Você está na página 1de 10

Ambiência Urbana- Urban Environment

Lúcia Mascaró
Juan José Mascaró
Ano de publicação: 2009
Editora Masquatro

Alunos:
Gabriela Andrade
Gustavo Salgueiro
Leticia Cardoso
Maria Eduarda Lima
Paulo Gomes
Capítulo 1: Clima
O clima possui elementos que explicam o termo todavia, podemos dizer
que o clima é uma condição duradoura do ambiente atmosférico. Composto
por ventos de temperatura que afetam mais variações de umidade,
conhecidas como variações climáticas. Sendo assim:
● Ventos: o ar atmosférico em movimento.
● Temperatura: relacionado com a latitude e radiação recebido nessas
diferentes latitudes.
● Tipos de clima:
○ Úmido: regime de chuvas abundantes
○ Subúmido: regime de chuvas mais intenso no verão.
○ Semi-árido: Transição do clima úmido para árido
○ Árido: escassez de chuvas
○ Montinhos: temperaturas amenos e verão brando

Capítulo 2: Clima Urbano


O clima urbano se resume em um sistema que abrange o clima de um
dado espaço terrestre e sua urbanização. E para fazer essa análise é
necessário a observação topográfica do sítio como das modelos de
morfologia urbana. Do grande número de combinações que podem existir.
Além disso, considerar a ordem de grandeza entre o porte da cidade e só
sítio.
E quando dizemos sítios urbanos, nos referimos a cidades em
acrópoles em vale ou estuários, por exemplo. É importante ressaltar que os
históricos de revolução do clima urbano evidenciam o carácter fundamental
da cidade como local de uma contínua, cumulativa e acentuada descrição
antropométrica do ambiente. Essa descrição se decompõe em:
1. No conforto térmico ou resolução termodinâmica
2. Na qualidade do ar ou resolução físico- química
3. No impacto meteorológico ou de precipitações.
Sendo o canal significativo de estudo das arquitetos e engenheiros, o
conforto térmico não somente pelas implicações do sem-estar, mas uma
variável o considerai no qualidade ambiental, como também pelo fato de que
as implicações termodinâmicas repercutem decisivamente nas canais e no
desempenho energético da cidade.
Já no que tange às informações climáticas, devemos considerar três
níveis: macro, mesa e microclima:
1. Macroclimático: descrevem o clima em geral de uma região,
detalhando a insolação, nebulosidade, precipitações,
temperatura, umidade e ventos.
2. Mesoclimáticas: é de difícil obtenção de informação das
modificações do microclima, provocadas pela topografia local
como vales, montanhas, grandes massas de água, vegetação ou
tipo de cobertura de terreno.
3. Microclimático: são levados em consideração os efeitos das
ações humanas sobre o entorno, assim, como a influência que
estas modificações exercem sobre o ambiência de uma
edificação.
Por fim, existem atributos capazes de influências em blocos os
elementos climáticos, pois cada subconjunto representado por segmentos
vivenciados apresenta pela sua morfologia e caráter de ocupação, uma série
de atributos capazes de influências em blocos os elementos climáticos. São
fatores que, em sua maioria, foram possibilitados pelo topografia, aos quais a
ocupação humana, principalmente o urbanização, acrescentar algumas
características complementares uso da terra, padrões de edificação, áreas
verdes e espaço abertos, morfologia e estrutura urbana configuração vertical,
densidade demográfica e construção, intensidade de fluxo de veículos
automotores e pedestres.

Capítulo 3: Recintos

São criados através da delimitação da natureza e definidos somente


por dois planos: o piso e a parede. É uma arquitetura sem teto. Utiliza
materiais naturais e artificiais que se adequam ao clima (ou deveriam fazê-lo),
com forte intenção de ordem senso ambiental.

O projeto dos espaços externos e internos deveriam acontecer


simultaneamente, e não visado como um subproduto ou adição estética para
que no fim se tenha um melhor aproveitamento do microclima e energia na
edificação.

O estudo em recintos é interessante devido a possibilidade de obter o


controle deste microclima, que por sua vez ajudaria a entender um bom uso
em prol das cidades e população, tendo conhecimento das planificações das
cidades e falta de arborização.

Entramos no campo de estudo onde uma boa escolha de


posicionamento de janelas e aberturas de uma estrutura auxilia no uso de
iluminação solar e a troca térmica do ambiente, onde afeta diretamente os
espaços internos e em seguida os externos. E que tem como contraponto a
troca das estações, que limita o quantitativo de janelas e aberturas em uma
estrutura.

O autor cita as grandes diferenças climáticas apresentadas durante as


estações nas cidades da Europa e da América do Norte, no brasil não temos
casos tão divergentes de temperatura no mesmo local.

