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RETALHES DE LA VIDE D’UN GAJE

Devorava eu, delirante, as minhas delinquências e, eis que de rompante, me sinto flatular sonoramente, tendo
somente por testemunha, a raiva incontida no meu âmago.
Assim se iam passando as amenas tardes de Verão, no coração Alentejano, lugar enorme, prenhe de
recordações, conviva dos séculos...
Poderia salvar-se ainda que?... De olhos sofridos, penosamente, tentava. Mas, quais palavras, mas quais
assombros deveria ainda passear, para que tivesse a feliz ideia?...
Já tinham por mim passado três interrogações e, ainda já eram muitas, as poucas ou nem mesmo horas…
As minhas pernas fortes, tremiam como as varas nos porcos. O meu pedido enchia-se do ar putriduro das
montanhas à volta e o Seu, colorido d’imensas motrizes, cobria com céu majestoso e resplandecente manto
fosco, o brilhante fácies do fóra-jido. Os transuentes, que por cima dele circulam, deitavam-se em olhares
d’engenho e das mais sentidas concordâncias, davam em saldo, motivos, arranjos floriais, bilhetes de ida e meia
volta, soutiens de braguilh’aberta, calças confio dental, frangos com patas aquecidas, anagramas de peso, botas
de pele d’espato, pedras preciosamente, carrapatos em salmoura, óleo fresco de farturas idosas, travessas
inteiras, copos partidos… E tudo isto com uma só condição, a de não faltar ao próprio funeral (local e data a
combinar). ...

No seu rosto de punh’irguido, a unanimidadedacomunidadecientífica, divergia meramentemquasetud’o resto.


Aquelas manchas salutares, denunciavam a sua originalidade. Havia tempo que se tinha afastado das
pneumáticas galinhas, sendo que, também não vivia de amores com a corcundidade de seu padrasto, já que, sua
Mãe, jamais desonrou com suas palavras. o ex-marido que, Deus o há-de ter, se Deus Quiser. Sim, tinha forjado
a sua vulgar personalidade. Não era filho unicamente. Juntando a tudo isso, um carácter subordinado ao tema,
tornara-se um verdadeiro fè-d´hiver, sedento de sangue colhoado, principalmente de noite, já que o Astro-rei
nava com ele.

Em Hollywood, fiz o que pood. Este ditado jurássico , deixou-me ás portas do porto. Jamais poderei lembrar-me
daquele que um dia se fez ao mar, aconselhado por sábio Albatroz levado por uma insuspeitável leveza no crer,
naquelas intermináveis noites ao luar de Janeiro, em que, o pensamento pairava como breu, à volta do jardim
infinitamente pequeno ao seu olhar, tendo por caridosa companhia, o paciente neurótico, vinham-se-lhe os
prantos, tal qual a sua jovial avó lho lembrara havia muito tempo, que não fazia ideia do que se passara,
desd’aquele tempo em que a palavra era tudo…

Ó viçosas enguias, vós que cobardemente dissestes: -ó pernas p´ra que vos quero, sois a prova do meu empenho
na Causa, essa indomável hidra, híbrida, hidráulica, ó pula com t!... Ó tu que abandonaste o teu infiel
companheiro, impoluto, reminiscente, tardio mas totalmente, por um punhado diferente?! Já não te chegavam a
caspa e o respectivo piolho vezes sete?!...

Assim que o amor se fez ouvir na sua intangível melodia, os servos, trouxeram uma miríade de fabulosas,
olorosas e a bom preço, que os tempos não dão para fernálias.
A sua índole de falsete, não lhe permitia cantar à capela (Ou não soubesse da prolongada era entre os séculos).
Confiava ambiguamente e, só com testemunhas as quais, inverosímeis e de coração aberto, podiam dar-lhe
garantias de infidelidade e nas piores circunstâncias.

*
Daquele poema visceral, não mais se livraria. Procurara infertilmente nas prateleiras da sua imensa biblioteca,
aquele animal voraz, insensível, proxeneta, mas, ingloriamente. Nas suas aturadas pesquisas, só vislumbrara o
seu rasto escarlate, bondoso, eficaz.
Não passara muito tempo, mas as coresdasflores, não tinham o triste condão de o alegrar. O Sol, nunca tivera
por est’alma sem procurador, o mais ténue ruído de fundo. Nos seus sonhos mais incómodos, ia tendo rendez-
vous, dejá- vous, ás huit prás neuf ,au fond du jardin, mas não passava disso. Tentara uma só vez mas, só a
prima Vera o acolhera em seus joelhos, saudosa e meticulosamente esquecidos. Não eram as cartilagens, talvez
aquele olhar para os parentes, o impechavam de lavar as mãos antes das refeições.

A tempestade aproximava-se sem aviso de recepção. O Séu, tornara-se intempestivo e as raízes da frondosa
vegetação, temiam as consequências deste predador insaciável e postiço. Os animais, encolhidamente e,
recolhido atempadamente, reivindicavam pelo menos um guarda-chuva por cabeça, botas de borracha e, se
possível umas torradinhas com manteiga a meio sal e um galão (As vacas, davam o café e adoçante).
O Séu, a ceu dono, vociferava o apicultor, desesperado com a intempérie que, por norma, não o avisara desta
vez. Assim, com prudência (Não fosse o arado têce-las), pegou na arma, herança de família e, apologético,
bramiu a sua fúria contra as imprevistas girafas que, gozavam naquele aprés-midi, um safari, oferecido por
muitas associações promotoras dos direitos dos apicultores, advo- gados, engenheiros de som, médicos -
lojistas, peido-psiquiatras, fabricantes de olheiras, alheias, fumeiro ecológico, pinturas agrestes, representantes
do sector do bolor, sindicatos dos obreiros, castanheiros, leiteiros sofredores da síndroma do vizinho, atiradores
festivos, militares da reserva, eco pontes, espinhas dorsais convexas, cidadania no seu molher…
… E você velhinha, defeque no rimador. Alegre como um passarinho?!. O tanas. Monte no jumentinho q’isto é
sempre a subir. Já Cristo o fazia e, não veio mal ao Mundo. Com oitenta anos… Eu queria ver esse tipo no lugar
da senhora,,, Antes que anoiteça, sente-se um pouco e, descansa corpinho, lembre-se de que se o D. Afonso
Henriques, usava espada, eu uso lentes de contacto e depois ?!... Tenho por desventura, culpa por Sua
Majestade ter falecido, porra?!.... Já lá vai tanto tempo… Muitos dogmas, não duram tanto.
Acredito mais num espirro que naquele que o deu. Aliás, fico na dúvida que o tenha feito com vontade de criar
um bom ambiente no seio da tertúlia. Mas, algo de estranho se passava. O Sábio, na sua omnisciência,
manifestando o seu desconforto, cruzou só uma perna, puxou do velho cachimbo e, fumou um cigarro, olhando
de perto o horizonte...

Cavalgava eu alado e furibundo, na minha cama com corcel quando de rompante manos meus, tinha por
companheiro voador, o indiscreto B-52.666, que regressava de mais uma missão humanitária…
Era uma cavalga dura mas quem era eu senão o próprio, aquele, o tal, o verdadeiro filho de Èquo deus de
Vácuo , primo de Cirros, tio de Nimbos, afilhado da mais adorada, a mais ou menos zurzida,
Aquela que falava p’rospelho, e respondia:-espelho emprestado pelo meu fiel mercador, qual é a gaja mais fixe
do reino?, e o espelho acima referido que, andava de reino em república, num descapotável, estofos em pele de
algum camelo, ar não condicionado gps, lsd, andando sempre com o céu cachimbo em paz, perguntou-lhe: - A
mais fixe do teu reino, é aquela que diz: -sim!, ó épica e sempre Boa!... Tu és se não me engano, a mais
inquietantemente fiel. Nunca, por mero acaso, durante a noite, tarde ou de manhã, te apeteceu urinar fora do teu
real e doirado pénico ? …

Manos meus, estas letras amargas sobre fundo azul marítimo, não esperam mais que, por trilhos pouco
recomendáveis, levar-vos àquela suspeita viagem, eivada de caminhos, ainda ou já proibidos, por aqueles que,
embora tivessem tido tempo e liquidez, para fernalizar este mundo de maravilhada gente, nunca plantaram
tomates no seu quintal.
Aliás, foram sempre os outros, aqueles que, já os tendo em sua posse, emprestaram generosidademente, o
respectivo esqueleto, às tarefas mais exigentes, do ponto de olho das sudoríferas…
Tendo em conta a sua estatura, mais que a sua estrutura, poderíamos dizer que estávamos na presença de um
ancestral dilema, mas, o tempo e a lucidez inesperada para muitos, permitiu aos pulos que, saltando para o alto,
vislumbrassem por raros momentos que fosse, a entreabertura, a fenda, a racha, a rata, a cloaca. Dai-me só uns
momentos, que eu já volto …
… Dizia eu com as palavras que, no mínimo, são precisos dois p´ra fazer um. No entanto, é e será sempre
possível carrear o animal de forma diversa que, não aquela há muito considerada a única. Para o provar, basta
conseguir faze-lo.

Na minha juventude (e digo-o, na terceira pessoa do plural sustenido), era tudo ou quase, erguer o falo bem alto
e gritar aos inúmeros ventos: - A verticalidade, não é privilégio dos bispos e outros sacerdotes do cisma !!!...

Era a vez do Príncipe de Stª. Pomba, lamber as feridas por si urdidas (inadvertida mente), aos desbragados e
nefandos mais audazes…

O seu deslumbramento recatado, trouxe-lhe grinaldas de alegria, cestas com fruta, fumeiro religiosamente
deixado ao monóxido de carbonato de, _ino_o você, seu rouxinol cem penas, urubu a bio-diesel, macaco sem
experiência no que toca’ vi o _ino, escaramuça inconveniente!... Já p’ra jaula, que o manjar está na mesa e,
ainda tenho de arranjar tempo p’ra vestir mais uma de preto!...

Estava de esperanças, por volta de miados de 06 D.S. & Verdugus IL. Foi em plena praça pública, fervilhando
de manos meus, que ouvi pela última vez, o libertário canto do pato almiscarado. As emulações estavam ao
rubro, quando, no palacete improvisado, surgiu aquele que, haveria de me deixar marcado de forma indelavável,
para o que viesse e vendesse…

Viera da tudo. Cáfila, o guardador de joelhos, Rebanho e o seu cão, Pastor o Alemão, aquele que nasceu Creta,
e ficou Truco, o inconfundível Mistério vestido de branco, o Atroz Esquimoz, o Negro de rosto pálido e
desconfiado, o Branco de rosto preto intrigado, a filha mais velha do pai mais novo, o sácer-sem-dote, o
Mecânico habitante de Meca, o Tutano, habitante do Osso, O Azevinho, primo do Azevedo, Alexandre o
Pequeno, David, o Golias, O Calcanhar, de Aquiles ao peito, a imensa prole de Eunuco o vocalista, Indira a
Grandi, os Embaixadores do Merdistão, Cagaquisdtão, Trak do Iraque, e muitos outros que, não ligando ao
tempo, honravam com suas ausências como: Minitauro, o Toureiro, Sebastião o Esperaíq’eujávolto, Nadador o
Mariposa, Pitosga o Caçador, Marasmus o Estudante, Sócrates o Outro, Galileu o Apogeu, Gertrudes a Prima
Dona, €uros o Travesti, Philosofeus, o Duvidoso, Pruletariadus o Enganadus, Dividendus o Pobre, Sem Dólares
a Malpaga, Repórteres de imagem genital, Jornalistas de Todo ou em Parte, Profissionais Libertinos de Asas em
Bico, Cortadores de Cabelo Branco, Estivadores D’Inverno, Inventores de Alcunhas, Bigodes Fartos da Imensa
novel Pátria juntaumar, Unhas com Fome, De Tractores o Vendidos, Patuslógicos de Manga Curta, Rose Soap
Há lá Móny erre, Réves a lá Carte, A Intenção Era Boa,,,

Não mais consegui acertar a partir destes acontecimentos, aquele azimute que julguei ter dentro de mim…
Durante demasiado tempo, senti que fazia parte da turba neo-qualquer coisa.
Oh! Longínqua manjedoura, em ti bebi a mais cristalina das águas, mastiguei, os mais suculentos e frescos
frutos, emborquei os melhores fruit-de mer, fui servido pelos mais belos e amistosos seres deste Sítio…
Isto que deveria durar eternamente, deu lugar ao mais temido engano, a Verdade das Manhãs…
O meu frágil e centenário corpo, tomou-se de uma estranha sensação, trazida talvez por um estranho vento que,
abalando brutalmente esta cansada estatura fez que, de forma convulsiva, vomitasse ali. à beira do Paraíso,
todos os presentes naturais que, havia ingerido tão de alma alegre e confiante.

A convalescença foi penosa e longa. Naquele tempo, era tudo a subir. Ainda não tinha sido inventada a descida.
Os Elementos, iam aparecendo, conforme as necessidades. E era cada um por si. Só milhares de gerações
passadas, e após esgrimidas em planetário, as diversas reivindicações, chegaram apenas, a um acordo tácito e
limitado. A criação do Sindicato dos Elementos, só foi possível, quando as partes, chegaram à conclusão, de
que, teriam de coexistir inexoravelmente e, por mau tempo indefinido… Nasceu assim, o
PrincípiodaBoaVontadedasPartes, conhecidoporq’anecessidadeaguç’oengenheiroóqueremédico…

Plágio o Original, desde a sua infância, padecia de um estranho mal que, irregularmente o visitava, prostrando-o
por longos períodos. Dolorosamente, os seus Pais assistiam impotentes, a este singular fenómeno que deixava o
seu único e Amado Filho, de olhos fixos num ponto do éter, ausente, não expressando o mais leve sentimento de
dor ou inquietação.
Seus progenitores, já haviam dispendido largas somas, viajando longas distâncias tendo mesmo ultrapassado
várias fronteiras, em demanda de especialistas, sem obterem um diagnóstico que, permitisse tratar e curar
aquele por quem sacrificariam as próprias vidas. Foram muitos, os anos passados em constante e tormentoso
desassossego.

Plágio cresceu e com ele, uma peculiar beleza, ornava o seu corpo, de tal forma que, quando passeava pelos
jardins imensamente floridos que ladeavam a imponente habitação familiar, ou procurava discretamente, um
lugar tranquilo na margem daquele vizinho e afável rio naquela época do ano, as raparigas olhavam-no
fascinadas mas à distância pois aquele que, lhes intimidava os seus corações transbordando de Amor, já lhes
dera a entender a sua aversão (inexplicável), por qualquer companhia da sua Espécie…

E não foi um milagre, o motivo que levou esta Alma sem retorno, a partir para sempre daquele Lugar. Deixava
para trás o Amor incondicional de seus Pais, o aconchego do seu leito, as amenas tardes de Outono, o fulgor da
inebriante e olorosa Primavera e acima de tudo, Aquele Sítio…

Não mais se soube dele. Eu próprio, que o acompanhei toda a sua vida, sempre anónimo, com os meus
disfarces irreconhecíveis (não fosse a minha missão, seguir os passos dos Eleitos), fui desta vez, apesar da
minha milenar experiência, vencido por esta peculiar Criatura. Confesso o desânimo que se apoderou de mim,
ao ter de admitir que lhe perdi o rasto…
Oh! Belo itinerante. Se um dia encontrares estas palavras, não te esqueças de que, por ti, Alguém perdeu para
sempre, a sua discreta mas grandiosa Alegria, que foste Amado desde a tua desejada concepção. Amor que
sobrevive ao teu doloroso desaparecimento. Que, O Alto te acompanhe rumo ao Sempre…

Estudava eu no consultório, um processo complicado de adopção (Era um caso em que, um bebé com dois
meses de idade, não aceitava a custódia de um casal abastado, mas infeliz por não ter sido abençoado com um
filho Barão).
O casal em causa, indignado pela atitude do puto, encetou contra este, um processo indemnizatório por danos e
perdas de tempo. Na verdade, o par supracitado, já esperava por esta doce criatura, há mais de cinco anos TMG,
investindo nesta aventura sentimental, avultadas verbas e, sobretudo tempo nas intermináveis filas de trânsito,
principalmente nas horas mais pontiagudas do dia (tratava-se neste caso, de um fim de semana prolongado).
Era mais uma vez, a litúrgica época de saldos, promoções e outras despreocupações. O ruído ensurdecedor dos
semáforos, provocava nos condutores, várias e atípicas sintomatologias, desde o uso especulativo de revistas em
moda, insultos com feedback, pesquisa frenética de um cigarro com filtro, que horas são, jantamos na pizzaria,
afinal não encontro o filho da pula ( com t ) do isqueiro, orquestrações em claxon Maior de 9ª., cortamos já por
aqui, o tipo já ficou verde três vezes, entre outros mimos…

Foi quando a minha colaboradora licenciada em Culturas orientáveis, me informou que tinha um cliente à
espera. Olhei para o relógio de pulso, (um Rolex de bolso, que me foi oferecido por um constituinte, agradecido
não sei porquanto, já que perdera na contenda judicial que impusera à sua, há muito falecida esposa…) e reparei
que ainda podia comprar a prenda que lhe tinha prometido.
- Menina Angélica por favor mande entrar o Senhor!.
E o Senhor entrou, sentando-se prontamente na cadeira à minha frente, arrumando-me por gentileza e porque
lhe pedi, alguns dossiers dispersos. Na minha momentânea distracção, não reparei no exemplarmente vestido
que acabava de se introduzir num espaço destinado ao atendimento, percepção e se possível, resolução dos mais
inverosímeis imbróglios que a minha prática de mais de três décadas poderia com alguma facilidade, imaginar.
Ao virar a cabeça e vários músculos, tendões, e outros elementos cientificamenteprovados, de… parei com a
visão mais insólita, pelo menos daquele dia.
A sua informe constituição física, o seu caótico aspéctico, a sua asmática cintura, os seus pés de veludo, os seus
braços standard, aqueles óculos que mais pareciam gargalos de girafas, a sua voz de patíbulo, enfim, até aí
tudo me pareceu normal e costureiro, emprestadas as circunstâncias.

Não foi aquela coisa que trazia ao cólon, que me atirou às cordas de nylon. Preparando o maço de notas,
perguntei-lhe: - Nome, idade, profissão, residência, ao que me respondeu: - A.J., Efémera, noseMonkey,
Precariamente no dito do Hospedeiro.
- E o que pretende Sr. A.J.?
- Sr. Doutor, eu sou um atípico pacífico, não pretendo a melhur do meu Patrão. Vim ao Senhor porque vi um
jornal do seu anúncio. Só venho reivindicar, e passo a citar: Lar permanente, Pouca ou nenhuma manutenção
higiénica do meu senhorio, Ranho suficiente para a minha subsistência, Nada de Espirros que põem a minha
vida e a dos meus em risco, anti-histamínicos q.b., e sobretudo, nada de lenços de papel, tecido ou essas fibras
modernas, e se fosse possível, que o senhorio acima citado, deixe a perigosa profissão de pugilista, não vá à
pesca quando não tiver isco suficiente e, fume só cigarros ligth, Sr. Doutor. A minha indignação é tanta, que
estou disposto a seguir não muito em frente, pois tenho vertigens e mau hálito. Eu sei que não fui concebido por
Técnico competente e o designer ainda não tinha acabado o curso, mas ele disse-me que só lhe faltavam quatro
cadeiras, uma mesa e um baralho de cartas novo, e tudo isto por sua conta…
Eu sei Senhor Doutor, que este caso requer de V.Exª., uma ou mais atenções, o que implica eu ter de subir
muitas vezes até este sexto andar com elevador, mas se o Senhor aceitar o meu caso, prometo-lhe, que, além do
pagamento dos seus honorários em prestações suaves, não lhe negarei um fundo de pensões que lhe poderão
garantir trabalho até aos sem ânus pelo menos, podendo o Senhor regatear o montante até à próxima quinta-
feira, dentro do horário de expediente.

