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BURI (SP)
2017
ALINE RAFAELAS RODRIGUES SOUTO
ANA CAROLINA GODOY ALBINO
RAFAEL TOZZI RODRIGUES DE FREITAS
TERESA CRISTINA VIGATTO XAVIER
BURI (SP)
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................... 2
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos o termo arborização urbana tem tido grande destaque em debates
acadêmicos e até na mídia nacional, e a sua presença em grandes centros urbanos têm
aumentado gradativamente, devido aos seus diversos benefícios. Além de tornar o lugar mais
bonito visualmente, as árvores possuem papel fundamental na preservação da fauna silvestre,
garantindo consequentemente o equilíbrio ecológico das cadeias alimentares e um melhor
controle de pragas e agentes vetores de doenças, como a dengue, por exemplo. (COMPANHIA
ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS, 2011)
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2. DESENVOLVIMENTO
Cruz, Borba e Abreu (2010) definem clima como uma síntese de dados durante um
período aproximado de 30 anos de uma determinada área. Assim o conceito diferencia-se do
termo tempo, que se caracteriza como o estado atmosférico momentâneo de um local.
A presença de prédios gera barreiras para o fluxo natural dos ventos e armazenam toda
energia radiada pelo sol durante o dia emitindo a durante a noite para o ar atmosférico.
As temperaturas mais elevadas justificam-se, de acordo com Frota e Schifer apud Oliveira
(2003), pelo fato das cidades serem produtoras de calor, pois a produção de mercadorias e
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transportes de pessoas exige o intenso uso de equipamentos termoelétricos e de combustão, por
exemplo.
Por tanto, as substituições dos materiais do meio natural pelos materiais urbanos trazem
mudanças significativas no processo de absorção, emissão, transmissão de calor e reflexão. De
acordo com Oke apud Oliveira (2011), a principal diferença consiste na repartição entre os
fluxos turbulentos de calor sensível de calor sensível (trocas térmicas secas) e de calor latente
(trocas térmicas úmidas).
A superfície do solo é capaz de absorver apenas parte da radiação solar que chega a ele,
o restante é refletido de volta a atmosfera. Esta reflexão do corpo ou do meio é função das
propriedades do corpo, em que ambientes mais claros, como um local com vegetação tem maior
capacidade de refletir radiação, enquanto espaço mais escuros, como asfalto, tende a absorver
uma fração de energia maior.
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ocasionar no assoreamento dos rios em locais por falta de vegetação a sua volta (AQUINO,
2010).
A reflexão da radiação solar, depende da distribuição do perímetro urbano. Isso pode ser
observado na figura 2.
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Figura 2. Efeito das Construções sobre as radiações solares.
(a) Espaços abertos. As radiações retornam livremente para à atmosfera; (b) Áreas suburbanas com
edificações térreas isoladas. Parte da radiação é absorvida pela relva e parte é refletida até as paredes
das casas; (c) Áreas internas de edifícios de baixa altura. As radiações incidem sobre a fachada e são
refletidas até os muros dos edifícios em frente, até o solo da rua e para a atmosfera; (d) Áreas internas
dos edifícios altos. Ao nível da rua só chegam radiações refletidas pelo edifício.
Fonte: LOMBARDO, 2011.
É possível, portanto, relacionar o efeito da ilha de calor com a absorção de energia solar
pelas árvores utilizada no processo de fotossíntese, amenizando o calor sensível e do solo do
microclima no qual está inserida. Tal relação pode ser vista nos gráficos de balanço de energia
abaixo, os quais representam, respectivamente, uma região com vegetação densa e a mesma
região com ausência de vegetação:
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Gráfico 1
Comparação de Balanço de Radiação
Fonte própria
Como pode-se observar nos gráficos, a ausência de vegetação para utilizar a radiação
solar, acarreta tanto no aumento da temperatura do solo, como no calor sensível, ou seja, quanto
maior o número de regiões sombreadas por árvores, menor será a temperatura naquele
microclima, assim como a superfície sombreada também terá sua temperatura amenizada.
Para amenizar o clima de grandes centros urbanos, Gomes e Amorim (2003) explicitam
a necessidade da arborização de vias públicas, e praças, principalmente que estas possuam no
mínimo 10.000m2, e sejam priorizadas espécies de médio e grande porte, para que de fato ocorra
a absorção de radiação em maior escala, amenizando, então, a temperatura e aumentando a
umidade de seu entorno.
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBIRATO, G.M.; SOUZA, L.C.L.; TORRES, S.C. Clima e cidade: a abordagem climática
como subsídio para estudos urbanos. Maceió: EDUFAL, 2007 apud MASHIKI, M. Y.,
Geoprocessamento na identificação de ilhas de calor e influência do uso e ocupação do solo na
temperatura aparente da superfície no município de Botucatu/SP. 1 ed. Botucatu, SP, 2012.
Disponível em: <http://www.pg.fca.unesp.br/Teses/PDFs/Arq0871.pdf>. Acesso em: 01 jul.
2017.
COLTRI, P.P. Influência do uso e cobertura do solo no clima de Piracicaba, São Paulo: Análise
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MASHIKI, M. Y., Geoprocessamento na identificação de ilhas de calor e influência do uso e
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Acesso em: 01 jul. 2017.
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públicas urbanas: conceitos, usos e funções. v. 1, n. 1, Guarapuava, PR., AMBIÊNCIA, 2005.
Disponível em: <http://200.201.10.18/index.php/ambiencia/article/view/157>. Acesso em: 01
jul. 2017.
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LOBODA C. R., ANGELIS, B. L. D., Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções.
AMBIÊNCIA - REVISTA DO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS.
Guarapuava, PR. v. 1, n. 1, p. 125-139, jan. /Jun. 2005. Disponível em:
<http://200.201.10.18/index.php/ambiencia/article/view/157>. Acesso em: 01 jul. 2017.
MARIN, F. R.; ASSAD, E. D.; PILAU, F.G. Clima e Ambiente: Introdução à Climatologia
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MARTELLI, A.; SANTOS JR., A.R. Arborização urbana do município de Itapira – SP:
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Acesso em: jul. 2017.