reduzir as emissões e os cortes
que é necessário efetuar para atingir a meta fixada. É evidente que são necessários mais esforços
para reduzir ainda mais as emissões, a fim de aumentar as nossas hipóteses de limitar o aumento
da temperatura a 2 graus.
Prevê-se que algumas regiões - como o Ártico – venham a aquecer muito mais. O
aumento das temperaturas sobre o continente e os oceanos deverá afetar os níveis de humidade
na atmosfera, o que, por sua vez, poderá afetar os padrões de precipitação. Ainda não é
totalmente claro em que medida as maiores ou menores concentrações de vapor de água na
atmosfera podem afetar os padrões de precipitação ou o clima global e local.
No entanto, a dimensão dos impactes das alterações climáticas dependerá em parte da
forma como as diferentes regiões se adaptarem às mesmas. Já estão a ser tomadas em toda a
Europa medidas de adaptação – desde um melhor planeamento urbano até à adaptação de
infraestruturas como edifícios e transportes -, mas futuramente serão necessárias mais medidas
desse género. Poder-se-á recorrer a um amplo espetro de medidas para a adaptação às alterações
climáticas. Por exemplo, a plantação de árvores e o aumento dos espaços verdes (parques) nas
zonas urbanas atenuam os efeitos das vagas de calor, ao mesmo tempo que melhoram a
qualidade do ar.

3 EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Os efeitos da poluição atmosférica são numerosos e diversos, estendendo-se dos


toxicológicos aos econômicos. Materiais, animais, vegetais e pessoas podem ser
indiscriminadamente molestados pelos efeitos de poluentes, quer direta, quer indiretamente.
Nos humanos, os poluentes atmosféricos gasosos ou particulados normalmente entram
no organismo por via respiratória, afetando os pulmões e o trato respiratório. Nas plantas, os
poluentes são absorvidos pelas folhas através dos estômatos, que permitem as trocas gasosas
entre a planta e o meio ambiente, alterando-se assim a fotossíntese. Nos materiais, os poluentes
corroem e escurecem metais, partem borrachas, sujam roupas, danificam mármores,
descolorem vários tipos de materiais, enfraquecem algodão, lã e fibra de seda e destroem o
nylon.
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Os poluentes também causam efeitos no tempo atmosférico, como a redução da


visibilidade, a descoloração da atmosfera, a dispersão da luz solar quando há grande quantidade
de particulados no ar, e o aumento da formação de neblina e precipitação.
Também há substâncias que provocam alterações na atmosfera, produzindo efeitos
nocivos a grandes distâncias ou até sobre o planeta como um todo. Essas substâncias são
denominadas de poluentes de efeito global. Esses efeitos são, principalmente, as chuvas ácidas,
a destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.

4 MECANISMO PARA MINIMIZAÇÃO

Reduzir a poluição é uma das principais preocupações de uma grande quantidade de


países do mundo e visando essa redução existe uma vasta quantidade de medidas disponíveis
como instalação de catalisadores nas fábricas e em todos automóveis novos, para reter os fumos
e alguns gases, inspeções periódicas a todos os tipos de veículos automóveis em relação aos
níveis de poluição atmosféricas, substituição dos produtos químicos que degradem a camada
de ozônio e também a utilização de tecnologias alternativas que sejam consideradas limpas.

5 CONTROLE

O controle da poluição atmosférica tornou – se necessário em todas as grandes cidades


para que se possa existir uma qualidade satisfatória do ar. Esse controle é feito através dos
mecanismos citados anteriormente e também de práticas como retenção dos gases poluentes.
Estabelecer limites de emissão de gases e manter um monitoramento da qualidade do ar é outra
medida para que se mantenha o controle da poluição.

6 LEGISLAÇÃO

Os padrões de qualidade do ar segundo publicação da Organização Mundial da Saúde,


variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, no Brasil esses
padrões são determinados pela Resolução CONAMA nº 3/1990, que divide em duas partes, os
padrões primários e os padrões secundários. Os padrões primários de qualidade determinam
limites que se, ultrapassados poderão causar danos a saúde das pessoas, já os secundários lidam
com as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito
adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora.
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REFERÊNCIAS

INFOESCOLA. Poluição atmosférica. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/ecologia/poluicao-atmosferica>. Data de acesso: 11 de dezembro
de 2015.

MUNDO EDUCAÇÃO. Poluição do ar. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/poluicao-ar.htm>. Data de acesso: 12
de dezembro de 2015.

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