Perante a evidente solidez da proposta, não tinha outro caminho senão, não aceitar este promissor imbróglio, o
qual me levaria aos mais altos níveis da jurisprudência local, sem contar com a preciosa ajuda da Internet,
jornais na parede, panfletos, stencil’s, rotativas, papel de tabique, papiros, Eucaliptos em formato A4… A
emulsão já tomara conta de mim, e os sonhos, pensamentos, arrotos, prisão de ventre, disfunção eréctil, gota,
cafés pingados, licença de pesca aos tordos, galinhas de Moçambique, gajas, isenção de impostos a título
póstumo, Hora bolas em Berlim, com hotel *****, frigorífico com tudo de melhur, cama com lençol d’água,
W.C. só para senhoras, armário p’ra fumadores, funeral gratuito, se não fosse o caso…enfim, a tentativa, era
seduzida..
Foi quando olhei demasiado tarde para o relógio com mostrador em betão ciclópico e vi, que o Sol nasce
naquele e noutros momentos, não vá tecê-las o tear…

Oh! Lá joanete, tu que assoberbaste o meu espírito em plena tenrrisse com os ideais mais idolatrados, os sonhos
mais molhados. Permitiste que a minha barba florisse e descobrisse qual sequóia, que podia oferendar-me em
doirada taça, a passagem daquelas tardes soalheiras do equinócio, à sua farta e generosa sombra, tu que não
abdicaste do teu supremo Poder, e me dotaste da miopia mais progressista do burgo, ainda tu, Ó divinal Era das
Trovas, que me deste a oportunidade, mesmo feio que nem Sócrates, de ver a curtíssima distância, os clisteres
das mais ou menos belas ninfas, aprendendo com a língua, e não só, as tradições específicas desta neo-
adolescente Europa…

Retalhes de la vide d’un gaje

Mon visit’ó caganól


C’etais la grand’aventure
J’avais trouvais dificultés
Que m’ampechais de cagais

J’avais puxais quant je peux


Mais le grande cagalhon,
Teimosement volais rester
Dans le noire de ma tripe

Ó mon’amour faz m’un favour


Chega moi lá quelque chose
Un ganche un garfe un saca-rolhe
Ou mem’un supositoire

Le grande monton de caque


As provoquais tanto bruit
Que les voisanes empaniquais
Subiron tous l’escaliés

Il’s on montais à ma porte


A demandair le qui se passe
Et la reponse C’etais raaaaaaapide
Un grande cri ! de batalhe

Il’s on compris il’s on partis


Enquanto le prisionier
Aproveitande la confusion
Conquiste suá liberté…

Oh! Manos meus, só Vós queridos e abonatórios, sois as minhas testemunhas credíveis perante a’motinada
turb’ insana que já laboriosa e frenética mente montou o tenebroso e desconfortável barbe qui, p’ra m’aquecer
os pés dizem eles… Como poderei eu, mesmo com a credulidade que me precede, dar-lhes crédito, se estamos
em pleno e implacável Estio ?!...
Confundis ó Digníssimos. O meu silêncio não disse nadinha deste Mundo. Aonde está esse rabud’ecornudo que
já fez das suas?!... Vá de metro sacanás!, Q’isto não são contas do teu roseiral, camafeu…
E porquê pergunto eu ? Então um tipo já não pode ter insónias, pensamentos sem ter o Sol a dar-nos na mona,
estragando o penteado, provocando o nem sempre odiado cheiro a cheval, consumindo proibitivas quantidades
de líquidos que nos vão fazer falta num futuro próximo?... E vós ecologistas de retórica sempre em riste, que
me dizeis a este execrável atentado ao fedor, não vedes a iníqua abundância de CO2 q’este churrasco não
licenciado, lançará na camada do ó sono, pondo em perigo Eminência, a quase sempre inestética erosão
capilar, desertos cheios de areia, mares nunca dantes navegados, emanações mi asmáticas, transformando este
local aprazível, com desenvolvimento sustentado, ocupando os lugares cimeiros do último Boletim Agrário,
como exemplo nos mais variados parâmetros nomeadamente?...

… Para evitar, a não desejada sangria, ó Sábios Mestres que numa esdrúxula decisão, quiseram incluir-me na
muitas vezes ingrata nomenclatura dos consumíveis, dai-vos por favor, ao simples trabalho de ler melhur o
Cardápio que a gerência vos pôs gentilmente à Vossa Digníssima disposição e vereis asseguro-vos, que não é
fémur à jardinieri mas sim, porco-espinho à lá caçador de doninhes, com tous, mas não na totalté, capici?!...

As interrogações continuam e o meu todo, inseguro.


As questões postas de forma tão clara, talvez tivessem confundido as Gloriosas e Sábias Mentes que asseguram
a sempre periclitante Sanidade de Vós, manos meus. Sois tantos, e de tão difícil acesso que, mais ínfimos que
o mais ignoto grão de areia, dais que fazer…
Ó Eloquentes, Mestres, Sabedores Fundamentais, quantos séculos, milénios, quantas inconsoláveis viúvas, com
seus inúmeros filhos tresmalhados no limbo, quantas telenovelas nacionais e outras que não param de chegar,
quanta Literatura de trazer p’ra casa acabando por ser muitas vezes o Plano B, no W.C., necessitais, para que a
Verdade que só Vós conheceis, seja posta à disposição de todos, através da WEB, SMS, E-Mail, aviõeszinhos
de papel, grafites, Morse code, Pombinhos, Estações do ânus, quereis mais, porrinha ?!, a gente paga!...

Desta horizontal Pêga Lusitana, povoada por criaturas simples, Agradecido desde já, por Vossa resposta breve e
p.f., convincente, sou, ao Vosso dispor,
_______________________

Também eu queria madrugar, esperar ansioso o nascimento de um novo Dia manos meus. Há milhões de tempo
que, igualmente procuro após a ceia, encontrar-me com Morpheus ou um qualquer parente seu mas, não
obtenho a mais monossilábica resposta que me permitisse ao menos, passar pelas brasas nem que fosse por
quanto dura um instante.
Os meus olhos exangues, já tentaram bué de vezes por um papel na porta a dizer: -“Volto já. Obrigado” mas,
talvez por castigo do infiel cornudo, talvez porque uma noite não satisfiz como manda o contrato, alguma das
ninfas à sua guarda ou, de certeza que não li aquelas letras de tamanho liliputiano que estas multinacionais do
negócio, nos colocam na cama sub-repticiamente para que, com o enganador produto à minha vista que, em
verdade no meu caso, padece de miopia progressista, talvez seja do café… confesso sentir que, num horizonte
não muito distante, o morcego diurno d’ abominação nocturna, antecipará a sua chegada ao palácio, movido
pelo seu lendário e sequioso olfacto, quiçá…

Manos meus, será sempre difícil dirigir-me a vós com a necessária lucidez, que torne claro o que em mim é
darkness.
Essa alquimia, pertence aos iluminados escribas que vêm ao longo dos tempos, laboriosamente, burilando a
linguagem das Palavras, das formas da Matéria, das Tintas, dos Espaços, dos Palcos, dos sons da Música…

Ó filhos do homem, devíeis saber por experiência, que confiar nos outros pode facilmente tornar-se numa
penosa perda de tempo e não só… Há quem chame a isso, desilusão, angustia, tormento, tortura, enfim muito
mais que um mui limitado Word na versão mais actualizada, poderá definir.
Por acaso singular criatura, nunca a meio da noite, acordaste alucinado, depois de um sono tardio, todo molhado
em gélidos suores, com a fronte ardente e o coração a debater-se, a mais do que é permitido nas auto-
estradas ?...
Já saboreaste deleitado e puro, o inebriante cheiro daquela alquímica mistura de mijagem com cagagem que,
vinda do ponto mais alto da cidade, vai engrossando o caudal mais heterogéneo e democrático que mais tarde
ou mais cedo irá diluir-se no grande oceano num amplexo fraternal, dando origem
(cientificamentecomprovado), às melhores ondas para a prática do surf, e a outras saudáveis modalidades
náuticas que poderemos apreciar no local ou no conforto do lar, na televisão pública tv cabo ou ainda, pela web
e não finalmente no teu telemóvel?...
Para que o paladar se apure nas glândulas normalmente residentes na tua língua e na dos outros, experimenta
um dia trocar a clorofilática piscina, nociva para os teus violáceos olhos, (herança da mais genuína das
linhagens), e mergulha sem escafandro, (com todo o teu esbelto corpo tal como veio a este mundo), neste Rio
que é de todos, até que isso te canse, e sentirás o verdadeiro e asséptico Bem Estar que sempre procuraste. Mas
não exageres porque depois de ti, existe uma interminável fila de peregrinos, sedentos de Verdade perseguindo
durante longo tempo, este raro Privilégio. Muitos deles, percorrerão estéril mente, a Distância, ficando grande
parte deles pelo caminho…

A Catapulta foi sempre para mim, talvez a prova maior do engenho dos homens, embora as setas com ponta e
mola não sejam de deitar fora . Certamente, seria imperdoável da minha parte, esquecer aquele nobre equídeo
deixado às portas da península de Tróia…
As Artes da peleja, desd’imberbe, que em mim exercem um estranho facínora. A táctica, a estratégia, as
coloridas vestimentas, passadas a ferro e fogo, o Estado sem espírito, as hipnotizantes prédicas dirigidas às
fulgurantes hostes, a catarse com o grito em uníssono maior de 7ª., Os imponentes cavalos com servo-freio,
ABS, GPL, ESP, sistema anti-encabamento, quatro patas meretrizes, para não falar do altivo e mandante
montador d’ocasião, capacete anti-caputamento, espada Walkman de cinco lâminas em tutânio, facto Armandi,
botas até aos joanetes com ponteira d’ aço cromático, meias de leite, e isto tudo de série. Como opcionais a lista
podia ascender às 10.000 rupias, 5.000.000 de liras, .001 U.S. 1.01 dólares, 1.000 paus, 100 ducados, 2 sg filtro
ou até mesmo, 1.00 linha de coca. Um campo de batalha, mesmo em relva sintética, bancadas em poliestireno
estrugido, sistema de som Bose 100.000 Watts com suf-woofers, light design, catering, sleeping, doenting,
morting, Estropiading com direito a cadeira com rodas, jante 17” Hard-top, canadianas das boas, enfim, com
tudo isto, prefiro algo mais em conta, por exemplo: um pintassilgo macho, um gato miquei, um cãozito
agricultor, no máximo, um café pingado em chávena da V.A. …

A Catapulta creio eu, não foi esquecida. Esta arma de uma grande complexidade tecnológica, actual mente só
prerrogativa das grandes potências, tem o seu uso limitado dado o seu cruel poder de destruição.
Na Idade Brusca, que prescreve na Idade do Bronx, foram encontrados num quintal, vizinho da antiga Pérsia,
por Antropófagos da Universidade de W.F.P.D.C., vestígios animadores, que levou este e outros grupos do G3,
a um projecto internacional, que se materializou em profundas escavações principal mente junto ao Palácio das
Couves, anexo ao Edifício de Babilónico XIV o Ilegítimo, filho de Matrona XXV a Galdérica, da qual herdara o
nariz e um forte chamamento das Massas, tornando-se esta Família, proprietária de um imenso e rico legado.
Toda esta Para Fernália, baseava-se na venda de produtos bem relacionados, principalmente aqueles que
integravam a famosa Pigmentação Black, destinada à Industria da Cosmética Compulsiva para pássaros
marinhos, uma grande variedade de mamíferos, fatos de borracha, many fishes à tona d’água...
Até os jardins ficaram suspensos, tal a’záfama & a berraria do danus culateralis, fungo indecoroso, de fácil
extermínio após algumas investidas, sem que haja necessidade de recorrer à letal engenhoca supra citada.

Estas tribos secularmente nómadas, sofreram mutações por osmose, e decidiram fixar-se, escrevem nos books e
news- papers, os homens que contam histórias… Porém, algo lhes afectou o moral. Tudo me leva a crer, com o
meu insípido empirismo, que as tribos acima referidas, tendo em atenção os sintomas, que os garbosos e fieis
atiradores de coisas ( é no mínimo embaraçoso, ver milhares, desde a mais alta até à mais baixa patente mens
and womans ), exibiam contra a vontade. (Coçamento frenético e compulsivo, nas partes situadas na zona
centro sul dos respectivos esqueletos, berramentos pela Mãe, I wanna go home, mother facka, entre outros
versos), sofriam de micose das areias, maleita que também fazia os seus estragos em muitos outros camelos que
ousavam escavar demasiado, nos terrenos ricos em dunas, brisas d’areia, o desinteressante vinho tinto p’rós
popós… provocada pelo prototipozoário Miko o Ácaro das Marés que, sentindo-se invadido por aqueles
ninfomaníacos jeitosos, pô –los a tocar guitarra-solo, com a direita e esporadicamente, com a esquerda
conforme a orientação manual de cada um.
O tipo nem era Chato. Profissional encartado, a sua actividade era limitada por legislação específica em vigor,
que lhe permitia apenas ( nas zonas geostacionárias super-exitadas ). intervir na escassa fauna endémica e só
em machos com cio…

Cumpre-me informar-vos manos meus em jeito de fim de reportagem, que os trabalhos da Equipa continuam
sãos e calvos e durarão até que a morte os separe, em regime de comunhão de bens adquiridos, sendo os
Universariantes da opinião, de que a sua frutuosa pesquisa, só terminará depois de todo o edificado à superfície
ser demolido, dada a característica sedimentar da morfologia e a grande profundidade em que jaz o que
procuram. Depois de feitos os respectivos exames, á Urina, TAC’s, Dissonâncias Geométricas e os inevitáveis
testes do ADN, HIV, Bacilo da Sindroma, Cacifo da Nãodroma, NH5-N1 (0-0 ao intervalo), e outros pruridos,
as decertezamente provas da existência daquela exponencialmente grandiosa Civilização urdida, precisamente
junto à camada d’ozono mais próxima, será por fim, encontrada, nem que seja necessário a utilização da Arma ,
muito acima citada e baptizada pelos seus criadores de: Catapulta, a Monástica…

Quem como eu, desta forma ignominiosa mente insana manos meus, procura o calhal filosofáu, devia saber
que a montanha pela qual desço, acaba inexoravelmente no seu pé , ao fundo à direita s.f.f.

A trama que a Magnífica Natureza urdiu, para que pudessemos passar os nossos tempos livres, (porque os
tempos devem ser livres), só poderá comparar-se, ao primeiro e último Verdadeiro Grito, do Recém-Nascido.
Jamais a sua Alma pura terá descanso. Nada se poderá igualar, à dor do crescimento e este, nausabundeará
tantas vezes o seu espírito… a imundice inodora, dará suficientemente tempo e espaço para que cada um de nós
manos meus, possa saborear em cada momento, dos talvez milhões de instantes que durará a nossa existência
neste Sítio, o crescente pivete que nos inundará até ao infernal silêncio dos desertos. Nestes mares de areia,
oceanos de pó, não existem oásis como nos querem fazer crer. Pela idade que me toca, aí jamais vislumbrei no
horizonte mais longínquo, qualquer som, aroma ou fresca brisa e a lua das noites, há-de virar-nos a sua real
peida escura e isto, para que dêmos valor à caixa com fósforos, petromax, fogueirinhas punheteando dois paus,
painéis lunares, e em último caso, esfregação da mochila até que esta fique em brasa…

Poderemos finalmente, invocar o nosso terceiro olho e dispara-lo na direcção dessa, que só de vez enquanto
nos faz o favor de dar-nos uma luz que a Outro pertence…

Quem me dera ter saudades do Pirolito, essa quinta ou décima primeira essência da verdadeiramente única,
Gasosa.
Esta maravilha do alquímico ancião Barcuíris II,5 o Mendigo, conquistou no distante século XX, os corações
mais pétreos, plastéquios e já para o fim, titanéquios que não se davam da forma mais cortesã, com o resultado
pré-miraculoso das novidades que nessa época hipnótica, vinham aos olhos e a outros membros do club em
catapulta (que faz esta aqui?).
Foi nesse épico tempo e só para dar um exemplo, que vários homens nos brindaram com pelo menos ( e não
são os melhores), dois grandes piqueniques subordinados ao tema. Compareceram a esses históricos meetings
doutos oradores, representantes das antigas e ricas culturas do ossi´dente, e doutros azimutes, em grandes
manifestações ecuménicas.
As Artes e os imensos Work- shops, davam a conhecer ao mundo, o nosso modus - vivendi, acima da média
dos territorios abaixo do paralelipípedo 38.
Os resultados destes fraternos convívios, incentivou outras bandeiras de tal forma que, em todo este período, o
gráfico manteve-se numa horizontalidade promissora, garantindo assim, a manutenção e incremento dos postos
de trabalho, principalmente nas áreas da Quântica aplicada numa primeira demão, aos espécimes de olho em
bico de forma precipitada, segundo os meteóricos lojistas, que previram e avisaram atempada mente, forte
canícula para esses dias de Agosto...
Na verdade, todo esse tépido século, produziu à escala deste Sítio, inumeros encontros fraternos, que engendrou
a imergência de novas e sofisticadas actividades, engrossando assim o port-fólio das potencialidades desta
irmandade poliglota.

Seria necessário convenhamos, muita grade de água do fastio, para que num espaço de pelo menos muito
tempo, aqui pudesse verter a enormidade das conquistas al cansadas por essa curiosa fauna. Porém, seria
injusto para com ela, não mencionar por estes lados, algo que em abono da família ilustrasse o seu
incontornável mau génio, por tanto e humil-demente:
Quem secou a pólvora para fazermos filmes de cow-boys e não sofrermos mazelas?!;
Quem foi a primeira lula a dar a volta por cima?!;
Quem pela primeira vez, ousou tirar a temperatura à situação?!;
Quem foi o último a chegar ao mesmo tempo?!;
Quem fumou o último cigarro e não o primeiro?!;
Quem foi o primeiro rei d’espadas?!;
Quem fez da fornicação um mau negócio?!;
Quem foi a marte e trouxe uma camisa doutro estabelecimento?!;
Quem limpou cuidadosa mente, o sebo aos suínos?!;
Quem assistiu à oitava meia maratona of Lisbon?!;
Quem serviu à mesa do Presi dente, depois de evacuar, sem lavar previa mente as unhas dos sapatos?!;
Quem foi o primeiro a’tingir o árbitro com um orgasmo?!;
Quais são os números do próximo euro-milhões?!;
Quem, no fio da gillete cortou a barba na retrete?!;
Quem inventou o croissant com ovos de Páscoa e depois chamou-lh’um figo?!;
Quem subiu pela décima terceira vez o monte rroso, com calos no tripé?!;
Qual o preço dos nabos minha senhora?!:
Quem inventou a noz moscarda sem recorrer ao tribunal de primeira estância?!;
Quem foi à cagadeira e não puxou o ‘toclismo?!;
E a propósito, quem criou o pénis murcho ao primeiro round; quem estabeleceu o recorde de patas p’ro ar;
quem descobriu o bacio da senhora; o criador do lápis sem borracha; o isqueiro a gases; a candeia às avessas; o
mestiço piçudo; a linha com que coses; a volta a Portugal em tardes chuvosas; a Nau Catrineira gaseólica; as
conversas entre familiares; o auto levantado à barca do Gil; o repelente d’infectos; as pilhas de madeira; a tinta
de esmalte sem colesterol; os galhos p’rós macacos; a serviçal sem avental; o martelar do vinho; a parte do gato
que fica de fora; os peitos que dão sombra; o guarda-sol que dá chuva nas terras altas; a injecção legal que aos
juízes não faz mal; os engajadores de pessoal p’ra trabalhar em espanha, com direito a vicicitudes gratuitas nas
auto-carreteras del país hermano; os esgotos a open sky ( opcional ) ...
Embora os feitos irrisóriamente descritos, sejam uma ténia nomenculada, afigura-se-me esclerose mente e
suficiente mente.
E mesmo correndo com sapatilhas de marca , o risco pintado ao meio, vos digo manos meus:- Não tenho nada
contr’ás gémeas e seu conteúdo; Por vezes, rejeito o estilo barbudo; Aprecio mini-saias da noruega com todos
os incómodos; Não deito fora um bom par de meias; Por razões de ordenamento do ambiental, só evacuo antes
de tirar as calças e papel higiénico reciclado, nem vê-lo; Só durmo nos melhores hotéis, em saco na cama e sem
W.C. com janela junto á parede; Prefiro as loiras às lontras, pinguinhas, leoas marítimas e aquelas tipas que vão
“investigar o efeito de estrume nas carótidas perpendiculares “; Normal mente só bebo chá, na pérsia; Sou tu cá
tu lá com tootamcamone mas só nos fins de mês alongados; Marylin monrrou para mim não passa de um mito
com p; Gosto de um bom plasma mas não em estado líquido; Sexualmente, sou intransmissível; Já fui à minha
biografia e não vou mais...

Manos meus, eu sei que não é do outro Sítio, arrancar do aparente mente vazio dos homens, infindáveis
torrentes da matéria conspurca mais infecta que o mais letal dos venenos existentes em seu redor.
Foi-me dado em sorte, rabiscar o que pudesse, sobre esse quiriquiqui que habita na plantação de tomates do mal
afamado, Pimpolho. Eu que esperei estranha mente quase toda a vida para me desforrar vitoriosa mente dessa
criatura fedonhenta, insana, escavadora das minas mais reconditas, escuras e proibitiva mente perigosas de
penetrar sem que se corra constantemente, risco de ruptuta com a Vida tal como a conhecemos manos meus,
não tive alternadeira e assim, só com calças de ganga, camisa de mercúrio, meias tintas, sleepers da raça boxer,
sapatas de marca, óculos de girassol e boné atira cólon, vim-me na incontinência de calcorrear sem armas de
ponta e molas sempre agrónomo entr’a multidão, comecei a espiolhar, tomando nas minhas notas o meu bloco
de, com a secreta missão de diz secar até talvez, aquele coiso...
Não mais conciliei o ozono com a imperiosa necessidade de pernoitar. Adivinhava desta vez, uma saga
incólume e asterisca mesmo com a minha experiência de aprendiz.
Mas porrinha, não tinha tudo a perder, já que me tinham vendido o tempo desnecessário para que esta tarefa
levasse o meteoro a boas abertas.
Tive de ordenhar um plano que não fosse demasiado inclinado, pois uma das cápsulas do contrato, não previa
tendências de qualquer tipo mesmo que estas fossem umas gajas fixes.

