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Discipulado a base do crescimento da Igreja

LIÇÃO 01 – CONHECENDO A SALVAÇÃO

Texto Bíblico:
“E em nenhum outro há salvação; porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).

A Salvação é a maior bênção que o ser humano pode receber. Todo crente em Jesus Cristo
deve conhecer, valorizar e divulgar a Salvação.

I – O QUE É SALVAÇÃO?
• Um Ato Soberano de Deus (Jo 1.12; 2 Co 5.18-19).
• Um Ato da Infinita Misericórdia de Deus (Rm 3.11, 23-24; 6.23).
• É um dom de Deus (Ef. 2.8-9).

II – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO
• Porque todos pecaram (Gn 3.6,17-19; Rm 5.12).
• Porque o pecado nos separa de Deus (Is 59.2; Rm 3.23).
• Porque o resultado do pecado é a Morte (Rm 6.23; Ef. 2.1)

III – ASPECTOS DA SALVAÇÃO


• Justificação. Somos justificados através da justiça de Cristo (Jó 9.2; Rm 5.1; 8.1).
• Regeneração. Fomos gerados outra vez (Tg 1.18; 1Pe 1.23; 1Jo 3.1-2).
• Santificação. Fomos Santificados nEle, e Seguimos a Santificação (Hb 10.10,14;12.14).

IV – COMO RECEBER A SALVAÇÃO?


• Não é através de boas obras (Ef. 2.8-9).
• Não é através de religiões (Pv. 14.12; Jo 14.6).
• Crendo na provisão de Cristo na cruz (Jo 3.14-16; At 16.31).
• Confessando a Cristo como único Salvador e Senhor (At 4.12; Rm 10.8-10).
• Permanecendo (Jo 15.6; 1Jo 2.28).

V – O ALCANCE DO PLANO DA SALVAÇÃO


• A todos aqueles que crêem (Jo 3.14 –17; Atos 16.31).
• A todos que estão cansados e oprimidos (Mt 11.28).
• A todos os perdidos (Lc 19.10).
• A todos os sedentos e famintos (Is 55.1; Jo 6.35).
• A todos os homens (1 Tm 2.4).

A Salvação é a maior demonstração do amor de Deus em favor da humanidade, e também a


única saída para a mesma. Porém, o homem tem a liberdade de aceitá-la ou não. O nosso
destino depende da escolha que fizermos. Escolha Jesus e receba a vida eterna.
Ele disse: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o
lançarei fora” (Jo 6.37).

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LIÇÃO 02 – COMO VIVER UMA NOVA VIDA EM CRISTO

Texto Bíblico:
“Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo”. (2 Co 5.17).

Parabéns! Agora você faz parte da família de Deus. É importante que você saiba como se
comportar nesta nova fase de sua vida. Com certeza sua atitude em ter aceitado a Cristo irá
despertar curiosidade em muitas pessoas. Como você deve se conduzir nesta nova situação?
Esta lição tem como objetivo básico lhe orientar nos seus primeiros passos.

I – A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
• Para a sociedade, é a principal célula.
• A Igreja é formada por famílias (3 Jo.4).

II – UMA NOVA VIDA NO LAR


• O filho deve obedecer aos pais (Ef 6.1-3).
• Os pais devem criar os filhos no temor do Senhor (Pv 22.6; Ef 6.4).
• O esposo deve amar sua esposa (Ef. 5.25).
• A esposa deve submissão ao seu esposo (Ef 5. 22-24).

III – UMA NOVA VIDA NA SOCIEDADE


• Uma nova esperança (1Pe 1.3).
• Novos hábitos (Sl 1.1-6).
• Bom testemunho (Mt 5.16; At 2.46-47).

IV – COMO CRESCER EM CRISTO


• Leitura diária da Palavra de Deus (Js 1.8).
• Cultivando uma vida de oração (1Ts 5.17).
• Cultivando uma vida de comunhão (Sl 133; At 2.42,46-47).

V – COMO GANHAR OS SEUS FAMILIARES E AMIGOS


• Testemunhando de Cristo com amor (Jo 15.2-5).
• Orando por eles (Tg 5.16).
• Dando um bom testemunho {atitudes} (At 10.22; 1 Pe 2.12,15).
• Convidando-os para a Igreja.
• Evitando as críticas desnecessárias.
• Não os forçando a tomar uma decisão (Zc 4.6).

Lembre-se, você agora é uma nova criatura em Cristo Jesus. Portanto deixe que O Espírito
Santo guie a sua vida. Você pode contar com a ajuda do seu pastor, da sua igreja e
principalmente do Sumo Pastor, Jesus Cristo.

