Colégio D. Filipa Prof.

Helga Ribeiro
2022/2023
Biologia 12º A

Efeito das mudanças climáticas nos recursos hídricos subterrâneos no sudeste da Europa durante o século XXI

Nome: Antoniel Teixeira

 Introdução
 
As mudanças climáticas estão se tornando cada vez mais evidentes em todo o mundo e seus efeitos podem ser sentidos em diferentes
aspectos da vida humana. Uma das áreas mais suspensas é a disponibilidade de recursos hídricos, especialmente os subterrâneos. No
sudeste da Europa, a situação não é diferente, com uma região enfrentando um aumento na temperatura média, redução nas precipitações e
aumento na evapotranspiração. Essas mudanças podem ter influenciado na disponibilidade e qualidade da água subterrânea, afetando a
saúde pública, a produção agrícola e os ecossistemas. Neste contexto, é importante analisar o efeito das mudanças climáticas nos recursos
hídricos subterrâneos no sudeste da Europa durante o século XXI e desenvolver estratégias para enfrentar esses desafios.
 
O principal objetivo deste artigo é representar a espacialidade do Índice de Aridez De Martonne e a precipitação efetiva no sudeste da
Europa e determinar o efeito do clima nas águas subterrâneas Usando o método NISTOR–CEGW.

É um método NISTOR-CEGW é uma metodologia desenvolvida para a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), que é a
quantidade de água evaporada e transpirada de uma superfície de referência, geralmente uma superfície de grama bem irrigada e bem
cuidada, em condições de água e energia suficiente.
 Região sudeste da europa

As mudanças climáticas na região podem levar a uma diminuição nas chuvas e ao aumento da temperatura média, o que pode afetar a
quantidade e a qualidade da água subterrânea. A diminuição das chuvas pode levar a uma redução na recarga dos aquíferos, o que pode levar a
uma diminuição dos níveis de água subterrânea. Além disso, o aumento da temperatura pode aumentar a evaporação da água subterrânea e,
portanto, reduzir sua disponibilidade.
 
Além disso, as mudanças climáticas também podem ter um impacto significativo na qualidade da água subterrânea. O aumento da temperatura
e as mudanças nos padrões de chuva podem levar à contaminação da água subterrânea por poluentes, como pesticidas e nitratos.
 
As mudanças climáticas na região do sudeste da Europa podem levar a um aumento da escassez de água, com expressões significativas para a
agricultura, a indústria e a vida diária das pessoas. É importante que sejam tomadas medidas de adaptação e mitigação para minimizar os
efeitos negativos das mudanças climáticas nos recursos hídricos subterrâneos
 Materiais e métodos
Utilizados para estudar as mudanças climáticas nos recursos hídricos subterrâneos no sudeste da Europa durante o século XXI podem variar
dependendo do enfoque e do escopo do estudo. Algumas das técnicas e abordagens comuns incluem:
 
Coleta de dados: Os dados históricos de temperatura, precipitação e níveis de água subterrânea são essenciais para entender as tendências
passadas e projetar mudanças futuras. Os dados podem ser coletados por meio de estações meteorológicas, poços de monitoramento e outras
fontes relevantes.
 
Modelagem climática: As mudanças climáticas são simuladas com modelos climáticos para projetar mudanças futuras. Isso inclui o uso de
modelos de circulação geral da atmosfera e modelos regionais, que são capazes de simular os processos atmosféricos em escalas diferentes.
 
Modelagem hidrológica: A modelagem hidrológica é usada para simular a interação entre as condições climáticas e os recursos hídricos
subterrâneos. Os modelos hidrológicos podem levar em conta fatores como o solo, a vegetação, a topografia e a geologia para prever os efeitos
das mudanças climáticas na recarga e descarga dos aquíferos.
 
Análise estatística: A análise estatística é usada para identificar tendências e padrões em dados históricos e projetar mudanças futuras. Isso inclui
o uso de análises de regressão para identificar relações entre as variáveis, como temperatura e níveis de água subterrâneos.
 