Em último lugar, tinha de montar logística em praça pública para não correr a sarrabisco de ser multado; em
sexto lugar, arranjar um quarto com vista, nem que esta necessitasse d’óculos com lentes progressistas
garantindo assim o dark side of the job.
Com toda esta para fernália, só me faltava tudo aquilo que ainda não tinha, principal mente aquelas pequenas
preciosidades provenientes e convenientes, sobretudo gabardinas de bomba zina, sapatilhas de marca,
cachimbo com regulador de temperatura, chama controlada no volante, leitor de histórias por indução
electromagneticamente assistida, arma calibre noventa milimetricamente, com garantia vi-t’a Lícia, com
esferográfica encorpada e silenciador na porta das traseiras, cuécas anti-vírus com órificios de forma que o
quiriquiqui respirasse respeitosamente, sem estar sujeito ao complemento indirectamente na circunstância, o
Pimpolho.
Finalmente julgava eu, fiz as contas mas, sortilégio amancebado com uma daquelas senhoras que alugam a parte
exterior do esqueleto incluído, reparei que ainda não me faltavam pelo menos vinte e três capítulos daquela
hipnótica mente rádio-novéla. E isso porquê ? respondeis Vós manos meus, e eu pergunto. Aliás sou repetente
convulsivo, pergunto sempre a quem me responde com respeitinho que é a fórmula embrionária do dever, um
café pingado, condição cinema quá none, pelo outro lado, não gostei rien de tout do que fizeram a Gerónimo,
Siting-bull, Fiel o Castro, Polichilenos, Borralheiro The Cat, à Raposa que não foi dotada com pernas de Girafa,
Galileu o para-médico, Marquis de Sade, o Prematuro, Maquia’ bélica, Romeu, a Julieta, para não falar de
todos/as que são vinte e quatro horas por segundo, vítimas da igualdade fornecida a granél por todos os
democráticos parlamentos do óss’e dente, do oriente-se nortistas-sulistas de cú pr’a baixo e de cú p’ra cima
conforme o situacionismo da coisa…

Só faltava aquilo que fazia falta. Estava pronto para, no mínimo beliscar os/as mais jovens espécimes nas suas
inevitáveis franquezas. Após ter colocado na última lâmpada o Paladino, esperei no conforto da espiolhice, a
primeira e Augusta confissão daquele que se tornaria, o camisol’amarela desta inaudita, infindável,
esclarecadora e art’imanhosa saga que haveria de trazer à luz do cão- de-labro, morceaux de Verdade, atirados
( a troco de meia de leite com cosquilhos ), inocente mente, para o silêncio da circunspecta sebenta, sedosa dos
fluidos vitais daqueles a’limentariam e por tempo sem nuvens, a sua arbórea natureza…

E só foi preciso esperar, não mais que igual tempo ao de uma lista de espera em qualquer intituição pública de
saúde privada de melhor sorte, para ver entrar no recatado espaço, o primeiro cidadão, disposto a’brir o
enferrujado portão da sua, para mim insondável existência, manos meus.

Depois de um caloroso e olororo pivétt (estavamos em pleno estio), cumprimentámo-nos e, enganando-o nos
meus propósitos, solicitei-lhe que se acomodasse em plena chaise longue e que, com a maior das calmarias,
debitasse o que, no seu entender, fosse de importância menor.
Ele não se fez derrotado e num característico salto, aninhou-se na le Corbousiára criação. Aliás, toda a
decoração do Cartier, foi projectada pelo, à época famoso arquitecto le Tornast’ á Beira, diz Cíplo do Mestre
Manel le Canteire, que por sua vez tinha nascido, fruto de encomenda do mecenas
pozchifresaoincautoquecasaraconmsuaricamãe le Que...

Loiro, de óculos morenos, figo maduro, calções até à rima, sobrancelhas por cima de um par d’olhos a dar p´ro
torto, era na verdade, um exemplar sem lhe tirar o chapéu, de seu nome, Ornitoringo Onofre Amadus Q.B..
Olhando de Solestício pelo postigo, fiquei enternecido e amerdontado, pois o que vi, soprava todas as minhas
espectadoras. A interminável fila de faunos, era indiana, quase goesa com sotaque do tipo palop com assentos
em couro e volante à direita...
Foi nesse momento que fiquei inconciente, da conta na pastelaria. As despesas, não cobriam os honorários, teria
de ficar por aí, dada a evidente capacidade por minha parte, de aventurar-me nesta saga, para a qual não tinha
providenciado atempada mente a quantidade de cassetes, bics e papel higiénicamente produzido e autenticado
pelas respectivas autoridades insanas em envelope lacrado por funcionários públicos em situação de super-
numerários com desemploi garantidus. Foi neste ambiente de acontecimento que, decidi levantar ânfora, não
fosse a maioria ter razão...

Oh! Amigo que jamais conheci, mesmo nestes bélicos tempos, por entre a multidão em fuga alucinada, as
chorosas Mães ofegantes levando nos braços os gritos da Inocência, os mais idosos e os mais fracos, ficando
arquejantes para trás empurrados para fora do caminho, como estorvo à salvação, a noite que não chega,
cobrindo os passos de quem não mais dormirá na mesma cama, não voltará a sentar-se no alpendre ao pôr-do-
sol daqueles dias soalheiros com tardes d’oiro, não comerá em família os frutos da terra e beberá a água fresca
da centenária mina ali, por detrás daqueles choupos maravilhados por esta fonte de vida sempre a correr
mansinha, jamais regateando a oferta da sua sombra tranquila. Oh! Tu que sabes de tudo isto, que também
choras convulso o destino dos que fogem sem destino, Tu Irmão em todas as vidas, que sempre Existis-te
voando sobre as mais altas montanhas colorindo o negro éter com novas madrugadas, oferendando o Eterno de
braços abertos a todos que, julgas Teus Irmãos...
Amigo, tenho recebido notícias Tuas, mesmo aqui, neste pântano vermelho que quase me afoga. Ó Tu que tens
a águia que se curva perante a Tua presença, que tens os ventos e as marés dos grandes oceanos sob a Tua
vontade, escuta o clamor desta minh’alma, que sangra pela ausência dos Teus olhos nessa aurora prometida...
Ó Patíbulo, não passas pelas brasas ?, Os teus olhos flamejantes, estão de costas voltadas para o repousante e
reflectivo sono?... não sabes que é sobre o teu lombo negro do sangue d’outras eras que rolam pecadoras e
inocentes cabeças, vindas de longe, encimando corpos vivos, tantas vezes vítimas de sonhos, vislumbres de
quiméras, sedentas d’infinito?. Quem é esse carrasco de vestes escarlates, tendo no seu focinho, a cobarde
máscara da traição, que mais uma vez vai levantar o fatídico machado e que ao fazê-lo descer, vai separar
novamente o inseparável ?!. Quem sois vós, que julgais tão fria e cruelmente todo aquele ou aquela que, sem
aviso, lograram ver e dizer que viram no profundo bosque, uma luminosidade diferente, um servo alado do
Divino, uma cura que fizeram milagrosamente a alguém padecendo de maleita não compreendida pelos
senhores doutores da corte?!... Ó ateadores de fogueiras no bréu da noite maldita, para verdes melhor aquele
que não sobreviverá à vossa iniquidade, porque não esperais uns séculos e falais com Tomaz o Edison nas
calmas, e sereis iluminados em todas as divisões dos vossos faustosos palácios, ser-vos-á regada a relva e os
luxuriantes jardins, por sistemas automáticos, fruiréis o ar condicionado, em vez de cansardes e chicoteardes
esse nobre animal, tereis limusines com cocheiro privativo, tereis cortesãs a falar várias linguas, não comereis o
pão que o diabrete amassou mas sim, o do padeiro, não precisareis de pivetar a cholé, por tudo quanto é sítio,
pois servos-ão indicadas numa caixa mágica, miríades de marcas de sabonetes, desodorizantes, champôs para
essa caspa já com sedimentos de milénios, com toda a mini-fauna inerente e surpreendentemente reprodutora
e, depois de deixardes de feder, sentireis garanto-vos, a Sabedoria do Perdâo, que poupará muita madeira, MDF,
e outros materiais funestos ás respectivas famílias pelo seu preço e burocracias inúteis, e não permitireis a vós
mesmos, ou não fosseis os tipos da nota, o muito e prejudicial absentismo, por faltas evidentemente justificadas,
nas vossas multinacionais empresas, malandrecos feudais. Até a pesca com dedicação, exercerá nas vossas já
decentes monas, um efeito sedativo e assim, no vosso sumptuoso leito com lençóis d’água tónica e na
companhia das ninfas mais onerosas, dormirieis nos seus fartos colos, aquele que há seculóruns procurais sem
sucesso, o sono dos justos...

Já os cibernáutas no seu século, pariam sem espanto, circunflexos pensamentos acerca dos benefícios do
rectângulo formatado com a chuva miudinha das mansões, no solestício de varões invernosos avermelhado nos
cantos da sereia adormecida com receita médica, pelo menos à Terça-Feira de cada equinócio da Quarta dinastia
abastardada porque naquele tempo, as vindimas realizavam-se alternadamente no crepúsculo dos domingos com
poucas nuvens de permeio. Nesses tempos acólitos do serumbático Setembro em maré fria, exercitava-se um
dos membros de classe inferior, em largas e sorridentes arenas circunvizinhas, tendo desse modo, a tarântula de
rabo na perna esquerda a contar do lado semi-duro, a possibilidade de mostrar os engenhosos seios em forma de
tira-colo, á turbulenta assistência, sequiosa de boas e abertas . Assim, consumava-se o verdadeiro acto de
contracção dos músculos mais desatentos a esta espécie de contrato não vinculativo com o diligente porteiro
anafadamente gorgetado por cada expectante cumpridor a contento das horas, nomeadamente aquela que
passava o testemunho variavelmente a outra que não ela, garantindo-se por estes pendulares resquícios a
continuidade da luz e da sombra serra acima serrote abaixo as línguas que, vão para o estrangeiro veloz,
seguindo-lhe os passos no silêncio das fanfarras dos Bombeiros involuntariamente solicitados para a Causa.
Era um medo menor, aquele que se espraiava mar adentro, em contraste com todos os que vestiam
uniformemente, Foi uma das sobrancelhas mais destemidas no olhar predador do mocho coxo, quem denunciou
as práticas mais exacerbadamente, do promontório, esse execrável violador dos íntimos acessos do condutor tri-
céfalo que naquele momento entrara de serviço. Venosamente idêntico aos mais discretos alados de cú p?ra
baixo, jamais permitiria segundo notícias prévias aos acontecimentos, daquele que viria a tornar-se o mais
dignamente possível, de cú p’ra cima, mas sempre leal a todos os que, acreditavam no p’ró-ciclone do bicho da
madeira de pau ex -comungado e condenado pelos aracnídeos representantes, de farpela blood color até à
cintura, por demais expeculada que, nutrisse o incógnito pastor...

Tendo em conta a distância que unia os separáveis amantes, não estava na minha natureza rudimentar, recusar
esta que seria sem sol de dúvida, a mais odiosa missão que em minhas enrrugad’e lisas mãos do admirável
manipulador de cofragens perpendiculares ao Séu que m’enrreda. Pelo contrário à imagem no espelho do mais
cristal, aquele, era o momento inserto na luxuriante paisagem onde, se podia sem margem para dívidas, adquirir
a preços sem volta a dar-lhe pouca atenção, tudo quanto esta paragem na viagem, exigia, muito para lá do
modesto contrato que me vinculava ás períféricas vontades daqueles manos, meus...
Já tinham por mim passado três luas e um quarto a nascente, quando em plena planíce, voltaram-se-me os
experimentais olhos, para 25,04 graus na escola de Hister e, meu desespanto, deparo com aquele iate de luxo
com o qual já nem sonhava havia pelo menos. Há gente boa por estas bandas de garagem com portão
automático e ventilação reforçada por dois fieis de arma zen, visão diurna e máscaras de Veneza, não fossem os
gases escapados de um qualquer gondolareiro zangado precisamente nesse dia, com a esposa, com a cunhada,
com a prima do fazendeiro, com talvez o deputado seu cunhado, com a leiteira vaca d’estimação com a qual cú-
habita no quinto andar, 3º. Esquerdo, depois da Rua das Açoitadas, mesmo ali em frente, ó Senhor, vira à sua,
mas só à sua, bebe dois quarteirões de rosbife, anda mais uns ânus-lumiére e no caso de se sentir ultra passado,
pergunte ao vareador do pé louro, que o informará em relação às sondagens e lhe dirá, se vai de férias daqui a
cinco primaveris. Só ele sabe a verdadeira morada que o Senhor procura sem descanço há mais tempo que eu,
obrigado e até logo que eu passo já por aqui para ver como vão as coisas lá p’ro Seu lado, capice?!...

Sob a minha longa capa de solteiro, escondi os mais vorazes perseguidores da indigência dos homens, omni-
sabedores dos secretos mapas das estradas mais secundárias que, me levariam sempre para longe das mal
afamadas portagens...
Ainda sinto o odor violeta dos girasóis, os lilázes sabores a pincel do Mestre Van, os cíclicos e descarados
costumes exotéricos d’abóbora sem dono, as piedosas e aveludadas urtigas, a redundância da rosa, os soculentos
pedaços saidos das mágicas mãos dos laboriosos esfíncteres maternais equidios, as deslumbrantes margaridas
de cu p’ra baixo, o multicolor bananal. as canas dos professores polivalentes sem futuro, o inefável e odorífero
doninho, os dirpersos amores com os seus tradicionais fulgores, rodeados de vapores de mais d’um milhão de
flores, ao longe os tambores, exorcisando as dores dos filhos dos sim senhores, recostado admirado, do mundo
por mim olhado, preparando-me p’ra festa, do silêncio da floresta, com suave brisa na testa, me recolho e me
encolho, volta e meia já eu durmo, no tépido crepuscular das minhas horas d’uivar a balada de morpheus, a Vós,
sempre e só a Vós, ó Manos meus...

Comi um cágado p’rabrandar o passo, suguei vampiro, p’ra que a sede, de mim parta para jamais, roguei pragas
ao progenitor, colecionei claras num castelo, masmorrei a minha ninfa, emprestei a’mada cana de pesca ao
primeiro tubarão-grilo que surgiu, dei banho a heródes que estava porco, fiz de pato numa caçada aos, deitei
fogo a todos os botões de uma camisa cósmica, peguei no chá e ferveu, sonhei de propósito, pus-me em
contacto com as lentes, dei esmola ao rico, vinguei-me nas manhãs, dei conselhos ao sábio, apaixonei-me da
primeira vez, dei ouvidos, perdi a paciência durant’o sono, no matadouro cumprimentei o touro, amassei o
diabo com pão que a massa, deitei-me com vacas, abri num vulcão um alçapão, dormi ao relento com pés de
vento, acocorei-me e fiz chichi, dei voz à água mas a água não bebeu, subi aos Pirinéus só p’ra ouvir béu béus,
marimbei-me mas não deu, atirei-me mas fiquei ali, sosseguei mas não dormi...

Este site, sofre de maleita vi-pular.


Não fossem os surfistas e isto tornar-se-ia um imenso flait sea. Passa-me transversalmente pelo esqueleto, um
abstruso sentido permitido. Jamais poderei ocultar de Vós Manos meus, aquilo que os outros mostram. Vem-se-
me ao escroto, as memórias mais ou menos e, se não estivesse naquele hiato semanário, as águas de todos os
fluviais, saciariam a fome deste copo pois, dos helénicos aos druidas, a tempestade não saiu daqui por
acasalar…

Do fosforescente pirilau, brotou a ideia. Desde esse firme e altaneiro honoris causa, não mais se questionou a
veracidade do embuste homotético, dialéctico, semântico, obstetra…
Ó casto célibataire, porquê esse pranto, quando vejo no teu nefando fácies, a cortesã imagem de tão raro
contentamento?!.. Jamais compreenderei a tua inefável natureza…

Ó bravos, sonhadores, e irrepreensíveis Manos meus, a Nossa autópsia já ocorreu, muito antes de
amanhecermos, imprudentes e adoráveis…
Aqueles que, ao longo dos Tempos, nos têm contado histórias de maravilhar, descendem de uma espécie á qual
pertencem as coisas. Calha-nos, ser bons vizinhos, afectuosos e sempre disponíveis. Doutra forma, só veremos
o astro-rei, no seu rápido fade-out in puentis…
Mas, se tudo isso vos induzir o vómito, esse orgânico desconforto azedado e abominável, deitai a carga ao mar
se não for longe, como se tratasse das cinzas de um velho Amigo, falecido precocemente de mal
desconhecido…Depois, entregai-Vos aos excessos da vingança, tal como acontece há séculos. No entanto,
para que a justiça daqueles que já mencionei, não se abata sobre os Vossos belos corpos, procurai morada nas
cavernas mais profundas, nos lugares mais remotos...
Não acrediteis nunca, na fiabilidade da balança
que pende dos braços dessa musa dos homens de bem pois, se olhardes com a Vossa melhor atenção vereis que,
o fiel do artefacto, pende para os lados opostos do justo equilíbrio.
Viajai de noite, na companhia dos proscritos que, conhecem bem o caminho, fruto de longo exílio, tendo
conquistado esses trilhos malditos a um preço imensamente penoso. Habituai-Vos ao mocho na sua longa
vigília. A Vossa caminhada, será sempre iluminada por uma miríade de amistosos pirilampos e o uivo dos
coniventes lobos, afastará de Vós qualquer perigo. Não Temais a fome pois quem Vos guia, providenciará a
Vossa subsistência ( O predador encontra sempre a sua presa)…

Não mais terei descanso. Eternamente efémero, aleatório b.q., mercador de candeias, atirador nas folgas das
portas, braço estendido ingenuamente á bondade dos homens, molhador de folículos á la carte, nivelador de
inertes, equimoses de tratador, penúltima instância dos arqueáveis, bitola de pária, ovários de L.C.D., contador
de inumeráveis, tio, desarticula dor de membros do partido, salteador de sapateados com pitons multicolores,
navegador cem histórias em cada porto…

Manos meus:

Foi sem dúvida, uma grande necessidade de passar o testemunho a todos vós que, me levou a coordenar
alguns acordes de guitarra para que como eu, possais ter acesso (não sem trabalho), à fruição de um Elemento
fundamental que para mim, é anterior ao aparecimento dos nossos Manos, neste imenso e cósmico Edifício.
Som, Silêncio e talvez muito mais tarde Verbo, são convocados para a Exaltação contínua do Divino Mestre,
enchendo o os nossos espíritos e o Éter, de eflúvios inenarráveis, tal a sua intemporal Grandeza.
Com os anos, adquiri alguma noção daquilo a que se poderia chamar de fenómeno musical, pelo seu
aparentemente insondável desígnio, que gera em nós estimados e respeitosos Manos, estados d’Alma para os
lados de um impoluto deslumbramento, luminosamente arrebatador, afagando- nos com o seus braços do
tamanho do Sempre, do Tudo, num fraterno amplexo.
Manos pios e dóceis, foi inevitável este Namoro. que dura desde o nosso Encontro já longínquo em algum
lugar, algures neste Sítio. Têm sido discretos os nossos rendez-vous. Num quarto, nas margens do Tâmega
raramente em público, a nossa relação é perene e profícua.
Embora o efeito de estufa, o aquecimento global, as grandes tempestades, as constantes guerras fratricidas, as
doenças imortais, o flagelo dos (as) calotes; as prestações da casa, do carro, do plasma , da hi-fi, do fogão, do
micro-ondas, do frigorífico, da máquina de lavar roupa, da máquina de secar roupa, da máquina de lavar loiça,
da máquina de vídeo, da máquina fotográfica digital com oito mega-pixiles, zoom automático com ligação a
uma porta USB do também pago a la longue Personal Computer, do Portátil, da Internet, da TV cabo, das
mobílias respectivamente: da sala de estar, da sala de jantar, de cozinha, da suite, dos três outros quartos, das
casas de banho, das peças decorativas, judiciosamente escolhidas por um decorador de nomeada, do
aquecimento central, do arrefecimento lateral, de dois rottweiler, um pit bull com jantes de liga leve e faróis de
xénon, rabo e orelhas aparados, do caniche para ir ao hipermercado, das férias em lugares exóticos em hotel five
stars com TI, nos possam fazer habituar-nos a um consumo ligeiramente superior de benzodiazepinas
associadas a um inofensivo anti-depressivo triciclico, bravos e ternos Manos, existe sempre um caminho estreito
mas seguro, onde os nossos olhos conseguem vislumbrar a Luz.
É talvez o transporte mais parecido com o Magnun de chocolate, tal o sabor da experiência com as notas…
Não deixeis amados e queridos Manos, que a turba iníqua de fazedores de clones, vos impeça o crescimento
daquilo que é o mais importante: a Vossa Individualidade…
…Deixai-vos impregnar pelos sons da Terra. Há mais música no silêncio do deserto, que num Best-of do
Emanuel.
Manos meus, enchei o peito do ar puro da montanha, e deixai crescer as unhas da mão direita ou da esquerda
se fordes destros ou sinistros e, aparai as da outra mão pois, só desta forma podereis pescar peixe deste Rio…

Na aura da tua tola, vislumbrei um barc’á bela, D’assomos, sum’e assaltos, ficarei com o qu’é dela.
Um dia a Columbina, esqueceu-se da empada, quand’olhou bem para cima, reparou no joanete.
Aticei fogo aos caninos, na melhor das intenções, quando a cadela topou, quase fiquei sem limões.
Era p’ra ser sacerdote, das filhas do rei heródes, fiquei mal no testamento, ó filho faz o que podes.
Tinha mais de sete anos, quando meu filho nasceu, fiquei órfão de mulher, e assim brotou Tadeu.
E assim se fores ao baile, leva o capone contigo, não vá o diabo tecê-las, e ficares um sem abrigo.
Levantei-me com tardío, fiquei logo d’enxaqueca, peguei na virilh’imunda, enfiei-a na cueca.
Nas manhãs de sol d’inverno, sint’o frio na janela, pego na mochil’e parto, o nariz na teta dela.
Árve de frut’é bonita, lá pr’a’sete da manhã, quand’o crepúsculo cai, normalmente troç’o braço.
Pega lá nos teus pertences, faz t’á vida meu amor, ’tou farto da Creolina, metida no meu chaveiro.
Lá p’ros lados d’Arribava, Arrifana-se bué, isto visto cá de cima, é muito alto, Caralho…
Deitei-me de cu p’ra baixo, vi-me negro na Tailândia, pus-me de cu p’ra cima, arrisquei a Vaselina.
Meu amor ‘stou de partida, sem dizer p’ra onde vou, se não souberes do lugar, manda postal assinado.