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LIÇÃO 03 – CONHECENDO A BÍBLIA

Texto Bíblico:
“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).

A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus. Através dela podemos conhecer a Deus e tudo sobre a
vida espiritual. Ela nos guia em toda verdade e nos limpará de todas as impurezas deste
mundo. Ela é o alimento puro de que a nossa alma necessita.

I – A ESTRUTURA DA BÍBLIA
• Antigo Testamento.
1. Contém 39 Livros.
2. Escrito em hebraico e parte em aramaico.
• Novo Testamento.
1. Contém 27 Livros.
2. Escrito em Grego.
• Escritores da Bíblia.
1. Foi Escrita por 40 Escritores.
2. Foi Escrita num Período de cerca de1600 Anos.

II – O QUE É A BÍBLIA?
• É uma Coleção de Livros.
• É a Palavra de Deus (Hb 4.12).
• É um Livro Inspirado por Deus (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21).

III – POR QUE DEVEMOS ESTUDA A BÍBLIA?


• Porque é Alimento Espiritual (1 Pe 2.1-2).
• Porque por meio da Bíblia conhecemos a Deus (Mt 22.29; Jo 5.39).
• Porque por meio da Bíblia somos santificados (Jo 15.3; 17.17).

IV – COMO DEVEMOS ESTUDAR A BÍBLIA?


• Leia a Bíblia conhecendo Seu autor: Deus (Is 34.16).
• Leia a Bíblia diariamente (Dt 17.19, Js 1.8).
• Leia a Bíblia aplicando-a a si próprio (Sl 119.9,59, 105; Sl 139.23-24).
• Leia a Bíblia toda (comece pelos Evangelhos).

V – COMO PODEMOS ENTENDER A BÍBLIA?


• Crendo no que ela ensina (Lc 24.25,45; Ap 1.3).
• Lendo-a com amor e fome de aprender (1 Pe 2.1-2).
• Contando com a ajuda do Espírito Santo (1Co 2.10-11).
• Com humildade (Tg 1.5;4.6).
• Participando de estudos bíblicos.

“Leia a Bíblia para ser sábio, pratique para ser santo e creia para ser salvo”.

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LIÇÃO 04 – CONHECENDO A DEUS

Texto Bíblico:
“Ao único Deus sábio seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém”
(Rm 16.27).

É importante e necessário que conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus. O sucesso da


nossa vida espiritual e material dependerá do grau de conhecimento que tivermos de Deus. E o
mais importante é que Deus deseja se revelar aos seus filhos.

I – QUEM É DEUS?
• É o único e o verdadeiro Deus (Is 44.6; 45.5,6).
• Deus é Espírito (Jo 4.24).
• É o criador de todas as coisas (Gn 1.1,2; Is 42.5).

II– CONHECENDO DEUS PELOS SEUS ATRIBUTOS DIVINOS


• Soberania (Sl 47. 2,8).
• Eternidade (Is 43.13).
• Onisciência (Is 44.6; Jr. 1.5).
• Onipresença (Sl 139. 7-10).
• Onipotência (Gn 17.1).
• Imutabilidade (Ml 3.6).

III– CONHECENDO DEUS PELOS SEUS ATRIBUTOS MORAIS


• Amor (1 Jo 4.16).
• Justiça (Sl 145.17).
• Verdade (Dt 32.4).
• Retidão (Dt 32.4; Sl 11.7).
• Santidade (1 Pe 1.16).

IV – CONHECENDO DEUS PELOS SEUS NOMES PRINCIPAIS


• Deus “Elohim” (Gn 1.1).
• Jeová “Senhor” (Gn 22.14).
• Pai (Mt 6.9).

V – O DEUS TRINO
• Deus é uno e ao mesmo tempo trino (Gn 1.26, Mt 3.16,17; 28.19).
• Deus Pai é a plenitude da divindade invisível (Jo 1.18).
• Deus Filho é a plenitude da divindade manifesta (Jo 12.45; 14.8-10).
• Deus Espírito Santo é a plenitude da divindade operando na criatura (Jo14.16).

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, a sua saída, como a alva, é certa; e ele
virá a nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).

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LIÇÃO 05 – CONHECENDO A JESUS CRISTO

Texto Bíblico:
“Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados” (Mt 1.21).

Jesus Cristo é o tema central das Escrituras. Ele é o autor e consumador da nossa fé. É
importante que conheçamos o máximo que pudermos da sua vida, seu nascimento, morte,
ressurreição e ascensão aos céus.

