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Abstract: The law's main basis is to guarantee the preservation of human life,
whether individual or collective, prioritizing the foundation of protection and
respect for privacy, preventing the censorship of information and celebrating,
through a legal contract, the personal freedom of each individual, to this end
cannot give up basic principles, such as human dignity, the right to secrecy, the
right to privacy, as well as freedom of choice, all of which are guaranteed both in
Human Rights and in the Brazilian Federative Constitution, and in view of this
undisputed fact, the ask yourself, how this will be possible, through the feverish
release of data on the internet, and by extension Google, which records
everything, leaving each person exposed in various forms and meanings, from a
simple address, to their medical record and so on, in addition to these, there is
also a mini biography imposed through this internet system feed, dangerous
when, for example, the person wants to start over and forget what has already
happened, starting a new life.
Introdução
Há outra ponta que precisa ser enfatizada daqueles que não buscaram a fama,
nem este pseudo reconhecimento e que tiveram suas vidas ceifadas pela
comunicação da imprensa que para conseguir a informação, não se prima pela
fonte veraz, pela precisão da notícia, mas sim por indicadores que coloquem
alguma notícia bombástica para no final vender notícias, conseguirem
patrocinadores, alcançarem mais leitores.
Numa sociedade guiada pelo direito, tentando a todo custo fazer valer os direitos
individuais, coletivos há de se traçar limites definidos para que toda a conquista
conseguida através de um longo caminho não possa ser deixada de lado por
práticas nefastas.
A esta altura é importante se perguntar o que é permitido pela lei, o que a
contraria, e o que ultrapassa os limites postos pela Constituição Federal e as
demais leis ordinárias?
A lei vem para coibir esta exposição sem limites impondo determinados freios e
condições para publicação, notícias na apresentação de determinados casos.
Mas veja-se o que a própria lei determina quanto à divulgação das fontes:
Há muitos que defendam esta prática alegando que é melhor este tipo de
liberdade do que a volta da censura, mas há de se pensar como fica a vida de
uma pessoa após ser divulgado algo sobre sua vida que seja falso, destituído de
verdade e sem base. Como pode uma pessoa que teve sua vida exposta
recuperar o prestígio e respeito após sua vida ser exposta na internet, na mídia?
Censura é uma palavra com origem no latim censura que significa o ato ou
efeito de censurar. Censura também pode ser sinônimo de repreensão ou
reprimenda. Além disso, a censura é uma conhecida forma de restrição da
liberdade e do conhecimento, normalmente exercida por um regime ditatorial.
( http://www.significados.com.br/censura/ )
Destarte ao visualizar este conceito não se pode olvidar a linha tênue entre a
liberdade de divulgar para não se classificar de censura o que se noticia e a
liberdade individual e pessoal que o ser humano tem de ter garantido em seu
direito assegurado frente à exposição certa que ocorre quando seu nome e vida
são apresentados ao público.
Outrossim, é de suma relevância se buscar compreender que nem tudo pode ser
exposto sem haver prejuízo da pessoa envolvida na notícia. Por isso é singular
verificar o que a lei garante tanto àqueles que exercem seu ofício de noticiar
como ao cidadão que pode ter sua vida exposta.
Para que se possa explorar e contemplar este tema com a devida vênia cumpre
apresentar o que se espera do jornalismo há para tanto um Código de Ética dos
jornalistas FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas, 2010) encontram-se os
dispositivos que remetem na obrigação de relatar apenas a verdade:
E aqui cumpre notar a questão da privacidade que não pode deixar de ser
perseguida como forma de respeito à pessoa humana. A notícia a qualquer
custo, a qualquer preço certamente ocasionará em problemas para aquele que
foi o sujeito da informação.
A garantia para poder noticiar, ter acesso a informação não é ilimitada e nem
tem o condão de abrir espaço para o uso irrestrito de todas as informações.
Assim como há a liberdade de expressão há a o direito de imagem que também
é protegido pelo mesmo diploma com a mesma força legal, impingindo respeito
e o devido cuidado com que se veicula. Este é sem dúvida o melhor e maior freio
imposto pela própria lei sobre aqueles que pensam em usar a todo custo
informações sobre as pessoas sem limites.
3. O direito de privacidade
A privacidade nos dias atuais está em jogo frente as redes sociais, os paparazzi,
a imprensa de fofocas, blogs de pseudo jornalistas que vivem da exploração da
vida alheia.
Bastos de forma a não deixar dúvida clarifica e muito o tema o colocando em seu
devido plumo uma vez que enxerta a ideia de que a pessoa humana pode decidir
ou não o que é devido ser publicado, noticiado sobre sua vida. Há de se fazer
uma pequena exceção ao sujeito que exerce cargo público, pois, uma vez
estando nesta condição seus atos estão sujeitos em grande parte, mas não em
tudo a sujeição de exposição, sempre com o devido respeito a ser noticiado e
com as garantias facultadas a este exercício.
Mas o que vem a ser privacidade em seu sentido lato? “É a habilidade de uma
pessoa em controlar a exposição e a disponibilidade de informações acerca de
si.” (http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/privacidade/12080/ )
Ampliando um pouco mais a ideia para uma melhor compreensão pode ser
fixar:
Desta forma é correto imaginar que privacidade está ligada ao direito da pessoa
permitir ou não o que será divulgado, podendo ou não decidir sobre esta questão.
