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RESUMO: Numa sociedade que atravessa seu pior momento histórico, com a
apologia ao ódio sendo seu maior quinhão, utilizando do “Fake News”,
capitaneado pela tecnologia da internet, e seus muitos sites de relacionamentos,
a relação aluno/professor, tem sucumbido as intemperes do tempo, a tal ponto
de cruzar a fronteira dos comentários usuais, para verdadeiros crimes, opondo-
se a difamação, calúnia e injúria entre outros, não se contendo apenas em usar
o nome do profissional, avançando para o uso de imagens, sejam gravadas,
filmadas ou fotografadas para expor ainda mais, o que tudo indica, “o céu é o
limite”, pois é notório que a cada novo ataque, se demonstra como se tornou
presa fácil; o educador; de “pessoas transvestidas de alunos”, mas que não são
estudantes, são meros expectadores naquele espaço que deve ser o berço de
pessoas pensantes, aberta ao diálogo, sujeita a novas ideias, e que deveria
trazer ao intelecto, mudanças para se tornar um cidadão pronto para mudar uma
sociedade.
Palavras Chaves: CyberBullying. Crimes. Professor. Liberdade. Apologia.
Sumário: Introdução; 1. O CyberBullying no ambiente acadêmico; 2. O aluno e
seu papel em sala de aula; 3. O que deveria ser uma Universidade; 4.O
CyberBullying e outras agressões e suas possíveis consequências;
Considerações finais.
Introdução
A sociedade contemporânea avança a passos largos em termos de tecnologia,
as fronteiras parecem não ter limites, e no contrapasso, se defronta com a volta
ao discurso de ódio, a separação por pensamentos, o distúrbio pela
contrariedade e, não sem fôlego, a ideia de que se não se pode vencer pelo bem,
que se vença pelo mal.
Sim há uma luta empreendida no que concerne à nota máxima, sem esforço,
sem méritos, apenas pelo uso da ferramenta da intimidação, ou ainda, do
chamado “mexerico”, deslustrando o perfil, a carreira do profissional da
educação.
Diante deste quadro dantesco, quem tem perdido é a maioria dos alunos que
entram na universidade com o intuito de transformar seu intelecto, seu
conhecimento, não em regionalidade, mas na universalidade sem fronteiras
próprio do ambiente acadêmico.
Esta história começa com a nota, aquela que é atribuída ao aluno pelo seu
rendimento na prova/avaliação, e que segue para seu histórico. É certo dizer que
a nota, através dos mecanismos avaliativos dispostos nos dias atuais pela
educação, seja em qual nível for é insuficiente para demonstrar um quadro real
do aluno e seu aprendizado. Alguns merecem mais do que recebem, e outros
exatamente o oposto, contudo, no que tange a curso superior, o mercado
seleciona.
Destarte tudo que se possa imaginar, o ambiente criado para o aluno aprender,
se resume a uma atmosfera de disputa, por um espaço já convencionado, já
delimitado, mas que se torna um espaço de guerra.
Diante deste quadro aterrador, como fica aquele que devia ser educador? Qual
sua postura? O que pode fazer?
De uma forma até simplória se pode entender esta palavra como aquele que
sabe seu papel dentro da sala de aula, e que convenciona assumi-lo, se
dispondo a aprender. Se nesta lógica proposta houvesse o bom senso de todos
os lados, estudar seria algo primoroso, aprazível e todos se beneficiariam disso,
o ambiente e atmosfera criado por esta coerência em se conviver, traria sem
dúvida um maior alcance nas informações prestadas.
E por que ficou tão difícil tal fato acontecer? O que houve para um ambiente que
tem tudo para ser o templo do saber, tem se transformado em um campo de
guerra?
Afirmar que a internet tem criado isso, pela facilidade que todos os alunos tem
acesso, seria no mínimo leviano.
O questionar deve existir, entre aluno e educador, desde que saudável e acima
de tudo enleve aqueles que estão participando. Não é apenas retirar a palavra,
e se impor sem se dispor o argumento do outro, isso é tudo menos
questionamento.
O correto é uma franca argumentação, com base nem que seja numa ideia,
numa hipótese, mas que esta venha a ser no mínimo aceitável de forma a criar
momentos de troca de informações que podem levar ao crescimento de todos.
Esta forma de se dispor, a entrar em contato com tudo o que uma universidade
pode produzir, não são para todos, ao contrário, alguns não se encaixam, não
estão ali pelos motivos certos, estão para se juntar a pessoas que podem lhe
repassar o que as vezes em casa não fariam, e também para as famosas festas
regadas a tudo aquilo que jovens sem estrutura podem alcançar.
Há muito as Universidades abandonarão seus olhos para aqueles que estão ali
com o desejo firme de ser aluno, para promove de festas a revelia, e que o está
matriculado numa Instituição de ensino só tem esta finalidade.
Ao longo dos anos muita coisa em termos de internet foi sendo tolerada, foi
sendo deixado de largo, sem nenhum tipo de punição, contudo, os tempos
mudaram, e os magistrados, e as próprias pessoas estão cansadas de serem
linchadas via internet sem a menor possibilidade de defesa.
O que choca mais nestes relatos todos é que primeiramente o aluno procura a
justiça e tenta a todo custo processar o professor, como se o aluno fosse
hipossuficiente, quando o professor é o que se expõe ao entrar em sala de aula,
contra 50, 70 ou mais alunos; quem se torna a parte mais fraca da relação?
O Direito ao menos tenta proteger em uma relação aquele que é a parte mais
fraca, que não tem defesa contra os inúmeros grupos de WhatsApp que se
formam nas universidades para após a aula, ou antes dela criticar, inventar
inverdades, e assim criar antes e depois um ambiente hostil, que em nenhum
momento o educador se quer sonha acontecer.
Um grupo de WhatsApp poderia ser usado pelos alunos para troca de ideias,
para tirar dúvidas, criarem perguntas pertinentes aos temas tratados para expor
na próxima aula, mas ao contrário disso o que se vê é uma situação inimaginável
em um ambiente que deveria primar pela verdade, ordem e respeito.
Considerações finais
Agir com rapidez; e não esperar que o problema se ajuste, ou se esqueça, é sem
dúvida o pior caminho.
E por fim, haver algum tipo de disciplina aquele que passou dos limites;
evidentemente sendo a primeira vez, uma expulsão ou demissão é forte demais
para o caso.
É evidente que não é uma reflexão, uma exposição tem a pretensão de resolver
todos os problemas, mas é possível crer ser possível contribuir.
https://conceito.de › aluno
https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+uma+universidade%3F&o
q=o+que+%C3%A9+uma+universidade%3F&aqs=chrome..69i57j0l7.11939j1j8
&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://pedagogiaaopedaletra.com/diferencas-entre-professor-e-educador/
https://www.significados.com.br/cyberbullying
https://tj-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2488183/aluno-condenado-por-injuriar-
professor
https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/inaf-3-em-cada-10-brasileiros-
nao-conseguiriam-entender-este-texto
https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-03/professora-sera-indenizada-
por-aluno-que-a-processou-por-problemas-academicos.html