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O CyberBullying na Universidade; alguns alunos como imperadores da

opinião nas redes sociais e seus ataques a educadores

Marcos Antonio Duarte Silva; Doutorando em Ciência


Criminal; Mestre em Filosofia do Direito e do Estado
PUC S/P; Especialista em Direito Penal e Processo
Penal, Graduado em Direito e Teologia, Professor
Universitário.

RESUMO: Numa sociedade que atravessa seu pior momento histórico, com a
apologia ao ódio sendo seu maior quinhão, utilizando do “Fake News”,
capitaneado pela tecnologia da internet, e seus muitos sites de relacionamentos,
a relação aluno/professor, tem sucumbido as intemperes do tempo, a tal ponto
de cruzar a fronteira dos comentários usuais, para verdadeiros crimes, opondo-
se a difamação, calúnia e injúria entre outros, não se contendo apenas em usar
o nome do profissional, avançando para o uso de imagens, sejam gravadas,
filmadas ou fotografadas para expor ainda mais, o que tudo indica, “o céu é o
limite”, pois é notório que a cada novo ataque, se demonstra como se tornou
presa fácil; o educador; de “pessoas transvestidas de alunos”, mas que não são
estudantes, são meros expectadores naquele espaço que deve ser o berço de
pessoas pensantes, aberta ao diálogo, sujeita a novas ideias, e que deveria
trazer ao intelecto, mudanças para se tornar um cidadão pronto para mudar uma
sociedade.
Palavras Chaves: CyberBullying. Crimes. Professor. Liberdade. Apologia.
Sumário: Introdução; 1. O CyberBullying no ambiente acadêmico; 2. O aluno e
seu papel em sala de aula; 3. O que deveria ser uma Universidade; 4.O
CyberBullying e outras agressões e suas possíveis consequências;
Considerações finais.
Introdução
A sociedade contemporânea avança a passos largos em termos de tecnologia,
as fronteiras parecem não ter limites, e no contrapasso, se defronta com a volta
ao discurso de ódio, a separação por pensamentos, o distúrbio pela
contrariedade e, não sem fôlego, a ideia de que se não se pode vencer pelo bem,
que se vença pelo mal.

Lamentavelmente, se percebe que o ambiente onde se poderia reproduzir


melhor um debate, uma discussão coesa e coerente, tem se transformado no
palco de ruidosa manifestação de intolerância, sucumbindo à pratica notória de
crimes contra a honra, contra a imagem e, se utilizando do pior espetáculo que
se pode imaginar num ambiente intelectual: a intolerância pela busca da
excelência no aprendizado.

Sim há uma luta empreendida no que concerne à nota máxima, sem esforço,
sem méritos, apenas pelo uso da ferramenta da intimidação, ou ainda, do
chamado “mexerico”, deslustrando o perfil, a carreira do profissional da
educação.

Diante deste quadro dantesco, quem tem perdido é a maioria dos alunos que
entram na universidade com o intuito de transformar seu intelecto, seu
conhecimento, não em regionalidade, mas na universalidade sem fronteiras
próprio do ambiente acadêmico.

Futilidades como a busca pela nota máxima, a dificuldade que algumas


disciplinas podem causar, não deveriam sob hipótese alguma, fazer com que
alguns poucos descontentes, infeste o imaculado ambiente pensante da
universidade, com ideias comezinhas e egoístas de sua limitação em ao menos
querer aprender.

Percebe-se que nesta esteira, há também o pensamento de não aceitar que se


precisa estudar mais e melhor, para alcançar uma nota excelente, ao contrário,
se o tutor (o professor), é exigente, e as notas não são aquelas de encherem os
olhos, fatalmente, o culpado é aquele que ensina, não o que aprende, isto
também demonstra uma tendência, que Nietsche já apontava “o inferno são os
outros”.

É possível se praticar CyberBullying contra professores? O que é crime na


prática CyberBullying? Quando se atravessa esta fronteira?