Análise de reflexão: As projeções de mudanças futuras são concomitantes de incertezas, que devem ser quantificadas e consideradas na tomada
de decisão. As análises de observado podem incluir a análise de sensibilidade e a simulação de cenários alternativos.
 Modelos de Dados Climáticos
 
Os modelos de dados climáticos são ferramentas essenciais para entender e prever as mudanças climáticas. Esses modelos usam informações
sobre a atmosfera, oceanos, solos e outros fatores para simular as condições climáticas futuras. No século XXI, esses modelos se tornaram ainda
mais importantes, à medida que as mudanças climáticas se intensificaram e seus efeitos se tornaram mais evidentes.
 Existem vários modelos de dados climáticos utilizados atualmente, cada um com diferentes níveis de complexidade e precisão. Esses modelos
podem ser divididos em dois tipos principais: modelos globais e modelos regionais.
 Os modelos globais são usados ​para prever as condições climáticas em todo o mundo. Eles usam dados de satélites, observações meteorológicas
e outras informações para criar uma imagem geral do clima global. Esses modelos são geralmente menos precisos do que os modelos regionais,
mas são úteis para entender as tendências globais e fornecer uma visão geral dos padrões climáticos.
 
Já os modelos regionais são usados ​para prever as condições climáticas em áreas específicas. Eles são mais precisos do que os modelos globais,
pois levam em consideração fatores locais, como a topografia, a vegetação e a proximidade do oceano. Esses modelos são particularmente úteis
para prever as condições climáticas em pequenas áreas, como cidades ou regiões.
 
No século XXI, os modelos de dados climáticos se tornaram cada vez mais sofisticados, com a inclusão de mais informações e tecnologias
avançadas. Por exemplo, muitos modelos agora usam inteligência artificial e aprendizado de máquina para melhorar a precisão das previsões.
Além disso, esses modelos são cada vez mais utilizados por governos, empresas e organizações para entender os impactos das mudanças
climáticas e desenvolver estratégias para reduzir seus efeitos.
 Evapotranspiração potencial

Evapotranspiração é uma medida da quantidade máxima de água que poderia ser evaporada e transpirada em uma determinada área, sob
condições ideais de disponibilidade de água e energia. Em outras palavras, é a quantidade de água que seria perdida pela evaporação da
superfície do solo e pela transpiração das plantas, se houvesse água suficiente disponível.

O potencial de evapotranspiração é suportado por vários fatores, incluindo a

temperatura, a umidade do ar, a radiação solar, ou o vento e a disponibilidade de água
no solo. É comumente usado em estudos de hidrologia e agricultura para determinar as
necessidades hídricas das plantas e a quantidade de água que pode ser usada para
irrigação.

O potencial de evapotranspiração é frequentemente medido por meio de instrumentos

meteorológicos, como um lisímetro, que consiste em uma caixa de solo semelhante a
um grande balde que é coberto por um teto. A água é adicionada ao lisímetro e a
evapotranspiração é medida pela diferença entre a quantidade de água adicionada e a
quantidade de água que permanece no solo após um período de tempo.

 
Um lisímetro é um equipamento de pesquisa usado para medir a quantidade de água que as plantas evapotranspiram em um
determinado período tempo.
 Conclusão

Mudanças climáticas e recursos hídricos subterrâneos do sudeste da Europa durante o século XXI. O aumento da temperatura e a diminuição na
precipitação anual podem levar a uma redução na quantidade de água que recarrega os aquíferos subterrâneos, além de aumentar a evaporação.
Além disso, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, podem afetar a qualidade da água subterrânea.

As mudanças climáticas e a alteração da cobertura da terra terão um impacto significativo nos recursos hídricos subterrâneos na região do
sudeste da Europa durante o século XXI. A diminuição da disponibilidade de água subterrânea pode afetar negativamente a agricultura, a
indústria e a vida diária das pessoas na região.
 BIBLIOGRAFIA

http://www.fao.org/3/i0672p/i0672p.pdf
https://ec.europa.eu/jrc/sites/default/files/2018_jrc113667_climate_change_and_groundwa
ter_portuguese_version.pdf
https://www.iucn.org/sites/dev/files/import/downloads/
iucn_europena_groundwater_report_0.pdf