De mais uma crise, nasceu mais uma ideia redentora… Na maternidade seguinte, foi abortad’o plano, de parir
judiciosa’Mente p’ra melhorar o passado…

Estou em risco de perder o desemprego. Afantasma-me o vi-pular sentimento de que o fim das tempestades se
aproxima, calamidades sem hipótese, maremotos morrendo na praia, trovões arrependidos, monções
esqueléticas, vendavais sem tusa, baleias fugindo do caril, tubarões multicolores escapando á presa, patrões
trabalhando á peça, arquiduques pedindo esmola, idosas lamentações mostrando a dentária prótese, padecendo
de hilariantes achaques, delegados de propaganda e médicos, na sopa da bicha…
Estou em risco de perder o desemprego. Já não bastava aturar o rolls- royce, a penthouse na riviera francesa, o
iate no mónaco, o cão de raça canina, as ninfetas fazendo rimas, a doirada tesoira de cortar cenas, as roupas
made by alex manitoo, os relógios com incrustações em osso de bambu, las vegas y sus roletas de leste…
Estou com emprego de perder o risco…

Azeda-se ‘mo pipo nel viñho. Da copa dos sequiosos eucalípticos, não se vislumbram paralelipípticos.

Ó hipertenso mar, a quanto obrigas esta lusitana comunidade, para manter-se á superfície desse teu insondável
corpanzil…
És um e tens tantos nomes. Tens embusteado durante séculos, estes anfíbios e curiosos seres até á saciedade. A
maravilhosidade da espuma, quando partes os cornos nas tuas impúdicas rebentações contra as rochas a coberto
da noite, é no mínimo, discutível. Particularmente e no tempo em que a minh’alma jovem, perscrutando o
infinito, deambulava no cesto de alguma gávea, na ânsia do além horizonte sobre o teu enganador costado,
nada vi de transcendente. Pior, fazes com que eu arraste pelos tomates, toda essa patranha épica que, exala o
fedor da sensação de pertencer a algo importante como: Á descoberta do caminho marítimo para esse sargaçal,
do qual não consigo desembaraçar-me há tempo demais; A uma língua p’ra qual, os recém nascidos se borram;
Á inflação de contos e de vigários que nunca viram um negreiro; A um hino espertamente pacifista (cont’ros
canhões marchar, marchar, hic!...); Ao estado- maior com oitocentos habitantes; Á turma dos eternos repelentes;
Ao regime dos apartes; Á tertúlia dos parentes; Aos beneficiários a toque de caixa; Á dinastia dos republicanos;
Á diáspora; Á espora; Á pega de sernancelhe; Aos inventores do submarino em maciça cortiça; Á elite genial
dest’imensa alquimi’ancestral; Á extraordinariadade do regime único com todos; Á geral amnésia sobre a
lenda do futuro…

Reparei, não sem algum espanto, naquele rebento do eleito legislador, tendo em conta a sua legítima vontade de
criar uma mutação radical de um obsoleto decreto, gerado por cabeças outras, no qual estava plasmado com a
respectiva força de Lei: … Qualquer edificação a realizar-se no eixo de via pública, passeios, telhados com duas
ou quatro águas, viadutos, aquedutos, centros de emprego, quartéis da psp, gnr, polícia militar, tascas, campos
de futebol e polivalentes, colégios internos públicos ou privados, sarjetas, iluminação do edificado com valor
patrimonial autárquico ou nacional, dunas, feiras de gado, gastronomia, artesanato, material bélico, mobiliário e
decoração, hasta pública de tudo o que seja vendável, trocável, roubável e outros a especificar no artº. 25, alínea
fp deste decreto-lei: túneis, parques de estacionamento á cota do arruamento ou subterrâneos, zonas de
circulação pedonal e de velocípedes com ou sem motor auxiliar, frontarias de: todo o edificado de cariz
religioso independentemente do seu jaez, jardins em geral e em particular, parques de campismo da inatel e
doutra pertença, cemitérios de material circulante, arco em ogivas, vitrais, pináculos nas cátedras, anti-pontos,
bethoven’s altos fornos e geradores, rótulos em carvalho, bétula, efisélia, acér, pinho. vargas, da flandres, de
riga, mdf, sequói’anâ, eucaliptais de preferência, largo da assembleia do regime (zona do hemiciclo), devem ser
executadas, obedecendo aos melhores padrões dos descobrimentos!...
Como qualquer anónimo e crédulo cidadão votante, aguardo as respectivas melhorias desse pérfido acima
referido, num próximo d.r. perto de mim…

Belisquei, arranhei, cuspi, engraxei, aspergi com pó de costel’assada embebida em champô anti-raspa d’unha
suína, tomei três banhos d’água’ardente, misturei leite de onça com sabão dos montes, dedilhei com pés de
chumbo uma guitarra sem cordame, cantei alto e com som mais ou menos, virei-me do direito, fiz o pino com
olhar de sino, manquei duas mulas de trazer por habitação, fiz festas ao formigueiro, liguei a lâmpada em pleno
século, titubeei mas não mordi, bebi moscatel e d’ali fugi, namorei um’odalisca e no fim joguei á bisca,
descalcei-me em pleno leito, duas vezes sem ter jeito, comi cascas de maçã por volta das três da manhã, fui á
cantina e obrei e tudo isto porquê?... Por causa de vossemecê ó coisa mais importante, se um dia eu te souber,
hei-de dormir, podes crer!…

No outono do verão passado há mais de uma légua, serei surpreendido pela monção imensa que provocou danos
nas pecuárias cíclicas e provenientes do baixo saxónio, entretanto atacado ali mesmo pela febre occipital -
fémur - coto velar com temperaturas a rondar 38 do paralelo em granito puído pela força das marés. Já fora
avisado por entidade tangível, dos ancestrais caprichos a adjectivar que, aquela criatura ex- cêntrica
tendencialmente hipotenúsica e pentangular, criava a todos os que, sem pecado, mantinham insistentemente os
seus introspectivos pés, á superfície do magistral fluido. Não fosse esta coisinha e a progenitora, teria
nascido…
Ó tutano que devoras com essa serrilhada cloaca, o duro osso fundamental, não te fies nas épicas ladainhas que
os teus pares mais idosos, de cachimbo em pau beatificado aquecendo o encalvecido rabo, te contam em noites
de lua morna. Eles não fazem senão tentarem projectar em ti como sempre, essa cultura de trazer por caverna,
enquanto catam seguindo o antigo e prazenteiro ritual, a imensa fauna que habita o bosque imundo que cobre os
seus corpos, também plenos de uma beleza a adjectivar…
Perdoa-lhes, pois eles não o fazem por mal.

O pasmo, sucumbiu a meus pés, delicados e leves. Já tinha assistido aos prodígios naturais mais cruéis, ás
chacinas em massa praticadas por epi-fenómenos pendulares, aos severos castigos paternais e vice-versa, á
perfídia dos polidores d’esquinas, á violação do Sagrado hímen em corpo São, á tirania dos insectívoros
marsupiais, á masurpia dos infectos tiranos, á letal melopeia de nero (versão peter ustinov), á infame solidão do
protozoário, á tomada de posse no oceano indico, ás mumificações dos assalariados, aos inventores da manga
d’alpaca, á pluviosidade asteróidal num copo d’água, ao mandingo capado com boas intenções, á falência da
árvore nas patacas, ao tipo que não se dá com a mulher do seu cunhado, aos médicos dos alegados de
propagação de mais valias ter outra ocupação nos teus tempos do amanhecer até ao amanhecer, aos príncipes a
reis de tod’a cópula, ao temido canto das sirenes sem dó menor, aos vulcões com fogo na rima, à seca da
inocência no bacalhau, á histeria gastronómica do burro em pleno mar da palha, á tinta do baixo chinês e ao
tinto do alto douro, ao mercantilismo do azeite ainda virgem, á sábia chuva com acidez elevada, perpetrada por
gurus omniscientes de cu p’ra cima, á guerra traumática do stress-pós, á horizontalidade dos ascensores, á
verticalidade do soldado jazente, no estertor dos seus finais momentos, sem glória, esquecido nessa infindável
lista dos danos, previamente estudados e calculados laboriosamente, por estrategas de alta patente, á desoladora
semelhança entre gémeos, ao acto racista, do ladrão que só roubou armas brancas, á latente crispação entre
adeptos do nada, ao trocador de liras, á prevista picadela no rabo, quando descia em pára-quedas na zona das
inconvenientes pirâmides, aos nenúfares com medo d’água, ás estranhas rainhas, procurando abelhas através
dum anúncio num jornal perto delas, ao gay de nome enola, ás zebras ensonadas em demanda das cidades
prenhes de iluminação multicolor nas encruzilhadas, em princípio, praguejando:
Os khmer eram vermelhos, mas o sangue era dos outros !…

Ai, se eu pudesse, dar-te uma flor pela manhã, e fazer desta névoa, aquela imagem que é desejo, os meus olhos
sorririam, expandia - se - me o peito…

Ai, se eu pudesse, pegar numa flor do teu jardim, as coisas seriam agradavelmente mais coloridas, mas os meus
olhos não se expandem e’o meu corpo não sorri e…

Eu, que aticei com pedras, a’gonia daquele que. ousou olhar-me nestes buracos afogueados, que escondem o
inenarrável ser maldito, cego e sem alma, eu que o avisei três vezes dos letais perigos da sua proximidade a
mim, eu que na minha imensa bondade, lhe abri os meus sovacos imersos numa execrável massa esponjosa,
onde coabitavam por estranhos motivos, os seres mais horrendos malgrado as suas minúsculas envergaduras,
exalando os mais fétidos odores, numa promíscua vida comunal, sem corantes nem conservantes…
Que é que tu queres, ó interesseiro esqueleto de rabo no cu?!... Não te basta o longínquo fim do mês?!... E as
maleitas precoces, o porvir que não terás, a retrospectiva feita só por especialistas que não acreditam em si
mesmos, o super povoamento nas ilhas desertas, o barco que nasceu para se afundar e não há meio, o demónio
dos crátas sempre solidários nas suas mezinhas, a gaita sem fôlego, os olhares indiscretos perante a tua nudez
maculada, as noites sem soneca por causa da soneca dos outros, o poema que não leste porque sofreste de uma
dor repentina e tiveste de correr p’ra casinha pois podias borrar os teus boxers de marca registada sem aviso…
E os teus apetites confessáveis a um padre inconfessável, as tripas á moda do cirúrgico privado de dificuldades,
as alpacas sem manga, a namorada de um amigo teu sem remorsos, as longas meditações de braguilha sem
porta, a penetrância que chega a tua casa, sendo tu o derradeiro informado, os descendentes que te vão ao bolso
com pé-de-cabra sem precedentes, essa antinomia de comum acordo com quem poucas vezes ressonas melodias
d’encantar legiões de melgas e outra passarada…
Despeço-me deste lugar sem graça, procurando mais uma vez no denso bosque, sitio mais adequado á minha
condição de proscrito…

Deixei ficar na caverna escavada na rocha, não sei ainda hoje porquê, já o astro-rei tinha virado a página, o que
restou dos despojos da minha última contenda. Eu que sou visceralmente avesso a deixar vestígios dos meus
corrompidos actos, naquela circunstância por desventura, quiçá distraído em pensamentos pairando algures no
éter, cometi uma absurda e comprometedora tolice que, só um espírito de noviço poderia produzir.
Vai longa a minha contaminada existência, tendo desde infanta idade, a condenação dos incompreendidos.
Tenho de ser mais exigente comigo, pois, ao dobrar de cada esquina, poderei encontrar o bondoso que, me
denunciará ás implacáveis autoridades e me conduzirão de imediato e sem o tradicional julgamento, ao
famigerado patíbulo, Antes do mascarado carrasco puxar a corda que, separará as minhas partes de mijar e a de
cuspir, perante a numerosa turba eufórica, haverá aquele senhor de vestes cerimoniais, predicando as mais
doutas e eficazes palavras, ao mesmo tempo que exercita as respectivas glândulas lacrimais revestidas com pele
de caimão, incitando a uma ruidosa catarse geral. Depois, silenciosamente, desce as escadas deste palco, antes
de ser surpreendido pelo remorso que tardará eternamente. A miragem esfíngica e zás!... Sem ideias e sem
vontade de fazer xixi…

In the wood

Down there between the bushes


Something lays in the grass
Approaching my eyes,
I can’t see the face
So white, so cold so peaceful
The statue of death behind me

I try sweetly touch its lips


But its soul is not there
I wonder why
You leave this place
So young, so sweet so beautiful
My dreams are over now

Passa um cortejo silencioso naquela viela virada p’ro mar. Os tamancos fazem-se ouvir numa cadência quase
perfeita (aquilo, era um vernáculo tropel, porro!) e as vestes negras ou enegrecidas, dão a entender que ali vai a
dor. Quem viajará naquele tosco esquife, agarrado por firme cordame àquela carroça, puxada por dois animais
descarnados sob o mando de criatura escondida por debaixo de um embuço, de onde só sobressaíam dois longos
e fortes braços, guiando engenho e povo até á câmara dos comuns?...
Que maleita ou grave caso, levou este sem graça, a empreender tão longa distância sem ver o mapa do futuro,
sem estimar razoavelmente, a quantidade d’água necessária para ao menos lavar os sovacos, o pente só dá p’ra
pentear mas, bolas, isto não é a casa da familiar, uma muda de meias, champô anti-rugas, ferro de soldar p’ra
passar umas camisas, algumas moedas da época, no mínimo, cascos de rolhas, pinpapaquigrafos p’ra escrever
umas letras ao pessoal, folhas de sene, pastilhas p’ra náusea, jet-lag, ansiedade, prozaks ou genéricos de
confiança, prescritos por delegado de informação medicamente assistido, munido do recibo do irs, weather-
report com validade vitalícia, alaúde eléctrico-acústico (se já houver pilhas de nervos)…
Pá, vê lá se te amanhas, já és crescido!...

Assisti, á lenta mas inexorável deterioração e ao ignóbil desmembramento, das faculdades do corpo e do
espírito dos Manos terráqueos, meus parentes mais ou menos próximos de mim. A pronto ou em suaves
prestações, os fidalgos sempre serviram o Bando, com toda a deferência espertalhona, infindáveis banquetes
com as iguarias mais sedutoras, inócuas, assépticas, regadas com vinhos mágicos das castas mais impolutas, á
face deste e doutro encantatório mundo…
Conspurcado Mano, porque ficaste nesse estado deplorável?, Andas a fumar daquilo que faz rir?!... Não basta o
florete, seu espadaúdo, aqueles tumultos em forma de pirâmide, o coprofágico da áustria, as mazelas da rússia,
as manias da prússia, o anfiteatro da roma, as aventuras de breu ás costas doutro continente, o cacimbo
desnecessário, toda aquela poeirada das cruzadas em nome dos valores deles, se mais gajas houvera, mais
eunucos fizera, o tipo da evolução contínua a dar raia tantas vezes vai á fonte, a imaculada beleza dos donzelos,
a imaginação ao phoder pode tornar-se incontinente, a ciência dos ocultos, os cultos da ciência, a morfina do
herói, a distribuição gratuita de coimas a p.p., o horário monárquico, a dinastia em plenos saltos altos,
carcomida por demasiados séculos d’encesto ( Em pt: basquete-bole), as beatas que não fumam, o fumo doce
das macabras chaminés, os famosos com valor artístico, a arte dos ofícios, o artista com trabalho imenso para
não ter trabalho, a farda do civil, o buraco do outono por causa dos transeuntes que por cima dele circulam, a
democrática e pandémica alegria da cura possível para os pneus nas lonas, a pigmentação tardia na lombardia,
os paneleiros dos tumores no rabo, a doença dos paizinhos, a penetração oblíqua do esfíncter mais distraído, a
enferma qualidade olfáctica, do cão na água pesada experimental, das centrais de portugal, o dedo desunhado do
bispo calejado, as enxaquecas pré-quecas por não haver panquecas, o facínora do câncer nos trópicos de…

Mano, a rebeldia está com astenia. O larilas procura pilas, o hetero procura útero, o herma, procura pelo menos
duas vezes…

Aquele dia, era mais um a juntar a incontáveis outros, naquele sórdido e extenso buraco, cavado por muitos de
Vós, improvisada morgue ao longo do rio. Nas suas águas, corpos quase adultos misturavam-se com o entulho e
desciam apressadamente em direcção ao abismo no fundo do qual, grandes pedras embranquecidas, esperavam
a contínua enxurrada num estranho deleite, abraçando tudo o que se precipitava na queda. Mais acima, o
barulho das águas revoltas, perdia-se com o ribombar das peças enlouquecidas abrindo-se a meus olhos, aquele
abominável cenatório, com descrição possível. Quando num futuro sempre distante, a paz se dignar acontecer,
os misteriosamente inimigos, apertar-se-ão revigorados, num fraterno e redentor amplexo. Desavindos por laias,
historicamente relevantes, porque só será lembrado o sangue dos indecentes, toda aquela juventude imolada nos
campos e nas imundas trincheiras, emergirá triunfante no silêncio dos tempos!…

…Quem és tu estrábico mafarrico que me levas a assistir á assinatura condicionada para um dos lados, de mais
um tratado de paz? Não sabes quem levas contigo. Ó morcegão das trevas que te sacias com o fluido vital que
corre nas viçosas carnes dos outros… Tu passas-te besta compulsiva, eu sei que não vives celibatário camafeu,
sois tantos mas estranho, não apareceis na chaine alimentar do people, por outro lado, só assomais uns tempos
antes da turba exercer aquele bizarro ritual cívico… Também sois vós quem atira a primeira pedra com cimento,
num buraco previamente executado por um dos tais… da turba, quem ousa entrar numa coisa nova, já sem a
tesoura na mão, quem brinca aos cogumelos venenosos nos meses de estio, quem experimenta em África e
vende na europa, quem consulta e sai consolado, quem distrai e goza distraído, quem trabalha até à exaustão e
vem da jornada sem feder a cholé, quem lança o cavalo e monta o touro, quem segura o cordão de linho?!...
Como já te disse: - Vai de metro, sacanás!...

Não é facil tirar do nada, o graal do Verbo. Nem sei se é permitido por lei, interpretar á minha maneira o que
tenho visto pelos imensos canais de fornecimento de prodígios naturais ou transformados por esses ululantes e
esquesitofrénicos esqueletos ao lonco do tempo, se é que existe tempo. Diz-me a memória que, os meditanços,
ideias outras, tendências, desacordo, iniciativas pró-activas neste ou naquele sentido mas não no outro, as artes
nas suas múltiplas expressões, cartazes com frases, imagens e opiniões, leitura pública de manifestos perante
ruído de concordância da turba, faitas ao trabalho para andar a cantar rua acima rua a’baixo, as músicas deste ou
daquele, fraquejar perante ismos e outros despelantes, levantar o crânio p’ra ouvir a passarada, usar a sebenta
para outros fins, ficar sem comer por vontade própria, afagar o lombo dos cachalopes em fase procriadora,
vender relógios de sol sem previamente consultar o astro, fumar nas esplanadas e calinadas semelhantes, estão
sujeitas a legislação e fiscalização vigorosas…

Quero ser um herói, daqueles de trazer por casa, melhor, um daqueles que prefere determinada dependência
d’habitação. Aquele sítio onde normalmente um tipo (a), de alivia da bexiga ou da tripa… Sim, um herói de
merda, porquá pá?!...
Não é de todo improvável, encontrar em muitos outros lugares deste edifício, épicos actores do nosso tempo
nomeadamente, doutos inquilinos dos quais francamente, só consigo ver-lhes o alçado posterior da poltrona,
onde repousam filhos d’algo, seus respectivos esqueletos e o excedente…
Tal comenda só cá p’ra nós, dar-me-á o direito de verificar em última instância, as mais diversas conclusões, o
produto final das mais insuspeitas deliberações, podendo eu assim discretamente, monitorizar, as pulsões do
bicho. Os ratos não medrariam como acontece, se algum dia precisasse de brocas p’ra fazer buracos no queijo,
tomasse a funesta atitude de se por á boleia p’ro supermercado…
Oh! veneranda liberdade, eis-me no coiro cerâmico de um bidé…
…Os tais dias do mês; o aprés l’amour antes que o dono chegue; o equívoco cagalhão da embriaguez; o vómito;
a mija a saber a outro enfim, o useiro e vezeiro escarro matinal de cor outonal, mimos…
Quero ser um heróico bidé de merda!...
Nestes espaços de reciclagem contínua, reside a ténue esperança para a espécie à qual pertenço.
Sei que o bicho já se afoitou a novos sítios para se livrar da carga sonora e fétida. Das nocturnas dunas à beira-
mar amanhadas, ao arvoredo mais longínquo, passando pela própria under-wear, au coté dum’auto-estrade, Ipês,
Enes 1,2,3, quintais de variadíssimas pertenças, bush’s e outro madeirame, ao colo da mamá, no carrinho, no
carro, no convés do paquete mais chique, de mota p’rós mais temerários, nos tais submersíveis que á tona não
smell puto, no pessoal em geral…
Mas crucial, em todas estas equívocas manobras pseudo-libertárias, incorrem na badalhoca falha logística: a
inaceitável ausência daquele por menor que pareça, o rolo!... Não aquele que atesta as suas qualificações
académicas, mas sim, o outro… A estratégia da folhagem, do matutino e do vespertino, da maria, de toda essa
literatura edificante, dos dedos, das mãos, das mãos e dos dedos, dos dedos e das mãos do outro, do próprio ou
alheio marsápio, das peúgas made in qualquer country, neve fresca ou de já usada, dos sweet hair of ouriços,
polpa de urtiga, esquinas de muros de suporte, de segunda moradia, de hotéis com as mais diversas estrelas, de
bordéis nestes casos diga-se, devidamente camuflados pela respectiva edilidade, de jardins em bancos públicos
ou de proprietário presente, de colunatas que integram edificado protegido, de secretariado de perno alçado, não
substituem o depurado asseio de um bom papel de parede!...
Pelo exposto, aquela ideia que, não sendo peregrina de querer ser, a merda de um herói de… Precede-me!...

