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INTRODUÇÃO À

COMUNICAÇÃO
INTERCULTURAL
Cultura, comunicação, interculturalidade e universalismo

Bruna Raquel Nunes Oliveira, Nº 13948, 10º H2


Declaração Universal dos Direitos
Humanos - DUDH
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUHD) é o principal documento que serve de referência
para o amplo exercício da cidadania e dos direitos e
liberdades básicas de todos os seres humanos.
O objetivo da DUDH é definir medidas para garantir
que os direitos básicos para uma vida digna sejam
garantidos a todos os cidadãos do mundo, independente
da cor, raça, nacionalidade, orientação política, sexual
ou religiosa.”
Artigo 3º da DUDH

“Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à


segurança social.”
Direitos Humanos – Direito à vida
“A História Universal está cheia de atrociades. Há alguns dias, num muro em Lisboa,
deparo-me com o trabalho de um desses exemplos. A arte como forma de expressão de uma
inquietação que todos devíamos sentir. Ao observar essa pintura recordei o Artigo 3 da
Declaração Universal dos Direitos Humanos – Todo o indíviduo tem direito à vida, à liberdade
e à segurança pessoal.
Ao mesmo tempo, um grupo de 6 jovens que estavam no local também especularam
sobre o mesmo mural. A sua interpretação foi diferente. Uns diziam que eram: ovários;
outros: espermatozóides e outros: embriões. Mas a resposta que me ocorreu foi: indivíduos,
como tu e eu, a quem foi negado o direito humano mais básico: o direito à vida. Parece-nos
pouco?!
Uma lei que promove o aborto é uma lei contrária aos Direitos Humanos. É uma lei
contrária à dignidade da mulher. É um crime contra quem se mata, é um crime contra a
própria sociedade. (...)

Fonte: O Diário do Minho; Data da notícia: 8 de agosto de 2018


Violação do Artigo 3º da DUDH
Diz o Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos que “todo o indivíduo tem
direito à vida, à liberdade e à segurança social.” Ora, então quando abordamos o tema do aborto,
podemos concluir que estamos perante a violação do Artigo 3º da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. Este tema é, ainda, alvo de muitas “discussões”, pois é suscetível a várias
opiniões. Para muitos cidadãos, uma sociedade que trata o ciclo hormonal da mulher como uma
doença e lhe dá medicamentos, que trata a maternidade como algo indesejável e lhe dá o aborto
como remédio, é uma sociedade que verdadeiramente precisa de tratamento. Enquanto que, para
muitos outros, o aborto é uma solução credível e aceitável como medida a tomar como solução. No
nosso país, o aborto é realizável até à décima semana de gravidez se, assim, qualquer mulher o
pretender realizar.
Deste modo, é possível considerar que o aborto, ainda que já aprovado pelo Governo
Português, para muitos seres humanos é uma violação ao Artigo 3º da DUDH, enquanto que para
outra tanta parte da população é uma solução possível que se encontra dentro dos temos requiridos.
Patriarca de Lisboa: “Liberdade é direito
irrenunciável”
“O patriarca de Lisboa afirmou este domingo que os direitos à liberdade e à
responsabilidade de expressão “são irrenunciáveis”, no dia em que a França saiu à rua em
solidariedade com as vítimas do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo. Manuel Clemente
disse, em declarações ao jornal diocesano Voz da Verdade, que é “importante que a
sociedade se manifeste e se insurja contra algo que é intolerável”.
Para o Patriarca de Lisboa, “existem, nas sociedades europeias e noutras sociedades do
mundo, conquistas que são irrecusáveis e que têm a ver com os direitos humanos, onde está
o direito à vida, à liberdade e à responsabilidade de expressão e o direito a ser considerado
naquilo que são as convicções e na expressão das ideias”. Esses direitos, assinalou, “que
são também deveres, são irrenunciáveis”.
(...)”
Fonte: Observador
Cumprimento do Artigo 3º da DUDH
O direito à vida, à liberdade e à segurança social, segundo o Patriarca de Lisboa, “são
irrenunciáveis”. É constatável que inúmeros cidadãos, ao longo das suas vidas, se deparam com a
privação de determinados direitos, dentro dos quais se encontram os que anteriormente foram
referidos. O mundo tem estado, desde sempre, perante diversos desiquilíbrios e, por esta mesma
razão, é necessário que existam cada vez mais cidadãos com mentes abertas para a evolução das
gerações, para o enriquecimento de culturas, para o surgimento de novos conceitos... A
existência de vida só é possível quando à possibilidade de ser livre, respeitando as normas, e, por
conseguinte, a liberdade só é alcansável quando à grantia de segurança social.
Afinal, o que seria o ser humano sem a complementaridade de todos os seus direitos?
De facto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos existe para ser cumprida, de forma
a que todos nós, cidadãos, possamos viver de uma forma mais segura, estável, harmoniosa e
enriquecedora.
Artigo 29º da DUDH
“1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é
possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém


está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista
exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e
liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da
ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.