1. O CyberBullying no ambiente acadêmico

Esta história começa com a nota, aquela que é atribuída ao aluno pelo seu
rendimento na prova/avaliação, e que segue para seu histórico. É certo dizer que
a nota, através dos mecanismos avaliativos dispostos nos dias atuais pela
educação, seja em qual nível for é insuficiente para demonstrar um quadro real
do aluno e seu aprendizado. Alguns merecem mais do que recebem, e outros
exatamente o oposto, contudo, no que tange a curso superior, o mercado
seleciona.

O que se pode conseguir é uma fotografia de um momento, não o quadro


completo que se poderia antever, se houvessem outros dispositivos para
avaliação criteriosa e, analisando critérios outros e não apenas o
pseudoconhecimento na área apurada para ampliar o espectro da análise.
Infelizmente, pode operalizar estas alterações estão longe de desejar ou
implementar qualquer mudança nesta direção, por temer o resultado daqueles
que aprendem mecanicamente a decorar a fórmula ou modelo de provas,
normalmente objetivas, que geram um padrão, e que repetidos a exaustão se
mecaniza sem cobrar muito esforço.

Com este quadro em mente, percebe-se qual a posição do professor ao,


primeiramente tentar ensinar em salas abarrotadas de alunos, qualquer conceito,
princípio ou teoria, dentro do campo do direito, uma vez ser este o maior desafio
existente para um educador, quebrar os paradigmas trazidos e que precisam ser
abandonados, para que um novo conhecimento possa ser descoberto.

Ao invés desta interação o que se vê é um campo de guerra; pois aqueles que


pagam para aprender, simplesmente usam da ferramenta da internet, para
questionar, suscitar dúvidas, descortinar discussões e debates fora do
verdadeiro objeto de estudo, e longe de realmente conseguir qualquer fluído de
sabedoria.

Destarte tudo que se possa imaginar, o ambiente criado para o aluno aprender,
se resume a uma atmosfera de disputa, por um espaço já convencionado, já
delimitado, mas que se torna um espaço de guerra.

Tudo isso poderia ser resolvido, havendo boa vontade e, principalmente


devolvendo a autonomia retirada do educador, porém, na ideia que o aluno pode
inclusive denunciar, reclamar, há um espaço pronto e aberto para ele.

No limiar deste debate, encontra-se o CyberBullying, atacando, prejudicando e


até mesmo causando situações constrangedoras aos professores, que de líder
da classe passa a ser quase que mero expectador.

Mas afinal o que é CyberBullying?


Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da
internet ou de outras tecnologias relacionadas. Praticar cyberbullying significa
usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola,
professores ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando
covardemente. (https://www.significados.com.br/cyberbullying/)

A observação percebe-se tratar-se de uma violência praticada através da


internet, ou, seja, um meio tecnológico de grande alcance. Além do uso da
violência, usa-se também a intimidação e hostilização, difamação, insulto, todos
estes ataques são produzidos de forma covarde, pois se esconde por trás da tela
do computador.

Diante deste quadro aterrador, como fica aquele que devia ser educador? Qual
sua postura? O que pode fazer?

2. O aluno e seu papel na sala de aula


Destarte, qualquer pensamento autoritário, ou de mandar e desmandar a figura
do professor é a de educador. Mas o que vem a ser um educador?

A diferença entre professor e educador, é que professor é apenas uma


profissão, podendo ser exercida por qualquer pessoa que tenha uma
habilitação para este fim. Educador ao contrário, não é profissão, mas
dom, somente quem ama ensinar pode ser educador, mesmo
parecendo que o trabalho é o mesmo, na verdade não é. O professor
só o é durante o período que está na escola o educador o é em todo
https://pedagogiaaopedaletra.com/diferencas-entre-professor-e-
educador/

Se pode como muita clareza, sobre a diferença do professor e do educador. Este


último atende o aluno não só dentro da sala de aula, mas todas as vezes que o
aluno precisa de um apoio, orientação, explicação, ou de motivação. Não se
limita a horários, nem a sala de aula ele é a pessoa que está a disposição a todo
tempo.

E neste limiar, o que vem a ser aluno?

