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LUCAS

A diversidade cultural é, de fato, um dos maiores bens da humanidade. As


diferentes perspectivas existentes nos possibilitam enxergar o mundo sob uma nova
ótica. Apesar disso, a indiferença e o egocentrismo levam a um cenário em que o “eu” é
destacado em detrimento do “outro”. Em vista disso, torna-se imprescindível debater
quais são as causas dos conflitos e como mitigá-las.

Sendo assim, é necessário pontuar, de início, a modernidade líquida de Zygmunt


Bauman. Segundo o filósofo, a época em que vivemos está pautada nas relações efêmeras
e no individualismo. Nesse sentido, é possível observar como esse contexto dificulta o
exercício da alteridade, tão importante para a compreensão e a aceitação do “outro”.

Ademais, a falta dessa conexão profunda com a diferença ocasiona a criação de


preconceitos, maléficos para a sociedade como um todo. Como fator recente é possível
citar a criação de “bolhas virtuais”, consistindo na seleção do que é visto em redes sociais,
por meio de algoritmos, selecionando itens que mais concordem com o usuário,
enquanto o resto é ocultado. O fenômeno global da intolerância pode ser explicado como
uma consequência da incapacidade de se compreender as diferentes culturas, angústias e
motivações humanas.

Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. No Brasil, o


Ministério da Educação, aliado a escolas de rede pública e estadual, deve realizar
palestras educativas, ministradas por professores e educadores, promovendo o
conhecimento da pluralidade de culturas presente no mundo. A mídia, por sua vez, deve
divulgar campanhas governamentais que abordem o tema. Dessa forma, caminharemos
para a formação de uma sociedade que preze pelas diferenças.

SAMUEL

Os desafios de se conviver em sociedade com as diferenças são muito grandes,


porém necessários. Diante da pluralidade cultural, étnica, e religiosa do mundo
globalizado é necessário pautar todas as relações em tolerância, respeito seguindo como
base a declaração universal dos direitos humanos.

Diariamente, convivemos com pessoas de diferentes culturas que nos fazem


pessoas melhores, mais fraternas, porém são notórios fatos divulgados pelas grandes
mídias, notícias de intolerância e principalmente preconceito, como a do brasileiro que foi
morto pela polícia em Londres ao ser confundido com um terrorista, Jean Charles de
Menezes foi confundido por conta de suas feições latinas e sua aparência considerada "
suspeita" por fugir de um padrão europeu.

Precisa-se imprescindivelmente que a convivência humana aconteça de forma


harmoniosa respeitando a vida humana acima de tudo e implantando um intercâmbio
cultural para fácil aceitação do novo aos olhos do mundo que no Brasil, pode ser
instituído pelo ministério das relações exteriores e a exploração das pessoas que moram
em áreas de fronteiras que são mediadores natos de conflitos por conhecerem os dois
lados. Respeitar a soberania de cada nação independente também é fundamental nesse
processo.

LUIS FILLYPE

Em um primeiro momento, observa-se no Brasil a escravidão caracterizada como


um dos maiores obstáculos a ser superado no seu processo histórico. Esse evento iniciou-
se no século XVI devido o pensamento etnocêntrico dos colonizadores, que julgavam
como inferiores os índios nativos e os negros africanos. Como consequência, presencia-se
hoje fortes princípios racistas no país. Desse modo, pode-se perceber como a lenta
mudança de concepção da sociedade afeta negativamente o todo, evidenciando a
importância de uma melhor reflexão em torno dos valores atuais.

Um outro aspecto a ser analisado é o aumento do índice de violência contra


determinadas minorias. Essa tendência estabelece-se em função da perpetuação do
preconceito através de atitudes que reforçam ideias e atos mais extremistas, como
estereótipos reproduzidos pela mídia e comentários discriminantes nas redes sociais. Em
decorrência, casos como da Dandara dos Santos, que foi torturada e morta em fortaleza
por ser transexual, ganhando visibilidade após ser vídeos ser divulgado na internet,
tornam-se comuns. Portanto, a intolerância, antes oculta, afeta o cotidiano, o que justifica
a própria imagem do país ao redor do mundo.

É imprescindível, assim, a participação de todos os setores da sociedade para a


erradicação da rejeição do diferente e suas problemáticas. As escolas, por sua vez, devem
providenciar palestras que incentive o debate da causa e mostre a importância da
diversidade. Além disso, celebridades vítimas de preconceito poderiam promover
campanhas contra esse tipo de situação nas redes sociais.

ALEXANDRE

Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de
resolução, já que todas as ideias seriam semelhantes. A maioria das pessoas está inserida
em um contexto social. Contudo grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento
da individualidade de seus integrantes.

Assim é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes independentes do sexo,


raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente. Obviamente nem todas as
diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais não poderia
assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de renda
aliada a oportunidades de trabalho, educação e saúde para todos. Devemos nos
conscientizar que somos todos iguais em espécie, mas conviver com as diferenças (por
mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem como pessoas.

LAIZA
Todos os seres humanos devem ser respeitados e terem seus direitos atendidos, nesse quesito,
qualquer diferencia física, religiosa, ou linguística não pode e não deve determinar caráter ou
forma de tratamento, pois, segundo as Leis da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
“Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. Logo, se torna uma
violação dessas leis, qualquer desrespeito contra uma pessoa por ela ser “diferente”.
Por outro lado, o convívio em sociedade é muito diferente do que está escrito nas leis, no
passado, por exemplo, vemos diversas situações em que nenhum desses direitos foram
respeitados, como na escravidão e no holocausto, onde a cor da pele e a religião,
respectivamente, serviram como motivo e desculpa para essas barbaridades. Atualmente,
ainda prevalecem discursos ofensivos e discriminatórios julgando, agredindo e matando por
essas diferenças.

Fica claro, portanto, que qualquer forma de desrespeito, como intolerância religiosa,
preconceito racial, preconceito linguístico, homofobia, etc, são infrações dos direitos
humanos. Desse modo, é preciso que haja punições justas à esses atos, mais firmeza para
cumprir essas leis, palestras promovendo a igualdade e, principalmente, ensinar nossas
crianças e jovens que, mesmo diferentes em características, somos todos iguais, e o respeito é
um direito de todos.

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