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Introdução:
Quem deseja agradar a Deus precisa deixar de lado o que está vinculado às
práticas mundanas ou carnais (1Pe 2.1). É a ética do Evangelho que se desenvolve no
estilo de vida do salvo (Hb 6.8,9), pois santidade é bem mais do que princípios que
regem a interpretação das bases de fé de um segmento religioso, do que crenças,
costumes ou doutrinas; é vida com Cristo, em Deus (Cl 3.3).
Em nossa trajetória ou peregrinação terrena, devemos levar o nome de Cristo,
respaldado por uma conduta estável e digna dAquele que é o alvo de nossa fé (Cl 1.10),
aos que vivem sob influência deste mundo corrupto, hostil e perverso. Não é fácil viver
separado de um contexto assim, mas é o que o Senhor espera de nós (1Pe 1.16), pois a
santificação é uma “maratona” na direção da perfeição (Mt 5.48).
Para desenvolver uma vida santa é preciso mortificar a carne (Cl 3.5), atitude
coerente de submissão a Cristo e obediência à sua Palavra (1Pe 3.15), regidos pelo
princípio do amor, que deve motivar as nossas ações (Jo 21.15-17), deixando para trás o
desejo de prejudicar ou fazer alguém sofrer, aqueles que foram feitos à imagem e
semelhança do Pai (Gn 1.26); bem como, eliminar a astúcia enganosa, o desejo de se
sair bem a qualquer custo, o fingimento, a hipocrisia ou atos falsificados, as malícias
ocultas e as palavras difamadoras ou mentiras injuriosas. Tais coisas não são
compatíveis com a vida cristã, à luz dos ideais de Deus (1Pe 3.8-12), que espera o
abandono do pecado, refletindo mudança de caráter (Mt 5.1-12) e temor, compatíveis
com a regeneração (1Pe 1.3,23). O apóstolo Pedro nos aconselha: “desejai
ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por
ele, vos seja dado crescimento para a salvação” (1Pe 2.2), alimento saudável encontrado
nas doutrinas bíblicas, impulsionadoras do crescimento em amor, em santidade e em fé
(Ef 4.15), para que os servos de Deus sejam aperfeiçoados e habilitados para toda a boa
obra, até a estatura de homem feito, a plenitude de Cristo (Ef 4.12,13).
O salvo é conduzido pelo Espírito Santo a agradar a Deus (Cl 1.10), a celebrar o
seu nome com alegria, a ser espiritual, vivo em Deus por meio de Cristo e expressivo na
fé, não com arrogância, mas com humildade, como “Pedras vivas” (1Pe 2.5), em
atitude, ligados a Cristo e consagrados a Deus.
O mundo que nos rodeia, nos oprime cada vez mais. Na maioria das vezes, essa
opressão vem de forma sutil ou camuflada. Diariamente somos seduzidos tanto por
coisas que vêm diretamente do mundo, como por aquelas que vêm de um cristianismo
mais fácil, mais “barato”, mais contemporizado. Será que temos pedido ao Senhor o
dom do discernimento, a fim de que vivamos a fé de forma saudável e verdadeira?
Podemos até querer apresentar algumas credenciais para nos aproximarmos de
Deus, tais como: trabalhar na igreja, evangelizar, participar dos grupos musicais e de
tantas outras atividades, mas, não nos deixemos enganar. Nada substituiu a santificação,
porque sem ela ninguém verá o Senhor (Hb 12.14)
A santificação acompanha a salvação (Hb 6.9). É processo urgente a ser
desenvolvido pelos salvos que desejam ser como o Senhor. Não percamos tempo com a
periferia das coisas espirituais. É hora de se aprofundar, de avançar e de ter a Bíblia
como nosso referencial e modelo para as ações da vida.
Leituras diárias:
Segunda-feira: Gálatas 2.20; Êxodo 19.6
Terça-feira: João 17.14-17; 1Tessalonicenses 4.1-7
Quarta-feira: 1Coríntios 1.30; 1Pedro 3.15
Quinta-feira: Josué 3.5; Levítico 20.7,8
Sexta-feira: 1Coríntios 6.1-11
Sábado: Gálatas 5.16,17; Tiago 3
Domingo: 1Pedro 1.15,16; Hebreus 12.14