I – SEU NASCIMENTO
• Foi gerado pelo Espírito Santo. (Mt 1.20).
• Viveu sem pecar (Jo 8.46; Hb 4.15).

II – SUA NATUREZA HUMANA


• Nasceu de uma mulher (Mt 1.18).
• Cresceu naturalmente (Lc 2.40,46,52).
• Possuía necessidades humanas (Mt 8.24; 21.18; Jo 4.6; 19.28).
• Possuía nomes comuns (Mt 1.21; Mc 6.3; Lc19.10; At 2.22).

III – SUA NATUREZA DIVINA


• Ele estava com o Pai no início (Jo 1.1-3,14).
• O testemunho de João Batista (Jo 1.34).
• O testemunho do próprio Cristo (Jo 8.46;10.36).
• O testemunho do Pai (Hb 1.8,9).

IV – A IMPORTÂNCIA DA SUA MORTE


• Foi necessária (Jo 3.14-17; Hb 9.11-14).
• Foi uma morte substitutiva (Is 53.5).
• Foi em prol da redenção do homem (Sl 49. 7,8; Ap 5.9,10).

V – PROVAS DA SUA RESSURREIÇÃO


• Maria Madalena (Mc 16.9-11).
• A Pedro (Lc 24.34; 1Co 15.5).
• Aos apóstolos e a mais de 500 irmãos (Mt 28.16-20; 1Co 15.6).

VI – RESULTADOS DA SUA RESSURREIÇÃO

• Garantia da nossa justificação (Rm 4. 23-25).


• Garantia da nossa ressurreição (1Co 15. 50-53).
• Confirma a divindade de Cristo (Hb 7. 22-25).

Após a sua ressurreição ele ascendeu aos céus. Resta-nos aguardar o seu retorno para
buscar os seus escolhidos. “E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo,
assim como ele é puro (1Jo 3.3).” Amém.

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LIÇÃO 06 – CONHECENDO O ESPÍRITO SANTO

Texto Bíblico:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
sempre; O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber; porque não o vê nem o
conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Jo 14. 16,17).

Esta lição tem como objetivo, mostrar que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade.
Ele não é uma força ativa de Deus como muitos ensinam. Também estaremos falando um
pouco sobre suas obras.

I – QUEM É O ESPÍRITO SANTO?


• É uma pessoa (Ele possui: Intelecto, Vontade e Sentimento).
1. Ele revela (1 Co 2.10; 2 Pe 1.21).
2. Clama (Gl 4.6).
3. Ele Intercede (Rm 8.26).
4. Ele testifica de Cristo (Jo 15.26).
• É a terceira pessoa da Trindade, Ele é Deus.
1. Ele estava no início na criação (Gn 1.2; 26).
2. Ele é Onipresente (Sl 139.7-10).
3. Ele é Onipotente (Rm 15.19; 1 Co 12.11).
4. Onisciência (Sl 139. 2,11,13).
5. Ele é eterno (Hb 9.14).

II – COMO RECEBER O ESPÍRITO SANTO?


• Confessando a Jesus Cristo como Salvador (Jo 3.5; Ef 1.11-14).

III – O QUE É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?


• É um revestimento ou dotação de poder (At 1.8).
• É uma experiência distinta do novo nascimento (At. 8.12-17; 19.1-6).

IV – COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?


• Crendo na Promessa (Jl 2.28,29; Gl 3.14).
• Orando (Is 44.3; Lc 11.13; At. 1.14).
• Vivendo uma Vida de Santidade, “O mundo não pode receber” (Jo. 14.17).

V – A EVIDÊNCIA DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


• Falar em outras línguas (At 2.4).
• Línguas humanas porém desconhecidas por quem fala (At 2.6).
• Línguas estranhas {desconhecidas por quem fala e por quem ouve}.(1Co 14.14,15).

Como estudantes da Bíblia não podemos ignorar a doutrina do Espírito Santo, que prova a
sua personalidade e a sua divindade. Como salvos em Cristo Jesus, não podemos rejeitar a
realidade e as bênçãos advindas do Batismo com O Espírito Santo. São promessas que não
são restritas e exclusivas ao passado, são atuais.

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LIÇÃO 07 AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO

Texto Bíblico:
“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as
dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,
contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não
herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade,
a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas
não há lei.” (Gl 5. 19-23).

