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“Construímos muros demais e pontes de menos” (Issac Newton)

Apesar de todos os progressos de civilização que a humanidade atingiu nos séculos


recentes, nós ficamos historicamente muito próximo dos nossos antepassados
primitivos. A nossa mente quase não se afasta da de homens das cavernas. Por isso
conservamos até hoje dois traços contraditórios: de um lado somos seres sociais,
precisamos de outras pessoas e valorizamos a comunidade, de outro lado
apontamos as orelhas e estamos inconfiáveis em relação de estrangeiros, de
“outros”. O que salvou os nossos antecedentes nos campos e madeiras hostis,
porém nem sempre fomenta o progresso social. Peculiaridades descritas estão
também presentes no nível de relações internacionais e impede-nos de juntar as
forças diante de desafios globais. No meu trabalho vou discutir três aspetos: o que
nos une, o que nos divide e concluir com as minhas ideias para ultrapassar este
estado deplorável.
Em primeiro lugar quero abordar dois momentos coesivos para humanidade: um
momento histórico e um de futuro. A história da Segunda Guerra Mundial e em
especial do genocídio de judeus por nazistas horrorizou todos e levou ao
aparecimento do conceito de direitos humanos. A memória coletiva desta
catástrofe tanto na Europa como em outras partes do planeta e o desejo de não a
deixar repetir, defendendo a dignidade do ser humano, tornaram-se a primeira
plataforma comum de valores. Passando ao futuro, fazemos face à série de desafios
globais, que, todavia, não é novo para nosso século. A marca distintiva de desafios
da nossa época é o facto de que nenhum país pode resolver algum desafio sem
cooperar com outros. Tais problemas como aquecimento global, falta de água
potável e outros fazem-nos juntar, se queremos sobreviver mais um século.
Seguidamente quero apontar os problemas que barram a integração dos esforços. A
meu ver, a cooperação falha em muitos casos por falta de comunicação. As
culturas, as religiões e as línguas formam o nosso mundo de maneiras que são
muito diferentes em diferentes sociedades. “Colisão” entre dois sistemas de olhar
para o mundo pode provocar conflitos e destruir a parceria entre pessoas. Daqui é
lógico passar a analisar o momento mais amplo, também ligado à diferença entre
culturas, a natural inconfidência em relação a outras pessoas. Confiar em outros,
não semelhantes a mim, é uma tarefa complicada para que é necessário acolher a
experiência de interação bem-sucedida. Caso contrário, confiando em cada um, o
nosso antepassado corria risco de ser eliminado por outra tribo.
Afinal de contas, estamos perante esta dicotomia eterna de desconfiar e cooperar.
Sem apenas esperar por resolver esta questão em um parágrafo, quero, todavia,
supor um caminho que, na mina opinião, nos possa guiar para um futuro melhor.
Creio que só a experiência de cooperação bem-sucedida suavizar a inconfidência
entre pessoas e fomentar progresso.

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