O encontro, naquela tarde sombria, debaixo daquele tecto falso, feito de placado de Pladur N, com 13mm de
espessura, pintado de branco mate, ao lado daquela janela desconfiada (notava-se ao longe), por onde podia ver-
se perfeitamente, toda a imensidão de uma paisagem exuberante, repleta das mais frondosas árvores exóticas,
que emanavam uma mistura odorosa que, seE não fora ter sido afectado por uma exasperante congestão nasal,
teria sentido a agradável satisfação, das crianças, quando, depois de uma substancial descarga intestinal, em
alegres berros, audíveis a longa distância, clamam saudosas, pela sua amada progenitora…

O crepúsculo com a sua chegada, trouxe consigo, a prodigiosa reacção dos homens, ao negrume da noite que,
se aproximava rapidamente. Assim, o sol, deu lugar a uma das várias potencialidades do prodígio a que foi
chamado de ” Electricidade ” e, pouco a pouco, toda aquela vila piscatória se transformou num lugar de
curiosos contrastes, e o mar calmo, que abraçava toda a costa, afagando docemente os rochedos e as areias, dava
àquele sítio, um ar de saudável fim-de-semana, ou de fim de mês, ou talvez até, de décimo terceiro mês,
quiçá ?!...

A manhã, levantou-me cedo da cama. O normal e diário reboliço auditivo, provocado pelo também normal e
diário labor duro, de quem decidiu ou não, ficar por estas paragens, estimulou o meu organismo e, como quem é
convidado para uma visita guiada a um museu militar, acabei por descer até à rua, misturando-me com aquela
simpática gente que, embora sabendo-me um estranho, prendava-me sorridente, com a tradicional saudação
matinal.
O Astro Rei, tinha voltado e a maresia, entrava-se-me nos respectivos órgãos, produzindo uma agradável
sensação de frescura d’alma, enquanto me dirigia ao cais. A azáfama era grande, e o pescado, saltando das
pequenas embarcações para a margem, onde corpos experientes nestas lides, o recebiam com velhos cânticos,
marcando o ritmo, alegrava estes rostos marcados, pelo sal e o vento, elementos com residência permanente
nesta região.
O negro das vestes das mulheres, indicava o preço que se paga, pela aventura de unir os seus destinos com
aqueles que, desafiavam aquele gigante, nem sempre disposto a ver-se invadido e lesado nos seus insondáveis
interesses …

…O horizonte, tinge-se de uma coloração avermelhada, ancestralmente sinónimo de um dia seguinte, pleno
de sol. Uma leve brisa, faz ondular a folhagem das árvores e os pássaros, no seu alegre deambular, vão
recolhendo aos seus respectivos lares, levando nos bicos cansados, uma última refeição, gratuita e abundante,
servida por uma Mãe Natureza generosa para as suas mui jovens e esfomeadas criaturas.
À presença do observador mocho, sucede o estalar dos ramos secos, em resultado da passagem da elegante
gazela, que procura com todo o direito, motivo para exercitar as mandíbulas, sabendo que isso lhe traz
vantagens nutricionais, fruto da sua vida, em constante vigília, ao longo dos tempos, nesta Grande Mansão
Terrena. Por debaixo, na água escurecida pelo crepúsculo, as várias espécies de peixes menores, não
acreditando em todo aquele teatro diplomático, praticado pelos seus semelhantes superiormente dimensionados,
procuram entre as pedras e não só, desfrutar a uma distância conveniente, das belezas naturais…
Carpe Diem

O animal ferido de morte, empreende uma louca correria procurando apanhar a vida que, lhe foge a cada
passo… Atrás de si, um rasto de tom vermelho, mostra a trágica veracidade do seu destino. Ele que não pensa,
jamais saberá daquele que lhe provocou este extraordinário pavor, e o seu vital fluido, terá sido derramado por
um insano capricho…
Aqui-del-rei lá vêem tropas, matar o meu rei que eu tanto amo, mas o meu rei e não m’engano, ele há-de vencê-
los p’ra mui agrado…
Viv’ó meu rei que não morreu, ele foi vencê-los como diss’eu, e viv’ó rei que é guerreiro, que luta por ele e
pelo ferreiro. In o povo no reino do rei…

Que a matilha, cumpra a dita e abocanhe as peças… Já no castelo:- vossa alteza, convidai a coorte para o lauto
banquete…
Inchai Vª. Majestade, que a vossa barriga real, de oblongue até ás vossas soberanas e antigamente pujantes
erógenas partes. Dessa forma, os vossos inimigos saberão do vosso peso e temerão a vossa grandeza ó rei e os
restos, espalhai-os pela urbe por vós fascinada… Não temais pois, as vossas conquistas serão gravadas com
letras de oiro, por mãos de sábio.
Ó grande, não deixeis de caçar pois neste tempo, ainda não estais á perna com aqueles a quem o futuro chamará
de ecologistas, ó bravo. Dai sopa nas baleias, golfinhos, sardinhasem lata, pescada com o rabo na boca, cavalas
e machos, tubarões de todos os temperamentos, leões nem sempre marinhos… Lembrai-vos ó mestre que, não
deveis atirar ás garças e águias pois são como vós, reais. Por outro lado ó venerável, é meu dever de vassalo ás
vossas ordens, dizer-vos que estamos no século das descobertas, ó meu. Precisamos de elaborar toda a logística
e de inventar naus, caravelas, todo o tipo de embarcações a que o futuro dará nomes e outras especificações.
Não esquecer de criar cidades junto á praia, pelourinhos, fortificações, no quinto marsápio, os quais serão bem-
aventurados pelos futuros como autênticas maravilhas. Já perguntei ao oráculo da coorte, relativamente a estas
reais empresas, que me garantiu a inexistência de armas de destruição maciça, por parte de uma cambada escura
que encontraremos amiúde.
Além de mais rico, podereis estender a vossa soberania, para lá de muito longe… O real vidente assegurou-me,
jurando-me de que punha a cadeira no cepo se não fosse verdade, de que, tinha visto em transe, grandes e
sangrentos tumultos entre homens de trajes estranhos e línguas nunca por si ouvidas, distantes, a pelo menos
cinco séculos. Falou-me de ter vislumbrado estranhos aparatos de formato fálico, vendidos em coloridas lojas,
mas lamento meu amo, não datou tal visão…

Já temos Manos Meus, a prodigiosa maqueta urdida por arquitecto laureado á escala global. Nero, será o grande
obreiro desta acção que, benificiará os desprotegidos sem casa, os carentes de jakuzi, os privados de limusine,
os desprovidos de ses chateaux, os destituidos das suas legítimas cadeiras, arduamente conquistadas, ao longo
de tempo demais,os privados de privações…
Nero não foi escolhido por sms. Conhecido e reconhecido pelas suas famosas odes e líricas imortais, is the best
para esta ciclópica empreitada que, terá financi- amento assegurado pelas instituições mais impolutas, geradas e
geridas por uma nova casta de emergentes empreendedores filantropos…
Ó tu, olha bem á tua volta. Por mais que extenues as pestanas, orelhas e língua, o teu traseiro, não passará sem
mãos alheias. Quem afinal, foi o inventor do chic-hot?!... Teres ou não teres dono, foi sempre a questão…
As sinfonias do capataz acima referido, jamais conseguiram alegrar este espírito intermitentemente doente e
obrigam-me méni taimes a…
- Ó verme, leva-me a essa personagem que, já m’estragou a minha quietude, porra!...
-É p’ra já real senhor, pois coube-me em sorte, obedecer sempre á vª. vontade, porro!
Aproveitai para conhecerdes a passagem secreta que o arquitecto da coorte congeminou para vª. segurança e a
dos seus. Vai dar ao sistema de águas pluviais e esgotos que desagua na etar, tornando dessa forma inofensivos,
os mais agressivos dos agentes patogénicos, permitindo á urbe, ir menos vezes ao médico, o que reduz
drasticamente o orçamento necessário para o sistema nacional de saúde implementado por vocemecê em hora
santa, ó meu…
- Esta coisa fede ó vero suíno. E a merda da exaustão camandro?!... Amanhã, quero o arquimanhas junto ao
trono… Todos na corte pois, este smell não vai ficar só p’ra je!...
-Mas ó soberano, por estes imundos canais, também há muita merda vossa, lho e de toda a vª. numerora
família, fora a realizada pela imensa prole filha d’algo cara!...
- Levarei isso em conta, quando decretar a inevitável auditoria, filho sem algo!...

Só muito mais tarde, fiquei a conhecer o significado da expressão: Artística…


Foram necessários vinte e cinco séculos para me aperceber da magnitude da burla incansavelmente contínua?
Como poderia eu adivinhar a dimensão trágica da comédia e a cómica dimensão da tragédia, todos ululando
around este big fogueiral bestial?!...
Quando á saída da maternal cloaca, os expectantes progenitores abismados pelo bicho nascente, tiveram de
improvisar, sem nunca terem frequentado a escolástica prática de moldar pelo menos a plasticina, barro, ou caca
dura, pegando naquela massa informe, raiada do sangue de quem dá á luz, tentando dar forma á coisa, perderam
a tusa por uns tempos…
Como pode esta estranha criatura, não projectada por quem de direito, medrar de forma saudável entre
desiguais?, Qual será se sobreviver, o seu passado daqui a anos suficientes, para rectrovisar o sucedido?... E, se
o coiso sem qualificaçao estética, foi acidentalmente dotado d’alma, orgãos reprodutores, duzentos e não sei
quantos ossos, mais de cinco litros do vital fluido, sensações e quiçá, quanto mais?!... Falta ainda quantificar,
aqueles que vivem fora do alcance social e das autoridades tantas vezes de competência duvidosa…
…Atentai judiciosamente maninhos, aos estranhos ecos de passos na calçada, principalmente em noites de
lua’cesa. Os caminhos mais longos são os mais seguros, não passeis por esse sítio de má fama… Há relatos só
pr’a maiores de muita idade, só ouvidos por quem já desistiu, em fase terminal…
Aconselho-vos a que, vos junteis aos vossos, pois sois inumeráveis e assim, podereis defender-vos sem grande
risco para vós e respectívas famílias.
Far out!...

Iraq

Hey, hey you Mr. Us…


I have no time
To forget your madness
Faraway from your house
Confrontations…
Hey, hey you Mr. Us…
You don’t have
The shame on your scar face
When your lies, in this world
Become blood

Va fancculo Mr. Us…


With the other guys
Fuck your dog nose, for the oil
From the Middle East
Around you only pain
After you gonna be the same
Become the same fucking life…

I don’t need to see the places


Where you build
The machines of crime
Put out of sight, is your game
But I’ understand…
Don’t forget Mr. Us…
All of the mothers
From the country side, go
Ask you again, why their boys
Don’t come home

Va fancculo Mr. hide


With the other guys
Fuck your dog nose, for the blood
Lost between brothers
Around you only pain
After you gonna be the same
Become the same fucking life…
*

Não licencieis nunca, de lavar judiciosamemte, esse pedaço do vosso corpo com ossos, abismo de vício e de
paixão…
Manos sempre belos e ternamente proscritos, não permitais (sou dos que acreditam na perfeição do rascunho)…
o anátema lançado sem pudor, ás vossas almas poeticamente animadas e aos vossos danados canastros, tão
sòmente sedentos das mais putas aspirações (depois verificarei com minúcia a misteriosa e gramatical
ortografial…), os mais dignos feelings pour les outres…
Só quem não arcou com corpanzis enormes com as sudoríperas a trabalhar no vermelho, só quem não chupou
caralhos múltiplos e de várias colorações, sizes e testículas hortículas, manos meus, criemos a nossa Républica
mas cem de putadas, um verdadeiro forum onde póssamos tomar um duche tout’enssambles porra, we have
rights bolinhas!...

Sou dos que acreditam na perfeição do rascunho!…


Não fora o verbo a macular estas folhas e a Inocência, Seria!...

Já perdi a conta às mulheres com barba escarlate, aos ossos sem ofício, ás crises da Dinâmica, ao pendular ciclo
das marés moribundas, aos amores nunca dantes navegados, ao número de feijões necessários para construir um
traque com baixos níveis de CO2, aos namorados assexuados nos últimos domingos de cada dia, ás penitências
remuneradas, aos coitos fodidos por dá cá aquele molho de grelos, aos funestos discursos do guru de cú pr’ra
cima, aos sais essenciais na sopa dos nabos au soleil de Paris, ás retraites des toilletes, aos exércitos de cú p’ra
baixo e vide versus, após so many orgies de chumbo sem break time to eat ao menos um papo sêco, Bolinhas!...

Devo reconhecer a perfeição do esboço… Sinto-me well deste lado das trincheiras!...

Conheci algures no passado, o braço esquerdo de um digno servidor, sob mando de uma das mais insondáveis
entidades do mal fazer por bem haver. Contou-me essa considerável parte do esqueleto que, o seu gémeo
invertido, tendo protagonizado no seio da seita, estranhas urdiduras, ofendendo a dita, fôra por ela,
considerado culpado e enviado por condenação, a um país remoto na incumbência de encontrar (sob pena de
morte por arranque das respectivas unhas de pés e mãos, com arremesso imediato ás’ águas castanhas do rio
Milo em pleno sobressalto…), as venerandas Ilhas de Ilhas de Alcácer Quibirfodasse prcar, locais quiméricos
que, segundo a tradição, seriam
habitados pelas mais belas, generosas e’ téreas criaturas aladas, de pele soft e rosada, grandes mamas,
conhecedoras do milenar ritual iniciático que, concedia aos predestinados, a eterna capacidade de crescer em
Beleza e Sabedoria sobre Toda a Trânsverssalidade Cósmica, do Princípio até ao fim dos Tempos…

A Claustrús o proscrito, tinha sido dada a terrível mas redentora missão de, encontrado esse Arquipélago das
Luzes e usando sempre a noite como faról, masturbar-se com a turba, descodificar o idioma reinante, detectar as
minorias, coitá-las e registar o resultado…
Para que tão ciclópica empresa segundo a misterio-sa irmandade tivesse o imprescindível êxito, a Phóbicus
haviam sido disponibilizados uma perna fenália doa mais modernos e sofismaticados equipamentos de
transporte, logística, bélicos, para médicos, e pessoal auxiliar, pichelaria, eléctricos e’lectrómicos, culinária,
banho, necessidades e vice-versa, a “dupla” faca e al guidar, livros de cabóis e de BD, gajas da companhia,
coifeurs belos do cú p´ra cima, esqueletos e esqueletas para dissecar ao vento, tendas em formato de
condomínius close, limusines de protocolo e ambulâncias do inem, experimental vacines p´ra inocular nos
indígenas das terras quentes e húmidas, oásis portáteis banhados por lagoas pequenas e xxl com águas pierrot
avec des perit poisons de tuti colori, camelos sem sede, com as bossas devidamente deslocadas p´ra zona genital
dos bichos permitindo assim aos verdadeiramente marados, as melhores performences, poetas raros encore com
virgo, clips da melhor música e the best of the fucking cenárius in the meedle eige, sombrinhas p´ro solzinho e p
´ra chuvinha, tigres da malária com bengalas manufacturadas em puro dente africano, por artesãos tibetanos
guedelhudos, papá, formigas de bom baim!..., sapos d´anjo com monkies na cabecinha, pitadas sem sal na vida,
abutres geneticamente adúlteros, preparados para deixar o ossário na maior das pazes e ao relento das noites
glaciares do escaldante deserto de escorpiões, autocarros de quase rés-do-chão e primeiro andar com vistas p´ró
tejadilho, duas centrais de bio-massa para a eventualidade de uma dar o peido, cem resmas de papel em preto p
´ra´escrever em branco mil diários de borla, botas de cano calibre 45,90 em impluta sola de pele de verga e
cores ao gosto da freguesia, meio mar de bacalhau, três edifícios plenos de fantasia e fornecimento das mais
sofisticadas fezez, credos, e outras orientações meta-dependentes (desporto de massas incluido), milheirais de
canas de vir da pesca, bestas armadas em cabos, d´ aço acabados, generalíssimos pós-recentemente, batedores
de trilhos por desbravar aos molhos, cá me ases com olhos- de- couve – na - penela em alumínium du melhur,
molduras para menções heróicas, brindes tecnolígicos para chefes tribais artesanais…

Tudo isto e muitíssimo mais, gerado e formatado em comprimidos, doseados segundo prescrição medicamente
assistida por enfermeiras topo de gama, em laboratórios sinergéticos in out a oeste do pedregulho 38, nothing
old…

Cabeçalhus o pré-escritu, foi atravessado por uma ou duas sensações de atravessamento. De um lado a Missão,
puta em tons de cinza de cigarro até ao preto tão soalheiro que lhe cegava o olho esquerdo, aquele que era
nestas lides, o seu braço direito, por outro lado, era o contrário…

Depois de cinco séculos de solitária meditação e acatando o roqi´balboa style of training, sentiu-se de barba
suficientemente grande, para corta-la na medida certa, obedecendo desta forma á legislação de antanho que era,
das orelhas de baixo aos pés de cima depois de lavados em águas de março fechando´verão…

Depois de ultrapassada a burocracia, os degraus do palácio da justiça, o passeio destinado ás promenades des
chiens filhos d´algo, atraversar o rio des arques sobre a ponte du nylon, tentar não reparar na escolta de três
batalhões, quatro anões dos tais que passam a vida a coçar-se de cú p´ro lado, uma manada de cavalheiros sob
uma multidão de cavalos cansados de tanta volt’e meia na brand’urbe tut’ il giorno sensa manjar pelo menos um
grandi pasto, casso!...
O pior foi no cais. Era só gajas a pedir autógrafos, digital photos, mamas totalavista, pernas no ar sem dono,
meias órfãs no châo deitadas para o lado direito abandonadas a eito… oh! Desventuras da fama deixai-me só
com os meus botões, fechos de andar devagarinho, galinhas d’africa, pombos de ir e vir, cães de raça leiteira,
eunucos de trazer pour la maison et jardins ou je peux chier a ma façon, ok?!...

Oh! Desertos de niagara, oh! Subsaarianos icebergues, arranjai-me uma caneca tinto fresco, pois estas merdas
não são só como os gajos pensam, Fuck!... Estou-me obrando p’ra camisola amarela, champanhe de cá ou de
lá!...

Di Furnicum, só hibernou umas léguas. Decidido a ganhar a sua eterna liberdade, com toda aquela garantia
aposta pela indústria nano-especializada, mochila ao lombo, tenda e saco, portátil. nóquia de futura geração,
cartão bisa com crédito ilimitado ao razoável, umas naique com gps nos butes, bota e bira que se faz um
pouquinho tardinha !...