Na lição anterior conhecemos um pouco sobre a pessoa do Espírito Santo, e nesta,


estaremos falando da diferença das obras da carne, ou seja, da antiga natureza e o que o
Espírito pode produzir na vida daqueles que aceitam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
O Fruto do Espírito tem como objetivo a formação do caráter de Cristo na vida daqueles que
experimentaram o novo nascimento, enquanto que os Dons do Espírito capacitam o crente
para a obra da evangelização.

I – O QUE É OBRA DA CARNE?


• É tudo aquilo que é produzido pela natureza pecaminosa (Gl 5.16).
• O homem em pecado não pode agradar a Deus (Gl 5.24; 1 Pe 4.3).

II – A RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS OBRAS DA CARNE


• Iras - fúria explosiva através de palavras ou ações violentas.
• Pelejas - ambição egoísta e a cobiça do poder.
• Dissensões - divisões, grupos, conluios etc.. (Rm 16.17).
• Heresias - falsos ensinos, doutrinas de homens ou de demônios (1Tm 1. 3,4).
• Invejas - desejos pelas coisas alheias (I Jo 3.12).
• Homicídios - é matar e ou desejar a morte do próximo (Mt 5. 21,22).
• Bebedices - é o ato de beber e ou embriagar-se (Pv 20.1; 23.30,31; Is 5.11; 2Pe
2.19).
• Glutonaria - desejo desenfreado por comida, bebida e prazeres (Mt 24.38, Pv
23.2).
• Aqueles que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

III – A FRUTO DO ESPÍRITO


• Amor - é o Amor Ágape (divino) (Rm 5.5; I Jo 4.8).
• Gozo - é a sensação contínua em qualquer situação (2 Co 6. 9,10).
• Paz - é a segurança promovida em nosso coração (Jo 14.27).
• Longanimidade - ser paciente com o próximo (Ef 4.2; 2 Tm 3.10).
• Benignidade - não querer o mal nem magoar o próximo (Ef 4.32; Cl 3.12).
• Bondade - desejo pela verdade, pelas coisas correta (Ef 5.7-12).
• Fé - fidelidade, lealdade a Deus. (Hc 3. 17-19).
• Mansidão - é o oposto ao orgulho e a soberba. É ser humilde (Mt 5.5;11.29).
• Temperança - é o mesmo que domínio próprio (1Co 6.12; Tito 1.8).

Peça ao Espírito Santo para produzir em seu espírito o Fruto do Espírito, pois somente
desta maneira poderemos agradar ao Senhor e vencer o poder da “Carne”. “DIGO, PORÉM:
ANDAI PELO ESPÍRITO, E NÃO HAVEIS DE CUMPRIR A COBIÇA DA CARNE” (GL 5.16).

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LIÇÃO 08 – VENCENDO AS TENTAÇÕES

Texto Bíblico:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a
carne é fraca.” (Mt 26.41).

Todo crente em Jesus Cristo, deve ter cuidado em se manter de pé, ou seja, devemos evitar
tudo aquilo que possa contribuir para a nossa queda. O apóstolo Paulo diz: “Aquele, pois,
que pensa estar em pé, olhe não caia.” (I Cor 10.12), portanto devemos a cada instante de
nossa vida estar atentos, vigiando para que não sejamos enganados e venhamos a cair.
Nesta lição estaremos tratando sobre a tentação e sua origem com o propósito de alertá-lo.
Muitos crentes em Jesus Cristo, novos ou antigos na fé naufragaram por não ter dado
importância ao assunto. Não podemos nem devemos brincar e dar ocasião à tentação. A
Bíblia nos ensina que devemos fugir da aparência do mal. Infelizmente muitos foram
vencidos pois subestimaram o poder da tentação.

I – O QUE É A TENTAÇÃO?
• É a ação do maligno através de mensagens (Gn 3.4-6; 2 Cor 11.3).
• É a sugestão da nossa antiga natureza (Tiago 1. 13-15).
• Ela por si só não se constitui pecado (Hb 4.15).
• É diferente da provação (Tiago 1.12).

II– QUAIS OS PRINCIPAIS AGENTES DA TENTAÇÃO?


• O diabo (Mt 4. 1-11; Rm 16.20). Podemos vencer pela Palavra (1 Jo 2.14).
• O mundo “O sistema implantado por Satanás” (1 Jo 2. 15-17; 1 Jo 5.4).
• A Carne. A antiga natureza (Gl 5.16) Devemos crucificá-la (Gl 2.20).

III – COMO SE MANIFESTA A TENTAÇÃO?