Aluno é um conceito que provém de alumnus, um termo latino. Esta


palavra permite referir-se ao estudante ou ao aprendiz de uma
determinada matéria ou de um professor. Um aluno, portanto, é uma
pessoa que se dedica à aprendizagem. https://conceito.de › aluno

De uma forma até simplória se pode entender esta palavra como aquele que
sabe seu papel dentro da sala de aula, e que convenciona assumi-lo, se
dispondo a aprender. Se nesta lógica proposta houvesse o bom senso de todos
os lados, estudar seria algo primoroso, aprazível e todos se beneficiariam disso,
o ambiente e atmosfera criado por esta coerência em se conviver, traria sem
dúvida um maior alcance nas informações prestadas.

E por que ficou tão difícil tal fato acontecer? O que houve para um ambiente que
tem tudo para ser o templo do saber, tem se transformado em um campo de
guerra?

Afirmar que a internet tem criado isso, pela facilidade que todos os alunos tem
acesso, seria no mínimo leviano.

O recrudescimento da sociedade, esta aparente onda falsa de conhecimento a


mão de todos, juntando, a tudo que se vê como se postar contra isso ou contra
aquilo, gera em alguns, a ideia de direito a se comportarem da maneira que se
acha melhor; de sair do papel de aprendiz a professor; de se permitir ter seus
conceitos trazidos de fora, sem base, sem fundamento. Ou ainda pior, a base
ser discutível e o fundamento ser questionável.

O questionar deve existir, entre aluno e educador, desde que saudável e acima
de tudo enleve aqueles que estão participando. Não é apenas retirar a palavra,
e se impor sem se dispor o argumento do outro, isso é tudo menos
questionamento.

O correto é uma franca argumentação, com base nem que seja numa ideia,
numa hipótese, mas que esta venha a ser no mínimo aceitável de forma a criar
momentos de troca de informações que podem levar ao crescimento de todos.

Outrossim, o que se vê é uma disputa sobre o conhecimento, sobre quem tem


maior informação e um certo desmerecimento ao professor. Até onde isso pode
chegar não é possível calcular, afinal, todos só perdem, não há vitoriosos.

3. O que deveria ser uma Universidade

Numa frase muito simples: um lugar de troca de informações, de aprendizado


constante e debates enriquecedores.

Mas buscando um conceito fundamentado o que é uma universidade?

Instituição de ensino e pesquisa constituída por um conjunto de


faculdades e escolas destinadas a promover a formação profissional e
científica de pessoal de nível superior, e a realizar pesquisa teórica
e prática nas principais áreas do saber humanístico, tecnológico e
artístico e a divulgação de seus resultados à comunidade científica
mais ampla. (destaques nosso).
https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+uma+universida
de%3F&oq=o+que+%C3%A9+uma+universidade%3F&aqs=chrome..
69i57j0l7.11939j1j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8

No espaço universidade, é para promover, ensino, pesquisa, e se chama ensino


superior por uma razão, ali aprendemos, entre muitas coisas que se aprende é
que não se sabe tudo, há espaço para aprender, desaprender, e principalmente,
refinar os hábitos, aqueles que não são cabíveis em lugar algum.

Esta forma de se dispor, a entrar em contato com tudo o que uma universidade
pode produzir, não são para todos, ao contrário, alguns não se encaixam, não
estão ali pelos motivos certos, estão para se juntar a pessoas que podem lhe
repassar o que as vezes em casa não fariam, e também para as famosas festas
regadas a tudo aquilo que jovens sem estrutura podem alcançar.

Neste ambiente, se verifica a ausência de cortesia, de educação e o desinteresse


pelos estudos. E a universidade embora empregue todos os esforços isso não
acontecer, não tem conseguido se debelar de pseudo alunos que colocam até
em xeque-mate o nome da Instituição.

O debate se transforma em um verdadeiro cabo de guerra, o ambiente fica


péssimo, e no fim, a promoção do aprendizado e ensino são relegados para
algum dia.

Não é de agora que está se crescendo o número de pessoas com diplomas


universitários que se encontram como se tem chamado de “analfabetos
funcionais”.