Naquele año que ainda não vinha nos books, pois books idem, solamiente com su cano y su cabaillo por
companhia, montando a sua inestimável Pachancho monovolume quatro e: - Arquipélagos do neon aí eu von!!!,
gritaram mais ou menos em uníssono os três bichos…

Mafarricunspícius iniciava assim, tal qual viera doutro mundo, estatistica e cientrifugada mente reconhecido, a
sua bardamerdisse potencialmente e á priori, heroicamente…

Naquela épica, as épocas foram bué de maningue, e os portos de chegada, comparavam-se aos de partida. Tal
concorrência edificante, era taxada já nesses idos, pelos portistas e lisboistas, a preços que, possibilitaram o
desenvolvimento destes sites, onde marujos e graújos, deixavam jorna e pivete axilar, partes incluídas,
naqueles beliches mais largos quecampridos…

Cagálius Merdálius, neste meio infecto para si e seus ainda não cadáveres companhons d’ aventure, veio-se sem
vozes e cem descanso, pendent duas ou vinte e duas horas após o apito de go go, sendo vítima de uma ovação
parecida com as que se ouvem nos melhores stages da cidade candeeiro…
Neste primeiro rendez - vous com a superfície, o nosso talvez amigo, sentiu-se aliveado do corpus, há muito
oxidado pela inexistência de compal ftutos vermelhos. Esses e outros mimos só veriam o som da luz do dia,
passados pelo menos três ou mais…
A viagem hera de tal hiper-importância e valor para investidores e investigadores que não seria afectada só
porque o nosso condenado biderou fora do urinét numa night nice, Far out!... Aliás, Ali Existem Lapas ao
tempo ministro do sofisma indio- néscio, que tinha no seu casebre de auto-punição com duzentas casas de
banho (uma por cada mil), mais uma modésta kirtsh neta, aonde afagava a penugem da sua inseparável hidra
geneticamente com pé digri no papel do arruaceiro Deformação Convictus, incrédulo in defecável da
inexistência da argonáutica civilização pré, depois tratamos mais superficialmente esta profunda coisa, despida
de guelras e sinais que atestassem a sua feminilidade, vice-versa ou vai tudo p’ra mesa, queridos, hoje temos
pedacinhos de pueblito, caçaditos en la montaña ontem á la noche. Estaban toditos com mucho frio e lo mi
dissieram que la janta no era mucha, coitaditos, vie nemi siempre las lágrimacitas a estes ojos vierdes quando,
los preparo com cebolitas bravitas, coño!...
E um frugal sleep rum com dois por vinte e três klms de pé direito pois ‘stou a cóça-lhos com o oitro, sff…

Começava nesta inspiradora lírica, aquele que seria: O Grande Diurno de um Cavaleiro Nocturno…

A minha vontade, não é de morrer, é talvez de ranascer ou morrer sem acabar, não ter nascido assim como mais
um que nasceu sem saber, ter crescido sem dar conta de ter sido parido assim, desta maneira tão cientificamente
a descoberto,sem mistério, completamente Nu.Ao menos umas fraldas pré-natais, um cobertor, uma manta
retalhada, sem a morte pré-datada, um saco cama, uma tenda e uns calções, uma bolsa com milhões, ao menos
de sapatilhas e banda larga arregaçada, não quero ter de pensar quando posso soment’olhar
Quero dormir,foda-se! Quero não precisar de comar e depois ter de cagar tantas vezes p’ra isso não ter lugar ou
papel verdadeiramente higiénico p’ra limpar a merda deste cú que, nunca vi ou vislumbrei uma só vez, por
caridade porra!...
Já não basta ser um brás ás vaz ou capataz, ter de subir ao mont’á procura d’horizonte ter sed’e não ter fonte,
charco, rio ou mar, daqueles onde se bebe sem cair logo com febre, ter vaca e não ser boi, mijar lá do alto sem
aleijar o chichi, ser poet’ou cantor sem ter povo’a meu favor, combinar com Manos meus belos lind’ou
camafeus, tod’a espécie d’embrulhada ás tantas da madrugada… Vir-m’ir-m’e ficar virgem, sempr’ao sabor da
vertigem e morrer sem ter vivido como tantos, Aborrecido…

Dei-m’ao laborioso exercício de verificar meticulosamente, todas as contas certas…


Estranha agitação, sempre m’atormentás-t’o o interior e pêlo no mínimo que me lembre, em todos os dias
ímpares de cada hora nas infindas décadas de todos os meses começados por P dos mais baratos…
As flores que, só crescem depois do sol se pôr a milhas, vítimas da lei vigente, são testemunhas de tod’o
padecimento por este vosso Mano sofrido, pás!... Estas Almas tão Belas como Olorosas, estão dispostas a
imolar-se ás repugnantes mãos do mais reles alquimista, honrando assim, tão radical decisão…
Já não bastav’o mar, o vento, as searas, o contra-
tempo do meteorologista desatento, os dias enganadores do pescador exausto e sem peix’apanhado, em seu
barco amedrontado pelas eternas ondas do seu fado, e tu maresia com teu cheir’a bacalhau na salga, bamboleia,
bamboleia, danç’a m’a dança do ventre, assim, assim indolente, depois traz vinho p’ra Gente e também depois,
atirat’ao mar sem fundo, põe-te nálhet’um segundo filhos da pat’e da puta, agitar antes d’usar pode no mínimo
causar, caspa rebeld’ao lavar…

Para os dentes presentes e ausentes manter sãos, Pasta Medicinal Coito, Meus Irmãos!...

Far out!...

Quem sou eu para tão indecorosamente , tomar o Verbo nestas mãos manchadas de sangue dos outros e lança-lo
do nonagésimo quinto andar de um inocente edifício em betão, aço e vidro numa das metrópoles mais
charmosas e cosmopolitas, pensando estar a livrar every body, de algo tão pernicioso como destruidor das
mentes mais ou menos sensíveis. Abaixo as construções poéticas inesperadamente mais arrebatadoras, das
odes ao Amor Eterno das mulheres e dos homens!…
Destrui pelo efeito da gravidade primordial deste chamado de planeta, uma das formas mais belas de
comunicação entre terráqueos que, não integram o fenómeno da banalidade cósmica (é ao fundo do corredor,
primeira porta á direita… de nada!...), aliás, tudo é redondo como manda a lei vigente e o sol é um círculo ou
polígno á vossa escolha, eminências…
Não fui eu, quem criou os efeitos especiais, slow motions, plongês e contra-plongês, grandes e pequenos planos
e sons de trovoada. Duplos que não arriscam, macaréus e tendas de restos do ex edificado, abalos
geograficamente sismáticos, hortelãs sem pimenta, a não transversalidade dos impostos e dos salários por
exemplo pazes… Só bim ber a bola caralho tudo no dito, vá de metro e meio, sacanás!...
Em verdade, não queria fazer puto ao gajo, porra, confesso que estava com três asas no greiro…

Encontrei um ainda não velho Amigo que past away há pelo menos muitas gerações. Depois de um fraterno e
mui cuidadoso abraço, reparei nas mudanças que o tempo exercera sobre esta Alma superior. Before, de
temperamento circunspecto, raramente exteriorizava uma emoção, dificultando-me até ao zero, uma
interpretação válida da sua persona que me fizesse sentir enquadrado numa situação, numa amena troca de
aerovírus, hálitos e outras permutas que o convívio são, oferece… Agora, numa manifestaçao de contentamento,
exibia da esquerda p’ra direita com bilhete d’id’e volta, tod’a beleza dos seus exelenres dentes alvos e
cerâmiros, de provocar inveja a qualquer candidato (a) a pivot televisivo (a), secretária (o), de uma
transnacional mandarim, papador sexual do mesmo ou de outro género de espécie entre outras (ver port-fólio
nas bancas, avenidas, banques du jardin e outros lugares de pecado garantido)…
Nunca fôra do tipo obeso nem fôra com o tipo magro de bicicleta enfim, era cheioinho. Neste sortilegial rendez
vous, I found Im, extremamente elegante, a roçar o standart cabide, desafiando qualquer pot model em vigôr ou
num centro d’emploi perto de si…
Fumara no seu mandato terreno, demasiado contra a vontade do bispo de uma remota paróquia mas estranho,
não lhe via o trio de pulmões…
Olhando melhor (comprei lentes de ante-penúltima geração), no lugar dos tomates (verga incluido),
A empresa de tunning, colocara-lhe uns sofisticados binóculos de ver ao perto e á noite sempte que, saísse e
entrasse obrigatoriamente quando a liquidez solidificasse…
Um pequeno incidente meteorológico e, atchim! O meu Amigo perdera os sapatos… Ouvia um certo ranger de
tutános enquanto corriamos p’ra parágem do autocarro, fugindo daquela rega imprevista, mas não liguei…
Entramos no setenta e oito e pedi meia dúzia de bilhetes pois, no coliseu passava o melhor fita do filme, o
condutor deu-me só um ticket e uma rifa, mas não liguei, coubemos num só lugar e não liguei, chegamos á
praça, subimos até á dom juôm, sentimos os passos do manel e, eis-nos acabadinhos, ás portas da roman’ arena
upha, mas não liguei…
Um saco com vinte quintais de filmes e dez litros de pipocas não chegou p’ra saciar, meu Amigo!...
Após a secção, convidei my Friend e fomos dinner au chez lapin onde nos serviram como entrada, nove vírgula
seis bolos de bolacha, regada com pequenos cálices de sumol pé -de -cabra -macho com sabores e outros pivetes
de origem peristáltico- pós-coloná-ticus em merdoriência,p,f, entre outros, outras… Mas aí, liguei parce que a
caminho do chateau du café au lait (o meu Amigo, gostava de andar a piet), fomos abordalados por um’agente
das autoridezas, questionando da nudez de mon’ami. - E fica por aqui jake num sou de reparar em pormenores!
Vociferrou a dactilgrafada, com lábios de fogo posto e farda d’alinho. Emprestei ao dactilografado, meio par de
meias e, a inevitavelmente sub’alterna desistiu na primata investida… Após set’horas e um lobisomem per-
corridos á média de €cem á hora exacta, chegamos á rotunda que leva e traz do edificado… Aí, desliguei…
(tantos pontos e continuo na frente de combate aos gambozinos sulistas sem norte).

Foi ali, sentados os respectivos cuzes dans la plage, olhando the atlântic sea cor de mineral á escolha, tiendo la
luna como sniper d’ofensivo ( não foss’o cometa y’hello passar-se por este cú do judas de cá e cortar a cauda
mutilando-se, pondo os homens da omnisciência estupidamente sábios, de trémula mão direita ou sinistra,
conforme a sua orientação e borrar the floor asséptico do laboratório), quando da forma mais esperada, eis que
emerge das sombras da imponente e régia construção, em granito da região, o exilado e seu séquito de mulas
verdadeiramente… interessadas no my Friend à época, de cú sentado e eu não liguei…
Feitas as representações, mulas não excluidas, eis novamente que, alguém sugeriu uma suecáda das antigas (que
é como deveis saber, bico calado). Ao romper da velh’aurora uma das asnas reparou que, faltava um(a) par’
ascandinava fazer sentido. A importância que todos davam ao ernesto, uniu-os na decisão de submeter ao voto
colectivo, a composição quadripartida dos players. A surpresa do resultado, estapafurdiou silenciosamente
alguns que, ficaram a ver as embarcações de grande calado… Ninguém na urbe, teve conhecimento do trágico -
drama que aconteceu naquelas areias, viradas p’ro mar. Os principais interessados, sofreram por quatro dias e
seis noites ao verem, quatro patas vezes quatro, deliciando-se com orgasmos multiplicados e
múúúúúúúússssssssssss
de tal forma iníquos, promíscuos e sonoramente indiferentes aos decibéis permitidos por lei impressa no d.r. de
data a combinar que, num acordo de última oportunidade, foram a banhos…
*

Ó criaturas de baixo ventre e nariz com sensores de estacionamento em espinha que, não vos permitis ao
reencontro com a sorte, não sereis poupados só porque habitais os saldos e a contrafacção, nas praças e vielas
das cidades sem o astro-rei á vista, de vacances nas falésias da cornualha, na pousada do marão, in london by
night em atitudes muito pouco ou nada recomendáveis com o fog da city!...
Dai-vos ao salutar cuidado de tirar, mesmo que sofrais, as valiosas etiquetas de todos os produtos amealhados
com a furtiva aquisição e, desfazei-vos das dactilografadas, num deserto longe das vossas carcaças corruptas
sem tempo e modo de redenção dos vossos espíritos d’alcôva suada, soltando gritos malcheirosos!…

… Quanto a mim, mais ficarei sedento e sudarento ao beber desta sempre tão insondável fonte. Não quero
respirar até me me falte o ar, sempre tão irrespirável. Estou-me cagando para os sonhos e pr’a sua sempre tão
exterior interpretação, tentada por tantos para-genialescos, expondo em opúsculas aberrações, a imaculada
nudez dos corpos e sus entranhas, desde a invenção do princípio dos vendavais cósmicos. Que quereis
encontrar?! Porque não mergulhais sem escafandro até ao chão das profundezes e, em delicada vista d’olhos,
desfrutando ( não vos esqueçais de levar paus de pesca em titânio made in mandarim, velas e fósforos de
madeira, pois lá, mesmo o astro-monárquico não se aventura), da inspiradora passagem das glorificadas ninfas,
em plena ovulação?!...
Já vi pescadores de Inocência, fazerem boas vindimas com aparelhos simples, de madeirame com olhos de
artesão feitos, vislumbrando a respectiva heroicidade não esquecida nas contas de além tempo, em Mãos
trémulas de medo daqueles que, nada sabem ainda, da mais valia possível numa transação comerclal, mesmo
com cheques pré – datados!…

Ó arrastões das Almas virtuosas, que os oceanos malucos, exercitem as mandíbulas com os vossos rabos e
antenas nas enganadoras noites mais amenas!...

…Queres tanto disto e d’aquilo, anseias beber das águas que não conheces, estás caído d’amores pela colega
d’oficio, queres conhecer pessoalmente o (os) arquitecto (os) que projectou (aram) as piramidais do egipto,
saber da quantidade de peregrinos que dão com a meca na moca, se o teu patrão dorme acompanhado, trabalho
sempre e seguro, saúde for ever, não ter que cozinhar nos dias não, o marsápio always pronto p’rá contenda,
carteira prenhe de papeizinhos das mais formosas cores, passeios ao longo da margem menos pedregosa
enquanto bates c’os cornos na árvore mais frondosa mas mesmo nada dolorosa, uns peixinhos sem medida
regulamentar, á beira-noite levantar ferro do teu navio sem mar, chegado a casa deitar q’isto da labuta, é mesmo
filha da puta… Tu, com toda essa canceira e o teu pessoal na feira a dar tirinhos certinhos que dão direito a
brinquedinhos, algodão mandarim açucarado por Im at chin , o tal do qual conjecturas que nas suas urdiduras,
vai conseguir comer carne da moça que te descende… Não sejas imprevidente, não confies nesta gente que vive
atrás da muralha, mais vale selo que carimbo, mesmo que seja domingo, acautela-te do mandingo!... E podes ter
a certeza que josé e sus mustaches, são águas do mar morto, boas p’ra hipertenção e foleiras p’ro hemorroidal
provocado pelos enchidos mesmo com certificado, atira-t’ás francesinhas que de mal, só umas idas ao hospital,
penicilina pois’e tal, umas semanas a pão, água e mão… Afinal, se não tens direito a filmar
ás escondidas, salta, pincha cai na bosta fresca e luzidia por causa dos transeuntes que por cima dela
circulam, pois jamais te borrarás nem que fosses barrabás noutra vida mais atrás, o último que fech’a porta pois
o povo reina desde sempre no trono do enforcado por dar traqu’em sít’ errado…
Um dia, se a mim vier certa vontade, serás por je apresentado Áquele Bom viajante e só nessa ocasião, solicita
opinião pois Quem tu ouvirás, não tem tempo nem idade e não mora na cidade como tod’a multidão!...

A minha execrável cobardia, sempre me impediu de o tratar por Tu. A minha ladaínha e outros versos, nunca
me concederam a milagrosa oportu-nidade de O tornar a ver na Sua verdadeira Imagem de Ascendente
Imaculado, Inteiro.Sempre houve brisa que eu quisesse naquele momento, p’rarre-
fecer a minha testa febril, que não viesse de mansinho… Aquele Magistral sorriso mesmo depois das fraquezas
do dia…
Mas o que me deixa sem deixa, é a Sua Mão na minha mão em pleno estertor. Jamais terei energia p’ra vencer
tantas Alturas e ganhar o cume desta quimera. Viver como homem é fácil, ver o Homem… Para mim, é cousa
d’Outro!...
Viverei sempre sentado naquela gruta, da escarpa.
Estarei á espera das asas prometidas p’ra subir o quanto for preciso para
Lá chegar,..

O VENTO PASSA-SE!...

O vento passa-me no rosto


Deixando atrás a sensação
D’ um terrível abandono
Que vai m’afectando a razão

Sinto que as pernas me fraquejam


Num esvair de forças
E que a garganta num aperto
M’imped’a vida

E um sabor de tom amargo


Que podia ser dif’rente
Aflora-se me’á boca
Tão eterno e’indiferente…

Era uma espécie sonora parecida com um grito quase inaudível mesmo áquela hora tardia quando eu caminhava
lesto na pedregosa e escura viela. Eu que sofro de uma curiosidade doentia, tornando-se por vezes demasiado
inconveniente em importantes reuniões sociais e não menos na minha necessária privacidade, parei!...
Sentei-me num daqueles pedregulhos que serviam de acesso a parte deste bairro negro sem vida e puxando para
trás o capote que me cobria do frio húmido que se fazia sentir, afiei as orelhas, na tentativa de perscrutar os sons
mais tímidos e em silêncio aguardei…
Não foi necessário esperar muito, para ouvir entre outros, aquele queixume, uma espécie de apelo desesperado
como que algo ou alguém que estava naquele sítio, contra o seu desejo e pedisse socorro na maior aflição…
Olhei para o lugar onde os meus respectivos sen-
tidos detectaram o may day e aproximei o também esqueleto respectivo, daquele pequeno charco que se
formara com a passagem no moderno sistema de águas pluviais, da intermitente chuvinha de molhar tolos,tolas,
cães independentes, gatos fatalmente pingados, carroças, respectivos equideos e ainda
o costumeiro cocheiro adverso não á produção em linha mas á inexorabilidadw do ford t e com os meus
trinóculos de visões noctívagas, apercebi-me
d’uma minúscula massa esbranquiçad’opaca que
retirei daquela imundice (a água não lava tudo) e, com ternura de uma fêmea coruja, coloquei-a dentro de uma
novíssima camisa-de-vénus que do-
cemente aconcheguei num dos meus bolsos hidro e termicamente menos afectados pour la pluie qui avais tombé
pendant la nuit, dirigindo-me de imediato p’ra maison da qual sou legítimo (a) dono (a) e senhor (a) (se for
preciso (a) mostr’os (as) papéis (linhos) ) ok?!…

… Chegado ao conforto do lar, dirigi-me ao laboratório (esqueci-me de vos dizer que exerço nas horas
perturbadas o digno ofício de imolador de cépticos por expressa ordem dos tribunais de instância vip) e
cuidadosamente como quem chama por mim, retirei do bolso atrás mencionado, o textil oriundo do planeta e
sem delongas, espalhei na tina profissional, o seu conteúdo esbranquiçad’opaco
de proveniência a condizer. Dei um peido (aconte-
ce-me variavenmente nestas e noutras ocasiões), borrei as mãos com desinfectante aprovado pela sms, sequiei-
as (não é aconselhável mante-las de molho por mais de muito tempo, principalmente nas estações da c.p) e
desta vez lúcido, atolei-me nas dúvidas arrebatadoras da ciência ( Antes do primeiro acto médico, atirei com o
bisturi ao gato que á época andava com o tio mas, o dito só tropeçou na merda que evacuara nos diversos
compartimentos do edificado)…
A inestimável colaboração da enfermeira cangurua (Ai, aquela bolsa preciosa), e os tetranóquios fabricados na
impolutamente neutra shweitz que um meu amigo desalfandegou num porto africano perto de si, vi logo que
aquilo não ia ser ceroulas contadas pois os gritinhos multiplicaram-se por n
e tive de ousar uma escolha nem sempre bem acolhida pela ordem dos meus pares… Mas, o mé-
todo não era invasivo e,por questões deontológicas,
a possível mas injusta admoestação não provocaria danos na minha carreira por mim considerada magnificente
(se for absolutamente imperativo, posso sempre chafurdar mais no dic. adj.do word)
Quanto mais rodava o botão p’ra direita, mais perto me sentia, não sei de quia…
Mais p’ra direita e eis que uma espécie d’olho se colou frenético a uma das setenta e quatro lentes
de contacto cosmopolitas, filantrópicas do tipo lua de fel lua de gel do implícito polska, características
plasmadas em folheto anexo, acessível felizmente na língua de mao. Eu que, na minha excelente car-
reira jamais vira pelo ouvido, fiz na hora um scan
setenta e quatro hd de tod’o corpo do bicho e novamente eis que a verdade corpórea de um dos convidados m’é
mostrado num tft de novecentas polegadas e doze mega pixeles de definição com volante oussi á droite
totalmente reciclorecuperá-veis (antes do horário previamente reconhecido , assinado e aceite pelas três partes
anteriores ao alçado posterior).
Confirmada a forma e dimensão da besta, caí prostrado e choramingas no antigo e sólido soalho em carvalho
maciço tal e qual nero aquando da sua roma sobreaquecida pelo inclement’estio que se fazia sentir maiormente
nos t0,t1 e t2 e t3 sem a.c.
Levantei meus óculos p´ro alto e uma pacífida pomba qual cámecases zás, defecou numa das vidraças.
Levantei-me e agradeci reconhecido ao aéreo e ao meu míto de estimação á época…
Ok! Tudo parecia estar no bom caminho mas, faltava caracterizar e quantificar a nocturna fauna, rotula-la com
um anátema científico,dar-lhes banho na banheira (o chuveiro era liminarmente contra indicado, sanita bidé
urinól mesmo da valadares idem assim como lavatórios ditos para turbas normais e p/ pessoas com mobilidade
limitada), bi secá-los e garantir como ditam as normas vigorosas, alojamento por tempo determinado única
mente por auxiliares de serviço e á peça ou superiores hierárquicos de patent’autenticada por cidadão utente dos
sms…
Mas (ond’é qu’eu tinh’ó joanete?!...), e parlapiar c’os gajos antes dos paperázi?!. Atirei again com as tesouras
ao gato e o bichano trouxe a tira-cólon,
dois megafon’extensível até á nano-dimention e com o oxigénio que o distingue da patroa, si foi…
Foi assim de calças arremendadas que o diálogo com o port’avóz dos filhos d’algum pai i’ acontecer, com o
patrocínio e favor do anti-ciclone do açor, diga-se de paisagem…