• Através do ouvir (Sl 1; 1 Cor 15.33).
• Através do olhar (Js 7. 21;SL 101.3; Mt 6.22,23; 18.9).
• Através de pensamentos (Cl 3. 1-3).

IV – COMO VENCER A TENTAÇÃO?


• Resistindo (Tiago 4.7).
• Vigiando e Orando (Mt 26.41).
• Fortalecendo (Ef 6.10; 1 Jo 2.14).
• Seguindo o exemplo deixado por Jesus (Mt 4. 1-11; Hb 4.15).
• Fugindo (Gn 39.12; 1 Co 6.18).

Lembre-se, enquanto estivermos neste mundo seremos tentados, porém assim como
cristo venceu, nós podemos vencer. Portanto, evite tudo aquilo que possa contribuir para
sua queda. Procure estar em contato com aquilo que venha colaborar para seu
crescimento espiritual. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fl 4.8).

Que a oração ensinada por Jesus Cristo seja uma realidade em nossas vidas “e não nos
deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal” (Mt 6.13a).

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LIÇÃO 9 – ORAÇÃO E JEJUM

PARTE A – ORAÇÃO

Texto Bíblico:
“Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;o pão nosso de cada
dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado
aos nossos devedores; e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. “Porque
teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém” (Mt 6.9-13).

Hoje, muito se fala sobre oração! Mas, nunca se orou tão pouco. Aquele que se dedica à
oração certamente colhe os resultados. Portanto, oremos em todo o tempo.

I – O QUE SIGNIFICA ORAÇÃO?


• É conversar com Deus (Mt 6.9).
• É exemplo de comunhão (Gn 5.21,22).
• Não é rezar (Mt 6.7).

II – COMO ORAR?
• De Joelhos (Ef 3.14).
• Em pé (2 Cr 20.5,6).
• Deitado (2 Rs 20.2,3).
• Orar em espírito (1 Ts 5.17).
• Orar com fé (Tiago 1.6;5.15; Mt 21.22)
• Contando com a ajuda do Espírito Santo (Rm 8.26).

III – ONDE ORAR?


• No templo (At 3.1).
• Em particular (Mt 6.6).
• Em família (At 12.12).
• Nos lares e hospitais etc.. (1Tm 2.8).

IV – QUANDO ORAR?
• Antes de dormir (Sl 3.5;127.2; Ef 5.20)
• Ao acordar (SL 90.12).
• Sempre (Ef 6.18; 1 Tes 5.17).

V – A ORAÇÃO PADRÃO ENSINADA POR JESUS

Mateus 6. 9-13 Ao orarmos devemos:

• Falar com Deus Pai em nome de Jesus “Pai nosso que estás nos céus”
• Iniciarmos com exaltação e adoração “Santificado seja o teu nome”
• Preocuparmos-nos com o crescimento do Reino de Deus “venha o teu Reino”.
• A vontade Divina deve prevalecer “seja feita a tua vontade”.
• Pedir o necessário “o pão nosso de cada dia”. Ele conhece as nossas
necessidades.
• Refletirmos sobre a nossa vida espiritual “perdoa as nossas dívidas”.
• O perdão das nossas dívidas está condicionado ao perdão liberado ao próximo.

A oração é para a alma do crente o que o ar puro representa para os nossos pulmões.
Precisamos orar!

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PARTE B - JEJUM
Texto Bíblico:
“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles
desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade
vos digo que já receberam as suas recompensas” (Mt 6.16).

O Jejum é abstinência de alimento. Porém para ser aceito diante de Deus, deve ser
acompanhado de motivos estritamente espirituais que tenham como objetivo a glória de
Deus. O jejum não deve ser praticado como mais um ritual, uma obrigatoriedade. Nem
como um “complemento” à salvação.

É correto fazer jejum em favor de outra pessoa? Usa-se com freqüência entre
alguns cristãos sinceros e fervorosos este hábito. Porém, é bom que se diga que no Novo
Testamento, não há nenhuma recomendação para esta prática. Temos um exemplo deste
fato no Antigo Testamento, fato este pontual e único que envolver a rainha Ester (Ester
6.16). Mais isto não se repete no N.T. O que encontramos com certa freqüência, é a
recomendação para que se façam orações. Como também encontramos o registro de
pedido de oração, visando o indivíduo como uma coletividade; ( I Cor 15.30; Ef 1.16; I Tim
2.1;I Tes 5.25; Tia 5.16). No entanto, não podemos desprezar o valor de um período (longo
ou curto), para nos consagrarmos ao Senhor na oração acompanhado do Jejum. O jejum é
de proveito pessoal. Oração deve ser feita em favor de todos, até daqueles que nos
perseguem (Mt 5.44). Para uma melhor compreensão do assunto, vejamos:

I – O JEJUM NA BÍBLIA
• O jejum no A.T. era praticado em ocasiões de calamidades (Ester 4.3).
• O jejum no N.T. foi praticado e recomendado por Jesus (Mt 4.1,2; Mc 9.29).