O que fugir desta ideia central é flagrante desrespeito a nossa Lei Maior, a
Constituição Federal sendo passiva do devido processo legal.
Esta medida tem criado força frente à possibilidade da pessoa não ver publicado
tudo ou algumas coisas que representem um passado superado e já deixado
para trás.
Na maioria dos casos onde está se buscando este direito se refere a situações
que possam criar embaraço e constrangimento e já tenham sido vencido pelo
tempo, o que torna legitimo aquele que encontra seu nome envolvido em algo
superado ainda exposto na internet sem nenhuma possibilidade de explicação
ou de reparação a qualquer dano, uma vez se tratar de assuntos pretéritos.
Em tempos de privacidade cada vez mais rara, cresce o debate sobre o "direito
ao esquecimento". Na semana passada ele se materializou em uma decisão da
Corte Europeia de Justiça. Por ela, qualquer site pode ser obrigado a remover
da internet dados "inadequados ou que não sejam mais relevantes". Um cidadão
espanhol reclamava que, ao buscar seu nome na rede, aparecia o link de um
artigo de jornal publicado há 16 anos falando sobre o leilão de uma propriedade
sua para quitar dívidas. A corte entendeu que o link deveria ser tirado do ar.
Apesar da preocupação legítima, o "direito de ser esquecido" é dos temas mais
espinhosos hoje. Não por acaso entidades anticensura protestaram contra a
decisão. A razão é o risco de efeitos colaterais. Como é praticamente impossível
definir os limites desse direito, as decisões tornam-se subjetivas. E aí os
problemas são muitos problemas relacionados a esta questão, por isso é de bom
tom verificar como está sendo tratada a questão
(http://rafaelcosta.jusbrasil.com.br/artigos/119871606/direito-de-ser-esquecido-
e-mais-veneno-que-remedio ).
O enfrentamento deste tema não tem natureza fácil uma vez trazer a
possibilidade de impedimento de informações mesmo que passada que possa
ajudar na solução de alguns crimes, por exemplo, entre outras possibilidades
ilimitadas.
Outrossim, não se pode negar o direito da pessoa que tem seu nome vinculado
a um passado sombrio de ver retirado da internet tudo aquilo que não proceda
mais, e continuar com uma vida tranquila, sem empecilhos.
Por conta destas decisões a ideia de cercear ou demarcar alguns limites para
estes sites de buscas criando o que se chama de Marco Regulatório da Internet
tem tomado azo e conseguido adeptos e defensores ardentes. Por isso, não é
sem propósito se perguntar: Seria esta uma solução desvinculada de apelo
político? Ou, ainda demarcar a internet, poderia desenvolver barreiras
limitadoras de suas ações? Ou, ainda este é o melhor caminho?
Para melhor entender o tema proposto cumpre buscar sua origem e raízes:
A ideia de que há um direito de ser esquecido tem raízes em um conceito francês chamado
"direito de esquecimento", a noção de que imprudências e transgressões do passado não devem
assombrar uma pessoa para sempre. Nos últimos anos, acadêmicos como Viktor Mayer-
Schonberger, professor da Universidade de Oxford, tentaram aplicar o conceito para a realidade
de que a informação uma vez enterrada em pilhas de papel tornou-se instantaneamente
disponível em todos os lugares.(http://www.go2web.com.br/pt-BR/blog/o-direito-de-ser-
esquecido-atualizando-o-esclarecimento.html ).
Não resta dúvida que um erro do passado, que já tenha sido superado, ou sido
penalizado e pago cumprido conforme a lei determina não deveria durar para
sempre assombrando e penalizando para sempre a pessoa.
Considerações Finais
Evidentemente, mais cedo do que tarde, todos poderão ser vítimas, por isso,
cumpre a todos ao observar esta possibilidade, impedir, a todo custo que se
cometa uma injustiça tão alta, a ponto de gerar a cada pessoa, constrangimento,
caso, seu nome apareça, sua foto de forma a dilapidar toda uma construção
social.
E não se deve imaginar que nem aqueles que estão a margem da lei, perdem
seu direito ao serem presos, julgados e condenados, uma vez que não sendo a
sentença perpétua ou pena de morte, esta pessoa voltará a viver em sociedade
de que forma?
A discussão está aberta, o caminho ainda é longo para tanto o bom senso e a
aplicação ao escrutínio da lei é imperioso para não se deter em barreiras que há
tempos foram vencidas e superadas.
Referências bibliográficas
BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição
do Brasil. vol.2,SãoPaulo:Saraiva,1989.
http://www.academia.edu/3081812/Responsabilidade_Civil_da_Imprensa_por_
dano_moral_uma_leitura_civil
constitucional_do_dever_de_indenizar_face_os_direitos_da_personalidade_e_
a_liberdade_de_express%C3%A3o)
http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/privacidade/12080/
http://fernandafav.jusbrasil.com.br/noticias/120463329/direito-de-ser-esquecido
http://www.go2web.com.br/pt-BR/blog/o-direito-de-ser-esquecido-atualizando-o-
esclarecimento.html
http://jus.com.br/artigos/31705/o-direito-de-ser-esquecido#ixzz3NJF5X6lH
http://monografias.brasilescola.com/direito/liberdade-expressao-x-liberdade-
imprensa.htm
http://rafaelcosta.jusbrasil.com.br/artigos/119871606/direito-de-ser-esquecido-
e-mais-veneno-que-remedio
http://www.significados.com.br/censura/