A cada 10 brasileiros, três não conseguem resolver operações básicas


que envolvam, por exemplo, o total de uma compra, o cálculo do troco
ou valor de prestações sem juros quando vão ao supermercado. Para
essas pessoas, muitas tarefas do cotidiano são grandes desafios,
dificultando a cidadania crítica e uma vida com autonomia.
Infelizmente, essa não é uma notícia nova. Pela quarta vez
consecutiva, o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf)
mostrou que cerca de 30% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são
analfabetos funcionais. Realizada pela ONG Ação Educativa e o
Instituto Paulo Montenegro, com contribuição da Rede Conhecimento
Social e parceria com o Ibope Inteligência, a edição de 2018 registra,
ao todo, nove anos de estagnação no combate ao analfabetismo
funcional brasileiro. Confira a série histórica no relatório integral.
https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/inaf-3-em-cada-10-
brasileiros-nao-conseguiriam-entender-este-texto
Este número deveria nos deixar pasmo, porque um país que não se alimenta de
educação, de aprendizado, de conhecimento, não poderá chegar a lugar algum,
e ainda mais, quando as pessoas foram estudar o ensino superior e não
conseguem se colocar no mercado de trabalho.

E pensar que tudo começa na sala de aula, com a ausência de cada um se


colocar dentro de sua função, aprendiz/educador. É de se lamentar que isso seja
permitido, havendo instrumentos a disposição para que aqueles que querem
aprender, aprendam e os que querem educar, eduquem; e aqueles que não
querem nada, a não ser festas, baladas, e tudo que pode atrapalhar o ambiente
educacional, seja colocado em seu devido lugar.

Ao lecionar há alguns anos é possível se ver os rostos daqueles que chegam


exaustos, pois trabalharam o dia inteiro, e estão ali no último suspiro de
esperança, para mudar sua condição, para aprender, e enfim conquistar um título
que mude de vez sua vida.

É desumano, no mínimo, verificar que deixarão de alcançar seus sonhos, porque


ninguém pensou neles dentro de uma sala de aula, que haja um ambiente de
disputa, entre uns poucos que ficam o dia inteiro sem nada fazer, e ainda,
tenham todo tempo no dia seguinte para dormir e atrapalhem aqueles que
realmente se importam em obter o mais precioso quinhão: aprender.

Há muito as Universidades abandonarão seus olhos para aqueles que estão ali
com o desejo firme de ser aluno, para promove de festas a revelia, e que o está
matriculado numa Instituição de ensino só tem esta finalidade.

Passou da hora de “separar o trigo do joio”, quem se quer se coloca na condição


de aprendiz deve ser o que pretende, sem, contudo, atrapalhar os demais.

4. O CyberBullying e outras agressões e suas possíveis consequências

Ao longo dos anos muita coisa em termos de internet foi sendo tolerada, foi
sendo deixado de largo, sem nenhum tipo de punição, contudo, os tempos
mudaram, e os magistrados, e as próprias pessoas estão cansadas de serem
linchadas via internet sem a menor possibilidade de defesa.

O juiz da 11ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, Marcos Henrique


Caldeira Brant, condenou um estudante universitário pelos crimes de
injúria simples e injúria real pelas vias de fato (artigo 140, caput e § 2º
do Código Penal) contra um professor da Fundação Mineira de
Educação e Cultura (Fumec). O magistrado determinou o pagamento
de uma multa e converteu a pena de um ano e oito meses de detenção
em prestação de serviços à comunidade.
https://tj-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2488183/aluno-condenado-por-
injuriar-professor

Além da exposição acima, ainda é possível haver a exposição do aluno ao


professor em sala de aula, debochando do conhecimento do educador,
afirmando na frente dos alunos que o “cara” não sabe nada, e ato continuo
manter tais agressões verbais nas redes sociais, sem temer qualquer tipo de
punição, ao contrário, demonstrando possuir todo poder.