II – TIPOS E PERÍODO DE JEJUNS


• Jejum comum. Abstinência de todos os alimentos sólidos ou líquidos, mas não de
água.
• Jejum absoluto. A abstinência tanto de alimento como de Água (Dt 9.9,18; 1 Rs
19.8). Não é aconselhável que uma pessoa fique mais de 24 horas sem beber água.
Isto pode trazer prejuízos ao organismo como a desidratação. Devemos ter cuidado
com o fanatismo.
• Jejum parcial. Uma restrição alimentar, e não uma abstinência total (Dn 10.3).

Obs.: Deve se levar em consideração o hábito da prática do jejum e as condições de


saúde antes de decidir o período. Não é aconselhável para um novo convertido o jejum
prolongado.

III – PROPÓSITO DO JEJUM


• Uma forma de cultuarmos a Deus (Lc 2.37).
• Uma forma de humilhação diante de Deus (Sl 69.10).
• Uma forma de consagração (Joel 2.12-16).
• Um canal de bênção. Acompanhado de oração, o jejum pode se traduzir em
bênçãos tanto para quem faz como para outras pessoas ou grupo. (2 Sm 12.16-23;
Dn 9.3).

IV – QUAL O JEJUM ACEITO POR DEUS?


• Aquele que é feito por um coração quebrantado (Jn 3.7-10).
• Aquele que é acompanhado de uma vida reta diante de Deus e amor ao próximo
(Is 58.5,6).

O Jejum deve ser encarado como um meio de consagração e humilhação diante de Deus
e como um recurso que pode se traduzir em bênçãos para as nossas vidas. Devemos
praticá-lo com sabedoria e propósito para que evitemos possíveis prejuízos.

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LIÇÃO 10 – CONHECENDO A IGREJA

Texto Bíblico:
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do hades não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

Depois de aceitarmos a Jesus Cristo como nosso único Senhor e Salvador de nossas almas,
passamos a fazer parte do corpo de Cristo; a Igreja. Mas o que vem a ser Igreja?

I – O QUE É IGREJA?
• A palavra Igreja significa: Uma reunião de pessoas chamadas para fora do mundo
espiritual para servir a Cristo em novidade de vida (2 Co 5.17; Tito 2.14).
• É a reunião de todos os crentes em Jesus Cristo (Ap 5.9).

II – COMO FAZER PARTE DA IGREJA DE JESUS CRISTO?


• Através do Novo Nascimento (Jo 3.3,5; 1 Pe 1.23; 2.1,2).
• Através da pessoa do Espírito Santo (1 Co 12.12,13). Experiência diferente do
Batismo com o Espírito Santo. Todos quantos têm a Cristo como Salvador têm o Espírito
Santo. Porém o Batismo com O Espírito Santo é uma experiência à parte (At 19.1-7).
• Através do Batismo em Água. O batismo em água é o testemunho exterior que o
novo convertido recebeu e pretende servir a Cristo por toda a vida (At 2.38). O Batismo em
águas oficializa o ingresso do crente como membro de uma igreja local. Porém não é um
fator imprescindível para salvação. Muitos não fazem parte de uma relação de membros
de uma igreja (local) por não serem, por algum motivo justo, batizado em águas. No
entanto, foram introduzidos no Corpo de Cristo, a Igreja, de forma espiritual pelo Espírito
Santo.

III – QUEM É O FUNDADOR DA IGREJA?


• Não foi Pedro (Mt 16.18). Quando Jesus disse: “Tu és Pedro” (Petros = no grego
significa uma pequena pedra, se referindo a Pedro).
• É Jesus Cristo Mt 16.18. Quando Jesus disse: “Sobre esta Pedra” (o vocábulo para
pedra no GREGO É PETRA, ou seja uma grande rocha). Cristo se referia a si mesmo (1Pe
2.4-6).

IV– OBJETIVOS DA IGREJA


• Adorar a Deus (Ef 1.4-6,12; Hb 13.15).
• Evangelizar o Mundo (Mt 28. 19,20).
• Edificação de Novos Crentes (Ef 4.23; 5.19).

Não podemos confundir igreja com denominação ou com as diversas seitas.