Dar como exemplo a distância ideal de prédio a prédio, a altura dos


mesmos, e um exemplo simples de se entender seria a angulação dos
telhados em cidades com temporada de neve.

Sempre bom pontuarmos que uma boa solução para essas trocar de
temperaturas é o uso de vegetação, além de oferecer sombreamento, permite
a passagem de brisa local e absorve de maneira eficaz a radiação de onda
longa sobre suas folhas refrescadas pela evapotranspiração. A arborização
substitui qualquer sistema de sombreamento, sendo nítida a diferença de
temperatura local.

Lembrando que os materiais comuns das construções aplicadas nas


cidades carregam diferentes propriedades radioativas e que o fator de
aumento de carga térmica vem da quantidade de exposição ao sol, sendo
bem relativo a quantidade de arborização aplicada.

Capítulo 4: Vegetação

A árvore contribui para obter uma ambiência urbana agradável. O


tratamento da massa de vegetação proporciona noção de espaço, condição
de sombra, frescor, mas também ornamento perante as estruturas
permanentes dos edifícios. A árvore fornece sombra, ela protege o recinto
urbano da insolação indesejada,reduzindo o consumo de energia ao longo do
período quente da região subtropical, matiza suas superfícies planas, criando
um efeito de filtragem dinâmica.
Vegetação e microclima Urbano
A vegetação contribui para o controle da radiação solar, temperatura e
umidade do ar, ação dos ventos e da chuva e para amenizar a população do
ar. Estas formas de uso variam com o tipo vegetação, seu porte, idade,
período do ano, formas de associação dos vegetais e também com relação às
edificações e seus recintos urbanos.
Vegetação e Radiação Solar
A radiação de onda curta que incide nas folhas será parcialmente
transmitida como radiação difusa, porque a folha não é opaca à radiação
solar. A radiação refletida também é difusa, mas em folhas brilhantes. A
radiação absorvida é transformada em calor físico e em energia química. A
reflexão da radiação depende da morfologia e das características físicas das
plantas que chega a cerca de 30% da superfície e total. A radiação
transmitida depende da transparência, cor, espessura das folhas, entre outras
coisas. Só 20% do fluxo incidente sobre a cobertura vegetal atinge o solo.
Vegetação e iluminância Natural
A iluminância é composta por radiação difusa. A altura das plantas, a
idade e o tipo de folhagem das espécies arbóreas modificam a iluminância
sob a cobertura vegetal. Tem três grupamentos básicos: Árvores isoladas,
agrupamentos homogêneos e grupamento heterogêneo. O tempo atmosférico
é um fator determinante na quantidade e distribuição da luz natural sob as
árvores.
Vegetação e temperatura do Ar
Está relacionada ao controle de radiação solar, do vento e da umidade
do ar. Sob grupamentos arbóreos, a temperatura é de 3°C a 4°C menor que
nas áreas expostas à radiação solar, A composição de grupamentos arbóreas
é vazia de árvores com portes e espécies diferentes.
Vegetação e Umidade do Ar
A vegetação também aumenta a umidade na atmosfera e nas
superfícies adjacentes. A umidade dos ambientes com vegetação está
relacionada à evapotranspiração.
Vegetação e Vento
O deslocamento do ar regula a sensação térmica, pois estimula a
evaporação e as perdas de calor por convecção. Tipos de barreiras para
Robinette: obstrução, deflexão, filtragem e condição.
Vegetação e Sombreamento
Ele também é importante pois ajuda na melhoria nas condições
ambientais adversas e conforme humano.

Capítulo 5: Rua

O capítulo aborda a importância das ruas como espaços públicos que


desempenham um papel fundamental na organização da trama urbana. As ruas
fornecem ar e luz aos edifícios, criando microclimas que afetam a insolação, os
ventos, a temperatura e a umidade. A largura, altura e características dos planos
laterais das ruas, juntamente com a presença de vegetação, têm impacto na
ambiência urbana e no consumo de energia dos edifícios. Além disso, as diferentes
orientações das ruas, juntamente com os materiais de construção e a morfologia,
geram microclimas variados.
Os autores pontuam a impossibilidade de definir uma rua verdadeiramente
representativa devido à diversidade de fatores envolvidos. Em seguida, apresenta
um estudo das medições ambientais em seis tipos de ruas, os levantamentos
realizados nos diferentes locais, evidencia as diferenças de temperatura entre áreas
com vegetação e sombreamento e áreas sem essas características, bem como a
influência dos materiais na ambiência em uma tarde quente de verão.

Os resultados do estudo, destacam a importância dos espaços verdes e


construídos na regulação da temperatura e no conforto térmico em ambientes
urbanos. E ressalta como o planejamento urbano desempenha um papel crucial na
mitigação do desconforto térmico em áreas densamente construídas.