E foi ipssis berbis ou pertíssimamente:


- Quem sois? (toma lá)
- Quem me pergunta? (dá cá)
- Sou mirolha mas amigo!... tl
- Eu sou entre milhões o que saiu das pestanas!...dc
- Afinal mano sou teu igual, mas nasci nú!... tl
- E eu mano, achas que estou de fraldas?!... dc
- E quem vos achou?! fui eu ó camafeu!!!... tl
- Tem calma ou atiro-m’á piscina!... dc
- Ó capa, preciso de saber quanto sóis!... tl
- Somos milhões porralho, já te disse porra!!... dc
- Roger there vou falar c’o charlie!... tl

Aí estava o que eu não temia. A logística a querer fazer sexo comigo e eu com estas calças. Tenho de encontrar
o projecto da maison, quantos quartos
averon?... Ela é grandita mas, milhões?!... Só ao mito surgirá a solução portanto: - escravo, traz-m’o carrão pois
então!... Era um veículo fora d’época de mecânica simples que, me foi oferecido pelo dito mito. Tinha
quinhentos cavalares á frente e mil éguas atrás deles. Como os equídeos machos na sua empurradora maioria
pegava na zona dos fortes músculos anteriores, a sua repulsa pelas fãs, manifestava-se da forma mais
conveniente sendo que, as hetero-equo-sexuais corriam atrás dos gay- equo-sexuais tentando ultrapassar a
luxuosa limusine no encalço dos prevertidos alazões sem repararem (o amor tem óculos dos chineses), nos seus
maneirismos e estilo de corrida. Os paquidermes da frente, deleitavam-se com filmes hard core made in sino
com makin ofes de fugir…
Mesmo neste speed louco e com a estimada bófia cumprindo o seu cívico dever, foram precisos quasí dois anos
humanos e prados, phoda-se meu!…….
Para chegar ao sopé de uma montanha cercada por
uma cerca que cercava na sua vez todo o sopé da montanha, havia um portão em tijolos médio-oriental
moldados com terra sempre vermelha, em fábricas localizadas nas terras conquistadas por usocapião aos
indígenas…Ainda nestas décadas, e de quando em muitas vezes, acontece manifestações de boa vizinhança com
jogos do tipo; toma lá versus toma lá também, resultando daí, autênticas trocas florais, festivais d’insónia e
caixas de madeira, onde o respeito pelas respectivas tradições, é assegurado pelo pacífico e global efeito
butterfly…
… Depois do portão accionado por setecentos e quarenta modernos tacos de basebol, cinco dias e quatro noites
e meia de penetração nos domínios de sua augusta majestade o mito já escrito, chegamos a uma incomensurável
superfície em cuja entrada, existia um out door no qual se podia ler: Não é permitido dar fom’aos cavalos e
equogajas seja qual for as respectivas orientações políticas. Deixem os restos nos ecopontos futuramente
existentes, lavem patas e dentes antes de ingerirem qualquer refeição. Existem casas de banho por tudo quant’é
canto portanto, nada de merda na verdura!!

Deixamos o meio de transporte no restaurante e subimos para uns trenós puxados por uma espécie de garças
plebeias peculiarmente dóceis e obedien-tes. Tinham-lhes sido implantadas no dorso, duas mossas (o tipo do
mito é genial) pois assim guarne-cidas, passavam a sofrer sem dor, de uma estranha
sindrome do camelo e do deserto o que em termos de combustível… O gajo não é mesmo deste terceiro calhau.
Quanto á sua alimentação, frugais três bisontes e cálices de porto davam-lhes para um dia vírgula três horas e
segundos q.b. o que, em dias de bom humor permitiam-nos percorrer uma média de duas milhas per giorno, sem
greves ou diarreia compulsivamente generelizada. Após (segundo o gregoriano) cem luas quase cheias e todas
patuscas, eureka!... Vislumbramos exangues enfim, outro out door com os dizeres: Que é que estes tipos
querem, parecem necessitados os coitados!!!...........
Uma das garças camelóides, traduziu: Se leste é p’ra oeste que fazeis aqui onde as bússulas carecem de ser
dadas á luz?!... Para melhor destino vosso, não olheis meramente as estrelas pois há charcos e areias movediças,
bombas anti-missil e espingardas diana vinte e sete apontadas ao primeiro cumeta mesmo com caudal, stars
decadentes e, toda a sorte de evolução bélica!...Façam o favor de me temer…
Assim avisados, tiramos respectivamente botins e cascos e pé ante casco, calcorriámos em respeitoso silêncio,
entrecortado pelos surpreendentemente
belos cânticos de caminhada protagonizados pelas crias das cameleónico-garças-no- espetod’imolação
-nocturna, deixando par’os rapinácios do éter, a es-
trutura óssea dos iniciáticos bem-me-queres, seleccionados honrosamente em duelos tranquilos
de roleta pós ucraniana pré nove do nove de oitenta e nove, com a garantia máxima de entrega do totalmente
possível, aos aparentemente e possíveis aparentados, envoltos em bandeirame de origem, made in ti’ ana’men,
by trig limp farinh’ amp aru,
cityzen du par ty red, mil nove. quaret’enov. pr’a lá do marrom, felix mente…
Não sem algum esforço e vinte e tal séculos aprés, eu e sobreviventes sem discriminação positiva, recalçamos
os cascos e contemplamos a bicharada tod’ámolhada reivindicand’um duplo par de botins.
A paz desceu á zona, quando lhes cedemos alguns cascos que, por deleite e’stravaganância havia-mos adquirido
nos saldos do north shopping, milénios depois ou antes ái don’t remember… Foi aqui, ou ali?... Ah!Foi além
que, pressagiei a não existência de cães da guarda ou polícias á canzana…
O sonho tinha-nos vencido e caímos quase todos calçados, na mais afectuosa ( ver como eu, no disc. de sin. do
word) hibernação…

Maldito cigarro suicída, não parava de afrontar a democrática fila d’espera. Só para chamar a’tenção sobre a sua
risível cilindricidade, exibia mais do que tinha aprendido nas mais diversas latitudes…
De onde provinha essa mais valia artistic’o circense pensando eu que, sabia do nascimento e rota das areias
prometidas e dos tubarões-baleia que, desovam nos altos himalaias ao sol poente cruzando ansiosos, os
profundos oceanos boreais, bonacheirões com’ós testículos do irmão martelo mas não burro?... Aí tens insano
fumegante, pois terás os teus dez minutos de fama. Ajudarás a extinguir o viciado mas, verás a (injusta ou não)
tua própria finitude numa cascata de mija aprés meia dúzia de bierres, q’élle solitude !…

A necessidade aguç’ó lápis. A irmã, aguç’ó dela. Eu sou um batráquio sem pernas dianteiras. Á noite não te
espantes se dormires sem elefantes ao fundo do travesseiro, celorico e cabeceira só subsiste nos três pés
aborrecidos, chatos só existem nos quiriquiquis de tod’a besta.Então, quand’o mar brinca na praia, não deves
brincar no rio pois a maré quando baixa… e se não obedeceres, bais logo a toque de caixa e isto só
p’raprenderes que, quem dá o pão ou não, reclama semp’ra ninhada então, mais val’afiar o travesseiro
qu’espetar o lápis no traseiro…

Ouvi gritos abafados por mão desconhecida e não vindos de longe pareceu-me. Podia ser no deserto ou no
bosque silent’e denso… Há séculos qu’estou sentado nesta pedra angular p’ra est’anacoreta debaixo do qual,
(contra a minha patética e ancestral ignorância, servida e regada com os melhores vinhos das marcas mais
contrafeitas), já nasceram e cresceram viçosas, grandes proeminências erbáceas que me prendem a este naco
rochoso que só é inorgânico por lhe convir...
Oiço gritos abafados e uma mão desconhecida treme ao ouvir um pássaro nocturno rasgar o silêncio no deserto
d’ um bosque inserto na planura de um areal incerto nesta lonjura…
Oiço mãos abafadas pelo festim no bosque dos pássaros, das pedras peludas d’erva desconhecida,
que me não deixam sair deste deserto sem areal inserto, longe do que quero perto…
Oh! lacrau que fazes brisa com teu movimento no ar morto desta lonjura, pica-me, preciso do teu veneno a
correr-me sang’adentro para também eu me tornar vento ou pelo menos aragem nesta voragem do
pensamento… Defend’est’escravo-rei, do seu iníquo reinado… Alvíssaras ao picador, eu não m’importo da dor
pois será sempre menor que levar na consciência, dar a este mundo errático um varão atravessático com
calcinhas de veludo que depois d’umas canecas levant’ó régio cú e diz:- Ás Ármas, Ide e Fodei Tudo!!!..........

Que vou tirar eu deste infindável vazio?!. Que faço eu nesta hora de morpheus se presentear depois de mais uma
jorna de olímpico esforço neste sítio, á espera do bem-querer dos outros…Que sabem eles das minhas pestanas
exangues?! Serão visíveis sob a capa, boné e o farto bigode mesmo nos mais anoitados dos entardeceres,
quando as diversas criaturas pouco ou nada falam entre si a caminho dos abrigos e da parca comida que sobrou
nos tachos e panelas, que a bicharada felina, ratina, canina e outras, não conseguiu abocanhar atempadamente
estes desprezíveis restiúnclos de dignidade?!… E a tua companheira que aguarda silenciosamente naquele
cubículo de todos os afazeres, a tua chegada enquanto recose aquele par de meias negro que tu usas aos
domingos e noutras ocasiões de quaisquer celebrações ou actos fúnebres em que quase invariavelmente um teu
camarada é mais uma das vítimas nas profundezas do calhau, dentro do qual desbravais caminhos tais que um
dia, embora sempre noite. ao encontrares o filão do teu patrão. perceberás (ou até já saibas) que o charuto e o
fato de boa costura são daquela cor maldita e não combinam com a tua cara de gente?!… Olha Mano, se fores
p’ro’strangeiro d’a salto, não digas que és alto ou mineiro nem que a tosse t’atraiçoe. Pode ser que a tua vez
chegue longe d’aldeia e dos Teus… E s’ um dia vires o mar, atira-te á praia e não ao ar que o vento não estará
de feição… É melhor, pegares-te na tua mão e levares-te a um restaurante atafulhares-te de comes e bebes,
deitares-te na mesma praia e fazeres com’ó grego até que o repouso te canse… E um dia quando tiveres tecto e
pópó, chama mulher e filhos e lev’ós ao comedouro. Ensina-os a lavar os pés antes do repasto e caga-te p´ro
gasto que o teu Pai agora é um padastro cheio de nota e solidão e sem saber como encher a mansão… Cuidarás
dele e dos jardins, oferecer-lhe-ás com seu dinheiro uma cadeira de rodas eletrónicamente sofisticada, com ar
condicionado quando chegares a casa, e puxad’a broa só quand’o rei fizer años… Ganharás muito daquilo que
nunca tiveste, serás coroado, mal visto mas bem tratado até que, num incerto dia quando menos esperares, um
abismo doirado abrir-se-á só p’ra ti e aí, snifando aroma de raíz saberás como tod’a nossa irmandade, que stress
é nome de cidade…

A trincheira com uma mistura fétida de água das chuvas, terra, sangue e ratos obesos onde se alinhavam e
abrigavam os sobreviventes do último combate, não tinha novas para encorajar aqueles bravos quase todos
imberbes aterrorizados alguns em desepero gritando pela familia e amigos, já partidos nesta interminável
e’stúpida contenda, eram confortados por alguns camaradas de tragédia que lhes pediam em cuidados que não
fizessem barulho, oferecendo-lhes cigarros que ciosamente guardavam para quando houvesse uma pausa no
divertimento preferido dos heróis com binóculos ao peito…
No bunker, construção efémera com travejamento de madeira e tecto á prova do que não entrasse, en-contrava-
se um operador de rádio, um experiente sargento (já vi esta cena…) moralizando e incitando á coragem
daqueles que fraquejavam na hora de mais uma investida abraçava paternalmente um rapaz que tremia e
chorava convulsivamente, impossibilitado de reagir, aprisionado ao medo que, lhe paralisava qualquer
iniciativa…
Tinha dezasseis anos e vinte a história. As medalhas e mensões honrosas, dentro de um armário em carvalho
velho eram a prova da imortalidade do seu pai, um ex- militar de carreira que chegaria á patente de soldado do
exército regular da sua ditosa pátria que tais familiares tem parido… Um doloroso problema hemorroidal travou
a tempo a sua vertiginosa e rápida subida ao pódio. Agora, não tem casa e duas mulheres, vive solitário na
companhia três fêmeas siamesas e dedica-se á pueril cultura de archotes, tendo aderido ás energias reprováveis
transformando merda em morangos biológicos pré-cagados e congelados em sacos de plástico feitos, das
grandes superfícies nomeadamente…
Últimamente, deu emprego ao homem da pá e adoptou três felinos pingados amestrados que, esfregam as patas
de cima sempre que tal lhes for exigido, sendo que o mesmo acontecerá nos dias pares e nas noites ímpares,
dorme e tem juízo pá!...

Sentia havia muito que, um dia haveria de encontrar o relógio da sala parado nas duas menos dez da noite ou
dez e dez do dia seguinte talvez á tardinha junt’ao fontanário no jardin de la mullete, perto d’la sortie du metro
d’la pastilhe au chemain qui vá donner au cotê de l’autoroute du nort, fuck!..
Não é la prima volta Manos que vos disse: as leçons de .pt ficavam do lado de lá do pórtico de cá?!...
As minhas dúvidas tinham rações duas vezes per giorno e o compinska do lado que suicidou três autocarros
cheios de inocente candura só apanhou duas penas de morte e quatro de sorte. Onde está a injustiça pois quero
convida-la a ingerir uns copos
com este vosso fiel, Maninhos de mon coeur?!...
Já tinha pesquisado a proveniência do relojoeiro, tendo encontrado matéria suficiente para enaltecer este
outrora, dador de corda. O seu futuro não se teria passado s’em sorte, o dono daquele reles estrado de feira pop,
não lhe desse (aliás como dizia naquele cartaz pintado á la mano): Quem caçar o coelhinho, tem direito a levar
um coelhão de pura pele de caimão made in mandarim, com garantia política dos masters… Não muda de cor e
the best que lev’a taça e o estrado. Avisa-se por caução que, o seu estado é uma merda e quem gostar, vai p´ró
inferno!..., Vontade d’ir á casinha p’ra fazer um’a mijinha…

Há! Besta contorciona-te, dá cambalhotas, força-te por arrancar de mim uma daquelas gargalhadas que
irrompem peito fora sem freio na dentedura, ecoando pelo imenso desfiladeiro pondo em debandada os
espectantes e necrófagos abutres que desinfectam a zona… Melhor, arranja-me um exemplar dessas dóceis
criaturas p´ra me tratar dos tomates pois, últimamente por falta de liquidez, não tenho frequentado os sítios mais
convenientes e sinto-os a exalarem odores promíscuos e’mundos que me roubam o acesso ás melhores casas da
sociedade, pondo em risco o meu futuro…
Besta, eu que já estou quase ás tuas amaldiçoadas e conspurcadas portas pelo meu vil comportamento entre a
turba, mas nem penses desde já que a tua eventual ajuda vai conquistar as minhas entranhas mais diáfanas os
meus sentimentos mais elevados,
Pois se for necessário esperar alguns séculos, tu estarás podre de velho e eu, puderei usufruir dos benefícios da
penicilina e do asséptico sabão que trep’ás árvores, portanto bestóide, alinha neste insignificante pedido que te
faço por questões puramente temporais e porque assim, marcarás um par de pontos para a tua mui remota
redenção de décima terceira categoria, antes dos impostos que serão incontáveis na contabilidade final…
No entanto, não desanimes pois não estarás só, nesta desventura. Um milhão de boas ideias, incontáveis virgens
que embora estejam destinadas a uns gajos que moram lá p’ra diante, sabes como é, o dinheiro paga o que o
dinheiro compra, nesse lugar de penitência redentora até podes,endinhei- rado como és, comprar cianeto caso te
aches depri-
mido pois ajud’a dormir mesmo sob’uma lua escaldante…

Aguardando pricipalmente novas,


Sempre indiponível de segunda a domingo, sou
Ao teu diz por,

______________
*

Alto corja!... Ali morou um Poeta. Baixai as vossas feias cabeçorras e por uma vez, saudai em silêncio, Aquele
que ofereceu o Seu Peito, a Su’ Alma, o Seu Tempo o Seu Sangue e Corpo!...
Jamais a vossa personalidadezinha antoniminha dos predestinados alados que enfrentam a íngreme e sobretudo
perigosa ascenção ao Sítio da Verdade,
Planalto Onde as Almas Novas, Antigas e Futuras se ancontram Irmanadas na Iniciática experiência da Única
Paz, poderia (como nunca pôde), sequer entender a essência Divina das Fragrâncias Eternas
Que enchem o Ar Pacífico Deste Lugar para Os Que Lá Chegam Exaustos mas Impolutos e Isto por tanto
Tempo quanto a Eternidade Durar…

Decidi doar os meus parcos miolos e prateleiras, espalhando-os alietoriamente, sentado sobre o arcaboiço da
grand’ave negra minha cúmplice ás apatentemente rastejadoras criaturas que vaguea –vam sem norte terra
adiante…
O mundo olhado cá de cima, além da fresca brisa, dá-me uma ténue consciência da dimensão não risível dos
homens e das coisas… E quanto mais subo mais fresco e mais homogéneo se tornam o ar e o calhau, com a
estranha particularidade de tod’a fauna se dispersar perdendo por completo a sua configuração inicial e dando
lugar aos famosos pontos do tipo cagadela de mosca in vitro, depois desaparacem os charcos, rios e… É então
que sobressaem as primeiras tonalidades…As cores substituem a caga dela ou dele, dando progressiva-mente
um protagonismo pacífico ao espaço e á caracterização cromática da modelação plástica, talhada por Autor…
Não acredito no big bang e não desfaleço d’amores pelo big brother vou mais no sentido do very big eye for
all… Mas, qu’é qu’eu tenho a ver com aquela de: Quero saber d’onde vim, ond’estou, p’ra onde vou?!... Como
dizia o ancião pitigrila: A mulher, é um imenso oceano que cobre um baixio!...
Qu’é que o gajo tinha contr’as gajas?!... Levou alguma tampa duma bela bem acordada, num daqueles bailes
com espartilho e mamas a saltar de-
cote fora? As tipas náo usavam desodorizante de marca? O mar é assim tão gaja que náo merece um mergulho
dos teus piolhosos tomatinhos?!... Deves ouvir mal pois logo após de te atirares de barriga prenhe de porco
bravo e cérebros de galinha á’gua morna, ouvi um sonoro arroto, seguido dum substancial vómito, velhíssimo
rapaz…Nem tudo o que dizem da porcalhotice do oceano é mentira pá. Sai do líquido e procura os banhos
públicos dos relativamente limpos habitantes de roma pois não são discretos e os preços são razoáveis como
quase tudo o que nero cacarejou por entreliras, paisano!...

Fora erguido durante a noite e a madrugada. Seria naquele patíbulo de má história que rolaria mais uma cabeça
d’alguém acusado e condenado á morte quase súbita em nome da Implacável Justiça, por quem se intitulava:-
Fidelíssimo e Delegado Representante!...
Do meu quarto breve e voltado p’ra praça onde todas as ruas e vielas vinham desovar, eu podia ver todo aquele
movimento de trote do tipo pé ante pé, acicatado pela inquisitória construção…
Quem seria a horrenda criatura, maldita por quase todos (eunucos idem), cuja orientação sexual mais ou menos
devassa, não era do conhecimento dos ebribodes que, granjeou do júri a verdadeiramente piedosa decisão tão
damaticamente terminal?...
Quando os crocodilos e as hienas receberam o e-mail nos montes de fraco rio e nas cabanas rochosas, ambos
pegaram nos megafones alimenta-
dos a energia celular e’ imediatamente avisaram os pessoais que, vieram de todas as distâncias e se juntaram
amistosamente no grande canyon da zona solidária e respectivamente riram e verteram águas, conforme as suas
características insertas na árvore do tombo ou num gabinete perto de si…

Da praça ouvi, um manga d’alpaca em alta voz:- Por ordem de Sua Eminência Valente de Damas, se dá
conhecimento aos cidadãos desta Vila e área metropolitana do seguinte: Aqui-del-rei morreu o Rei, á saída da
missa, desconhecidos, cortaram-lhe a ponta da, chiça!...

Tinha acontecido. O tipo enganou-se no processo. Todo aquele trabalho de secretaria a redigir á máo (dos
computadores tudo tinha passado á memória prometida), novecentas e noventa e sete páginas e não era o tal…
Para sorte dele, a praça em plena azáfama e com os ái-fáis no máximo a dar tonis carreiras e quejandos,
concedeu ao man das bad news, uma oportunidade de coiro, apressando-se a cavalgar-se até ao boreau du
chateau, á pesquisa do processo perdido…
Mas a sorte não estava ao lado dele, estava acima na décima terceira prateleira, junto ás revistas da play boy
secretemente longe do andar alheio e fora
do alcance daquele tarado bichame com canastro e dentes de rato que se atiravam tão somente ás tetas das
coelhinhas dos meses começados por p gaita!...

