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RESENHA DA PALESTRA: ´´ FAKE NEWS E RESPONSABILIDADE

JURÍDICA NO BRASIL.``

Nos últimos anos, é inegável a quantidade de informação disponibilizada


na internet e a rapidez com que essa informação circula no mundo. A
popularização dos aparelhos tecnológicos como computadores, smartphones e
tablets; o acesso a mensagens instantâneas, às redes sociais, a dados, fizeram
com que o conhecimento humano evoluísse e fosse divulgado rapidamente. A
internet facilitou o engajamento de fake news tanto nos quesitos de praticidade
de divulgação quanto na fluidez comportamental do público.

Os meios de comunicação estão mais rápidos e bem mais avançados,


assim como a própria sociedade tem mais acesso aos mesmos. Não apenas a
velocidade como também a própria praticidade de se acessar de qualquer lugar
notícias do mundo inteiro, tornam o terreno das redes sociais extremamente fértil
à disseminação de fake news. Os impactos disso, por sua vez, são absurdos.
Isso porque a disseminação massiva de notícias falsas pode acarretar em uma
grande era da desinformação e do retrocesso.

Consequentemente, o direito buscou acompanhar as mudanças sociais,


mesmo que em um ritmo menos acelerado comparado à velocidade com que
elas ocorrem. Nesse contexto, a divulgação de informações falsas por meio da
internet alcançou destaque, a dinamicidade e rapidez da informação, faz com
que se torne necessário a ponderação entre princípios e garantias fundamentais.
Nesse sentido, à sociedade caberá, através de instituições estabelecidas,
reprimir e punir a criação e disseminação de fake news, porém preservando as
garantias de liberdade de imprensa e livre manifestação de pensamento.
RESENHA DA PALESTRA: ´´ÉTICA, EDUCAÇÃO E DIREITO
À INCLUSÃO SOCIAL.``

A construção de uma sociedade inclusiva torna-se fundamental para a


consolidação e desenvolvimento do estado democrático, em que a educação
inclusiva é uma parte integrante e essencial. Assim, o princípio da inclusão se
globaliza, as teorias e práticas inclusivas, a igualdade, passam a ser defendidas
em muitos países, inclusive no Brasil. Isso implica na necessidade de reformas
educacionais, prevendo alterações nos currículos, nas formas de avaliação, na
formação dos professores, nas estruturas físicas das escolas e na adoção de
uma política educacional mais democrática.

Numa perspectiva mais ampla, o debate sobre inclusão deve considerar


a complexidade da diversidade na vida social, mas precisa ir além do aspecto
sociocultural e incorporar a sua dimensão ética e política. Precisa assegurar o
trato democrático e público da diversidade, não hierarquizando as diferenças
socialmente construídas, destacando politicamente as singularidades e
identidades de grupos historicamente excluídos, desmistificando a ideia de
inferioridade que paira sobre eles.

O preconceito e a discriminação são atos abomináveis de uma sociedade


contemporânea ou moderna. Devemos construir uma sociedade com acesso a
educação, com liberdade e igualdade de direitos e deveres a todos. Se
combatermos o preconceito, racismo e discriminação, estaremos dando um
grande passo para a melhoria da humanidade.
RESENHA DA PALESTRA: ´´ÉTICA DA ALTERIDADE E DESAFIOS
PARA A AFIRMAÇÃO DE DIRETIOS DA PESSOA M CONFLITO COM A LEI
PENAL NO BRASIL DE NOSSOS TEMPOS. ``

Vidas encarceradas importam, qualquer pessoa que comenta um crime,


independentemente de seu grau de gravidade não perde sua dignidade, por ser
ela uma característica natural do ser humano. Portanto o homem que inspira a
criação do Direito ao se encontrar em “situação de” cárcere não perde seu status
de cidadão, devendo ser respeitado como tal.

O princípio da dignidade da pessoa humana, portanto, coloca o ser


humano como o centro de todo o ordenamento jurídico, apontando ainda que
todos devem ser tratados de forma digna e igualitária, no que diz respeito à
saúde, à educação, à vida, à liberdade etc., ou seja, o ser humano na busca por
seus direitos fundamentais conseguiu elevar-se ao Estado, tornando-se a fonte
e o motivo da própria existência do direito.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 em seu artigo


5° inciso XLVII, explica claramente a aplicação de algumas espécies de pena do
ordenamento jurídico, e em sua última parte, proíbe o que chamamos de penas
cruéis. Nenhuma pena que afete e dignidade da pessoa humana pode ser
aplicada contra o ser. Também para reconhecer que o cárcere é um problema
público, complexo e global, com repercussões contextualmente situadas e que
traz a tona o reconhecimento das nossa singularidade, capacidade de fazer
pesquisa, inserindo-os , e pesquisa para eles, ouvindo-os.

Além disso, políticas públicas sendo criadas conhecendo a realidade. A


pessoa encarcerada, é aquela em conflito com a lei penal que foi processada,
julgada, e cuja decisão, transitou em julgado. O fato de estar em situação de
privação de liberdade, não faz ou não a destitui do seu atributo de pessoa. A
obra de Emmanuel Levinas: “Pensar outra mente “nos traz a pensar sobre a
pessoa do outro, sobre fraternidade, sonoridade. De acordo com os dados,
832.295 pessoas encarceradas, sendo 68,2% negros, 62,6% possuem 18 a 34
anos, 95% são do sexo masculino.
Diante do exposto, conclui-se que o cidadão preso é detentor de muitos
direitos, será possível garantir uma sociedade mais justa e segura onde toda
pessoa terá sua dignidade respeitada como a Constituição determina, afinal ela
não se trata apenas de uma simples folha de papel, mas sim de um documento
necessário para a transformação de uma sociedade.

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