Além disso, o estudo compara as condições de inverno e verão, explorando o


impacto do sombreamento das edificações nas diferentes situações. Os dados
preliminares sugerem estratégias para redução de temperaturas, como o uso da
arborização das vias para criar áreas sombreadas e melhorar a qualidade do ar na
cidade. A ambiência urbana também é discutida em relação à sustentabilidade, com
o objetivo de tornar o ambiente urbano mais confortável e reduzir as emissões.

A seguir, um resumo dos dados levantados pelo estudo dos autores:

Ruas estreita e seca – L-O

O levantamento aborda as características da Rua da Praia, em um trecho


específico, uma antiga e movimentada rua de pedestres na cidade, com edifícios de
diferentes idades, variando desde o início do século até a década de 70. No verão, a
temperatura pode atingir até 32,6°C, enquanto no inverno, as máximas são de
18,0°C. A rua é parcialmente sombreada no inverno, mas recebe insolação total no
verão. A falta de ventilação devido ao perfil uniforme da rua contribui para efeitos
microclimáticos significativos, com ventos canalizados de oeste para leste em
diferentes estações do ano. A pavimentação escura e a altura dos edifícios tornam o
ambiente relativamente escuro, com níveis de iluminação variando de 10% no
inverno a 90% no verão, destacando desafios microclimáticos e de iluminação nesta
área urbana.

Rua estreita (quase) seca – L-O

Nesse trecho da mesma rua, encontramos um espaço consolidado de uso


misto, com fluxo local discreto e altura média em torno de 04 pavimentos, o perfil
dos edifícios de interesse histórico e cultural do recinto impõe alterações
caraterísticas em seu comportamento climático e ao consumo de energia de seus
edifícios.

Durante o inverno este trecho é menos frio que o primeiro trecho da Rua da
Praia, devido essencialmente pelo fator maior de céu visível (87%). O
sombreamento no inverno, às 14h, atinge a calçada e a rua enquanto as fachadas
Norte permanecem isoladas. No verão, a insolação é 100% do recinto a partir das
10 até as 14h.

A iluminação do recinto é relativamente alta, variando de 75,3% a 106,09%,


devido às fachadas em tons claros. A uniformidade da altura das edificações implica
diretamente na proteção de ventos transversais, predominando o efeito ascendente
do ar aquecido. O que explica a maior redução de temperatura durante o verão.

Rua estreita (quase) seca N-S: Rua Bento Martins (perfil heterogêneo)

Neste exemplo de perfil, devido à variação discreta (e variável), que varia de


41% a 81%, do fator de céu visível nesta área, a incidência de luz solar é afetada,
oscilando entre 19% e 49% durante o inverno e entre 33% e 85% no verão.

Em contraste com o primeiro trecho estudado, as temperaturas observadas


são mais baixas do que as previstas no levantamento meteorológico, devido à
influência da exposição solar em ambas as fachadas da rua. Além disso, a presença
de vegetação ao longo desta via contribui para a diminuição da temperatura e o
aumento da umidade relativa do ar. A redução na iluminação da rua é resultado do
tecido urbano densamente construído na área, com sombras projetadas pelas
edificações de perfis variados e pelas árvores circundantes.

Rua larga seca - N-S

O exemplo utilizado neste caso é a Avenida Borges de Medeiros, situada no


coração do centro da cidade, com o propósito de estabelecer uma conexão direta
entre o lado Norte e o lado Sul da cidade. Essa parte específica do trecho em
análise caracteriza-se como uma rampa suave, cercada por edifícios construídos
nas décadas de 40 e 50. Esses edifícios, com alturas que variam de dez a vinte
pavimentos, ocupam completamente os lotes de divisa a divisa, formando um
alinhamento contínuo. Desde a década de 70, essa avenida está fechada para o
tráfego de veículos, sendo seu uso primordialmente voltado para pedestres.

Devido ao seu fator de céu visível discreto, a Avenida Borges de Medeiros se


configura como um ambiente urbano relativamente abrigado do vento, devido à
presença massiva de edifícios e à topografia suave da área. No entanto, não é tão
estreita a ponto de impedir a entrada de luz solar.

Rua estreita úmida L-O: Rua Duque de Caxias

Uma das ruas mais antigas da cidade, hoje é ocupada, quase que totalmente,
por edifícios residenciais, porém ostentando ainda alguns de seus antigos casarões.
Os prédios em geral são altos e construídos de divisa a divisa, com algumas
exceções. O perfil resultante é irregular e segmentado. Os edifícios mais altos têm
quinze pavimentos, mas a maioria tem oito e ainda há alguns com dois, três ou
quatro. A materialidade encontrada são o reboco liso pintado e a pastilha, em
estado de conservação razoável. O leito carroçável é revestido de asfalto e os
passeios de ladrilhos de cimento.