Denominações são diversos grupos de pessoas que comungam de uma fé (evangélica),


princípios doutrinários e costumes. E para serem legalizadas perante a lei dá-se um nome;
(Assembléia de Deus, Batista, Presbiteriana etc..). As razões que levam uma pessoa a
fundar uma denominação são diversas, entre elas destacamos: Razões administrativas,
doutrinárias egocêntricas, etc..

As seitas por sua vez, são movimentos que não têm bases bíblicas. São fundamentadas em
experiências e idéias puramente humanas ou até mesmo, algo promovido por Satanás.
Devemos ter cuidado com aquelas famosas frases: “Todo caminho leva a Deus” ou “Toda
religião é boa”.

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LIÇÃO 11 – BATISMO EM ÁGUAS E SANTA CEIA

PARTE A – BATISMO EM ÁGUAS


Texto Bíblico:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
(Mt 28. 19, 20).

O batismo em águas não perdeu a sua validade. Ele é importante e temos base bíblica
para a sua realização. Porém não devemos atribuir ao batismo em águas poder
regenerador, nem tampouco uma garantia de salvação. O batismo por si só não salva, no
entanto deve ser ministrado para aqueles que tem a certeza de sua salvação. Todo aquele
que pode e não aceita ser batizado, preferindo continuar vivendo uma vida sem compromisso
com Cristo, em pecado, estão correndo sérios riscos quanto à sua salvação.

I – O SIGNIFICADO DO BATISMO EM ÁGUAS


• A palavra Batismo deriva-se do verbo grego “Baptiza” que significa Imergir.
• Batismo em águas é a resposta positiva do crente ao sacrifício de Cristo (At 2.38).
• Batismo em águas é um sinal e testemunho exterior do recebimento de Cristo (At 2.38).
• Batismo simboliza a morte do crente para o mundo (sepultamento) ao Imergir (Cl 2.11,12).
• Batismo simboliza o início de uma nova vida com Cristo (ressurreição) Emergir (2 Co 5.17).
• Batismo em águas não é apenas uma cerimônia de Ingresso a uma religião (Mt 3.7,8).

II – A FORMA CORRETA DO BATISMO EM ÁGUAS


• Em nome da Trindade (Mt 28.19).
• Por Imersão. Por quê?
a) O verbo “Baptiza” significa Imergir, ou seja mergulhar, estar coberto totalmente.
b) O Batismo (simbolicamente) tem relação com a morte de Jesus Cristo (Rm 6.1-11).
c) Morte – estamos mortos para o pecado.
d) Sepultamento – quando somos Imersos estamos (simbolicamente), sepultando o pecado.
e) Ressurreição – ao Emergir, o novo crente nasce para uma nova vida (Cl 2.11,12).

III – QUAIS OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA O BATISMO EM ÁGUA


• O candidato deve ter experimentado um verdadeiro arrependimento (At 3.19).
• O candidato ao batismo deve estar totalmente liberto (Lc 19. 1-10; Pv 28.13).
• O candidato deve estar com a sua situação civil regulamentada (casado, ou solteiro).
• O candidato deve desejar o batismo (At 8.36).
• O candidato deve ter idade mínima (11 anos).
• O candidato deve ter noções básicas das doutrinas bíblicas.

Algumas pessoas dizem que o batismo “é coisa séria”, tentando com isto colocar dúvida na
mente daqueles que desejam se batizar. Porém, é importante que se diga que tudo na vida
espiritual é sério. E com certeza, Deus com as suas poderosas mãos sustentará aqueles que
com sinceridade tomam a decisão de se batizar.

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PARTE B – A CEIA DO SENHOR

Texto Bíblico:
“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos,
dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho,
dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é
derramado por muitos para remissão dos pecados.”
(Mt 2. 26-28).

Jesus antes de subir aos céus nos deixou duas ordenanças: O Batismo e a Santa Ceia.
Quanto à Santa Ceia, Ele disse: “Fazei isto em memória de mim... Porque todas as vezes
que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até
que ele venha.” (1 Co 11.24,26).

I – A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA


• É uma ordenança do Senhor Jesus Cristo (1 Co 11. 24, 25).
• É um memorial da morte de Jesus Cristo (1 Co 11. 26).
• É um momento de reflexão (1 Co 11. 28-30).
• É um momento de comunhão entre Cristo e a Igreja e entre os irmãos (1 Co 10.17).