Após a imperiosa redefinição logística, conínbrigus o secretário, achou que o timing certo seria no domingo á
saída da missa, acautelando as partes com o aparelho que gentilmente ofereceu á sua virtuosa mulher, aquando
da sua primeira viagem a mando do seu superior hierárquico…
Assim, arranjou tempo para ler, reler e decorar o temido texto, encomendando o aviso de reunião obrigatória na
dita praça, ao pároco de plantão…

Com o povo da vila e limítrofes congregados na fucking square without garden, esperando ansioso o funesto
veredicto que, poria fim á unidade corporal do monstro, ouviu-se o som médio grave dos sinos da igreja a impor
total silêncio…
Depois de verificado o mutismo geral, conínbrigus o secretário subiu ao púlpito integrado na efémera edificação
e disse:
- Povo, esta deliberação régia, foi tomada por unanimidade após onze años de fumo negro. Só aconteceu fumo
cinza-branco, porque neste hiato de franca evolução tecnológica, foi descoberto aquele que será proscrito daqui
a mil años, o cigarro ainda sem filtro. Segundo consta na acta desta maratona judicial, por desconhecer o
manuseamento da caixa de fórforos (designação do aparelho), houve a ingrata necessidade recorrer aos
respectivos técnicos de pirose lenhosa para que este arreliante atraso se desvanecesse em tempo útil.
- Turba malcheirosa, não fiqueis irrito-desa pontados só porque o sol está encoberto mas tal, não temais só se
deve ao anti-ciclone da madeira que foi de férias p’ros açores portanto, não perdereis pela espera…
- Para a maior parte de vós principalmente os que vieram dos limítrofes, talvez tenhais os pneus das socas e
sandálias, nas lonas o que, é uma grave infracção ao código da maioria das intenções de voto. Mas el- rei, por
ter passado uma nice night com a sua legítima concubina, endossou-me a sua intenção de abrir
excepcionalmente neste jubiloso dia, as oficinas de cavalaria p’ra recauchutagem dos vossos cascos e o
hipermercado onde no futuro pudereis apreciar no oceanário o grosso vidro que não deixa que molheis as
orelhas e outros mamífe- ros de trazer em sacos plásticos das enormes super-
fícies e com sorte, do comércio tradicional…
Meninos e meninas, pouco ruído!...
- Hei, súcia d’inferiores sub’espécies, aí vão, the great news from de castle d’ower king to the citizens d’aqui e
d’além terras conquistadas obedecendo aos tratados como cães e áqueles mafiosos neutros donde vêm as
cebolas mais dispendiosas…
-Eu, Rei daqui e d’ali, herdeiro de uma fortuna cal-
culável e de uma linhagem of blue blood milenar até ao gregório descobrir a real patranha ininpu- tável por
condição, aos que nascem de santas damas ou de putedo devidamente autorizado pela casa real enquanto esta
promiscuidade obcena mas não muito, acompanhada em finitas gerações por concelheiros mais ou menos
fiáveis mas todos ricos desculpai-m’a francesa, sinto por tudo e mais alguma coisa que, me acho no imperial
direito de mandar a’cusada e condenada energúmera não sem que uma estranha comoção, me turva o ego que
habit’a minha régia coroa não d’espinhos mas de oiro maciço e porquê? digam todos: E porquê?...
E a praça em desuníssono:- Porqu’és um filho da puta, mein fuhrer, mas continua!...
- Ora bem, dizia eu em nome del- rel que, só os homens do sexo masculino, podem pescar com cana de
dimensão nunca superior a trinta feets e com carrinho apenas de dois lugares e de comprimento até quatro rodas
redondas e cinco sobresselentes, caso o veículo assim o requeira em documento próprio, obediente ás normas e
desovas (vidé dic. de sin. do word),c da edilidade em vigor!...
- Estais nesta praça com histórias. Que a’cusada fez isto que a condenada fez aquilo… Quem pecou que atir’o
primeiro paralelipípedo!...
Não demorou dez luas e voaram em todas as direcções, centenas de calhausinhos com o formato atrás sugerido
pelo orador que, com calafrescos, se recolheu depressa mas com tod’a dignidade que, o betedine aconselha nos
respectivos folhetos anexos ao produto, por debaixo do edificado patibular, sem qualquer ressentimento passado
presente ou futuro, reivindicando posteriormente a’lpaca das mangas, roupagem imprescindível ao exercício das
suas magnas funções, de humilde servidor da causa pública…

E eu á janela fruindo os encantos da cidadela…


Depois de restabelecida a normalidade com a imediata comparênci’ após apelo ao cento e dúzia e respectiva
fauna, verificou-se depois d’sssistência exemplar e correspondente relatório de danos e perdas, a grandeza
daquilo a que podemos chamar de tragédia, era perceptível. A inexistência de pavimento em betuminoso com
com uma camada de desgaste no máximo de zero vírgula zero cinco metros e umas pinturas de acabamento
definindo passadeiras para veículos até quarenta passageiros multiculores, estrada para peões, pessoas, via para
vespas e outros, para entregas de pizzas ao hemicíclo e plantio exclusivo d’eucalípetos para abonar em favor da
bio-diversão, era mais um dos handicapes daqueles tempos d’antanho…

E eu á janela fruindo os encantos do festim…

Já os archotes, poluiam a noite e os resistentes ligeiramente coitados, comaçavam a dar de sis e numa
manifestação de ligeira impaciência, fez ecoar naquela praça sem comes nem bebés, um sururu (não confundir
com subaru), que causou por sua vez um sururu (não confundir com subaru), nos actores que ganham mais e…
o sururu triplicou o seu valor em bolsa da cidadela, limítrofes e fora dos limítrofes até ao mar, dentro dos
limítrofes que, os levianos históriadores acabariam pela técnica da régua e’squadrão definir para memória
futura, as catitas figuras geométricas que avec le tempes et sang des outres, foram mais recente- mente
redefinidos a partir da passarola voadora …
Soou a noit’e a madrugada com os archotes de língua de fora arquejando de um cansaço ainda morno… A lua
escondida por detrás das moitas, truca-truca com um aerólitro de circunstância, a via- láctea dav’as tetas ao
primeiro escafandro que se entusiasmasse dentro do período da ordem do dia, o céu cinzento sobr’um’astro
duro explodia a cada traque, o sol d’inverno só antes e depois d’o ‘stio, o vendaval só a meio do canal, as flores
murcham, o cão engorda, a buch’é dura o bush é burro, o ceneasta é pederasta, o lambe também pode ser bosta,
o artigo não é definido, mais logo fazemos negócio, o ritmo pode ser bom, mas a tribo não é esta, negreiro só
tem porão, no convés, és a merda qu’és… E eu á janela, sentado nos olhos dela…

El niño de ceroulas d’alpaca mais uma vez bateu em quem não o mereceu. O stress hirsuto invadiu o puto e o
sonoplásta convocado e basta!...
- Ó povo infiel, deixai ler ao menos o papel!...
E o silêncio voltando do sítio ond’estivera obrando de cú movido estacionou…
- Ó velhos do restolho, ainda vos fod’um olho ou vos arremesso um sobrolho ou um tressolho ou uma couve
repolho!...
-A tipa não pecou, pelo menos aos olhos da couve, trovejou do meio da turba.
- Calados ou os comboios não chegarão muito atrasados!............................. Ora bem, dizia eu, aqui está.
Resumindo: A gaja foi acusada e condenada por ter sido apanhada em flagrante delírio, em atitudes
pecaminosas e proibidas com o seu marido e nua dos pés p’ra baixo, uma agravante superlativa que de per si
aumenta a pena em oitenta e quatro décadas por cada dedo sano ou insano dos seus pés e marido e ou terceiro
que se encontre no síte e no momento veritas da rusga. Mais se diz que: Este horrendo crime, foi denunciado
por anónimos de nobre gente que, aquando de uma lúdica prospecção do cósmos através de um inocente
telescópio, viu quase morrendo de pasmo, a terrível imagem constante no processo, embora a preto e branco…

E eu á janela comendo pipocas com ela…

- É da lavra do nosso agricultor tornado monarca e a nossa única majestade por estes sítios, a sentença que eu
tornarei pública portanto, podem começar a negociar as vossas apostas, têm três luas e um pastel de nata alors,
faite vous joeux !......................

E eu á janela obrando pipocas p’ra ela…

Éram todos ricos menos o rei e a condenada. Um tinh’a cadeira real a outra tinha realmente um problema…
Mas, quem é aquele tamanho no meio de tantos e disfarçados gentios, mercadores e violadores de cabras
míopes que, s’alonga na vertical? Eu conhecerei certamente d’aqui a umas horas-luz aquela mula… E eu
naquela janela sem botar o olho nela?!...
Subi á torre privativa com sinos sinetas e… puxei os cordelinhos dos atrás vindouros com tal tesão que, a
multidão si quedô e eu:- És tu Maltrapilhus o mais q’eterno andarilhus, senhor sem destino seu, o tal que antes
torcer que vergar, qu’estarei a vislumbrar por entre as dunas?...
- Sou eu sim,meu Amigo sem nome escrito ou dito!...
- Vinde, ó sempres em pé menor, rumai a esta humilde serventia que já foi de minha tia mas, não digas só a um
pois mais vale de tarde que depois das cinco!...
E vieram quase todos aqueles por quem meu preguiça palpiça (com t)… E a festa foi tal que a turba incomodada
nem deu por nada…
-E eu á janela?... Os momenros som p’ra se bober,ó moiro afinale, qu’ei-de fazer deste corpo em vias de
renascimento, pázón?...
Andarilhus não podia esconder, o facto de ser dono daquele fácies geriátricus. O nosso último e saudoso
rendez-vous, deixara-me confiante na sua desenvultura e sapiência na sua lide diária ou nocturna e mesmo ao
crepúsculus das águas d’ágosto fechand’o vérão, com tod’ aquela prole de escrav‘ó dézputas ao domingo e
malpágos tuti les giorni…
Depois de mul’á zé do pito, regado com o melhor champanhe made in ruanda da melhor colheita dos anos
noventa que, só foi domado pelo somáli bolo de bolacha da chez lapin e respectiva conta paga por este que vos
deseja bonna notte, surgiu um grave problema logístico que se baseava num lugar comum do tipo sleep room
for all…

O meu estratagema alicerçou-se e rapidamente foi concluído com a genialidade da equação: Para demografia
insuportavelmente exagerada com a’extenuante de ser nómada e de Precárius mon ami + democracia variável =
acordar os miseráveis suavemente, agrupando tod’a fauna de mon ami, maioritariamente de quatro em um,
ritmando no chão e paredes con sus cascus, as mais belas odes made by Beethoven in the piores fucking days…

E resultou, não sem um coro de gregório ensonado e livro de reclamações, mas… O phoder phode tudo.

Houve a necessária distribuição imparcial do espaço que, ficou assim ordenado:

- Telhado, tod’o gado p’ró suicida e com vertigens;


- Zona de percussão com sino e bádálo, mulas com experiência em relojoaria alarmante, cozinheiros e
chegam’isto, chegam’amakilo, tome lá isto tomelá kilo…
- Um dois e três, andar, equídeos do deserto, oásis de trazer por casa respectivas palmeiras e cactos para
desidratar + exemplares rastejantes e nicles de fiar;
- Rés-do chão elevado, Gajame com celular em completa prontidâo;
- Cave, eu e outros humanóides, com telemóvel 3g
- Sub-cave, rabo-cidadãos donos por usocapião;
- Sub- Sub-cave, cidadãos oblongos presas dos de cima, por ausência temporária de felinos com eles in the right
place …

Passados dois dias, uma mula e um mulo sacrificados in the kitchen e quatro madrugadas volvidos finalmente,
todos puderam pernoitar até que isso lhes causa-se mi cose, tu jane…………….

Todos os dias bebes a taça de sangue, incapaz já, de fruires o seu sabor…
Não te lembras? Porque não um pequeno exercício de memória paisano tu, que sempre foste um óptimo
apreciador dos maiores desafios… Tu, que já distinguiste o fluido vital do boi e da vaca, tu que ao teu séquito
de idólatras, já confessaste o teu fetiche pela seiva dos mais jovens e pela dos débeis recém-nascidos d’
inúmeras castas, das mais nobres ás mais desprezíveis…
Eu conheço-te, sou do teu tempo mas nunca repara-te em mim nos átrios das escolas nas igrejas que
cinicamente frequentavas na companhia dos teus… Fui teu colega na catequese e tu eras quem sabia mais, eras
quem tinha as melhores vestes e o teu cheiro incomodava-me mas, entontecia as raparigas e não só, tinhas o
cabelo loiro com lindos caracóis quase brancos que o sol fazia brilhar… Como vês, já te amei e’scondi com
vergonha o que por ti sentia, eras o mais belo entre todos e todas que vi…

Jamais soube porque teus pais quiseram que frequentasses os mesmos locais dos outros, vul- gares, pobres com
o cabelos e orelhas sujas, remendados e descalços, todos com aquele cheiro de quem não comeu ao menos um
naco de broa e não bebeu leite de qualquer fêmea, antes de vir para um sempre estranho casarão p’ra’quela sala
sempre fria onde morava todos os dias aquela grande senhora constantemente zangada connosco, que só
tinhamos calor nas mãos quando ela nos fustigava com uma régua de madeira e ás vezes com uma cana sem
pesca, ou seríamos nós a presa?!…

Se Aquele que jamais vi, por quem nutro a Minha Amizade soubesse dos teus feitos em três séculos e sendo Ele
o único Oráculo dos idos, Aquele de quem nunca poderias esconder os teus inenarráveis crimes nesta fenda
temporal, estarias perante o teu Juíz terreno, O Tal por quem a piedade e o perdão não ousaram passar, e assim,
a tua condenação e punição seriam para ti, insuportavelmente impe- recíveis…

Náo penses besta que, por Esse ter passado a outra condição, sairás impune das tuas obras. Estiolarás e
sofocarás com a ingestão do teu próprio vómito de sanguinolento elixir…
Sei porque m’escondo de ti. Sou fraco e frouxo, escolhi a noite e não o dia. Sem descanço, os meus passos
fraquejam e a respiração torna-se-me uma ofegante tarefa, quando devia ser uma função instintiva deste corpo
que carrego e quase me completa…
Estarei sempre atento e os meus nocturnos e alados cúmplices, avisar-me-ão dos teus movimentos até que, nem
que demore séculos, serás encontrado talvez, num banco de jardim ou no fim de mais uma contenda, por ti
urdida sem que, nenhum dos beligerantes o saibam, observando deleitado e’spe- rando o suco dos que
tombarem … Foi sempre assim!... Nunca te sentiste saciado depois de emborcares uma pandemia de todas as
moléstias á lá tua carte e outras que hão-de vir, dos despojos do terramoto seguido do maremoto, wherever you
like, Só nas sépticas e profundas águas dos teus pares, deixas o repasto aos da tua laia!...

Hei pescador o teu barco


Vai perdido nas ondas
Dest’imenso mar feito por ti com sal

Hei pescador o teu barco


Vai perdido nas ondas
Dest’imenso mar que já foi teu,
Amigo

Quando esta insidiosa presença ao redor de mim se aproxima e cada vez mais, dos meus avisados sentidos, logo
me apercebo das exalações putrefactas que revoluteiam numa espécie de dança antiga, um rito encantatório de
sedução diabólica vestida de breu sem vislumbre de luz.
Mas no éter como que completando a paleta, inúmeros vaga-lumes ilu- minaram aquele sítio para o qual me
dirigia sempre que os meus indefesos olhos devotos, sentando-me eu na mesma rocha de sempre, se expandiam
em tod’áquela lonjura silenciosa e Digna…

E o fedor crescia a cada instante…

Ó caga-lumes, abre-cús, luze-cu, luze-luze,lumieiro


Arincus, luzincu, pirilampos, luzes de emergência, afinal todo esse parentesco, não me quereis fazer um grande
favor?... Pegai lá esta nota de cinquenta e estes trocos e ide dar á luz para a puta que vos pariu?!...

E o fedor crescia a cada instante…

E tu sacrílega e fétida criatura, desde os tempos mais remotos que…


Olha, toma banho com sabão que trep’ás árvores mais frondosas e caga d’alto bicho and, com o mesmo e
desinfectante produto, abeira-te daquele rio e faz como as que não são donas da casa,,, imita-lhes os gestos e
verás com os três olhos que ostentas nesse focinho pontiagudo, as maravilhas de um eficaz ritual multi-
milenário, paleiolítico pré-renascentista… o próprio prometeu a cabeça aos dirigentes romanos em digressão,
lavadinho até ao seu ex-pescoço cumprindo a sua eunuca palavra para-régia!… Quanto á moina de su hermana,
BOA!........

Pisei um caracól d’ adolescente (?). Apesar de cuidadosa e diariamente o meu calçado ser tratado com as
gorduras mais obesas, ainda não me aconteceu esse sortilégio de caminhar uns dez centímetros acima da rés-
pública e privada…
Mas, que fiz eu?!... Só uma força estranha á época para este Vosso Mano, poderia encaminhar-me para esse
pedaço do que se tornaria uma prova ine- quívoca da existência de beleza terrena, ou o(a) seu(ua) dono (a) teria
chegado (a) de por exemplo: vénus. um amor de deusa; plutão um pequeno planeta de ciclistas…
Estava predes ou des tinado a farejar, com o nose power do meu quase inseparável lobo is the man, uma raça a
não desprezar, o mistério (+1), do aparecimento em sítio manhoso, de um pintelho aloirado em forma de caracól
(e queria eu ser quando fosse grandioso, faroleiro em em parte do taime)…
Mas, que fiz eu?!...

Contudo, o dever, esse tirano manso, não me deixava espaço sequer para expulsar das entranhas, uma simples e
inóqua bisga, em tons de prado que, nessa altura do ano se apesentava viçoso. provo- cando os diversos apetites
de tod’a sorte de gado autóctone, bem como de ñ visitantes oriundos na sua maioria da parte cintura-peito desta
europa que, preferem o agro- turismo pró-alimentar a preços de servo, nos seus melhores idos…
Nesse tempo, existia déjà, a tecnologia do atalho. Os cpu’s e portáteis já foram persseguidos pela brigada de
costumes d’antanho, por lentidão de processamento de informação…
O novíssimo quadro e caderno de lousa, permitia-nos mandar a’rcaica reciclagem meter as mãos na sanita, antes
do ‘toclismo ser accionado por nariz alheio…
Depois deste histórico, atrazemos um passo em frente que se faz moreno o dia…

Com esta novíssima plataforma, foi só solicitar em papiro corrente aos colegas do csi do doyro litoral’e a
resposta foi rápida e conclusiva com’é e sempre foi… A Vós Manos Meus e só a Vós endosso o seguinte
resumo do resultado finale: Caríssimo Mano, depois de três toneladas de calhau preto e bué de de massa cinza-
claro adicionando, doze camiôes tire de papel desta época, e dois ou três milhões d’oras e árduo labor, a
talentosa e frenética equipa supervisionada por je, chegou á estranha conclusão de que, o pintelho em estudo,
pertence a futuro espécime de raça também humanóide de sexo ambíguo mas aceitável que caiu no euro do
vicário previamente vestido, e no tombo, ao coçar as partes podengas de forma talvez hiper-enérgica, deixará
ficar no passado dia em que o Vosso besbilhoteiro olho de lince da malária o vislumbrou e, como não consegue
conter atrás dos altos muros dessa sua mansão, toda a puta da fauna que de forma tão velada, de quem náo tem
um caralho p’ra fazer (Nem que seja por encomenda porra!...), por que não se olha ao espelho pelo menos de
dois em três candelabros e não repara nessa promissora quinta da piolhada e reserva natural de pulguedo e
carraças a dar c’um cão… Se gordo, inscreva-se na bi-anal da tesoura e do banho da cobra em algares city ou vá
a las vegas com cinquenta cêntimos no bolso para ticket de ida e meia volta, hotel e nestum incluídos, tente a
roleta soviética até á queda do burro porrinha, V.Exª tem tempo!...
Depois dos banais V. Exª, Ao Vosso dispor, Atenciosamente, Somos, Data do Ano, Mês e Dia, entre Outras
Manhas, o nosso curioso acidental, na manifestação do seu pior feitio, amaldiçoou a hora em que se lembrou de
confiar nos que julgava seus pares e num gesto de indignação compreensível, procurou o recato de um frondoso
jardim que por ali passava e, defecou respectivamente nos pelos do seu respeitável cú e, acto contínuo, naquele
pequeno tufo de cabelo loiro de origem no mínimo, duvidosa… E sendo dono de um trazeiro p’ro-vegetariano
ou não, finou este despejo orgânico, limpando (?), o cloaco, com as mais verdes folhas da flora envolvente em
completa green peace…

Náo suporto dar-me nos próximos tempos mais, ao demasiadamente esforçado e inconsequente mas suado labor
de mexer um músculo, até p’ra ir á casi nha lavar-me e só depois fazer o cócó e xixi qu’isto da higiene…
Chega de suar em lágrimas, de silên -cios macabros, das fúrias sem sequelas,de rompan -tes sem medida nas
noites sem termo, de achaques de lucidez,seja lá o qu’isso for, dos embotados sen- tidos pr’a exaltação do fogo,

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