"Tenho por bem salientar que restou devidamente comprovado que a


parte reclamada vem sendo exposta, reiteradamente, a situações
constrangedoras pelo reclamante, que buscou a todo o momento
intimidá-la e desrespeitá-la diante dos demais colegas de sala de aula,
o que, sem dúvida, trouxe inúmeros transtornos à reclamada", afirmou
a juíza Evelin Campos Cerqueira Bueno. Em audiência, foi verificada a
ocorrência de vários desentendimentos entre as partes, dentro e fora
de sala de aula. Os primeiros desgastes se referem a reclamações
sobre o ar-condicionado, sendo o ápice referente à perda de bolsa de
estudo pelo aluno. Após ser submetido à junta médica, foi atestado que
sua patologia não se enquadrava no público alvo da educação
especial. Segundo os autos, a coordenadora registrou inclusive
processo administrativo contra o universitário, que foi avaliado pelo
colegiado da instituição e suspenso por 30 dias. Os professores
registraram que ele era agressivo em sala de aula e que perseguia a
professora. No processo, foram apresentados prints de conversas de
WhatsApp e de páginas do Facebook que comprovaram mais
exemplos do tom ameaçador do estudante, que compeliu a
coordenadora a inúmeras situações desrespeitosas.
Fonte: Último Segundo - iG @
https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-03/professora-sera-
indenizada-por-aluno-que-a-processou-por-problemas-
academicos.html

O que choca mais nestes relatos todos é que primeiramente o aluno procura a
justiça e tenta a todo custo processar o professor, como se o aluno fosse
hipossuficiente, quando o professor é o que se expõe ao entrar em sala de aula,
contra 50, 70 ou mais alunos; quem se torna a parte mais fraca da relação?

O Direito ao menos tenta proteger em uma relação aquele que é a parte mais
fraca, que não tem defesa contra os inúmeros grupos de WhatsApp que se
formam nas universidades para após a aula, ou antes dela criticar, inventar
inverdades, e assim criar antes e depois um ambiente hostil, que em nenhum
momento o educador se quer sonha acontecer.
Um grupo de WhatsApp poderia ser usado pelos alunos para troca de ideias,
para tirar dúvidas, criarem perguntas pertinentes aos temas tratados para expor
na próxima aula, mas ao contrário disso o que se vê é uma situação inimaginável
em um ambiente que deveria primar pela verdade, ordem e respeito.

Considerações finais

Longe de buscar apontar os estudantes num todo como problema da ausência


de melhor aprendizado, conhecimento, informação na sala de aula, a proposta é
debater sobre os poucos alunos (a maioria tem a vontade de aprender), e
procurar soluções.

Processar, chamar a polícia, ou mesmo, num extremo expulsar o aluno, não é a


melhor maneira de tratar este problema, ao contrário, é certo que trará mais
dificuldades e revolta.

O caminho do diálogo aberto franco, sem aquela coisa de “acareação” como se


fosse uma delegacia também não é funcional.

Algo que pode começar a demonstrar em que lugar se encontra o problema, é


conversar com os demais alunos, e verificar se a exposição dos motivos colhidos
é verídica.

Agir com rapidez; e não esperar que o problema se ajuste, ou se esqueça, é sem
dúvida o pior caminho.

Demonstração de neutralidade, acolhendo as duas posições, e buscando


informações de outros professores sobre aluno e professor é uma saída
saudável.

E por fim, haver algum tipo de disciplina aquele que passou dos limites;
evidentemente sendo a primeira vez, uma expulsão ou demissão é forte demais
para o caso.

É evidente que não é uma reflexão, uma exposição tem a pretensão de resolver
todos os problemas, mas é possível crer ser possível contribuir.

Está lançado o desafio!


Referências

https://conceito.de › aluno

https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+uma+universidade%3F&o
q=o+que+%C3%A9+uma+universidade%3F&aqs=chrome..69i57j0l7.11939j1j8
&sourceid=chrome&ie=UTF-8

https://pedagogiaaopedaletra.com/diferencas-entre-professor-e-educador/

https://www.significados.com.br/cyberbullying

https://tj-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2488183/aluno-condenado-por-injuriar-
professor

https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/inaf-3-em-cada-10-brasileiros-
nao-conseguiriam-entender-este-texto

https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-03/professora-sera-indenizada-
por-aluno-que-a-processou-por-problemas-academicos.html

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