As temperaturas registradas então ligeiramente abaixo das observadas no


ponto de referência (33,5°C-36,0°C), é observado também que no trecho de maior
fator de céu visível, a temperatura permanece como a de referência, e onde há
efeito da sobreposição da sobra da edificação e da vegetação, assim como onde há
marquises, a temperatura cai para 31°C.

É interessante pontuar também, que a rugosidade e segmentação das


fachadas em ambos os lados da rua e ação de filtragem da vegetação reduzem a
velocidade do fluxo de ar significativamente.

Rua larga (quase) úmida L-O: Avenida Polônia

Localizada na zona norte da cidade, em uma área industrial com topografia


plana, essa rua apresenta um ambiente urbano diversificado, abrigando tanto
comércios grandes quanto pequenos, casas e edifícios (residenciais e comerciais),
centros médicos e depósitos de grandes indústrias. É uma via de tráfego intenso,
com uma altura média de dois pavimentos. Os revestimentos variam de reboco
pintado a quartzo, pastilha, tijolo à vista, plaquetas e concreto aparente.

As tipologias residenciais originais estão sendo gradualmente substituídas,


impulsionadas por um Plano Diretor monofuncional que prevê exclusivamente o uso
industrial na região.

A vegetação, inicialmente densa, torna-se mais escassa à medida que


avançamos pelo segundo trecho da rua.

O alto índice de céu visível (95%) permite que uma parte significativa das
superfícies das fachadas norte e da pavimentação da rua seja exposta à radiação
solar, aquecendo-as durante o dia e permitindo o resfriamento à noite.

As temperaturas mais elevadas são registradas nas proximidades do trecho


com maior concentração de indústrias, enquanto as mais baixas são observadas na
região com maior densidade de vegetação.

Capítulo 6: Praças- Gustavo


As praças são volumes ocos, volumes estes que são delimitados pelas
fachadas que os circundam, “praça é um local fechado, ou um interior aberto”. No
capítulo 6 o autor traz reflexões sobre as praças e o seu entorno, comenta sobre
praças secas, molhadas e mistas, explica suas diferenças e dá exemplos técnicos
sobre como o exterior tem influência direta no interior das praças. Os materiais que
compõem as fachadas ao redor, o tipo de piso e os materiais das paredes podem
aumentar ou ajudar a diminuir as temperaturas das praças. Outros fatores também
influenciam na qualidade térmica do interior, como a quantidade de áreas
arborizadas, volumetria das edificações ao redor e espelhos d’água. Nos exemplos
podemos notar que as árvores fazem barreiras contra o barulho e o vento, filtram os
raios solares, melhoram a qualidade do ar, fazendo com que a temperatura fique
mais agradável, os espelhos d’água ajudam na umidade do ar e o vento ajuda na
dissipação do calor. Quanto ao uso de certos tipos de materiais nas fachadas e
escolha do tipo de piso, podemos notar que alguns deles têm uma irradiação
térmica maior, ocasionando uma piora da qualidade térmica.

Capítulo 7: A Ambiência Urbana Hoje- Paulo

A ambiência urbana hoje é a de um meio alterado, onde se deve


estudar, analisar e prognosticar as degradações e impactos ambientais e as
condições de habitabilidade que ainda existem. É a ambiência de uma
determinada parte da cidade, o microclima, o resultado da combinação
dinâmica, instável de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo
dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e
indissociável, em perpétua evolução.
Podemos levar em conta o aumento da atividade urbana nas últimas
décadas; intensidade de veículos, adensamento de edificações, processo de
verticalização, dominância das superfícies cobertas de asfalto, diminuição de
áreas verdes, que com o passar do tempo, alteraram os microclimas de
determinadas regiões.
Um grande aumento da degradação climática se deve ao fato que
conscientizamos e combatemos pouco em relação ao crescimento das
cidades.

Capítulo 8: Conclusão

O texto aborda a influência da forma urbana no consumo de energia de


edifícios e ressalta a importância de considerar o ambiente urbano durante o
planejamento de construções. Os autores conduzem uma análise das várias áreas
urbanas em uma cidade subtropical, com o objetivo de compreender as condições
ambientais e energéticas resultantes das regulamentações técnicas e das escolhas
de design que moldam o cenário urbano. Eles observam que as interações entre
edifícios e o entorno são intrincadas, o que torna as observações relativas.

O texto também enfatiza que ruas e praças são sistemas ecológico-térmicos


distintos, influenciados pela visibilidade do céu e pelo perfil urbano. Elementos como
sombreamento, temperatura, umidade, ventilação e iluminação natural são
determinados pelo design das fachadas, além da presença ou ausência de
vegetação.

Em resumo, o texto destaca os benefícios de uma abordagem arquitetônica


que leve em consideração o ambiente urbano, aproveitando as condições climáticas
locais, em vez de depender de sistemas artificiais de climatização para compensar
as desvantagens.

Você também pode gostar