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DA VIDA CRISTÃ
Módulo IV
Fundamentos do Crescimento Espiritual
2 | Fundamentos Da Vida Cristã
Índice
Módulo IV
Fundamentos do Crescimento Espiritual
04 Introdução
04 As três fases de Jesus com seus discípulos
06 Habilitados para o crescimento espiritual
06 Fundamentos do crescimento espiritual
17 Conclusão
18 Questões para estudo
3 | Fundamentos do Crescimento Espiritual
INTRODUÇÃO
Crescimento espiritual não é uma alternativa possível para alguns mais
consagrados e dispensável para os cristãos de um modo geral. A religiosidade
formal, o institucionalismo denominacional, o legalismo moral, o misticismo
que negam o humano, têm sido um impedimento ao crescimento espiritual
genuíno. O chamado de Deus que expressa a encarnação é para que nos
tornemos semelhantes a Jesus Cristo (Rm 8.28-30), não simplesmente
religiosos, ativistas organizacionais, moralistas, ou mesmo para que tenhamos
experiências místicas espetaculares, muito embora estas façam parte do
cristianismo bíblico. O livro de Gênesis 1.26 diz que Deus criou o homem à
Sua imagem (conduta exterior) e a Sua semelhança (natureza interior). Daí, a
redenção visa resgatar o homem da criação. A pessoa de Jesus Cristo, o
segundo homem (1ª Co 15.47) é a imagem perfeita de Deus. Por isso, as
escrituras dizem: “n'Ele radicados e edificados, e confirmados na fé, tal como
fostes instruídos, crescendo em ações de graça.” (Cl 2.7).
Neste estudo destacamos a natureza do crescimento espiritual e os
fundamentos estabelecidos por Deus para este crescimento, para que como
cristãos, possamos experimentá-lo em plenitude (Ef 3.14-21), porque este é o
propósito de Deus:
Para o homem individualmente (Cl 1.28);
Para as congregações locais (Fp 1.6); e,
Para a igreja de Cristo em sua natureza universal e transcendente
(Ef 4.7-16; Hb 11.40 e Hb 12.22-23).
Atentemos, pois, para a exortação do escritor aos hebreus: “Por isso (uma
interpolação que faz referência à falta de crescimento dos destinatários da
carta) pondo de lado os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-
nos levar para o que é perfeito, não lançando novamente a base do
arrependimento de obras mortas e da fé em Deus” (Hb 6.1).
chamado de Jesus em relação aos seus discípulos (Mt 9.9); uma palavra
de ordem, como provinda de um general. Não há questionamentos,
somente reconhecimento. As crianças aprendem a confiar nos cuidados
de seus pais porque sabem que são autoridades sobre elas. Esta deve ser
a postura primordial de um discípulo (Jo 7.16-17 e Mt 8.5-13);
O triste fato de líderes institucionais formados pelo sistema humano tem sido
uma das causas da falta de crescimento na igreja. Um homem chamado por
Deus para conduzir um povo precisa ser revestido de autoridade (Graça
ministerial e qualidades morais – Ef 4.11; 1ª Tm 3.1-7 e Tt 1.5-9).
d. Autoridade espiritual
Desde logo, precisamos compreender que a natureza do evangelho,
inclusive em sua proposta missionária, é trazer as pessoas para estarem
7 | Fundamentos do Crescimento Espiritual
At 3.18-21, diz que Deus cumpriu o que anunciara pelos profetas (vs18 o
sofrimento de Cristo). Deus enviou seu filho no cumprimento da
plenitude dos tempos. Israel perdeu esta visitação (Jo 1.11 e Lc 19.44).
Deus, entretanto preservou um remanescente fiel para cumprir seus
planos (Rm 11.5). Arrependei-vos, no grego μετάνοια / metanoia, uma
mudança de atitude e comportamento dentro do processo de atuação
divina, para que os pecados sejam cancelados. No grego, a palavra para
pecado é άμαρτία / hamartia, tem o sentido de errar o alvo. A atitude de
mudança significa duas coisas: Transformação em direção ao alvo e
Purificação contínua (Rm 12.1-2; Jo 1.5-9 e Pv 4.18). Os objetivos são
tempos (καιρός / kairós) de refrigério, para que o Senhor volte após
cumprir tudo o que foi dito pelos profetas desde a antiguidade (At 3.19-
21); e,
Ef 1.20-23, Jesus como cabeça foi dado em beneficio da igreja, para
através dela, que é Sua plenitude, completar todas as coisas. A igreja é
despenseira, οικονομία /oikonoma no grego, dos bens espirituais de
Cristo (Ef 3.8-11 e 1ª Pe 2.9). Ela é o instrumento de Deus para reunir
tudo em Cristo na plenitude dos tempos.
i. Autoridades delegadas
Em termos relativos, e de natureza temporal temos as autoridades delegadas:
Em razão de oficio:
- Na família: marido e esposa na ordem um em relação ao outro, e
conjuntamente em relação aos filhos (Ef 5.21; Ef 6.1 e 1ª Co 11.3);
- Na ordem de criação: as autoridades seculares constituídas (Rm 13.1-7;
Ef 6.5-8; 1ª Tm 6.1-2 e Tt 2.9-10);
- Na igreja: presbíteros e ou bispos e diáconos. Homens qualificados
moralmente e dotados espiritualmente (1ª Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; At 20.28 e
1ª Pe 5.1-4); e,
Em razão de ministério:
Todas as autoridades de oficio, pais, autoridades seculares, presbíteros,
diáconos, obreiros, cooperadores, devem exercer suas funções no Senhor,
como ministério. Existem, entretanto, a qual podemos chamar de graça
ministerial, conforme lemos em Ef 4.11, apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e mestres. Estes ministérios são compostos de homens dotados,
concedidos para aperfeiçoamento dos santos para desempenho de seus
ministérios, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos
cheguemos à unidade da fé à estatura da plenitude de Cristo (Ef 4.12-13).
10 | Fundamentos Da Vida Cristã
AUTORIDADE
OBEDIÊNCIA
SUBMISSÃO
COOPERAÇÃO
A submissão é:
- Uma disposição humilde e ativa de cooperar com Deus e Sua obra em
nós e através de nós.
- É um reconhecimento consciente da autoridade, bem como da verdade
revelada;
- Negar-se à si mesmo (Mt 16.24-25); e,
- Estar juntos no principio de aliança e compromisso (At 2.44; Fp 1.27; Fp
2.1-4; Rt 1.16-17 e Am 3.3).
e. Resultados práticos da submissão
Dá espaço para a revelação de Deus (Gn 24);
Traz cobertura espiritual e emocional (1ª Pe 3.1-6);
Promove a mutualidade dentro da diversidade (Ef 4.7 e Rm 12.3-8); e,
Recebe-se o conteúdo, a unção, a capacitação e estratégia para realizar a
obra de Deus. Uma pessoa insubmissa não coopera e assim fazendo, abre
brecha para espíritos divisores que induzem à rebelião (Mt 12.30).
CONCLUSÃO
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