II – A MENSAGEM DA SANTA CEIA


• A Santa Ceia fala do Passado, Presente e Futuro.
Passado: Fala-nos da morte substitutiva de Jesus Cristo (1 Co 11.24).
Presente: Fala-nos de um Cristo Vivo e presente entre nós (Mt 18.20; 28. 20)
Futuro: Ela é um preparativo para a grande Ceia da Igreja com Cristo (Mt 26. 29).

III – ELEMENTOS DA SANTA CEIA


• O Pão – simboliza o corpo ou a carne de Jesus Cristo (1 Co 11.24).
• O Vinho – o vinho ou suco de uva que tomamos representa o Sangue de Jesus (2 Co
11.25).
Temos que ter cuidado com o ensino da transubstanciação, ou seja, o pão e o sangue se
tornam respectivamente carne e sangue. Estes elementos são apenas simbólicos.
Obs.: Quanto ao uso do pão asmos “pão sem fermento”, não há nenhuma ordenança no
Novo Testamento neste sentido. Na ocasião da Ceia oficializada por Jesus usou-se o pão
asmos, pois a Ceia foi realizada logo após a Páscoa que era ministrada com aquele tipo
de pão.

IV – EM QUE SITUAÇÃO NÃO DEVEMOS PARTICIPAR DA CEIA


• Em caso de pecado (1 Co 11.27).
• Em caso de disciplina, ou suspensão da comunhão da Igreja.
• Quando a pessoa não for batizada. O fato da Ceia ser ministrada exclusivamente para
pessoas que são batizadas em águas é observado como regra pela maioria das principais
igrejas evangélicas (principalmente por aquelas igrejas históricas), e serve como referencial
espiritual. Isto não quer dizer que aqueles que não ceiam por não serem batizados não sejam
salvos. Se abrirmos a participação na Santa Ceia a pessoas que não sejam batizadas,
estaremos abrindo um precedente que poderá trazer prejuízo tanto a igreja como ao
participante não batizado.

A Santa Ceia deve ser praticada por todos os cristãos que vivem em comunhão com a igreja
e com o nosso Senhor Jesus Cristo; que foi morto mas ao terceiro dia ressuscitou, vive e
voltará em breve.

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LIÇÃO 12 – DÍZIMOS E OFERTAS

Texto Bíblico:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu,
e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10).

Nós somos mordomos de Deus. A nossa vida, tempo, talento e tudo aquilo que possuímos
vem de Deus, inclusive a nossa vida financeira. O apóstolo Paulo disse: “Porque Dele, e por
Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).
Davi disse: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl
24.1). O nosso papel é o de fiéis mordomos.

I – A PRÁTICA DO DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO


• Abraão entregou o dízimo (Gn 14.20).
• Jacó observava a prática do dízimo (Gn 28.20-22).
• O dízimo nos dias de Moisés (Dt 26.1-15).

II – A PRÁTICA DO DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO


• Jesus ratifica a prática do Dízimo (Mt 23.23,24).
• Paulo fala implicitamente sobre o Dízimo (1 Co 16.2).

III – AS BÊNÇÃOS QUE ACOMPANHAM O DÍZIMO


• Bênção para a Igreja. Novos projetos serão possíveis, envio de novos
missionários, etc...
• Bênção para quem dizima. Após a entrega do dízimo o Senhor promete
repreender o devorador, nos convida a fazer prova dele e nos garante abrir as janelas
dos céus (Ml 3.10,11).

IV – COMO ENTREGAR O DÍZIMO?


• Devemos entregar 10% do valor bruto de (salários, décimo terceiro, bonificações
etc..).
• O Dízimo assim como as ofertas devem ser entregues na Igreja (Ml 3.10a).

V– TIPOS DE OFERTAS
• Ofertas comuns. São as ofertas que entregamos segundo as nossas
possibilidades.
• Ofertas alçadas. São ofertas que exigem certos sacrifícios além das nossas
possibilidades, dentre elas podemos destacar as ofertas especiais. São ofertas que se
destinam para causas específicas; compra de um terreno, construção de um templo,
etc..
• Votos. São valores pré-estabelecidos como gratidão por algo que Deus realizou ou
concedeu a uma determinada pessoa.

Tanto o dízimo como as ofertas devem ser entregues por um coração cheio de gratidão ao
Senhor Todo Poderoso. Como um meio de fé e obediência e não como um meio de uma
permuta ou negociação. O dízimo se entrega por fé e obediência. Caso o novo convertido
tenha um cônjuge não evangélico, deve usar de sabedoria em contribuir com dízimos e
ofertas, pois em muitos casos isto tem sido motivo de brigas e desagregação familiar.

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