3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos


contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.”
O poder dos Meios de Comunicação
Social/Direitos e deveres humanos
“A essência da comunicação radica na onticidade da natureza humana. Como
ser racional e livre, o homem tem direito a ser informado devidamente acerca do
que se passa na sociedade e no mundo. O direito de informar e de ser informado
são dois pilares fundamentais de uma verdadeira democracia pluralista e
tolerante. Assim como não há democracia sem uma imprensa livre, também não
pode haver uma imprensa livre sem uma democracia plural. Mas daqui até à
liberdade desregrada e ilimitada vai uma grande distância. (...)  A censura de
imprensa durante a ditadura do Estado Novo custou-nos muito caro. Mas, nos
tempos que se seguiram, também não foi muito bem acautelado um exercício
equilibrado da liberdade de expressão. Felizmente, a evolução da nossa
democracia, com os seus altos e baixos, foi segurando um equilíbrio racional e
respeitador da dignidade humana.  Nos últimos anos, muito se tem falado de uma
auto-regulação dos Meios de Comunicação Social. Mas lá aparecem os eternos
velhos (e novos) do Restelo com a tentação de tudo desregular, defendendo que
não pode haver qualquer limite na liberdade de informação e de expressão.
Continuação...
A auto-regulação não se pode endeusar nem vulgarizar. Ela é um direito e um
dever inerentes à liberdade de expressão. É indubitável que existem princípios básicos
que, por serem fundamentais para uma sã convivência, nunca podem ser esquecidos
nem violados, (...). Tais princípios cívicos e morais são o fundamento da ética e da
deontologia de qualquer profissão e, por conseguinte, também da Comunicação
Social. (...) Mas não podemos cair na tentação de endeusar o jornalismo, pois ele
mesmo também é sujeito de escrutínio como qualquer outra atividade. De facto, ainda
há um pequeno setor da imprensa que, sob a capa do direito de informar ou de livre
expressão, se julga o detentor exclusivo da verdade e imune à crítica. Não se pode
sair de um jornalismo amordaçado para se cair num jornalismo justiceiro com
resquícios de sectarismo, de índole persecutória ou de devassa.
(...)”

Fonte: Diário do Minho; Data da notícia: 14 de dezembro de 2017


Violação do Artigo 29º da DUDH
Todo o ser humano conhece a necessidade de receber e fornecer informação. É algo que, desde
sempre, esteve presente na sociedade e é quase como uma necessidade inerente à existência de vida.
Os meios de comunicação social são, deste modo, essenciais para a satisfação de tal necessidade.
Estamos perante a violação do artigo referido no título deste diapositivo quando os profissionais da
comunicação não respeitam o direito à liberdade dos cidadãos sobre os quais pretendem fazer
notícias. Várias vezes, a dignidade de um ser humano é colocada em risco como consequência dos
limites quebrados pelos jornalistas que, por sua vez, não olham aos meios para atingirem os seus
fins. Existe uma enorme diferença entre fornecer informação aos cidadãos e invadir a privacidade,
bem como violar o direito à liberdade e ao respeito que todos os cidadãos devem possuir. É
importante realçar que, quando falamos de maus profissionais de comunicação, existem, como em
qualquer outra área profissional, várias exceções que, por sua vez, desempenham de forma correta
as suas funções. Quero com isto dizer que, com a evolução da sociedade na qual estamos inseridos,
o mundo da comunicação tem vindo, também, a evoluir, mas essa evolução ainda não é suficiente
para conseguir fazer cair no esquecimento toda a violação dos direitos e liberdades de tantos
elementos de várias populações.
Comissão da Liberdade Religiosa diz que
Portugal é exemplo de tolerância e diálogo
“O presidente da Comissão da Liberdade Religiosa considerou nesta segunda-feira que a
intolerância religiosa é "o pior inimigo" do convívio humano e realçou que Portugal é "um país
extremamente tolerante, em que há diálogo entre as várias confissões" religiosas. Francisca Van
Dunem lembrou ainda que o princípio da liberdade religiosa é "estruturante do Estado de direito
democrático".
Com o conflito na Síria a dominar a atualidade internacional, Vera Jardim notou que não é só
na Síria que existe perseguição religiosa e referiu que este problema, associado ao ódio
religioso, atinge vários países e deve ser motivo de preocupação para todos.
O presidente da Comissão da Liberdade Religiosa frisou que o problema da perseguição
religiosa não se limita aos países em que vigora a teocracia, havendo também sinais de
intolerância religiosa em países europeus ou de matriz dita democrática.
(...)”
Fonte: Público; Data da notícia: 26 de fevereiro de 2018
Cumprimento do Artigo 29º da DUDH
A liberdade é um direito que assiste, ou deve assistir, a todos os cidadãos do mundo.
Existem vários tipos de liberdade e todos eles merecem ser respeitados. Tal como está explícito
na nóticia presente no diapositivo anterior, Portugal cumpre o Artigo 29º da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, na medida em que, no nosso país, está presente a tolerência e,
entre outros valores, o respeito pelas demais liberdades de todos os elementos da população. A
liberdade de escolha religiosa é, entre outros tipos de liberdade, a que gera inúmeras desordens
sociais, uma vez que o conceito de religião varia de cultura para cultura e, por este mesmo
motivo, se diz ser tão importante o conhecimento de todas as manifestações culturais. O respeito
e aceitação das escolhas e vontades de quem nos rodeia é algo que tem de estar inerente em
todas as sociedades, de modo a que, estas, possam evoluir de uma forma estável, gradual,
enriquecedora e equilibrada.
Afinal, o respeito pelas liberdades é, além de um direito, um importante e fundamental
dever.

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