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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

RELÁTORIO DE CNC

FERNANDO BLUME

TURMA 3412

Novo Hamburgo, setembro de 2015.


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INTRODUÇÃO

Na disciplina de Controle Numérico Computadorizado foram formados,


aleatoriamente pelo professor, grupos de três alunos, e para cada grupo foi
entregue o desenho de uma peça que deveria ser usinada no torno CNC da
escola. Para executar tal tarefa, foram fornecidas as ferramentas disponíveis
para a usinagem, e a partir delas, calculamos alguns parâmetros de corte.

Após a etapa de cálculos, o grupo estabeleceu por qual parte do bruto


começaria a usinar, e então, começou a programação da peça.

Com a conclusão do programa, passamos os dados numéricos ao torno


CNC e executamos, com auxílio do professor, os testes básicos que devem ser
feitos antes de iniciar a usinagem da peça. Nos testes, encontramos alguns
erros em nossa programação, tendo que refazê-lo para que a peça pudesse
ser usinada sem problemas maiores.

Após a usinagem da peça, o grupo esperou certo tempo para o


esfriamento da mesma, e então começou a verificação das medidas da peça,
assim como sua rugosidade.
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DESENVOLVIMENTO

Figura 1 - Desenho da peça

Fonte: Professor
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Cálculos
Segue abaixo alguns cálculos efetuados pelos membros do grupo para
definir alguns parâmetros de corte.
Figura 2 – Cálculo de Ap

Fonte: Os autores.

Figura 3 – Cálculo de avanço

Fonte: Os autores.

Programa CNC
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Programa principal (Ao final de cada linha acrescenta-se um #)


G99 T00 S100.
T00 G54 G92S3000M3
G54 G0X150. G0X37.
G0X150. Z150. Z-29.
Z150. M00;VIRARPEGA G1X30.F0.07
T0606 G55 G4D2.
M6 T0606 G0X37.
M12 M6 Z-27.
G96 G96 G1X30.
S520. S330. G4
G92S3000M3 G92S3000M3 G0X37.
G0X61. G0X61.Z0 Z-26.
Z0 G1X-2F0.3 G1X30.
G1X18.F0.12 G0X62.Z2. G4
G0Z1. G66X62.Z2.I0.4K.2U1W1.4P55F0.3 G0X37.
G0X54. G0X65. Z-23.
G42 T00 G1X34.Z-24.5
G1X54.Z0. G55 G0X40.
G1X58.Z-2.F0.04 G0Z150. T00
G1Z-
32. X150. G0Z150.
G40 T0101 X150.
G1X62. M6 T0707
T00 M12 M6
G54 G96 M11
G0Z150. S520. G97
X150. G92S3000M3 S1105M3
T0202 G0X17.51Z2. G0X41.Z5.
G37X34.05Z-
M6 F0.1 23.K1.5D0.65E5.
G96 G42 T00
S555. P55 G0Z150.
G92S3000M3 G40 X150.
G0X16.Z2. G1X62. M30
G66X16.Z2.I.8K.2U1W1.P54F.1 T00
G0Z2. G55
G41 G0Z150.
G1X40.Z0. X150.
P54 T0505
G40 M6
G1X19. M12
G0Z5. G96
Subprogramas ( Ao final de cada linha acrescenta-se um #)
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SubInterno   SubExterno
G1X40.Z0 G1X17.510Z0
X32.Z-8. G3X30.Z-3.R8.
G2X28.Z-10.R2. G1X32.
Z-25. X36.Z-5.
X26.Z-26. Z-31.
X22. X44.
X20.Z-27. X58.Z-38.
M30 M30

RESULTADOS E ANÁLISE
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Foi proposto para o grupo realizar 4 medições da peça, e fazer uma


análise da sua rugosidade, sendo que, se as medidas não atendessem as que
foram projetadas no desenho, deveríamos sugerir ações para que em uma
futura usinagem estes problemas não viessem a ocorrer novamente. Para fazer
tais medições o grupo se dirigiu ao laboratório de metrologia e utilizou um
paquímetro e rugosímetro para efetuar tais procedimentos.
Das 4 medições, apenas uma não atendeu o que foi requisitado, o grupo
credita este acontecimento a um erro de programação em relação ao tamanho
da peça em bruto, o lado com diâmetro maior não foi faceado, sendo assim,
ficando com 71mm, ao invés dos 70mm como foi projetado no desenho. Para
solução do problema, o grupo sugere que a peça seja medida antes da
programação, e seja alterado a medida do eixo X no programa, de modo que a
ferramenta passe a tocar de fato na peça e retire o 1mm desejado. Segue
abaixo as medidas encontradas e as que constam no projeto
71mm - 70mm
57.7mm – 58mm
39mm – 39mm
30mm – 30mm

Para a análise da rugosidade, o grupo posicionou a peça em uma


superfície regular, e após isso, realizou 4 medições em pontos diferentes da
peça, sendo calculado a média dos mesmos posteriormente. Segue abaixo as
medições e a média das mesmas.

1ª medição = 0,894 µm
2ª medição = 0,883 µm
3ª medição = 1,010 µm
4ª medição = 0,884 µm
Média = 0,91775 µm
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CONCLUSÃO

Com base nos resultados, acreditamos que o grupo obteve um bom


desempenho pelo fato de ser a primeira usinagem de peça utilizando o torno
CNC, sendo que apenas uma medida, das que foram propostas para análise,
não atendeu ao que foi projetado.
O grupo entende o trabalho como um bom método de aprendizado, pois
ao longo do ano fizemos alguns programas para fins de estudo, mas em
nenhum deles chegamos a realizar a operação no torno CNC. Deste modo,
além de termos contato direto com a máquina CNC, pudemos simular como é o
trabalho de um operador de CNC, algo em que, um futuro próximo, poderemos
estar trabalhando.

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